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Kamilla Galiza / 6º P 1 Conceitos • O exantema maculopapular é a manifestação mais comum nas doenças infecciosas sistemas • Outros exantemas: Papulovesicular e Petequial • Tipos de exantema maculopapular: ® Morbiliforme ® Escarlatiniforme ® Rubeoliforme ® Urticariforme Sarampo • Doença viral aguda, causada pelo RNA vírus, pertencente ao gênero Morbilivírus (família Paramixoviridae). • A transmissão é por via respiratória • Quadro clínico (pródromos que duram 3 a 4 dias): ® Febre alta (> 38,5°C) ® Prostração intensa ® Exantema maculopapular generalizado ® Tosse seca e constante ® Adenomegalia cervical posterior ® Coriza hialina ® Conjuntivite não purulenta, lacrimejamento e fotofobia ® Manchas de Koplik (mucosa oral, 3 ° molar) ausência não descarta o DX de sarampo ® Exantema maculo papular generalizado ® Inicia retroauricular ® Com progressão céfalo caudal ® Pode confluir ® Descamação furfurácea Doença viral, potencialmente grave, Imunoprevinível, que causa uma vasculite generalizada e que atinge qualquer idade. O período de infecção dura cerca de 7 dias. • Inicia com período prodrômico (febre, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia). • Do 2° ao 4° dia surge o exantema maculopapular (crânio-caudal) início retroauricular • A transmissibilidade ocorre de 4-6 dias antes do exantema • Diagnóstico: Sorologia IgM • Tratamento: Não há • Doença de notificação compulsória (mesmo na suspeita) Complicações • Febre por + de 3 dias, após o aparecimento do exantema = sinal de alerta • Principal complicação e causa de óbito é a Pneumonia (*principal complicação bacteriana é a otite média aguda • PEES = Panencefalite esclerosante subaguda - rara Tratamento • Não há tratamento específico • Vitamina A para amenizar complicações (CEGUEIRA) Prevenção Vacina → vírus vivos atenuados MMR - 12M (1°) / 15 M - TETRA VIRAL - (2°) Surtos → dose entre 6 a 9 meses = dose zero Pós exposição → vacina + imunoglobulina (pct com + de 6 meses, se < 6 apenas imunoglobulina) Rubéola • Doença exantemática aguda causada pelo Rubivírus (família tocaviridae = togavirus) • Pródromos tendem a ser leves, inclusive podem estar ausentes. • Curso benigno, mas sua importância epidemiológica está relacionada a Síndrome da Rubéola Congênita. • Atualmente considerada erradicada no Brasil. • Transmissão: Contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas Quadro clínico • Exantema maculopapular róseo e puntiforme difuso (inicia na face e depois tem progressão céfalo-caudal). Dura 3-4 dias. • Febre baixa Doenças exantemáticas Pediatria Kamilla Galiza / 6º P 2 • Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior • A febre e a linfadenopatia antecedem o exantema • Artralgia pode ocorrer. Diagnóstico laboratorial Sorologia Tratamento • Não há tratamento específico. • Vacina é a única forma de prevenção -+ MMR (12M) / Tetra Viral - 15M • NÃO TEM IMUNOGI OBULINA • Doença de notificação compulsória Escarlatina • Doença bacteriana causada pelas toxinas eritrogênicas do Streptococcus pyogenes, bactéria beta hemolítica do Grupo A • A transmissão ocorre através do contato com secreções respiratórias • Acomete principalmente crianças de 2-10 anos de idade • Diagnóstico laboratoriais: pode ser realizado através de teste rápido (aglutinação de Látex) em secreção colhida de orofaringe • Complicações podem ocorrer dentro de 1-5 semanas e incluem glomerulonefrite aguda e febre reumática aguda • Complicações tardias incluem coreia de Sydenham e cardiopatia reumática. Quadro clinico Pródromos → duração máxima 48H • Febre alta • Amigdalite • Exantema eritematoso puntiforme (pele áspera como lixa) • Palidez peribucal (sinal de Filatov) • Linhas marcadas nas dobras de flexão (sinal de pastia) • Língua em framboesa Tratamento • Antibioticoterapia • Não há vacina • Contactantes devem ser tratados • Antibiótico de escolha → penicilina, mas a amoxilina é o antibiótico oral mais comumente usado. • Em pacientes com histórico de "febre reumática aguda", as opções Incluem as duas citadas anteriormente, adicionadas da Penicilina Benzatina IM, dose única. (*) • Não é doença de notificação compulsória. Mononucleose infecciosa • Doença viral causada pelo vírus Epstein-Barr, um herpesvírus • A transmissão ocorre principalmente através de contato com saliva de pessoas infectadas ("doença do beijo) • Atinge crianças e adolescentes • Em 50% dos casos a infecção é subclínica ou assintomática • O período de incubação é de 4-6 semanas • O período de transmissibilidade é prolongado, podendo estender-se por um ano ou mais. Quadro clínico • Febre • Linfoadenopatia • Amigdalite membranosa • Esplenomegalia • Pode apresentar exantema, variável e inconstante que está associado ao uso de antibióticos • Diagnóstico laboratorial: sorologia • Tratamento: Não há tratamento específico. Não há vacina. Orientações aos contatos próximos do paciente Varicela = Catapora = "Varíola minor" • Doença viral imunoprevinível • Agente etiológico: Vírus varicela-zóster • Período de transmissibilidade - do 10° dia após contato até a formação de crostas. • Exantema polimórfico PRURIGINOSO difuso - pápula, mácula, vesícula, pústula, crosta. • Inicia na face, com progressão céfalo-caudal, envolvimento do couro cabeludo e mucosas. Complicações • Infecção cutânea secundária • Sindrome de Reye - encefalopatia (AAS) • Infecção disseminada • Herpes Zoster – vírus fica em forma latente no sistema Ganglionar ... Ocorre em idade maior. Tratamento • Sintomáticos: > 12anos Aciclovir > 12meses com: Doença cutânea crônica Doença pulmonar crônica Neuropatas crônicos Usuários crônicos de corticoesteroides, mesmo aerossol. Usuários de salicilatos Imunocomprometidos (EV) Infecção disseminada (EV) Prevenção Vacina: tetra viral – 15 meses + vacina isolada aos 4 anos Exantema súbito = roséola infantum = 6ª doença • Doença viral de evolução benigna causada pelo herpesvírus humano tipo 6 e 7. • Ocorre tipicamente na infância, nos ‹ 6 anos (+ prevalente entre 6 m -2 anos) • Diagnóstico laboratorial: Captura de anticorpos IgM e IgG para HHV-6 (ensaio imunoenzimático - Elisa) • Não é de notificação obrigatória. Quadro clinico • Início súbito • Febre alta (39°40°C) -importante causa de convulsão febril • Extrema irritabilidade • O exantema é do tipo maculopapular. Em geral, acomete inicialmente o tronco e em seguida a face, a região cervical e a raiz dos membros, sendo de curta duração (24 a 72 horas sem descamação e não deixa marcas) Kamilla Galiza / 6º P 3 • Cessa febre → inicia exantema. Prevenção e tratamento • Tratamento de suporte e administração de medicação sintomática • Vigilância das complicações. Eritema infeccioso • Doença viral de evolução benigna, causada pelo parvovírus humano B19 • Transmissão: A via respiratória é a mais importante, principalmente em comunidades fechadas. (?) • Período de transmissão desconhecido ... surge exantema não contagia • Acomete preferencialmente crianças de 2 a 14 anos • Diagnóstico: Sorologia para detecção de anticorpos IgM (ensaio imunoenzimático - Elisa) Quadro clínico • Geralmente sem pródromos (pode surgir alguns sinais inespecíficos, como febrícula, mialgia e cefaleia) • O exantema inicia-se pela face sob a forma de eritema difuso, com distribuição em vespertilho e edema de bochechas (fácies esbofeteada). • As outras regiões da face são poupadas. • O exantema é tipo maculopapular, com palidez central que confere rendilhado à lesão. Acomete o tronco e a face extensora dos membros, podendo regredir em até 3 semanas. • Exantema pode reaparecer em situação de stress, exposição ao sol ou ao frio ou em atividades físicas Tratamento e prevenção Não hátratamento específico ou vacina. Não é de notificação obrigatória
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