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Sumário de urina

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Introdução
● Histórico
● Exame de urina
● Análise 
macroscópica
● Exame físico
● Exame químico
● Análise 
microscópica
● Padronização 
no Brasil
● ABNT NBR 
15268, 2005
2
 Introdução
● A solicitação de sua realização inclui razões 
como:
● Auxiliar no diagnóstico de doenças
● Realizar triagem de populações para doenças 
assintomáticas, congênitas, ou hereditárias
● Monitorar a progressão de doenças
● Monitorar a efetividade ou complicação da terapia
● Realizar a triagem de trabalhadores de indústrias 
para doenças adquiridas
3
 Introdução
4
● O exame de urina constitui ferramenta 
importante no:
● Diagnóstico e acompanhamento de infecções 
do trato urinário
● Diagnóstico e acompanhamento de doenças 
não infecciosas do trato urinário
● Detecção de glicosúria de grupos de pacientes 
admitidos em hospitais em condição de 
emergência
● Controle de pacientes diabéticos
● Acompanhamento de pacientes com 
determinadas alterações
metabólicas
 Constituição da urina
● Mistura complexa
● 96% água
● 4% por substâncias nela dissolvidas que são 
provenientes da dieta e do metabolismo
● Estruturas em suspensão que tem como origem 
o trato urinário
As variações na constituição da urina 
refletem as variações da dieta diária, as 
condições fisiológicas do indivíduo, bem 
como as condições de trato seu urinário
5
 Amostra de urina
● Primeira urina da manhã ou retida na bexiga 
por pelo menos 4 horas
● Recipiente: Coletor comum com tampa 
rosqueável
● Armazenamento:
● Ambiente por até 2h
● 2 a 8 ºC por até 8 horas
6
7
 Coletas especiais
 Frasco para coleta da 
amostra de urina
● Translúcido
● Não é necessário que o frasco 
seja estéril
● Obs: Quando for solicitada 
também a urocultura, o frasco 
deve ser estéril
● Capacidade de armazenar 
de 50 a 100ml e abertura de 
no mínimo 5 cm de diâmetro
● Os frascos devem estar livres 
de contaminação com 
substâncias interferentes8
 Frasco para coleta da 
amostra de urina
9
 Coleta da amostra de urina
Qual o volume ideal?
Como deve ser a identificação?
10
 Coleta de informações do 
paciente
● Hábitos 
alimentares
● Uso de 
medicamentos
● Procedimentos 
realizados
● Exercício físico 
intenso
11
 Sumário de Urina
12
● Sinonímia
● Urina de rotina
● Urina tipo I
● Exame comum de urina
● EAS (Elementos anormais e 
sedimento)
● PEAS (Pesquisa de elementos 
anormais e sedimento)
● Parcial de urina
 Sumário de Urina
13
Exame físico
Exame químico
Exame sedimentoscópico
 Sumário de urina
14
● Características 
organolépticas
● Cor
● Aspecto
● Odor
 Cor da urina
15
 Cor da urina
16
 Cor da urina
17
 Aspecto da urina
18
 Aspecto da urina
19
 Odor da urina
● Odor característico “sui generis”
● Amostras mais concentradas 
apresentam odor mais intenso
● Como se faz a verificação do odor da 
urina?
● O dores anormais: fétido, amoniacal e 
frutado
20
 Espuma na urina
● A formação abundante e 
persistente de espuma 
é formada em 
consequência da 
agitação devido à 
presença de albumina
● Espuma amarela indica 
a presença de 
bilirrubina
21
 Sumário de urina
● Exame físico
● Densidade
● pH
22
 Densidade da urina
23
● A densidade depende:
● Concentração dos solutos
● Peso molecular
● A urina é solução aquosa composta de:
● Ureia, creatinina, cloreto de sódio, uratos, 
etc
● Determinação da densidade avalia a 
capacidade renal de:
● Concentração da urina
● Condição de hidratação do organismo
 Densidade da urina
24
● Valor de referência
● 1.005 a 1.030
● Hipoestenúria X Hiperestenúria
● Valores menores que 1.010 
indicam hidratação
● Valores maiores que 1.020 
indicam desidratação
 Densidade da urina
● Densidade urinária 
diminuída
● Utilização de 
diuréticos
● Diabetes insípidus
● Insuficiência adrenal
● Aldosteronismo
● Insuficiência da 
função renal
25
 Densidade da urina
● Densidade urinária 
falsamente elevada
● Refratrômetro e urinômetro
● Glicose
● Contraste radiográfico
● Alguns antibióticos
● Tira reagente
● Proteínas
● Cetonas
26
 pH da urina
27
● Um das funções do rim é promover o 
equilíbrio ácido-básico do organismo
● Para manutenção do pH sanguíneo entre 7,35 
a 7,45 os rins excretam ou reabsorvem 
maiores ou menores quantidades de H+ e 
sódio
● Valor de referência
● 5,0 a 8,0
● pH 9,0 sinaliza que a amostra de urina deve ser 
colhida novamente
 pH da urina
28
● Urinas de pH ácido
● Acidose metabólica ou 
respiratória
● Alguns medicamentos
● Ingestão de grande 
quantidade de carne
● Urinas de pH alcalino
● Alcalose metabólica e 
respiratória
● Dieta vegetariana
● Dieta baseada na ingestão 
de leite
● Alguns medicamentos
● ITU por bactérias 
produtoras de urease
 Sumário de urina
29
● Exame químico
● Glicose
● Proteína
● Corpos cetônicos
● Bilirrubina
● Urobilinogênio/ur
obilina
● Nitrito
● Hemoglobina/he
mácias
● Estearase 
leucocitária
● Ácido ascórbico
 Exame químico
● Como é feita a determinação dos 
elementos químicos na urina?
30
 Exame químico
31
● Glicose
● Em condições normais a glicose não é detectada na 
urina, embora um pequena quantidade (1 a 15mg/dl) 
seja excretada pelo rim normal
● Limiar renal – 160 a 180mg/dl
● A detecção de níveis elevados de glicose na urina é 
denominada de glicosúria
● Verificar glicose sérica e informações clínicas do 
paciente
 Exame químico
32
● Glicose
● Glicosúria
● Pacientes com hiperglicemia no diabetes mellitus
● Gestantes em conseqüência da diminuição do limiar 
renal de reabsorção proximal
● Pacientes acometidos de síndrome de fanconi e de 
intoxicação por metais pesados
● Valor de referência:
● Negativo
● Resultado semi-quatitativo:
● Positivo +
● Positivo ++
● Positivo +++
 Exame químico
33
● Proteínas
● As proteínas têm peso molecular elevado que 
não são filtradas através do glomérulo
● A albumina é a proteína, que dentre as 
principais proteínas séricas, apresenta o 
menor peso molecular (69.000 daltons)
● Amostras de urina de indivíduos saudáveis 
apresentam eliminação de proteínas através 
da urina inferior a 10mg/dl ou 150mg/24 horas
● Esta quantidade de proteínas, geralmente, não 
é detectada através dos métodos disponíveis 
através de tiras reagentes que apresentam 
reação positiva quando a concentração é 
≥200mg/l
 Exame químico
34
● Proteínas
● 33% albumina
● O restante são globulinas de menor peso 
molecular, principalmente proteínas de 
Tamm-Horsfall
● Presença de proteínas na urina – sensível 
marcador de avaliação da função renal
 Exame químico
35
● Proteínas
● Quantidade aumentada de proteína na urina 
= proteinúria
● Pode ser verificada em indivíduos saudáveis:
● Febre
● Desidratação
● Exposição ao frio
● Atividade física intensa
● Em condições patológicas a intensidade 
depende da patologia e da
severidade
 Exame químico
36
● Proteínas
● Níveis aumentados também são verificados em 
pacientes com mieloma múltiplo
● Globulina de baixo peso molecular – Proteína de 
Bence Jones
● Não é detectada pelas tiras reagentes
● Deve ser realizada por metodologia específica
 Exame químico
37
● Proteínas
● A pesquisa de proteínas através de tiras 
reagentes apresenta especial sensibilidade 
para albumina
● Valor de referência:
● Negativo
● Resultado semi-quatitativo:
● Positivo +
● Positivo ++
● Positivo +++
● Positivo ++++
● Obs: A sensibilidade pode variar de acordo 
com o fabricante da tira!
 Exame químico
38
● Proteínas
● A avaliação mais precisa do nível de excreção de 
proteínas deve ser realizada através da 
determinação de:
● Concentração de proteínas em amostra de urina de 24 
horas
● Outras provas de função renal (ureia e creatinina)
● Urocultura
 Exame químico
39
● Cetonas
● Amostras de urina de indivíduos saudáveis não 
apresentam, em condições normais, presença de 
cetonas na urina
● Corpos cetônicos: ácido acetoacético, o ácido 
beta-hidroxibutírico e acetona
● Constituem produtos intermediários do catabolismo 
normal das gorduras● Quando grandes quantidades de gordura são 
metabolizadas em conseqüência da 
impossibilidade de utilizar carboidratos como a 
fonte principal de energia, estes compostos são 
encontrados na urina
 Exame químico
40
● Cetonas
● A presença de cetonas na urina confere a esta, 
odor frutado ou cetônico e é denominado de 
cetonúria
● A cetonúria é verificada em distúrbios que incluem:
● Diabetes mellitus
● Diabetes gestacional
● Bulimia
● Gatroenterite
● Ingestão insuficiente de carboidratos
● Jejum prolongado
 Exame químico
41
● Bilirrubina
● Bilirrubina resulta do processo de degradação 
das hemácias senescentes
● A bilirrubina conjugada (solúvel em água) por não 
se encontrar ligada à albumina é filtrada através 
dos glomérulos e excretada através da urina 
quando seus níveis se encontram elevados
● A presença de bilirrubina na urina é denominada 
de bilirrubinúria
 Exame químico
42
● Bilirrubina
● Causas de 
bilirrubinúria:
● Obstrução biliar
● Hepatite
● Hepatocarcinoma
● Cirrose hepática
● Doença hemolítica
 Exame químico
43
● Bilirrubina
● A verificação de bilirrubina na urina indica sempre a 
ocorrência de patologia
● A presença de outros corantes na amostra, 
como por exemplo a fenazopiridina (Piridium®) 
pode resultar em resultados falsos positivos
● A presença de elevadas concentrações de ácido 
ascórbico na amostra de urina pode reduzir a 
sensibilidade do teste
● Valor de referência: Negativo
 Exame químico
44
● Urobilinogênio
● Parte do urobilinogênio formado, a partir da 
bilirrubina secretada na luz do intestino, antes de 
ser oxidado a estercobilina é reabsorvido e 
excretado normalmente em pequena quantidade 
através da urina
● Valor de referência: Normal (0,1 a 1,0 mg/dl)
● O aumento de urobilinogênio na urina é verificado 
sempre que ocorrer:
● Aumento da destruição de hemácias ou de seus 
precursores como nas anemias
hemolíticas
● Doenças hepáticas
 Exame químico
45
● Nitrito
● A presença de nitrito em amostra de urina é 
decorrente da ação de bactérias redutoras de 
nitrato a nitrito:
● Enterobactérias
● Bacilos Gram negativos não fermentadores
● Nem todas as bactérias que causam ITU reduzem 
o nitrato a nitrito. O que isso significa?
 Exame químico
● Nitrito
● Para que a pesquisa de nitrito apresente 
resultado positivo algumas condições são 
imprescindíveis:
● Presença de bactérias produtoras de enzimas redutoras 
de nitrato a nitrito
● Presença do substrato (nitrato), cuja principal fonte são 
as carnes
● Tempo de incubação do substrato na presença das 
enzimas redutoras de nitrato a nitrito
● A utilização de antimicrobianos previamente à 
realização do exame pode causar resultados 
falso negativos
46
 Exame químico
47
● Nitrito
● Concentrações de ácido ascórbico maiores ou 
iguais a 50 mg/dl podem negativar a prova
● Valor de referência: Negativo
 Exame químico
48
● Hemoglobina
● A hemoglobina pode estar presente em amostras 
de urina na forma livre ou em hemácias íntegras
● A presença de hemoglobina livre pode ser 
decorrente de:
● Hemólise no trato urinário
● Hemólise intravascular
● Hemácias na urina = hematúria
● Hemoglobina na urina = hemoglobinúria
 Exame químico
49
● Hemoglobina
● A mioglobina reage com os reagentes presentes nas 
tiras reagentes da mesma forma que a hemoglobina
● A distinção de hemoglobinúria/hematúria de 
mioglobinúria pode ser realizada através do 
teste com sulfato de amônia
 Exame químico
● Hemoglobina
● Causas de 
hemoglobinúria/hematúria:
● Pielonefrite
● Glomerulonefrite
● Síndrome nefrótica
● Litíase renal
● Tumores renais, de ureter e 
de bexiga
● Cistite
● Traumatismos
● Medicamentos
● Toxinas
● Reação transfusional
● Anemia hemolítica
● Queimaduras em grandes 
áreas do corpo
50
 Exame químico
● Hemoglobina
● Causas de 
miglobinúria:
● Politraumatismos
● Traumatismos 
musculares
● Coma prolongado
● Exercício intenso não 
costumeiro
● Distrofia muscular 
progressiva
● Convulsões
● Polimiosite
51
 Exame químico
● Leucócitos
● A pesquisa de esterase em amostras de urina 
permite detectar a presença de leucócitos, um 
importante marcador de infecção do trato urinário 
(ITU)
● A pesquisa de esterase de leucócitos apresenta 
sensibilidade e especificidade que podem variar de 
73 a 96% e de 71,4 a 98%, respectivamente, para 
detecção de infecção do trato urinário
● A pesquisa de esterase de leucócitos e a pesquisa 
de nitrito não devem ser
utilizados para substituir o exame de urina e/ou a 
cultura de urina
52
 Sumário de urina
● Exame 
microscópico
● Hemácias
● Leucócitos
● Bactérias
● Células 
epiteliais
● Cristais
● Cilindros
● Leveduras
53
 Exame microscópico
● É chamado de sedimento urinário qualquer 
material encontrado em suspensão na urina 
após centrifugação
● A realização do exame microscópico na rotina 
do laboratório exige profissionais 
qualificados, bem treinados que possuam 
habilidade e experiência em microscopia
54
 Exame microscópico
● É Importante que além de disporem de 
equipamentos adequados, os profissionais 
apresentem sólido conhecimento sobre:
● A morfologia das estruturas normais e anormais 
que podem ser encontradas no sedimento urinário
● A relação existente entre as estruturas encontradas 
no exame microscópico com o exame físico e com 
o exame químico
● O significado clínico de sua presença na amostra 
analisada
55
 Exame microscópico
● Morfologia das estruturas do 
sedimento urinário
● Sedimento organizado (biológico)
● Células (Epiteliais, de transição e 
tubulares)
● Leucócitos
● Hemácias
● Bactérias
● Cilindros
● Leveduras
● Gotículas de gordura
● Espermatozoides
● Parasitas
56
 Exame microscópico
● Morfologia das estruturas do sedimento urinário
● Sedimento inorganizado (químico)
● Sem ocorrência de patologia: cristais de oxalato de cálcio, 
ácido úrico, urato de sadio, urato amorfo, fosfato amorfo, 
urato de amônia, fosfato amoníaco magnesiano ou 
fosfato triplo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, etc
● Associado a patologia: cristais de bilirrubina, cistina, 
colesterol, leucina, tirosina
● De origem iatrogênica: cristais de aiclovir, ampicilina, 
ciprofloxaxina, indinavir, contraste radiográfico, sulfa, 
etc
57
 Exame microscópico
● Células epiteliais
● Pavimentosas ou escamosas
● Apresentam uma relação 
citoplasma/núcleo grande
58
 Exame microscópico
● Células epiteliais
● Pavimentosas ou escamosas
● Essas células tem origem da porção distal do 
epitélio uretral
● A presença de raras células pavimentosas no 
sedimento urinário é normal
● Quantidade aumentada de células epiteliais:
◻ Ausência de higienização
◻ Coleta de primeiro jato urinário
● Quantidade aumentada de células epiteliais de 
origem patológica:
◻ Morfologia alterada
◻ Associada a cocobacilos Gram variáveis (Clue cells)
59
 Exame microscópico
● Células epiteliais
● Células de transição
● forma é esférica ou oval, podendo também ser caudada, 
geralmente, tem um único núcleo, redondo ou oval, que 
se encontra centralizado
60
 Exame microscópico
61
● Células epiteliais
● Células de transição
● São encontradas desde a pelve renal até a parte 
proximal da uretra
● A presença de raras células de transição no sedimento 
urinário não tem significado clínico
● Quantidade aumentada de células de transição é 
encontrada em ITU
 Exame microscópico
● Células epiteliais
● Células renais
● Provenientes dos tubos 
contorcidos proximais, da 
alça de henle, dos tubos 
contorcidos distais e dos 
dutos coletores
● São ovais e apresentam 
um ou as vezes dois 
núcleos pequeno(s) e 
denso(s), geralmente não 
localizado(s) no centro
● Citoplasma dessas células 
apresenta
acentuada granulação
● Ocorre em patologias 
renais como: necrose 
tubular aguda infecções 
virais, infecções 
bacterianas, inflamações 
e neoplasias
62
 Exame microscópico
● Leucócitos
● Citoplasma apresenta granulações finas
● A observação de poucos leucócitos no sedimento 
urinário(< 5 por campo) em aumento de 400X, é 
considerado normal
● Leucocitúria constitui indicação de ocorrência de 
patologia inflamatória do trato urinário
● Permite diferenciar as pielonefrites das cistites 
(cuidado!)
63
 Exame microscópico
● Leucócitos
64
 Exame microscópico
65
● Hemácias
● Apresentam formato discóide
● Células anucleadas
● Não apresentam inclusões citoplasmáticas
● Na microscopia podemos ver três tipos de 
hemácias: normais, fantasma e dismórficas
● Hemácias íntegras são observadas, principalmente, 
no sedimento urinário de amostras obtidas de 
pacientes cuja hematúria é decorrente de lesão 
mecânica (ex.: Litíase renal, acidente)
 Exame microscópico
66
● Hemácias
● A presença de pequena quantidade (<2 por campo) 
de hemácias na urina é normal
● As hematúrias podem ser classificadas de 
acordo com a intensidade, freqüência e 
repercussão clínica
● As hematúrias podem, também, ser classificadas 
quanto à sua localização ou origem, como de trato 
urinário alto ou renal e trato urinário baixo ou pós- 
renal
 Exame microscópico
● Hemácias
67
 Exame microscópico
68
● Cilindros
● Origem exclusivamente renal
● Importante significado clínico
● São formados na luz dos túbulos contorcidos distais 
e dos ductos coletores a partir solidificação de 
proteínas que aí se encontram
● A base dos cilindros é a proteína de tamm horsfall
● Podem ser denominados de: hialinos, epiteliais, 
granulosos, hemáticos ou
eritrocitários, céreos, leucocitários, bacterianos, 
adiposos e de cristais
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
hialino
69
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
epitelial
70
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
leucocitário
71
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
eritrocitário
72
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
gorduroso
73
 Exame microscópico
● Cilindros
● Cilindro 
céreo
74
 Exame microscópico
75
● Cristais
● A presença de cristais no sedimento urinário nem 
sempre é decorrente de patologias existentes
● O reconhecimento e a identificação dos cristais 
presentes no sedimento urinário são importantes, 
ainda que a sua presença não esteja relacionada a 
qualquer patologia
 Exame microscópico
● Cristais
● Oxalato de cálcio
● pH: ácido, neutro 
e alcalino
76
 Exame microscópico
● Cristais
● Ácido 
úrico
● pH: ácido
77
 Exame microscópico
● Cristais
● Uratos 
amorfos
● pH: ácido
78
 Exame microscópico
● Cristais
● Fosfato 
triplo
● pH: alcalino
79
 Exame microscópico
● Cristais
● Fosfato 
amorfo
● pH: 
alcalino
80
 Exame microscópico
● Muco
● Descamação das paredes internas 
da bexiga e uretra
● Sistema de defesa do trato urinário
81
 Caso clínico 1
82
● M.S.O, 8 anos, sexo masculino, levado pela mãe ao 
serviço de emergência do hospital apresentando cefaléia 
e hematúria macroscópica. Mãe relata que a irmã da 
criança teve faringoamigdalite há uns 20 dias, tendo feito 
uso de antimicrobiano. Relata ainda que durante esse 
período a criança se queixou de dor na garganta ao 
ingerir alimentos. O exame clínico revelou edema 
periocular e hipertensão leve. Foram solicitados exames 
de rotina para avaliação do quadro do paciente, dentre 
estes, o exame físico-químico da urina e análise do 
sedimento urinário. Os exames laboratoriais revelaram:
● PCR: 73mg/l (VR: < 6,0 mg/l)
● ASLO: 300 UI/ml (VR: té 200 UI/ml)
● C3: 25 mg/dl (VR: 80 – 150 mg/dl)
● Creatinina: 0,5 mg/dl (VR: 0,34 – 0,55 mg/dl )
● Leucócitos: 15.000 mm3 (Bastões: 8% / Segmentados: 63% / Linfócitos: 21% / Monócitos: 5 / Eosinófilos : 3 %)
 Caso clínico 1
● Densidade: 1.020
● pH: 6,5
● Nitrito: Negativo
● Esterase 
leucocitária: ++
● Proteínas: +
● Glicose: Negativo
● Corpos cetônicos: 
Negativo
● Bilirrubina: 
Negativo
● Urobilinogênio: 
Normal
● Hemoglobina: +++
● Sumário de urina
● Leucócitos: 
9/campo
● Hemácias: 
26/campo
● Células epiteliais: 
algumas
● Bactérias: Raras
83
 Caso clínico 2
84
● J.O.S, 45 anos, sexo feminino, 1,65 cm de altura e pesando 
86kg, procedente do município de Vitória da Conquista – BA, 
foi encaminhada ao pronto socorro com baixo nível de 
consciência. O acompanhante relata que a paciente faz uso 
contínuo de metformina, glibenclamida, hidroclorotiazida e 
enalapril. Ao exame físico paciente com baixo nível de 
consiência, descorado +, febril (38ºC) , FC:100 bpm, FR: 38 
ipm.
● Hb: 11g/dl (VR)
● Hc: 35,5%
● Leucócitos: 11.440/mm3
● Plaquetas: 178.000/mm3
● Glicose: 480 mg/dl
● Ureia: 79 mg/dl
● Creatinina: 1,2 mg/dl
● Sódio: 130 mEq/l
● Potássio: 6,1 mEq/l
● Cloro: 102 mEq/l
● pH: 7,31
 Caso clínico 2
● Densidade: 1.030
● pH: 5,5
● Nitrito: Negativo
● Esterase 
leucocitária: 
Negativo
● Proteínas: +
● Glicose: +++
● Corpos cetônicos: 
+++
● Bilirrubina: Negativo
● Urobilinogênio: 
Normal
● Hemoglobina: 
Negativo
● Sumário de urina
● Leucócitos: 
3/campo
● Células epiteliais: 
algumas
● Bactérias: Raras
● Presença de 
leveduras
85
Obrigada
!86

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