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Reflexo Inato e Reflexo Aprendido

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Reflexo Inato
Definição de reflexo: Relação entre estímulo e resposta, um tipo de interação entre um organismo (corpo) e seu ambiente. Esta relação é eliciada (produzida), uma vez que um depende do outro. 
· O nome inato vem do conceito de que já nasce com o organismo. Já faz parte do seu repertório comportamental;
· O objetivo é a adaptação/preservação/sobrevivência;
· Ou seja, o reflexo inato é a interação de um organismo com o ambiente em busca da sobrevivência.
Exemplificação:
Quem ensinou a um bebê recém-nascido o reflexo de sucção? 
Todas as crianças nascem com esse repertório comportamental, porque ele é necessário para a sobrevivência. 
Entendendo sobre estímulo, resposta e reflexo:
· Estímulo (S): O estímulo tem relação com o que vem de fora, ou seja, uma mudança no ambiente. 
· Resposta (R): A resposta é o que acontece conosco, uma consequência no organismo do indivíduo.
· Reflexo: relação (➡) entre estímulo e resposta. (a seta significa elicia/produz)
Portanto, dependendo do que ocorre no ambiente, há uma alteração no nosso organismo. 
Exemplificação:
Alimento (estímulo) ⬅ (elicia/produz) ➡ Saliva (resposta)
Som alto (estímulo) ⬅ (elicia/produz) ➡ Susto (resposta)
Fogo próximo à mão (estímulo) ⬅ (elicia/produz) ➡ Contração do braço (resposta)
Intensidade do estímulo e magnitude da resposta
Tanto intensidade como magnitude referem-se ao “quanto” de estímulo e resposta, ou seja, à “força” do estímulo e da resposta. Sob essa perspectiva, tomemos como exemplo:
Ao entrarmos em uma sala muito quente começamos a suar.
Nesse exemplo de comportamento reflexo, o estímulo é o calor (temperatura em celsius, e a resposta é a sudorese. A intensidade do estímulo é dada em graus Celsius, e a magnitude da resposta é medida pela quantidade de suor eliciado em mL.
Observe abaixo alguns exemplos de estímulos e respostas e a forma como poderíamos medi-los.
	S OU R
	Estímulo/Resposta
	Como medir?
	S
	Som, barulho
	Volume em decibéis
	R
	Salivar
	Gotas de saliva em mililitros
	R
	Contração pupilar
	Diâmetro da pupila em milímetros
	S
	Choque elétrico
	Volts
	S
	Temperatura
	Graus Celsius
	R
	Taquicardia
	Número de batimentos por minuto
	R
	Suar (sudorese)
	Quantidade de suor em mililitros
	R
	Contração muscular
	Força da contração em newtons
	S
	Alimento
	Quantidade em gramas
Leis ou propriedades do reflexo
Lei da intensidade-magnitude: Estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta, isto é, quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta. 
Lei do limiar: Estabelece que para todo reflexo é necessária uma intensidade mínima do estímulo para que a resposta seja eliciada. 
Lei da latência: Latência é o nome dado a um intervalo entre dois eventos. No caso dos reflexos, latência é o tempo decorrido entre a apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta. A lei da latência estabelece que, quanto maior a intensidade do estímulo, menor o intervalo entre sua apresentação e a ocorrência da resposta.
Efeitos de eliciações sucessivas
Quando um determinado estímulo, que elicia uma determinada resposta, é apresentado ao organismo várias vezes seguidas em curtos intervalos de tempo, a resposta que compõe o reflexo em questão é eliciada várias vezes em sequência, em sucessão, uma vez após a outra. Nesse caso, falamos de eliciações sucessivas de uma resposta. Essas eliciações sucessivas podem produzir alterações nas relações entre o estímulo e a resposta. Mais especificamente, elas podem alterar as relações entre a intensidade do estímulo e a magnitude, a duração e a latência da resposta.
Habituação e Potenciação
O padrão de diminuição na magnitude da resposta e aumento na latência produzidos por eliciações sucessivas é chamado de habituação da resposta ou, simplesmente, de habituação. Em contrapartida, eliciações sucessivas podem fazer uma mesma intensidade do estímulo eliciar respostas com magnitudes cada vez maiores e latências cada vez menores. Esse padrão de aumento na magnitude e diminuição na latência da resposta produzidos por eliciações sucessivas da resposta é chamado de sensibilização da resposta, ou potenciação. 
Reflexo Aprendido
C O N D I C I O N A M E N T O P A V L O V I A N O
Condicionamento vem de condição (acontece a partir de, depende de).
Logo condicionar é emparelhar um estímulo neutro (NS) com um estímulo incondicionado (US).
O condicionamento pavloviano tem como objetivo explicar como conseguimos adquirir novos reflexos. 
Descobrindo o reflexo aprendido 
Pavlov percebeu que estímulos (S) que não eliciavam respostas (R) passaram a eliciá-las. 
É necessário emparelhar estímulos para se aprender novos reflexos. 
VOCABULÁRIO DO CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO
· Estímulo Neutro (NS) – Não elicia resposta.
· Resposta Incondicionada (UR) – Resposta eliciada pelo estímulo incondicionado. Sua eliciação por esse estímulo não depende de uma história de aprendizagem. 
· Estímulo Incondicionado (US) – Estímulo que elicia a resposta incondicionada. Sua função independe de aprendizagem.
· Resposta Condicionada (CR) – Resposta eliciada pelo estímulo condicionado. Sua eliciação depende da aprendizagem.
· Estímulo Condicionado (CS) – Estímulo que elicia a resposta após uma história de condicionamento respondente.
 
Comportamento operante
Está relacionado à probabilidade de que um comportamento ocorra e as consequências.
“Classificamos como operante aquele comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas.” (Moreira, Medeiros, 2007)
Trabalha na manutenção do seu próprio comportamento.
Condicionamento operante – aquele que opera no ambiente
Dentro do comportamento operante tem a operação estabelecedora – que no senso comum chamamos de motivação. Dois motivadores no comportamento operante é a privação e a saciação.
Diferenças entre o Comportamento operante e o Comportamento Reflexo/Respondente
	Comportamento reflexo
	Comportamento operante
	Relação direta com a aptidão da espécie
	Relação direta com o aprendizado de novos comportamentos
	Ambiente altera o organismo
	Organismo produz mudanças no ambiente
	Um estímulo ELICIA uma resposta
	Um organismo provavelmente EMITE uma resposta
	COMPORTAMENTO RESPONDENTE
S R
	COMPORTAMENTO OPERANTE
R C
	No comportamento respondente se estimula a relação ambiental e um organismo eliciará uma resposta. 
Estímulo (Ambiente) – Resposta (Organismo)
	No comportamento operante a resposta é dada pelo organismo e a consequência é gerada no ambiente.
Resposta (Organismo) – Consequência (Ambiente)
A importância das consequências, diferenciação 
entre contingência e contiguidade
· Contingência – evento que tenha relação causal entre organismo x mundo (comportamento). Utilização da cláusula: “Se... Então...”.
· Contíguo – evento que acidentalmente teve relação cronológica na relação organismo x mundo. A isso Skinner deu o nome de comportamento supersticioso.
Reforço – são as consequências que aumentam a chance de um determinado comportamento voltar a ocorrer.
Como saber se uma determinada consequência é reforçadora ou não? 
 É necessário observar se o comportamento vai aumentar ou diminuir. Fazer uma análise contextual da situação.
Reforçadores naturais e arbitrários
Natural: quando a consequência reforçadora do comportamento é o produto direto do próprio comportamento.
Arbitrário: quando a consequência reforçadora do comportamento é o produto in direto do próprio comportamento.

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