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GRATIFICAÇÃO NATALINA

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GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO)
  
http://www.ccsa.ufpb.br/~nca/13salario.html 
          O que é: Gratificação Natalina, popularmente conhecida como “13º Salário” é a gratificação a que o servidor faz jus na proporção de 1/12 avos por mês ou fração acima de 15 dias de exercício durante o respectivo ano civil, correspondente ao valor da remuneração percebida em dezembro. 
O décimo terceiro salário é um direito garantido pelo art.7º da Constituição Federal de 1988. Consiste no pagamento de um salário extra ao trabalhador no final de cada ano. 
Com a Lei nº. 4.090, de 13 de julho de 1962, foi imposta a todos os empregadores a obrigação de conceder aos seus empregados, no mês de dezembro de cada ano, uma gratificação salarial, independente da remuneração a que fizeram jus. Generalizou, assim, tornando compulsória a praxe adotada por algumas empresas de gratificar, ao ensejo das festas natalinas, os respectivos empregados. Apesar do impacto sobre a economia resultante da nova obrigação legal, visto que, num curto tempo, dobrou as folhas de pagamento das empresas, criando-lhes dificuldade quanto ao capital de giro, obrigando-as, quase sempre, a empréstimos bancários e ocasionando aceleração do ritmo inflacionário no período imediatamente subseqüente, resolveu o Governo Castelo Branco, após longo debate, manter a referida obrigação, mas, para atenuar-lhe os efeitos na economia nacional, impôs seu parcelamento, mediante adiantamento entre os meses de fevereiro e novembro, de metade do salário (arts. 1º e 2º da Lei nº. 4.749, de 12/08/1965).
 
Quem tem direito: É devida indistintamente a toda categoria de empregados, inclusive os domésticos e o trabalhador avulso. Sendo computável no cálculo da indenização, só não é devida quando se tratar de despedida por justa causa (expressamente prevista no art.484 da CLT). Todo trabalhador com carteira assinada, bem como aposentados, pensionistas e trabalhadores avulsos. A partir de quinze dias de serviço, o trabalhador já passa ter direito a receber o décimo terceiro salário. A gratificação de Natal, popularmente conhecida como 13 o. Salário foi instituída pela Lei 4090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965, e alterações posteriores. Pela lei, todo empregado, incluindo aí o rural, o de safra, o doméstico, o avulso, tem direito a uma gratificação correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado. A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em curso ou a do mês do acerto rescisório, se ocorrido antes desta data.
Elevado a nível constitucional, com a denominação de “décimo terceiro salário” (art.7º, VIII, da Carta de 1988) essa prestação é devida a todo empregado urbano ou rural (caput), inclusive o servidor público (art.39, parágrafo 2º) e o doméstico (art.7º, parágrafo único). No campo do Direito do Trabalho, a novidade foi a extensão ao empregado doméstico, pois a Lei nº. 4.090 já beneficiava os demais empregados urbanos e rurais. Também o trabalhador avulso teve reconhecido esse direito, confirmando, assim, a determinação da Lei nº. 5.480, de 1968. Dessas normas constitucionais não resultaram modificações nas referidas leis.
 
Natureza Jurídica: A gratificação natalina compulsória é, inquestionavelmente, de natureza salarial, sendo devida ao empregado na proporção do tempo trabalhado em cada ano civil, de janeiro a dezembro. O próprio parágrafo 1º do art.457 da CLT, ao enumerar os elementos componentes do salário, inclui expressamente as gratificações ajustadas. Essa gratificação não corresponde à contraprestação do serviço, pois, na verdade, é devida ao empregado em proporção ao tempo trabalhado em cada ano, antecipando-se o seu pagamento, se despedido injustamente. A gratificação natalina é proporcional aos meses de serviço do empregado em cada ano, motivo pelo qual deve entrar na formação da maior remuneração mensal, com a parcela equivalente à contraprestação de cada mês (1/12 da gratificação paga em cumprimento à Lei nº. 4,090, se o empregado tiver trabalhado em todos os meses do correspondente ano). A gratificação natalina será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês calculando-a em proporção ao tempo de serviço do empregado no ano em curso. O valor da gratificação corresponderá a 1/12 da remuneração devida em dezembro por mês de serviço no respectivo ano, sendo que a fração igual ou superior a quinze dias será havida como mês integral. De conseguinte, o empregado que, por exemplo, perceber no mês de dezembro a remuneração de R$4.800,00 terá direito a receber, como gratificação natalina, tantos R$400,00 (1/12 da precitada remuneração) quantos forem os meses em que permaneceu à disposição do empregador, computado como unidade mensal o período de quinze ou mais dias. Desse montante, todavia, o empregador deduzirá a parcela que, por força da Lei nº. 4.749, adiantou ao empregado entre os meses de fevereiro e novembro.
            Como funciona: Ao contrário do cálculo feito para férias proporcionais, o Décimo Terceiro é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Desta maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1 o. de janeiro a 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13 o. proporcional, pelo fato da fração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias.
O décimo terceiro salário é calculado sobre o salário integral do trabalhador a partir da seguinte fórmula: valor do salário ÷ 12 x n.º de meses trabalhados. O trabalhador deixa de ter direito a 1/12 avos relativos ao mês de trabalho quando tiver mais de 15 faltas não justificadas no mês. 
As médias dos demais rendimentos como hora extra e comissões adicionais são também somadas ao valor do salário usado como base para o cálculo do décimo terceiro. Trabalhadores que só recebem comissão devem calcular o décimo terceiro baseando-se na média aritmética das comissões recebidas durante o ano. 
           Como o décimo terceiro é pago: O décimo terceiro é pago em duas parcelas: 
a) A primeira deve ser paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, ou por ocasião das férias. Neste caso deverá ser solicitada por escrito ao empregador até o mês de janeiro do respectivo ano. Este adiantamento corresponde à metade do salário recebido pelo trabalhador no mês anterior ao pagamento e a segunda parcela será o saldo da remuneração de dezembro, deduzida da importância que já adiantada ao trabalhador. O prazo máximo para solicitar este adiantamento é 30 de novembro. Ressalta-se ainda que inflação ou aumento de salário não incidem na parcela já antecipada do décimo terceiro salário. O valor da antecipação, para efeito de compensação futura, se manterá fixo em reais, não podendo ser atualizado monetariamente. 
            Os empregados admitidos até 17 de janeiro recebem a metade do salário contratual.
Exemplo:
Mensalista: Salário mensal de R$ 800,00 recebe R$400,00.
Diarista: Percebe R$30,00 por dia; recebe a metade de 30 dias.
R$30,00 x 30 = R$900,00
R$900,00 / 2 = R$450,00
Horista: Percebe R$4,00 por hora, faz jus à metade de 220 horas.
R$4,00 x 220 = R$880,00
R$880,00 / 2 = R$440,00
            
O que integra o 13º salário:
Auxílio-doença previdenciário:
            Quando um empregado se afasta por motivo de doença por mais de 15 dias, seu contrato de trabalho é suspenso a partir do 16º dia. Quanto aos primeiros 15 dias, a empresa deve pagar o 13º salário; do 16º dia em diante ficará isenta. A empresa deve pagar o período anterior e posterior ao seu afastamento. Exemplo:
            Um empregado esteve no auxílio-doença previdenciário no período de 06-02-2003 a 30-06-2003, retornando ao trabalho no dia 01-07-2003.
            Como os primeiros 15 dias cabem à empresa pagar ao empregado, ele receberá como 13º salário 8/12 de seu salário, ou seja, os meses de janeiro, fevereiro, julho, agosto, setembro, outubro, novembroe dezembro.
            O 13º salário é pago pela Previdência Social ao segurado ou pensionista, quando estes estão recebendo o benefício. A partir do momento que passa a receber o auxílio-doença, faz jus ao 13º salário.
 
            Auxílio-doença por acidente de trabalho:
            As faltas decorrentes de acidente de trabalho não são consideradas para cálculo de gratificação natalina; isto quer dizer que o 13º salário deve ser pago integralmente, não se levando em consideração o tempo que o empregado esteve ausente por motivo de acidente de trabalho.
            No caso de acidente, a empresa deva fazer o pagamento do complemento se o valor pago pela Previdência for inferior à remuneração real que ele deveria receber em dezembro. Exemplo: Se a remuneração que o empregado faz jus em dezembro foi maior que o limite máximo do salário-de-contribuição.
            Serviço Militar:
            O empregado não terá direito ao 13º salário referente ao período em que esteve afastado prestando o Serviço Militar.
            Observação: 
            No caso de afastamento para prestação de Serviço Militar é exigível depósito mensal do FGTS correspondente ao período de afastamento, inclusive ao 13º salário pela sua totalidade.
            Adicional Noturno:
            O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. Logo, integra também a gratificação natalina.
            Adicional de Insalubridade:
            Deve-se tomar como base a remuneração do mês de dezembro, de acordo com o tempo de serviço do empregado, no ano em curso, para cálculo da gratificação natalina. Portanto, se os adicionais fazem parte da remuneração do mês de dezembro, deve-se computá-los para o cálculo do 13º salário.
            Hora extra e gratificação periódica:
            De acordo com o Enunciado nº. 45 do TST,
                        “a remuneração do serviço suplementar integra o cálculo de gratificação natalina prevista na Lei nº. 4.090/62”.
            Entende-se que deverão ser inclusas, quando habituais, podendo-se obter a média de quantidade de horas extras trabalhadas no transcorrer do ano, multiplicando o número médio obtido pelo valor do salário hora extra de dezembro.
            Exemplo:
            Um empregado ganha em dezembro R$2,00 por hora
            Fez de janeiro a novembro 495h
            495h / 11 meses (janeiro a novembro) = 45h
            Hora extra = R$2,00 x 1,50 = R$3,00
            45 x R$3,00 = R$135,00
            Acrescentar na 2ª parcela mais R$135,00.
            Se houver possibilidade de acrescentar as horas extras do mês de dezembro, então divide-se por 12; não havendo condições, segue-se o exemplo dado, e no mês de janeiro faz-se o acerto.
            Enunciado nº.78 do TST – Gratificação periódica:
            “A gratificação periódica contratual integra o salário, pelo seu duodécimo, para todos os efeitos legais, inclusive o cálculo da gratificação natalina da Lei nº.4.090/62”.
            Exemplo:
            Um empregado ganha em dezembro um salário de R$600,00 por mês, e recebe um salário de gratificação anual.
            R$600,00 / 12 = R$50,00
            Acrescentar mais R$50,00 à 2ª parcela da gratificação natalina.
            Salário-de-benefício e remuneração do 13º salário:
            Não será considerado no cálculo do salário de-benefício o 13º salário (gratificação natalina) por destinar-se ao custeio do abono anual desse benefício.
 
 
O 13º SALÁRIO E OS ENCARGOS (INSS, IR E FGTS).
 
· Na 1ª parcela o 13º não terá a incidência de encargos com a exceção do FGTS, o qual terá que ser pago até o 7º dia do mês subseqüente ao do pagamento da parcela, com a incidência apenas no valor do adiantamento. 
· Já na 2ª parcela teremos a incidência dos encargos (IR, INSS), no valor total pago de 13º salário e novamente do FGTS, agora referente ao valor pago na 2ª parcela. 
 
 
 
FGTS NO 13º SALÁRIO
 
· Deve ser pago pelo empregado até o 7º dia do mês subseqüente ao pagamento tanto da 1ª quanto da 2ª parcela. 
· Se no vencimento não houver expediente bancário, este deverá ser antecipado para dia em que o serviço bancário esteja funcionando. 
· A alíquota de incidência é 8% do valor da remuneração do empregado. 
· Empregados com menos de 5 anos na empresa de acordo com a Lei Complementar nº. 110/01 deve-se acrescentar o percentual de 0,5% sobre a remuneração. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
 MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO. Disponível em <http://www.mte.gov.br>
MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL. Disponível em <http://www.mpas.gov.br>
IOB – MANUAL DE PROCEDIMENTOS 2006, Legislação Trabalhista e Previdenciária.
  
Ao sair de férias, trabalhador deve receber abono de 1/3 do salário
http://meusalario.uol.com.br/main/direitos/copy_of_ao-sair-de-ferias-trabalhador-deve-receber-abono-de-1-3-do-salario
As férias são um direito constitucional do trabalhador pelo qual, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, ele fará direito. Nos primeiros 12 meses de trabalho, o empregado adquire o direito a 30 dias de férias. Nos 12 meses seguintes o empregador deve, obrigatoriamente, conceder estes dias de folga remunerada ao empregado. Mas quem escolhe quando o empregado tira férias, é o empregador.
As férias são um direito constitucional do trabalhador ao qual ele terá direito após cada período de 12 meses de trabalho. 
Nos primeiros 12 meses, o empregado adquire o direito a 30 dias de férias. Nos 12 meses seguintes o empregador deve, obrigatoriamente, conceder estes dias de folga remunerada ao empregado. Mas quem escolhe quando o empregado tira férias é o empregador.
Se o empregador não liberar o funcionário nos 11 meses seguintes ao mês em que ele adquire o direito, terá de pagar ao empregado o dobro da remuneração.
Além da remuneração mensal a qual o trabalhador tem direito durante o período das férias, o empregador deve pagar um adicional que corresponde a 1/3 do salário do empregado. O salário das férias e o adicional de 1/3 devem ser pagos até 2 (dois) dias antes do início das férias.
As horas extras habitualmente realizadas devem ser incluídas na remuneração das férias.
Em algumas situações, as férias de 30 dias são divididas em dois períodos. Um deles não pode ser menor que 10 dias seqüenciais. A lei também permite ao empregado “vender” 10 dias das férias à empresa e assim convertê-los em dinheiro.
O empregado deve assinar a quitação do pagamento, documento em que aparece a data de início e de término das férias. As empresas já têm um modelo formatado, mas é sempre bom checar se as datas e os valores estão corretos.
A lei não estipula dia da semana para término das férias, mas elas não podem começar aos domingos, feriados nem em dias compensados. Por isso, o empregador pode definir datas de acordo com seus interesses. A regra não é válida para trabalhadores menores de 18 anos, que podem ajustar o período de descanso do trabalho às férias escolares. Os familiares que trabalham na mesma organização também podem ter férias na mesma ocasião.
Participe de nossa pesquisa sobre salário e condições de trabalho. É rápido, fácil e sigiloso
	FGTS, a multa de 40% e a nova redação da OIJ nº 344 do TST
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8244
Desligar o modo marca-texto
Elaborado em 03.2006. 
	Marcos Barbosa Vasques
advogado no Rio de Janeiro (RJ), mestrando em Direito Público pela Universidade Estácio de Sá
	Preliminarmente, quero agradecer as manifestações recebidas sobre o artigo publicado por mim anteriormente, sob o título "FGTS e a multa de 40%".
As críticas formuladas sempre são bem-vindas, pois é através delas que se pode enriquecer nosso entendimento sobre o assunto, trazendo-nos novas perspectivas de análise que passaram despercebidas, consolidando, dessa forma, o entendimento sobre a matéria.
Dessa forma, o presente artigo objetiva não só responder às questões formuladas, como, também, analisar a nova redação dada à OIJ n.º 344, do E. TST.
DO MOMENTO DO PAGAMENTO DA MULTA DE 40%
O pagamentoda multa de 40% é devido ao empregado demitido sem justa causa, como determina o art. 18, § 1.º, da Lei 8.036/90.
Entretanto, nem sempre o valor da multa apurado no momento de dispensa do empregado se faz com base no saldo atualizado da sua conta vinculada do FGTS, já recomposto em face dos expurgos econômicos. E isso devido a uma série de fatores tais como: o empregado não sabe que tem direto à recomposição do saldo de sua conta do FGTS; o empregado sabe desse direito, mas se mantém inerte; o empregado já ajuizou a competente ação na Justiça Federal Comum, porém seu pleito ainda não foi julgado; o empregado ajuizou a ação, que foi julgada procedente, mas ainda depende de ser executada para que tais valores passem a compor o seu patrimônio (lançado a crédito em sua conta do FGTS), etc.
Assim, e considerando que o órgão gestor do FGTS é a CEF e, portanto, a única que tem competência para informar oficialmente os saldos das contas do FGTS dos trabalhadores, não pode o empregador, sponte sua, ao demiti-lo sem justa causa, apurar o valor do saldo do FGTS para determinar o valor da multa de 40%, mesmo que tenha em mãos todos as informações que lhe permitam uma correta avaliação deste saldo, pela singela razão de que, por segurança jurídica, tanto do trabalhador como do empregador, tais valores devem ser obtidos via CEF, gestora do FGTS.
E se, no momento da demissão, a CEF não lhe fornece o saldo correto (pelas razões acima apontadas), não me parece justo que o empregador seja penalizado por um evento a que não deu causa.
Se, por um lado, a Lei 8.036, de 11/05/1990, determinou em seu art. 18, § 1.º que compete ao empregador pagar ao empregado a importância de 40% (quarenta por cento) do montante de todos os depósitos realizados na sua conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros, por outro, impõe ao órgão gestor do FGTS, conforme preceito contido no art. 7.º, inciso I, da mesma Lei, emitir regularmente os extratos individuais correspondentes aos saldos das contas vinculadas do FGTS
Dessa forma, parece ser mais justo que o empregador que for acionado para recompor o valor da multa do FGTS, em virtude do descompasso entre o valor do saldo no momento da demissão e o valor desse mesmo saldo recomposto posteriormente (quer por ações judiciais, quer por acordo extrajudicial com a CEF via LC 110/01), ajuíze a respectiva ação de regresso em face da UNIÃO FEDERAL, o verdadeiro causador de todos os males, em virtude dos miraculosos e inconstitucionais planos econômicos.
Este é, aliás, o pensamento do I. Ministro do TST Antônio José de Barros Levenhagen, que no julgamento do PROC. Nº TST-RR-82997/2003-900-04-00.0, assim se manifestou:
(...)
DIFERENÇA DE MULTA DE 40% DO FGTS - EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO.
Pela análise das normas dos arts. 9º, § 1º, do Decreto nº 99684, estabelecido pelo Decreto nº 2430/97, e 18, § 1º, da Lei nº 8036/90, verifica-se que o único que deve responder pela multa fundiária é o empregador, e tendo caráter acessório as diferenças da aludida multa decorrentes dos expurgos inflacionários, deve esse recompor a totalidade dos depósitos, ainda que proveniente de desídia do órgão gestor da garantia. Ressalte-se que o fato de a diferença advir da aplicação dos expurgos inflacionários, reconhecidos pelo STF como direitos adquiridos dos trabalhadores, não afasta a responsabilidade do empregador, uma vez que a reparação pecuniária caberá àquele que tinha obrigação de satisfazer a multa fundiária à época da dispensa sem justa causa. Todavia, eventual direito de reembolso ao empregador quanto às diferenças dos 40% sobre o FGTS em decorrência dos expurgos inflacionários demanda ação de regresso pela via ordinária ( RR 880-2001-009-03-00, Quarta Turma, DJ 7/3/03).(grifei)
Esta parece ser a abordagem que resguarda os direitos de ambas as partes, empregados e empregadores.
DA AUTONOMIA DA JUSTIÇA TRABALHISTA E JUSTIÇA FEDERAL
Sem qualquer sombra de dúvida, há a mais completa autonomia entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal, cujas competências são fixadas pela Constituição Federal.
Entretanto, pode acontecer que os fatos da vida tornem necessário que uma ação seja julgada antes da outra por uma das Justiças, por haver dependência material de direitos que precisam obedecer a uma ordem de precedência de apuração, para resguardá-los e/ou torná-los exeqüíveis de cobrança judicial.
É o caso, por exemplo, das ações na Justiça do Trabalho para apuração das diferenças da multa de 40% pagas a trabalhador demitido sem justa causa e cujo saldo de sua conta do FGTS foi, posteriormente, recomposto em face dos expurgos econômicos. Neste caso, o ajuizamento da ação na Justiça do Trabalho depende de haver sido recomposto o saldo da sua conta vinculada, sem o qual não há direito a reclamar, por óbvio.
Aliás, a própria Lei Complementar 110/01 estabelece em seu art. 4.º, in fine,que a única condição imposta para que o trabalhador pudesse aderir ao referido acordo é que mantivesse saldo de sua conta do FGTS no período de 1.º de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e/ou durante o mês de abril de 1990.
Assim, embora autônomas em sua competência, as justiças poderão se encontrar numa posição de precedência lógica quanto ao direito material em discussão, o que não significa dependência hierárquica entre ambas.
DA NOVA REDAÇÃO DA OIJ N.º 344, DO E. TST
O novo texto da OIJ n.º 344 tem a seguinte dicção:
N.º 344. FGTS. MULTA DE 40%. DIFERENÇAS DECORRENTES DOS EX-PURGOS INFLACIONÁRIOS. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DJ 10.11.2004 (alterada em decorrência do julgamento do processo TST IUJ-RR 1577/2003-019-03-00.8, DJ 22.11.2005)
O termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear em juízo diferenças da multa do FGTS, decorrentes dos expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar nº 110, em 30.06.01, salvo comprovado trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconheça o direito à atualização do saldo da conta vinculada.
Com o devido respeito aos ínclitos Ministros do E. TST, o novo texto da OIJ de n.º 344 continua equivocado.
Por duas razões.
A primeira, repousa no fato de que a referida lei Complementar 110/01 não tem o condão de afastar a vigência do Novo Código Civil Brasileiro.
De fato, a LC 110/01 impõe, como única condição para que o trabalhador possa aderir ao acordo extrajudicial com a CEF que mantivesse saldo de sua conta do FGTS no período de 1.º de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e/ou durante o mês de abril de 1990, mas, o depósito dos valores a que faz jus não é feito logo após a assinatura do Termo de Adesão. É que a referida LC estabeleceu DUAS condições SUSPENSIVAS, sucessivas, as quais, uma vez satisfeitas, autorizam a CEF a efetuar o crédito na conta vinculada do FGTS.
A primeira condição suspensiva está contida no art. 4.º, I, da LC, que diz:
Art. 4º. Fica a Caixa Econômica Federal autorizada a creditar nas contas vinculadas do FGTS, a expensas do próprio Fundo, o complemento de atualização monetária resultante da aplicação, cumulativa, dos percentuais de dezesseis inteiros e sessenta e quatro centésimos por cento e de quarenta e quatro inteiros e oito décimos por cento, sobre os saldos das contas mantidas, respectivamente, no período de 1º de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês de abril de 1990, desde que: 
I - o titular da conta vinculada firme o Termo de Adesão de que trata esta Lei Complementar: (grifei)
(...)"
Veja-se que é uma condição suspensiva, ou seja, o direito reconhecido pela lei fica na dependência de satisfação de um evento futuro e incerto antes do qual não há que se falar no efetivo crédito na conta do FGTS do trabalhador.
Mas, assinado o termo de adesão, ou seja, satisfeita esta condição suspensiva, de imediato e sucessivamente, entra em cena uma SEGUNDA condição suspensiva, dependente da primeira, mediante a qual os créditos nas contas do FGTS ficam na dependênciade um evento futuro e certo, traduzido por um cronograma de pagamentos, antes do qual não é feito nenhum depósito na conta do FGTS do trabalhador.
Veja-se o teor da referida condição suspensiva, contida no art. 6.º, II, da LC 110/01:
Art. 6º O Termo de Adesão a que se refere o inciso I do art. 4º, a ser firmado no prazo e na forma definidos em Regulamento, conterá: 
I – (...)
II - a expressa concordância do titular da conta vinculada com a forma e os prazos do crédito na conta vinculada, especificados a seguir: 
a) complemento de atualização monetária no valor total de R$ 1.000,00 (um mil reais), até junho de 2002, em uma única parcela, para os titulares de contas vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão até o último dia útil do mês imediatamente anterior; 
b) complemento de atualização monetária no valor total de R$ 1.000,01 (um mil reais e um centavo) a R$ 2.000,00 (dois mil reais), em duas parcelas semestrais, com o primeiro crédito em julho de 2002, sendo a primeira parcela de R$ 1.000,00 (um mil reais), para os titulares de contas vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão até o último dia útil do mês imediatamente anterior; 
c) complemento de atualização monetária no valor total de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em cinco parcelas semestrais, com o primeiro crédito em janeiro de 2003, para os titulares de contas vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão até o último dia útil do mês imediatamente anterior; (grifei)
d) complemento de atualização monetária no valor total de R$ 5.000,01 (cinco mil reais e um centavo) a R$ 8.000,00 (oito mil reais), em sete parcelas semestrais, com o primeiro crédito em julho de 2003, para os titulares de contas vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão até o último dia útil do mês imediatamente anterior; 
e) complemento de atualização monetária no valor total acima de R$ 8.000,00 (oito mil reais), em sete parcelas semestrais, com o primeiro crédito em janeiro de 2004, para os titulares de contas vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão até o último dia útil do mês imediatamente anterior; e 
(...)" (grifei)
Ou seja, somente vencido o prazo estabelecido no inciso II, do art. 6.º da LC é que estaria satisfeita a SEGUNDA condição suspensiva e aí sim, haveria o efetivo depósito na conta vinculada do FGTS, passando a integrar o patrimônio do trabalhador, direito subjetivo inconteste.
Antes disso, o trabalhador tem apenas uma EXPECTATIVA DE DIREITO e não um direito subjetivo incorporado ao seu patrimônio.
Ora, a Lei Civil é clara no que diz respeito ao curso da prescrição, pendente uma condição suspensiva, a teor do art. 199, in verbis:
"Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:
I – pendendo condição suspensiva;
II – não estando vencido o prazo
(...)"
Ou seja, somente satisfeitas as duas condições suspensivas, a conta do FGTS do trabalhador é recomposta e, nesse preciso momento, configura-se a lesão ao seu direito, por restar consumada a diferença entre a multa de 40% recebida por ocasião de sua dispensa imotivada e o valor dessa multa calculado após a referida composição.
Significa que enquanto não satisfeitas tais CONDIÇÕES SUSPENSIVAS o trabalhador não tem a sua conta do FGTS alterada, isto é, os valores não integram o seu patrimônio.
Assim, a primeira parte da nova redação da OIJ n.º 344 que diz "O termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear em juízo diferenças da multa do FGTS, decorrentes dos expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar nº 110, em 30.06.01" está equivocada, pois, a LC 110/01, com as CONDIÇÕES SUSPENSIVAS que introduziu, não possibilita que o termo inicial para o empregado pleitear em juízo as referidas diferenças se dê com a entrada em vigor da LC 110/01.
A segunda razão está relacionada com a segunda parte da referida OIJ que diz: "...salvo comprovado trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconheça o direito à atualização do saldo da conta vinculada". 
Aqui, a questão situa-se no âmbito do sistema processual brasileiro.
De fato, transitada em julgado a sentença na Justiça Federal, reconhecendo os valores de recomposição da conta do FGTS, ainda assim, tem-se, na verdade, uma expectativa de direito, uma vez que a sentença transitada em julgado não se traduz, de imediato, em valores depositados na conta do FGTS, ou seja, no patrimônio do trabalhador.
Para tanto, o trabalhador terá que iniciar um novo processo, de execução, que é ônus seu, com todos os percalços de um processo de conhecimento, recheado de recursos de que o Poder Público usa e abusa para não cumprir as decisões judiciais.
Dito de outro modo, a sentença judicial transitada em julgado não significa que o patrimônio do trabalhador foi alterado, mas, apenas, que existe tal possibilidade, caso dê início ao processo de execução.
Atente-se para o seguinte detalhe: transitada em julgado a sentença condenatória, aquele que teve ganho de causa passa a ter um direito potestativo em relação ao perdedor, ou seja, um direito de intervir na sua esfera jurídica (dele perdedor), independentemente de sua vontade, e, em tais condições, tal direito é de natureza decadencial e imprescritível (regra geral). [01]
Assim, a expressão "salvo comprovado trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconheça o direito à atualização do saldo da conta vinculada" não tem o condão de dar início à prescrição pela singela razão que, na verdade, somente após a competente execução, os valores da condenação passarão a integrar o patrimônio do trabalhador. Mas tal execução constitui um direito potestativo do trabalhador, em regra imprescritível, não podendo, assim, falar-se em início da prescrição com o trânsito em julgado da sentença.
Note-se que as ações constitutivas são aquelas que objetivam a mudança de uma situação jurídica. Tais ações são, em regra, imprescritíveis. Algumas delas têm prazo especial de decadência fixado em lei, visando à pacificação social. Além do mais, alguns direitos potestativos somente podem ser exercidos através de pronunciamento judicial. [02] No caso em questão, deve-se observar o que diz a Súmula n.º150, do E. STF, de forma que o prazo de decadência resulta ser de 30 anos!
CONCLUSÃO
A nova redação dada à OIJ n.º 344, do E. TST, com o devido respeito, merece ser revista, uma vez que contém incontornáveis vícios de formulação, incompatíveis com o ordenamento jurídico brasileiro.
A uma, desconhece as restrições estabelecidas pelo Código Civil de 2002 para o curso da prescrição, pendente condição suspensiva e/ou não estando vencido o prazo. A duas, porque o trânsito em julgado da sentença condenatória na Justiça Federal não tem o condão de modificar a conta vinculada do FGTS do trabalhador. O trânsito em julgado cria para o trabalhador vitorioso um direito potestativo de interferir na esfera jurídica da CEF, o qual é exercido com o ajuizamento do processo de execução. Ao se fazer incidir o que dispõe o verbete da Súmula de n.º 150, do E. STF, a execução, neste caso, tem prazo de decadência de 30 ano
FGTS
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=3277
O que é e para que serve
Os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) são realizados mensalmente pelas empresas a fim de constituir um fundo de reservas caso o trabalhador venha a perder o emprego, ou então como forma de incrementar o orçamento em casos específicos, como a compra da casa própria, por exemplo. Desta forma, além de assegurar ao trabalhador estabilidade financeira nos caso de demissão sem justa causa, o dinheiro que é depositado mensalmente também contribui para a criação do patrimônio do trabalhador, visto que embora existam algumas restrições para o saque antecipado, certamente este dinheiro será recebido num momento oportuno, quando o trabalhador poderá utilizá-lo como quiser. 
Quem tem direito ao FGTS
Todos os trabalhadores devidamente contratados dentro das previsõesda Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) receberão mensalmente em suas contas um depósito referente a 8% sobre o valor do salário contratado. Desta forma, se você é registrado através do regime de CLT e recebe R$ 1.000 por mês, então a empresa deverá depositar mensalmente na sua conta do FGTS o equivalente a R$ 80, corrigidos monetariamente de acordo com a legislação. Vale lembrar que para os contratos de trabalho com prazo determinado, os depósitos são bem menores, 2% sobre o valor do salário bruto. Já os trabalhadores que prestam serviços em caráter provisório, os autônomos e os servidores públicos civis e militares não tem direito aos depósitos do FGTS. 
Correção monetária
As contas de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) mantidas na Caixa Econômica são atualizadas mensalmente pela Taxa Referencial de Juros (TR), acrescidas de uma atualização anual que pode variar entre 3% a 6% sobre o salto total das contas, dependendo da data de opção do trabalhador. 
Deste modo, se você optou pelo FGTS até 22/09/1971, então terá uma correção anual em sua conta de 6%, sendo 3% durante os dois primeiros anos, 4% do terceiro ao quinto ano da conta e 6% a partir do décimo ano. Já para as opções feitas a partir de 23/09/1971, os juros serão de 3% ao ano independente do tempo de conta. 
Situações de saque do FGTS
Como o FGTS funciona como um fundo de reserva para o trabalhador, nada mais justo que você consiga sacar este valor em algum momento. Desta forma, existem algumas situações onde é possível receber estes recursos, ou pelo menos parte dele. 
Demissão sem justa causa
Quando o trabalhador for demitido sem justa causa poderá efetuar o saque do saldo correspondente aos depósitos efetuados pela empresa durante a vigência do contrato de trabalho firmado com a mesma. Além do saque do saldo, o trabalhador ainda recebe uma multa rescisória no valor de 40% sobre o saldo apurado, que também é depositado na conta vinculada antes que o saque seja efetuado. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Carteira de trabalho; 
· Comprovante de inscrição no PIS/PASEP; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) ou cópia de Sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, quando a rescisão resultar de reclamação trabalhista e; 
· Comprovante de recolhimento da multa rescisória. 
Rescisão por culpa recíproca ou força maior
Quando ocorrer a rescisão do contrato de trabalho por culpa de ambas as partes ou por força maior, como em caso de incêndios ou enchentes, por exemplo, o trabalhador poderá sacar o FGTS após decisão da Justiça do Trabalho. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Carteira de trabalho; 
· Comprovante de inscrição no PIS/PASEP; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) ou cópia de Sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, que reconheça a existência de Culpa Recíproca ou Força Maior e; 
· Comprovante de recolhimento da multa rescisória. 
Rescisão antecipada ou término de contrato
Quando ocorrer a rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado, ocasionada pelo empregador; ou então no término do contrato de trabalho por prazo determinado; o saque referente aos depósitos do contrato também é possível. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Comprovante de inscrição no PIS/PASEP; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT); 
· Carteira de trabalho, na qual conste anotação do contrato por prazo determinado ou Carteira de Trabalho e cópia do contrato de trabalho por prazo determinado e; 
· Comprovante de recolhimento da multa rescisória. 
Extinção da empresa
Ocorrendo a extinção da empresa (falência), proporcionando o encerramento de suas atividades ou fechamento de um de seus estabelecimentos, o trabalhador pode sacar o saldo referente aos depósitos por ela realizados durante o tempo do contrato de trabalho. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Carteira de trabalho; 
· Comprovante de Inscrição no PIS-PASEP; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT; 
· Declaração escrita da empresa informando a sua extinção ou cópia de Sentença que decretou a falência da empresa e nomeou o síndico da massa. 
Falecimento do empregador individual
Na rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregador individual o trabalhador detém o direito ao saque do FGTS relativo ao contrato que está sendo rescindido. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Carteira de trabalho; 
· Comprovante de Inscrição no PIS-PASEP; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT; 
· Certidão de Óbito do empregador individual. 
Aposentadoria
Ocorrendo a aposentadoria, inclusive nos casos de trabalhadores avulsos, é permitido o saque integral do saldo das contas vinculadas. No entanto, caso o trabalhador dê continuidade ao seu emprego então ele só poderá sacar os valores referentes aos depósitos efetuados depois da sua aposentadoria, ou então quando houver rescisão do contrato de trabalho, mesmo que seja a seu pedido ou por justa causa. 
Documentos necessários: 
· Carteira de trabalho; 
· Documento de identificação; 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP; 
· Certidão de Aposentadoria fornecida pelo INSS ou por Instituto oficial de Previdência estadual ou municipal, ou cópia autenticada da página do Diário Oficial onde conste a publicação do ato que aposenta o servidor público; 
· Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - com ou sem justa causa ou a pedido - para saque dos depósitos de competências posteriores à concessão da aposentadoria. 
Conta inativa
Quando a conta vinculada permanecer três anos consecutivos sem receber depósitos ou o trabalhador ficar afastado do regime do FGTS pelo mesmo período, será possível sacar todo o dinheiro disponível na conta. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Carteira de trabalho; 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP; 
· Solicitação de Saque do FGTS - SSFGTS (formulário que deve ser preenchido corretamente e assinado, disponível em qualquer agência da CAIXA ou Banco Conveniado). 
Falecimento do trabalhador
O titular que vier a falecer terá seu saldo integralmente divido em partes iguais, entre os dependentes informados na Certidão de Dependentes do INSS ou no documento fornecido por Órgão ou Empresa Pública a que estava vinculado. Nesse caso, na falta de dependentes inscritos na Previdência Social ou órgão equivalente, o pagamento será feito através de alvará judicial. 
Documentos necessários: 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP do falecido; 
· Carteira de trabalho do falecido; 
· Certidão de Dependentes emitida pelo INSS ou documento fornecido por órgão de Previdência municipal ou estadual, contendo data de nascimento e parentesco dos dependentes; 
· Certidão de Nascimento dos dependentes menores, para abertura de caderneta de poupança. 
HIV
O trabalhador portador do vírus HIV ou o trabalhador que possuir dependente portador do vírus HIV poderá sacar o saldo do FGTS integralmente, inclusive o saldo referente ao contrato de trabalho vigente. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP; 
· Carteira de trabalho; 
· Cópia do atestado médico fornecido por instituto oficial de Previdência Social ou de agente de Saúde Pública, de âmbito federal, estadual ou municipal, ou órgão equivalente que contenha o nome da doença; ou o código da CID (Classificação Internacional de Doenças); o número de inscrição no CRM (Conselho Regional de Medicina) e assinatura, sobre carimbo, do médico;* 
· Cópia do laudo laboratorial de diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV, fornecido por laboratório público ou privado; 
· Comprovante de dependência, se for o caso. 
* Apresentar original para autenticação pela Agência; 
Câncer
O trabalhador portador de câncer ou o trabalhador que possuir dependente portador da doença poderá sacar o saldo do FGTS integralmente, inclusive o saldo referente ao contrato de trabalho vigente. 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
·Carteira de trabalho; 
· Comprovante de Inscrição no PISPASEP; 
· Original e cópia do Laudo Histopatológico ou Anatomopatológico, conforme o caso; 
· *Atestado médico que contenha: diagnóstico expresso da doença; CID (Código Internacional de Doenças); menção à Lei 8922 de 25/07/94; estágio clínico atual da doença e do paciente; CRM (Conselho Regional de Medicina) e assinatura, sobre carimbo, do médico; 
· Comprovante de dependência, se for o caso. 
*A validade do atestado médico é de 30 dias. 
Suspensão do trabalho avulso
O trabalhador avulso poderá solicitar o saque do FGTS quando houver a suspensão total do trabalho por período igual ou superior a 90 dias, sendo que o valor é referente ao saldo da conta aberta pelo Sindicato/OGMO (Órgão Local de Gestão de Mão-de-Obra). 
Documentos necessários: 
· Documento de identificação; 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP; 
· Declaração de Suspensão Total do Trabalho Avulso, preenchido pelo sindicato/OGMO, em modelo padrão da CAIXA. 
Maiores de 70 anos
Quando o titular da conta vinculada completar idade igual ou superior a 70 anos, então será possível sacar integralmente o saldo de todas as contas do FGTS, inclusive dos depósitos referentes ao contrato do último emprego. 
Documentos necessários:
  
· Carteira de trabalho ou outro documento que identifique a conta vinculada do FGTS; 
· Documento que comprove a idade mínima de 70 anos do titular da conta; 
· Documento de identificação; 
· Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP 
Pedido de saque do FGTS
Se você se enquadra nas condições onde já pode sacar o seu saldo de FGTS, é aconselhável que entre com o pedido de saque a partir do dia 10 de cada mês, pois é nesta data que é feita a atualização monetária mensal no saldo da sua conta. 
O pedido deve ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) ou em na rede autorizada e você deve ter toda a documentação em ordem para que o processo seja agilizado. Feito o pedido a Caixa terá cinco dias úteis para efetuar o seu pagamento, caso contrário o saldo deverá ser corrigido pela variação proporcional da TR. 
Como são feitos depósitos
O recolhimento é feito mensalmente e as empresas devem depositar o equivalente a 8% (ver texto sobre Expurgo do FGTS abaixo) do valor bruto do salário registrado de cada funcionário em uma conta aberta em nome do trabalhador na Caixa Econômica Federal (CEF). Para os contratos com prazo de determinado o valor dos depósitos corresponde a 2% sobre o valor do salário contratado. 
Vale lembrar que os depósitos não incidem somente sobre o salário mensal, mas também sobre o pagamento de férias e abono; décimo terceiro salário; aviso prévio trabalhado ou indenizado; horas extras e adicionais noturnos; interrupção do contrato de trabalho, ou seja, a empresa deverá continuar contribuindo durante o período de afastamento nos casos de tratamento de saúde ou no caso de acidente de trabalho; quando o empregado tiver que prestar serviço militar; ou em caso de licença maternidade ou paternidade. 
Em caso de despedida sem justa causa, a empresa é obrigada a pagar a titulo de multa rescisória uma alíquota de 40% sobre o saldo da conta do trabalhador. Contudo, a contagem deve ser feita somente sobre os depósitos realizados durante o período do contrato do trabalho com a empresa. Lembre-se que o saldo final constitui também a contribuição sobre o valor total da rescisão contratual. 
Empregado Doméstico
Os empregados domésticos também podem receber os depósitos do FGTS. Esse recolhimento, que é facultativo ao empregador, equivalente a 8% do salário do empregado. Entretanto, para que o recolhimento seja efetivado o funcionário precisa estar inscrito na Previdência Social e, o empregador, matriculado no CEI, o Cadastro Especial do INSS. 
A matrícula no CEI é necessária porque para pagar o FGTS é preciso utilizar a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), que só pode ser apresentada por quem está inscrito no CEI ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Para depositar o FGTS o empregador deverá ir a uma Agência da Previdência Social para obter o número de matrícula do INSS/ Cadastro Especial do INSS (CEI), necessário para a GFIP. 
O empregador se mantém responsável pelo recolhimento mensal das parcelas dentro do prazo de vencimento, ou melhor, até o dia 7 de casa mês; e de manter os funcionários e sindicatos informados sobre os depósitos realizados, bem como o atraso no recolhimento dos mesmos. 
Expurgo FGTS: mudanças nas contribuições
Vale lembrar que no final de 2002 foram instituídas duas novas contribuições sociais para as empresas com o intuito de repor as perdas obtidas com as correções das contas de FGTS mantidas na época dos planos econômicos Verão e Collor. 
Desta forma, umas das contribuições consiste no aumento de 0,5% sobre o valor total das contribuições pagas mensalmente aos funcionários, ou seja, como a contribuição do FGTS era de 8% sobre o valor total bruto da folha de pagamento de salários, com a nova as empresas passaram a contribuir com 8,5%, sendo que 8% vão para a conta de FGTS dos trabalhadores, enquanto os outros 0,5% vão para uma conta especial que vai repor os expurgos. 
O mesmo aconteceu com a multa rescisória devida em caso de demissão sem justa causa. Com o aumento determinado pela nova lei, esta multa passou de 40% para 50%. Deste total, 40% irá para a conta do trabalhador, enquanto os outros 10% serão destinados à conta especial para repor as perdas do FGTS. As empresas enquadradas no regime tributário Simples e os empregadores domésticos estão isentos das novas contribuições, sendo que continuam a contribuir com 8% e 40%, respectivamente. 
Como as novas contribuições foram criadas somente para recompor as perdas obtidas com os expurgos do FGTS, então as mesmas deverão vigorar apenas em caráter temporário até que o Governo acerte as contas com os trabalhadores prejudicados. 
AVISO PRÉVIO
 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/aviso_previo.htm
Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio.
 
O aviso prévio tem por finalidade evitar a surpresa na ruptura do contrato de trabalho, possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo vago e ao empregado uma nova colocação no mercado de trabalho.
 
DEFINIÇÃO
 
Aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver obrigada por força de lei.
 
Pode-se conceituá-lo, também, como a denúncia do contrato de trabalho por prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final.
 
MODALIDADES
 
Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por iniciativa do empregador, poderá ele optar pela concessão do aviso prévio trabalhado ou indenizado, da mesma forma, quando o empregado pede demissão.
 
AVISO PRÉVIO TRABALHADO
 
DISPENSA DO CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO TRABALHADO
 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
 
AVISO PRÉVIO DOMICILIAR
 
APLICAÇÕES
 
O aviso prévio, regra geral, é exigido nas rescisões sem justa causa dos contratos de trabalho por prazo indeterminado ou pedidos de demissão.
 
Exige-se também o aviso prévio, nos contratos de trabalho por prazo determinado que contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
 
CONCESSÃO
 
Sendo o aviso prévio trabalhado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três) vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato.
 
PRAZO DE DURAÇÃO
 
Com o advento da Constituição Federal, atualmente a duração do aviso prévio é de 30 (trinta) dias, independente do tempo de serviço do empregado na empresa e da forma de pagamento do salário.
 
INTEGRAÇÃO AO TEMPO DE SERVIÇO
 
O aviso prévio dado pelo empregador, tanto trabalhado quanto indenizado, o seu período de duração integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais, inclusive reajustes salariais,férias, 13º salário e indenizações.
 
Cálculo de Férias e Saldo de Salário
http://forum.jus.uol.com.br/46687/calculo-de-ferias-e-saldo-de-salario/
Cristiano Gonçalves | Analista Suporte Sistemas e Formando em Direito / Marília
19/07/2002 09:49
Há posicionamento na Doutrina e Jurisprudência que admite a proporcionalidade pelo número de dias do mês no cálculo de férias e saldo de salário do funcionário que percebe salário por "mês", ou seja, se há fração de salários e férias nos mês 28, 29 e 31 dias, divide-se o salário pelo número de dias do mês, cito alguns exemplos práticos:
Funcionário demitido em 30/07/2.002 (mês 31 dias)
Salário R$ 700,00 por mês
R$ 700,00 : 31 = R$ 22,58
R$ 22,58 x 30 dias = R$ 677,40 total de saldo de salário a receber.
(obs.: não trabalhou o mês integral)
Férias gozo de 01/02/2.002 (mês 28 dias) a 02/03/2.002(mês 31 dias)
Salário R$ 500,00 por mês
R$ 500,00 : 28 = R$ 17,857
R$ 500,00 : 31 = R$ 16,129
R$ 17,857 x 28 dias = R$ 500,00 + 1/3 constitucional
R$ 16,129 x 2 dias = R$ 32,26 + 1/3 constitucional
Total = R$ 532,26 + 1/3 constitucional
Embora há outros que entendam que quando há fração de cálculo de salário e férias sempre deverá ser dividido por 30 (trinta), independente o número de dias do mês, prática bastante utilizada por Contadores, Advogados e Fiscais do Ministério do Trabalho, inclusive há casos em que estes rejeitam homolagação de rescisão com cálculo de saldo de salário divido pelo número de dias do mês. Concluo que nos exemplos demonstrados o empregado dentro do mês sempre receberá o valor do seu salário mensal integral, se utilizarmos o parâmetro de sempre dividir por 30 ficará errôneo o cálculo, exemplo, se o funcionário goza férias de 01/02/2.002 a 02/03/2.002, percebendo salário mensal de R$ 300,00, senão vejamos:
R$ 300,00 : 30 = R$ 10,00
R$ 10,00 x 28 dias = R$ 280,00 + 1/3 constitucional
R$ 10,00 x 02 dias = R$ 20,00 + 1/3 constitucional
Total = R$ 300,00 + 1/3 constitucional
Observe que nas férias gozadas em fevereiro, sem contar 1/3, o funcionário recebeu R$ 280,00, se estivesse trabalhando normalmente receberia R$ 300,00 no mês. Dessa forma, "não compensa o funcionário sair de férias em fevereiro". E outra, no mês de março observe que o funcionário recebeu R$ 20,00 a título de férias e receberá também R$ 290,00 (R$ 300,00 : 30 x 29) de saldo de salário, somando uma receita de R$ 310,00 no mês excluindo o 1/3 de férias, R$ 10,00 a mais do que seu salário mensal. O que deve ser entendido é que as férias correspondem a 30 dias e não a um mês, em conseqüência reflete-se na sua remuneração também.
Caros colegas, em face do exposto, gostaria de seu posicionamento sobre o assunto!!!
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1. 
Fábio Marques | Advogado e Contador / Campinas
24/07/2002 13:18
Caro colega
Cristiano
Quanto a sua colocação sobre cálculo de férias divindindo o salário do mês pelo número de dias do mês, ao meu ver, tem procedência somente no cálculo do mês 28 e 29 dias, pois o Parágrafo Único do art. 64 estabece que:
"Art. 64 .......
Parágrafo Único. Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês.
Portanto, entendo que no mês 31 dias, para cálculo de férias deve ser divido o salário por 30 respeitando o disposto do parágrafo único do art. 64 CLT e ainda não transgredir o enunciado do art. 142 que determina que "o empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão". Pois dividindo o salário por 31, o valor base das férias ficará menor que o salário, e ainda, mesmo pagando as férias no valor integral do salário no mês 31 dias, paga-se 1 (um) dia de salário ao funcionário.
Fábio Marques
Contador/Advogado
 
Seguro Desemprego
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1R2ADRA_pt-BRBR349&q=%E2%80%A2+Seguro-desemprego&btnG=Pesquisar&meta=&aq=f&oq=
O seguro desemprego é um direito garantido pelo Governo Federal e tem como objetivo auxiliar financeiramente os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa por certo período de tempo.
Consulta Seguro Desemprego
Para consultar se você realmente pode receber o valor estabelecido pelo seguro desemprego é preciso acessar o site do Ministério do Trabalho no link 
Valor Seguro Desemprego
O valor recebido do seguro desemprego é calculado através de uma média dos três últimos salários do trabalhador. Quem ganha até R$ R$ 685,06, o salário médio é multiplicado por 0.8. Quem ganha de R$ 685,07 até R$ 1.141,88, o valor é multiplicado por 0.5 e somado R$548,05. Quem ganha mais de R$ 1.141,88, irá receber R$ 776,46 invariavelmente.
Direito ao Seguro Desemprego
Todo o trabalhador com carteira assinada e que contribui com a previdência social tem o direito a receber o seguro desemprego. Ao ser demitido sem justa causa, o trabalhador receberá um documento de requerimento ao seguro desemprego que deverá ser preenchido e entregue em alguma agência do INSS. Após o documento ser analisado, é deferido se o trabalhador terá ou não o direito ao benefício.
Parcelas Seguro Desemprego
O trabalhador receberá o valor do seguro desemprego de três a cinco parcelas, de acordo com o tempo total de trabalho nos últimos meses. Três parcelas: mínimo de 6 e máximo de 11 meses trabalhados nos últimos 36 meses. Quatro parcelas: mínimo de 12 e máximo de 23 meses trabalhados nos últimos 36 meses. Cinco parcelas: mínimo de 24 meses trabalhados nos últimos 36 meses.

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