Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1.Classificação dos resíduos – resoluções conama A Resolução 307/02 classificou os resíduos da construção civil em 04 (quatro) classes: A, B, C e D, mas, em 2004, 2011 e 2012 houve modificações e atualmente passaram a ser classificadas como: Classe A - São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem, de edificações, componentes cerâmicos como (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto, de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio fio, etc.) produzidas no canteiro de obras. Classe B – São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, isopor e gesso (redação dada pela Resolução CONAMA nº 431/11); Classe C- São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação (redação dada pela Resolução CONAMA nº 431/11), tais como: lixas, massa corrida, massa de vidro, etc.; Classe D – São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde (redação dada pela Resolução CONAMA nº 348/04). A Resolução 348/2004 e a Resolução 431/2011 modificaram a classificação da Resolução 307, que insere o amianto como material perigoso (classe D) e muda a classificação do gesso, de Classe C para a Classe B, respectivamente. Embora o gesso tenha sido https://inis.itajai.sc.gov.br/download.php?id=87 https://inis.itajai.sc.gov.br/download.php?id=87 https://inis.itajai.sc.gov.br/download.php?id=87 https://inis.itajai.sc.gov.br/download.php?id=85 reclassificado como resíduo classe B, ainda necessita ser depositado em recipiente próprio, não sendo permitida a sua mistura com os demais resíduos classe B, muito menos com os das outras classes. Classificação dos resíduos sólidos – nbr 10.004 A classificação dos resíduos sólidos pela NBR 10.004 está relacionada com a atividade que lhes deu origem e com seus constituintes. Desta forma, os resíduos sólidos são classificados em: a) Resíduos Classe I • Perigosos; Na construção civil: tintas, solventes, óleos, reformas e reparos de clínicas radiológicas, telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto, entre outros; b) Resíduos Classe II • Não perigosos; • Resíduos classe II A – Não inertes. Exemplo: restos de comida, resíduos oriundos de banheiros inclusive papel toalha, Hortifrutigranjeiro, varrição entre outros; • Resíduos classe II B – Inertes. Exemplo - Entulho como: areia, cerâmica, tijolos, telhas cerâmica, argamassa, concreto, cimento, pedra, terra/solo entre outros. Comumente, os resíduos da construção civil estão enquadrados na Classe II B. Entretanto, a presença de tintas, solventes, óleos e outros derivados podem mudar a classificação do RCD’s para Classe I ou Classe II A. 2. Para que os resíduos possam ser reutilizados, estes devem ser classificados e caracterizados de acordo com suas características. Assim, o seu reaproveitamento irá permitir uma reutilização sem perda significativa da sua qualidade inicial, conforme determina a Lei 12.305/2010, Política Nacional dos Resíduos Sólidos. tipos de resíduos de acordo com a classificação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para os efeitos da PNRS, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: resíduos domiciliares e de limpeza urbana; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, exceto os resíduos de limpeza urbana, de serviços públicos de saneamento básico, de serviços de saúde, de construção civil e de serviços de transportes; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, exceto os resíduos sólidos urbanos; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm https://www.vgresiduos.com.br/blog/como-politica-nacional-de-residuos-solidos-influencia-o-meu-negocio/ https://www.vgresiduos.com.br/blog/como-politica-nacional-de-residuos-solidos-influencia-o-meu-negocio/ https://www.vgresiduos.com.br/blog/sistema-nacional-do-meio-ambiente/ i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; II - quanto à periculosidade: a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; b) resíduos não perigosos. Sabe-se que alguns materiais são muito nocivos para o meio ambiente, devido ao seu tempo de decomposição e características. Para isso, a coleta seletiva é essencial para separar os resíduos sólidos. Dentre alguns resíduos que merecem atenção especial citamos as pilhas e baterias, compostos por produtos químicos tóxicos e contaminantes para a água e o solo. A maioria dos resíduos podem ser reaproveitados, inclusive o orgânico, podendo ser utilizado na compostagem de adubos e fertilizantes. Os que não possuem tecnologia que permite seu reaproveitamento deve sofre a disposição ambientalmente correta. https://www.vgresiduos.com.br/blog/conheca-metodos-eficientes-de-reaproveitamento-de-residuos-organicos/
Compartilhar