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Introdução a Agricultura 05

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21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/27
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À AGRICULTURA
AULA 5
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Maria de Fatima Marques Medeiros Corradini
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/27
CONVERSA INICIAL
Nesta etapa os assuntos abordados serão sobre a formação e atuação profissional.
Com certeza são assuntos do seu interesse, pois te darão uma visão ampla do campo profissional
da área das Ciências Agrárias.
Vamos abordar a formação e atuação profissional, sempre com um viés extensionista, ou seja, um
olhar social para o meio agropecuário. Veremos, após, o mercado profissional, como a área está em
destaque, principalmente pelo setor do agronegócio, um grande setor para a economia brasileira.
Na sequência, você verá como as funções da profissão ajudam no desenvolvimento do setor
agrário. No tópico seguinte, abordamos a visão para o meio acadêmico, se você tem essa aptidão de
ingressar como um multiplicador de conhecimento ou para desenvolver pesquisas para alavancar o
setor.
E, por último, você vai ter um panorama do empreendedorismo na área das ciências agrárias.
Bons estudos!  
TEMA 1 – FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/27
Créditos: Zoteva/Shutterstock.
Nesta etapa você vai aprender sobre a formação e atuação profissional na área das Ciências
Agrárias.
Mas antes vamos entender que durante toda a formação acadêmica existe uma relação de
aprendizado (teoria) e a prática. Ou seja, é uma troca de conhecimento para formar um profissional de
qualidade.
Deste modo, compreender que a formação não é estanque, tem que sempre aprimorar os
conhecimentos. Como Paulo Freire (2001, p. 245) aponta que a “Formação é uma experiência
permanente, que não para nunca”.
A partir daí, perceber que a formação profissional tem como parâmetro o entendimento que a área
de trabalho conta com capacidades e competências voltadas para o campo de atuação, além de ter
uma percepção crítica da profissão.
Portanto, a profissão envolve elementos, conforme Cavallet (1999, p. 3) aponta: “conceito, ideal,
objetivos sociais, formação acadêmica, conteúdos específicos, regulamentação profissional, autonomia,
entidades representativas, código de ética e reconhecimento social”.
Todo esse conhecimento adquirido pelo profissional das Ciências Agrárias deve estar ligado às
questões social, econômica, ambiental, cultural e política. Desta forma, o perfil profissional deve estar
ligado às ações que promovam o desenvolvimento do setor, ou seja, ser um agente envolvido nessas
questões.
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/27
Outro ponto a destacar nessa área de atuação profissional é a inter-relação com outras profissões,
por exemplo, com a medicina veterinária, a zootecnia, engenharia ambiental, entre outras.
1.1 FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Créditos: Rumka_Vodki/Shutterstock.
A formação profissional vai além da formação técnica/acadêmica. É necessário ter uma formação
humanista, pois deve atender as demandas dos processos sociais, econômicos e ambientais. Ou seja,
observar e conhecer a realidade do ambiente inserido.
No caso das Ciências Agrárias a sua formação constrói conhecimento por técnicas, tecnologias e
inovações para aplicar no desenvolvimento rural, mas sem esquecer o foco principal, que é o bem-estar
do ser humano.
Contextualizando esta formação podemos entender que abrange diversos setores, por exemplo,
socioeconômico, político, cultural e ambiental. Desta forma, a formação do profissional de Ciências
Agrárias tem um posicionamento que o enquadra nas relações das Ciências Sociais e Humanas. É
aquele olhar extensionista que o profissional precisa ter.
Possibilitar que a formação forneça conhecimentos sobre várias práticas agrícolas voltadas para a
realidade das propriedades rurais, desde pequeno até o grande proprietário rural.
Para isso, entender que as práticas agrícolas estão organizadas conforme as demandas sociais, ou
seja, existem diversas maneiras de praticar agricultura e a pecuária.
Este praticar a agropecuária deve seguir as características que diferenciam as questões
socioeconômicas, culturais e ambientais das propriedades rurais e dos agricultores.
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/27
Outra questão apresentada é que a produção agropecuária é baseada em conhecimentos técnicos,
tecnológicos e científicos. Desta maneira, é um sistema complexo e que apresenta muitas inter-relações
de conhecimentos para chegar a um consenso que visa à produtividade.
1.2 ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Créditos: Zoteva/ Shutterstock.
Os futuros profissionais das Ciências Agrárias precisam ter a consciência de que vão estar inseridos
num espaço onde é necessário ser crítico e ao mesmo tempo criativo e ativo em suas resoluções.
Ao refletir sobre a sua atuação profissional é necessário tomar decisões que visem buscar e
transformar o meio rural em áreas onde a sustentabilidade é o caminho a ser seguido.
Quando pensamos que o profissional precisa ser crítico é na questão de ser questionador e que
está sempre em busca de aprimoramento dos seus conhecimentos adquiridos ao longo do seu
processo de formação acadêmica.
Agindo dessa maneira, a sua atuação profissional será benéfica no seu campo de trabalho, pois
sempre irá procurar soluções que atendam as necessidades propostas.
Este profissional passa a ter a consciência de que possui a capacidade de adentrar no meio rural
usando os conhecimentos adquiridos, e que pode ser um multiplicador desses conhecimentos.
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Ao trabalhar no meio rural, este profissional deve ter uma visão ampla da realidade que está
inserido e determinar qual o caminho a seguir, ou seja, o mercado de trabalho.
1.3 OLHAR EXTENSIONISTA
Dentro das Ciências Agrárias existe um ramo que fornece ao profissional um olhar extensionista,
isto é, voltado para o aspecto social e humano da profissão.
A Extensão Rural tem como foco auxiliar os produtores rurais em todas as práticas agropecuárias
(gestão, cultivo e/ou criação, beneficiamento e comercialização), mas também em outras atividades que
demandam auxílio ao produtor, como exemplos promover capacitação, ajudar no acesso ao crédito
rural e garantir a assistência técnica.
Portanto, podemos entender que o profissional extensionista é um agente transformador, pois o
objetivo dele é passar os conhecimentos aplicados no dia a dia do produtor.
O gerente estadual de extensão rural e pesqueira da Epagri, Darlan Rodrigo Marchesi, aponta, no
artigo: Extensionista rural, agente de transformação no campo e nas comunidades pesqueiras (2020), que
o papel do profissional extensionista passou por mudanças:
Hoje nossa atuação vai além de difundir técnicas. Ela é mais abrangente, construtiva e integrada.
Nosso trabalho deve ser para a busca permanente da melhoria da qualidade de vida das pessoas e do
desenvolvimento pleno dos agricultores bem como toda a sociedade, visto que os avanços que
implicam a produção de alimentos também têm impacto nos consumidores, que estão principalmente
no meio urbano. (Marchesi, 2020)
Outro ponto a salientar é a questão da assistência técnica, muitas vezes é confundida como uma
extensão rural e até empregada como se fosse uma coisa só. Mas vamos entender que a extensão rural
tem o caráter educador e está ligada ao trabalho em órgãos públicos que auxiliam os produtores rurais
de baixa renda em todo o processo produtivo.
Este profissional é muito requisitado para trabalhar com agricultura familiar, assentamentos,
comunidades quilombolas e ribeirinhas.
O profissional que presta assistência técnica é aquele requisitado pelo produtor rural para resolver
os problemas que ocorrem na sua propriedade, ou seja, é aquele que com seus conhecimentos auxilia
o produtor.
21/09/2022 08:38UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/27
O artigo Conhecimento e assistência técnica, do CNA/Senar, escrito por José Zeferino Pedrozo,
afirma que:
A assistência técnica é o conjunto de atividades que permitem a comunicação, capacitação e a
prestação de serviços aos produtores rurais, tendo em vista a difusão de tecnologias, gestão,
administração e planejamento das atividades rurais preservando e recuperando os recursos naturais
disponíveis. Seus objetivos são desenvolver o produtor rural, contribuir na solução de problemas,
aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar condições de produção, preservar recursos, gerar
maior lucratividade, repassar novas tecnologias, procedimentos de boas práticas etc.
Por fim, podemos entender que a missão do profissional extensionista é promover o
desenvolvimento das cadeias produtivas do setor rural. Junto a ele o profissional que presta assistência
técnica é essencial para que no desenvolvimento no meio rural ocorra processos com o uso correto do
meio ambiente, que seja socialmente justo e que atenda as necessidades econômicas do produtor
rural.
TEMA 2 – MERCADO PROFISSIONAL
Créditos: Attasit saentep/Shutterstock.
O Brasil é um país com vocação agrícola, isso com certeza você já ouviu falar. Realmente faz parte
da realidade da economia brasileira, pois o PIB brasileiro tem como grande gerador da riqueza o setor
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do agronegócio.
De acordo com os dados levantados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada), da ESALQ/USP em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o
PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio:
cresceu 8,36% em 2021. Ressalta-se que, no último trimestre de 2021, especificamente, o PIB do
agronegócio brasileiro chegou a cair, 2,03%, influenciado, sobretudo por uma piora nos preços reais
do setor. Diante do bom desempenho do PIB agregado do agronegócio em 2021, o setor alcançou
participação de 27,4% no PIB brasileiro, a maior desde 2004 (quando foi de 27,53%). (Cepea; CNA,
2022)
Os pesquisadores do Cepea (2022) afirmam que o setor ainda se destaca em alguns segmentos,
como:
segmentos primários e de insumos se destacaram em 2021, com aumentos de 17,52% e 52,63%,
respectivamente. O PIB também cresceu para os outros dois segmentos, 1,63% para a agroindústria e
2,56% para os agrosserviços. Dentre os ramos, enquanto o PIB do agrícola avançou 15,88% de 2020
para 2021, o PIB do pecuário recuou 8,95%.
O setor nas últimas décadas está ganhando destaque e está aquecendo o mercado de trabalho.
As profissões ligadas às Ciências Agrárias estão direcionando aos profissionais interessados em
ingressar nas áreas diversas oportunidades de desenvolvimento na carreira.
Como é um setor que tem investido em tecnologia e inovações faz com que muito profissionais
estejam alocados em diversos ramos do setor rural. Ou seja, não necessariamente todo profissional
precise atuar no campo, mas pode estar trabalhando em diferentes setores, seja no meio urbano, no
acadêmico, nas pesquisas, em órgãos públicos e do terceiro setor, em representação comercial
(vendas), entre outros.
2.1 MULHERES NAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/27
Créditos: Avigator Fortuner/Shuterstock.
O mercado de trabalho ligado à área das Ciências Agrárias durante muito tempo foi considerado
profissão tipicamente masculina, isto é, a mão de obra era composta por maioria de homens.
Mas isso tem mudado nos últimos anos, as mulheres têm conquistado o seu espaço em diversas
áreas e não poderia ser diferente nesse setor.
Apesar do aumento da participação feminina na área, elas ainda sofrem com a discriminação, pois
associam o trabalho no campo com um trabalho braçal e que a mulher não consegue exercer.
É preciso saber que a profissional das Ciências Agrárias tem capacidade, formação e competência
para atuar em qualquer área do meio rural, basta ela se impor e vencer as barreiras do preconceito.
Muitas mulheres ingressam nas Ciências Agrárias pela sua paixão pelos trabalhos realizados no
meio rural, ou por histórico familiar (parentes formados na área ou que possuem propriedades rurais),
ou até inspiradas em mulheres formadas e reconhecidas no meio, como as engenheiras agrônomas
Ana Primavesi e a Victoria Rossetti.
Atualmente, as mulheres estão ocupando cargos de liderança em diversas frentes de trabalho. Por
exemplo: em órgãos públicos e/ou privados, na academia, em centros de pesquisas, no campo etc.
É preciso encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e a familiar, não é uma tarefa fácil, e para a
mulher ainda é um pouco mais complicado, pois necessita conciliar a responsabilidade do trabalho
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com a vida familiar.
Uma informação para aumentar o seu conhecimento: você sabia que o símbolo da Agronomia é a
Deusa Ceres?
Créditos: delcarmat/Shutterstock.
A Deusa Ceres faz parte da mitologia romana e é a representante do poder da agricultura e da
fertilidade. Ela equivale à Deusa Deméter da mitologia grega.
Segundo a mitologia, ela foi responsável por ensinar agricultura à humanidade.
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TEMA 3 – FUNÇÕES PROFISSIONAIS NO MEIO RURAL E URBANO
Créditos: Pressmaster/Shutterstock.
Nesta etapa vamos apontar que o profissional das Ciências Agrárias está inserido no meio rural,
mas também no meio urbano.
Isto é possível porque vivemos em um país que é um grande produtor e exportador de alimentos e
matérias-primas.
Portanto, os profissionais têm uma importância no desenvolvimento de todas as cadeias
produtivas, que se encontram antes, dentro e depois da porteira. E aqueles que têm funções exercidas
nas cidades, mas que fazem parte dessa engrenagem do desenvolvimento econômico do setor agrário.
Outro ponto a ser entendido é que é uma área que está em constante evolução com pesquisas e
desenvolvimento de tecnologias e inovações para serem aplicados no setor.
Todas essas tecnologias e inovações estão sendo criadas para que o setor seja competitivo, mas
adotando práticas agrícolas sustentáveis, com o objetivo de preservar o meio ambiente e,
consequentemente, promover o bem-estar da humanidade.
Com essa pujança econômica o setor agrário está repleto de oportunidades e gerando empregos,
tanto no campo como nas cidades. Então esse profissional pode ampliar seu ‘leque’ de atuação.
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3.1 FUNÇÕES NO MEIO RURAL
Créditos: Budimir Jevtic/Shutterstock.
No meio rural os profissionais das Ciências Agrárias atuam em diversas frentes.
A extensão rural é uma das principais atuações de quem busca trabalhar nas Ciências Agrárias, pois
é uma maneira de interagir com o proprietário rural, principalmente os pequenos proprietários,
agricultores familiares, assentamentos, comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Este extensionista precisa atuar como um multiplicador de informação, produzindo mudanças nas
atitudes, nos conhecimentos e aplicando práticas agrícolas condizentes com a realidade do local.
Outro trabalho importante é o de assistência técnica, ou seja, ir às propriedades para que com seus
conhecimentos possa auxiliar os produtores rurais. Este trabalho visa ajudá-los a resolver os problemas
ocorridos na plantação e/ou criação.
Existem profissionais que trabalham em propriedades atuando no planejamento e gestão de todas
as operações agropecuárias, desde o que acontece antes da porteira, como exemplo, adquirir os
insumos necessários para o desenvolvimento da cultura/criação. Colocar em prática esse planejamento
dentro da porteira visando uma produtividade que atenda a demanda da propriedade. E, por fim, o
depois da porteira, é partir para a comercialização do produto.
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/13/27
Alguns profissionais trabalham em cooperativas, seja na área de gestão ou prestando assistência
técnica para os cooperados. Vale lembrar que a cooperativa oferece inúmeras vantagens para os
cooperados, por exemplo: escoamento da produção, ter acesso ao profissional que presta assistência
técnica, acesso aos insumos adquiridos em conjunto pela cooperativa, entre outros.
Outro ramo de atuação é a revenda de produtos agropecuários, este profissional se encaixa no
antes da porteira, isto é, oferecendo aos proprietários os insumos necessários para o desenvolvimento
da produção agropecuária.
Um espaço relativamente novo para atuação profissional é o turismo rural. Esta relação do meio
rural com o meio ambiente traz uma ideia de valorizar os recursos encontrados no local, ou seja, aplicar
as diversas funções que a propriedade proporciona para que desenvolva novas atividades e serviços no
meio rural (hotel-fazenda, ecoturismo, pesque-pague, entre outros).
Portanto, os profissionais que atuam nas Ciências Agrárias no meio rural têm um papel importante
nos elos das cadeias produtivas, no bem-estar do ser humano e na busca da sustentabilidade
ambiental.
3.2 FUNÇÕES NO MEIO URBANO
Créditos: Manop Boonpeng/ Shutterstock.
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/27
As Ciências Agrárias também estão presentes no meio urbano. São inúmeros trabalhos realizados
por este profissional que resolveu desenvolver a sua profissão nas cidades, seja pequena, média ou
grande cidade.
Para você ter uma ideia, aqueles que trabalham com compra e venda de commodities agrícolas
está alocado nos grandes centros, como exemplo, em São Paulo.
Outra área que está presente nas cidades é a de tecnologia, por exemplo, o desenvolvimento de
softwares para gestão ou para a agricultura de precisão. Então o profissional que gosta da área
tecnológica tem um campo de atuação diversificado, pois busca inovar a demanda do setor
agropecuário.
A área de pesquisa também é atuante nas cidades, tendo os centros de pesquisas, como exemplo
a Embrapa, que está espalhada por todo o território nacional trabalhando em várias frentes de
pesquisas para atender as necessidades do meio agropecuário.
As universidades públicas e/ou privadas também são locais onde os profissionais das Ciências
Agrárias podem atuar, seja na área de pesquisa ou no meio acadêmico, ministrando aulas ou
orientando alunos que estão ingressando na profissão.
Outras áreas de destaque para o profissional que quer atuar no meio urbano é cuidar das áreas
paisagísticas de áreas públicas ou particulares. E trabalhar no meio público, como profissional que atua
nas Secretarias Municipais que estão vinculadas à área das ciências agrárias.
E, por fim, os trabalhos nas agroindústrias (local onde ocorre a transformação da matéria-prima
oriunda do meio rural), é uma área promissora para esse profissional que quer trabalhar e entender
todo o processo, desde a chegada da matéria-prima até o produto chegar à mesa do consumidor.
Portanto, é uma área promissora e que tem estimulado a visão empreendedora de muitos
profissionais para fazer parte do agronegócio, e que oferece soluções para as necessidades do campo.
TEMA 4 – O MEIO ACADÊMICO
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/27
Créditos: Matej Kastelic/Shutterstock.
O tópico a ser abordado nesta etapa é sobre o meio acadêmico da área do setor agrário.
Como é um setor diversificado, o futuro profissional precisa obter uma infinidade de
conhecimentos. E esse conhecimento ele aprende nas diversas disciplinas ministradas por professores
que são especializados nos assuntos.
Desta maneira, todo o conhecimento adquirido tem um caráter inter e/ou multidisciplinar, pois
abrange diversas técnicas, tecnologias e inovações científicas. Ao mesmo tempo devem apontar os
problemas e os desafios do setor para que cheguem a uma solução por meio das articulações dos
conhecimentos adquiridos durante as aulas.
Importante salientar é que o sistema de educação superior tem o desafio de impulsionar
estratégias para promoção da construção dos conhecimentos por meio das metodologias existentes.
Conforme Fucks et al. (2015, p. 1) apontam:
é preciso que sejam elaboradas propostas de projetos interdisciplinares para efetivarem-se ações
práticas, demonstrando a possibilidade de concretização dessas experiências em diferentes instâncias
da universidade, que possam avançar no sentido da integração entre o ensino e a extensão e
favorecer o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento.
Desse modo, essa integração entre o que é ensinado pelos docentes e o que os discentes
aprendem é um grande desafio, pois o objetivo do meio acadêmico é a formação de profissionais que
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/27
estejam engajados em todas as questões sociais, econômicas, culturais e ambientais.
4.1 HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR AGRÍCOLA NO BRASIL
Créditos: Marzolino/Shutterstock.
Apesar de o Brasil, desde a sua colonização, ser tratado como um país com vocação para a
agricultura, nunca houve interesse em se instalar o ensino superior que fosse direcionado para este
setor. Tanto a elite agrária como a população não estavam interessados, pois a agricultura era baseada
nos grandes latifúndios que produziam a monocultura exportadora e utilizavam a mão de obra escrava.
Desta forma, para a sociedade da época, uma escola superior agrícola não teria serventia, não estavam
preocupados com o manejo e conservação do solo e da água devido à grande quantidade de terras
férteis.
Enfim, nesta época tudo que se referia ao setor agrícola era tratado com descaso, para eles não
havia necessidade de profissionalizar o setor, mesmo sendo a base da economia do país.
Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, de novo há a tentativa de se criar uma escola
superior de agricultura.
Dom João, o Príncipe Regente, com seus ideais iluministas (movimento intelectual que surgiu na
Europa no século XVIII que defendia a predominância da razão sobre a fé), tenta introduzir o estudo
agrícola aqui no Brasil, mas não conseguiu devido ao desinteresse da elite agrícola.
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No Brasil, já independente de Portugal, durante o Segundo Reinado, em 1859, surge a proposta
para fundar a Escola Superior Agrícola da Bahia para formar profissionais ligados ao meio rural, como
agrônomos e veterinários, mas não foi adiante.
Somente em 1877 é que surge o curso de Agronomia da Imperial Escola Agrícola da Bahia.
Capdeville (1991, p. 231) aponta a trajetória das primeiras escolas superiores agrícolas no Brasil:
A escola da Bahia levou 17 anos para passar de ideal a realidade e, quando o fez, não foi sem
tropeços. A primeira turma de formados, em 1880, foi de dez alunos, mas nos cinco anos seguintes a
média de formados foi de 4,5 por ano. Ao apagar das luzes do século XIX, a matrícula caiu
praticamente para zero e, no início do século XX (1902), a escola foi fechada.
A situação da segunda escola superior agrícola, a de Pelotas, no Rio Grande do Sul, não foi mais
animadora. Nos seus primeiros 20 anos de funcionamento, a média de formados foi de apenas um
por ano. [...]
[...] Em São Paulo, quando houve problemas com a lavoura cafeeira, tais como escassez de mão-de-
obra, insuficiência de crédito e problemas fitossanitários, não se pensou em abrir uma escola para
formar profissionais habilitados, mas preferiu-se abrir uma Estação Agronômica para melhoramento
de sementes, introdução de novas máquinas e combate às pragas. Sem a menor cerimônia, o ministro
da Agricultura paralisou, em 1885, as obras da escola de Pelotas e transferiu os recursos para a
construção da Estação Agronômica de Campinas [...]. Em Piracicaba, alguns anos mais tarde, Luiz de
Queiroz viu-se obrigado a empreender sozinho a construção da escola que recebeu seu nome, porque
não encontrou uma pessoasequer que estivesse disposta a colaborar em seu projeto. Quando
entregou a obra, inacabada, em doação, ao Estado, gravou-a com uma cláusula de reversão da
propriedade ao doador ou a seus herdeiros, caso o Estado não colocasse a escola em funcionamento
dentro de dez anos. Por pouco, o prazo não venceu e a escola não voltou aos herdeiros de Luiz de
Queiroz.
O que é interessante dessa história é que apesar do Brasil desde o início ser um país com vocação
agrícola, a formação profissional para área das Ciências Agrárias demorou a engrenar.
Atualmente temos muitas universidades públicas e/ou privadas que oferecem graduações nas
diversas áreas que abrange o setor agropecuário.
Por fim, o que nos permite dimensionar sobre esse assunto são as novas perspectivas direcionadas
para o meio rural, é um novo olhar, pois o país precisa de profissionais capacitados para atender a
demanda que o setor necessita.
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/27
Toda essa transformação que o meio rural tem passado acontece por meio da modernização
oferecida às práticas agrícolas e, também, com a visão de um relacionamento sustentável com o uso
dos recursos naturais.
4.2 SER PROFESSOR
Créditos: ESB Professional/Shutterstock.
Você já pensou em ser professor? Será que você tem aptidão?
Faça esses questionamentos! Pense a respeito!
Para ser professor é preciso ter competências que o leve a ser um multiplicador de conhecimento.
Mas o que são as competências atribuídas a um professor?
Na verdade, as competências são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que
qualquer profissional precisa ter para desenvolver a sua profissão. Ser professor é ter em mente que
para ministrar as aulas é necessário o aprimoramento dos seus conhecimentos, saber transmitir esses
conhecimentos, habilidades no uso de tecnologias, trabalhar com a interdisciplinaridade, aplicar as
metodologias mais eficazes para o entendimento do conteúdo e contribuir com o pensamento crítico
do discente.
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/27
Para trabalhar em ambiente acadêmico o profissional professor precisa ampliar sua graduação,
tendo um caminho a seguir na especialização: a pós-graduação, mestrado e doutorado. São etapas de
aprimoramento que o professor segue durante toda sua vida acadêmica.
Outra linha que alguns professores seguem no meio acadêmico é a pesquisa. Essa atividade tem
uma função importante entre o que é ensinado pelo docente e o que é aprendido pelo discente, ou
seja, é colocar na prática todos os ensinamentos.
A prática da pesquisa em universidades públicas e/ou privadas ligadas a Ciências Agrárias produz
conhecimento, desenvolve tecnologia e inovações para serem aplicadas no meio rural e no meio
urbano.
TEMA 5 – EMPREENDER
Créditos: M_Agency/Shutterstock.
O que você espera de sua carreira profissional? Sim, a pergunta é um exercício de imaginação, mas
sem divagações ou fantasias, é uma proposta de reflexão baseada em fatores que vamos ver mais
adiante e que o levarão a pensar consistentemente em seu futuro profissional.
Vamos começar a pensar em como planejar uma carreira profissional e, para isso, pense em traçar
caminhos que relacionem um sonho profissional, condições de mercado e até as competências
pessoais e profissionais.
21/09/2022 08:38 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/27
Entrar no mercado de trabalho “formal” pode ser o objetivo profissional de muitas pessoas,
objetivo mais do que justificável, afinal o sonho da “carteira assinada” é associado ao sonho do diploma
universitário.
E o que é preciso para isso? O que é preciso fazer ou ter para conquistar a tão sonhada vaga de
emprego?
Mas aí convido você mais uma vez a refletir e analisar a seguinte questão: qual o diferencial
competitivo que você tem para conseguir se destacar em um mercado de trabalho tão concorrido?
Não existem milagres, muito menos receitas prontas para o sucesso, existe sim muito estudo,
atitudes e, principalmente, planejamento! Planejanento minuscioso e técnico e com objetivos claros. O
que realmente eu desejo profissionalmente? Como atingir estes objetivos dentro de um planejamento
racional e executável?
Todas estas perguntas (muitas) nos levam a uma estratégia de planejamento, com um olhar muito
atento a detalhes e que se traduzem em uma expressão: atitude empreendedora!
Guardem esta expressão, vamos falar bastante dela mais adiante.
Onde queremos chegar com esta expressão?
Que empreender é muito mais do que criar um negócio, por exemplo (que vamos abordar mais a
frente), é empreender na sua própria carreira. Para Bernardi (2003, p. 13), o empreendedor pode ser
definido da seguinte forma:
Aquela pessoa que consegue reunir um perfil típico de personalidade capaz de ser criativo,
persistente, otimista, flexível e resistente a frustrações, agressivo e com energia para realizar, hábil
para equilibrar seu “sonho” com realizações, que tenha senso de oportunidade, dominância,
autoconfiança, habilidade de relacionar-se, que seja propenso ao risco e principalmente, que seja
criativo.
Agora entramos definitivamente em nosso assunto principal, ser empreendedor!
Se empreender é o tema, é preciso entender o que é empreendedorismo.
Para Wildauer (2010), empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa possui de formular uma
ideia sobre um determinado produto ou serviço em um mercado, seja essa ideia nova ou não, e o
empreendedor precisa ter a capacidade de transformar uma ideia em atitudes concretas que a realizem,
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que a façam funcionar e, consequentemente, o levem adiante. Mas é importante ressaltar que
empreender não é entrar em uma aventura, mas sim ter a habilidade de planejar e desenvolver uma
atividade, uma profissão ou mesmo um negócio.
5.1 SER EMPREENDEDOR
Agora a pergunta é outra. Você já pensou em empreender? Você já pensou em ser um
empreendedor?
Como dissemos no início desta etapa, as opções profissionais, normalmente se iniciam pelo
trabalho formal, aquele da “carteira assinada”.
A opção para o empreendedorismo é algo que muita gente nunca pensou, seja porque acha não
ter aptidão para a atividade empreendedora, seja porque acha muito arriscado, além de outro motivo
como falta de recursos para investir.
Mas pensar em empreender pode ser sim uma ótima opção, desde que a atividade seja baseada
em muito planejamento e profissionalismo.
Podemos iniciar este planejamento pelo perfil que o profissional e futuro empreendedor deverá
ter, quais seriam as competências e habilidades necessárias para ter sucesso na atividade
empreendedora.
Vamos conhecer este perfil empreendedor, segundo Filion e Dolabela (2000):
Conceito de si: como nos enxergamos e como descrevemos nosso sonho.
Energia: o quanto nos dedicamos para tornarmos nosso sonho em realidade, seja na quantidade,
seja na qualidade.
Liderança: conjunto de atitudes e comportamentos que faz com que outros acompanhem a nossa
visão, criando, dessa forma, parcerias de negócios.
Compreensão do setor: sabermos interpretar e compreender o mercado, lidando com seus ativos,
com as pessoas envolvidas, com as necessidades e dificuldades encontradas; termos condições de
apresentar vantagens e evitar desvantagens.
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Relações: reflexo do nosso capital de relacionamento, ou seja, como nos relacionamos com os
amigos, colegas e parentes; em outras palavras, trata-se de nossa network.
Espaço de si: o que é necessário para que nos conheçamos, para sermos e crescermos no decorrer
do tempo.
Uma pesquisa realizada pela McBer e pelo Management Systems International “resultou em uma
cartilha onde são apresentadas dez características do empreendedor e os trinta comportamentos
empreendedores que cada característica contempla”. O Sebrae distribui esta cartilha para todo o Brasil
(Wildauer,2010).
Busca de oportunidades e iniciativa
Faz as coisas antes de solicitado/antes de ser forçado pelas circunstâncias;
Age para expandir as atividades a novas áreas, produtos ou serviços;
Aproveita oportunidades fora do comum para começar um projeto novo, bem como para obter
recursos, equipamentos e apoio interno.
Persistência
Age diante de um obstáculo significativo;
Age repetidamente ou muda para uma estratégia alternativa a fim de enfrentar um desafio ou
superar um obstáculo;
Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho no atingimento de metas.
Comprometimento
Faz sacrifícios ou despende um esforço extraordinário para concluir uma tarefa;
Se junta a demais colaboradores ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um
trabalho;
Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo
prazo, acima dos ganhos a curto prazo.
Exigência de qualidade e eficiência
Encontra maneiras de fazer as coisas de forma mais rápida, mais adequada e mais barata;
Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência;
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Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou
que atenda a padrões de qualidade previamente combinados.
Correr riscos calculados
Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente;
Age para reduzir riscos ou controlar resultados;
Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
Agora temos o campo do planejamento:
Estabelecimento de metas
Estabelece metas e objetivos que são desafiadores e que têm significado pessoal;
Tem visão a longo prazo;
Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis.
Busca de informações
Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes;
Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço;
Consulta especialista para obter assessoria técnica ou comercial.
Planejamento e monitoramento sistemáticos
Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;
Revisa os planos feitos, baseando-se em informações sobre o desempenho real em novas
circunstâncias;
Mantém registros numéricos e os utiliza para tomar decisões.
Persuasão e rede de contatos
Utiliza estratégias para influenciar ou persuadir os outros;
Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus objetivos;
Age para desenvolver e manter relações profissionais.
Independência e autoconfiança
Busca autonomia em relação às normas e controles de outros;
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Mantém seu ponto de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores;
Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar
um desafio.
Um detalhe muito importante em relação ao estabelecimento de perfis profissionais e suas
respectivas competências. O fato de você achar que inicialmente não se encaixa em um determinado
perfil ou competências não significa que você não poderá desenvolver tal atividade, pense diferente,
que você poderá aprender e desenvolver estas competências, planejando com eficiência sua careira
profissional.
Para esclarecermos ainda mais o termo e a figura do empreendedor vale a pena conhecer o que o
autor e consultor Paulo Sertek diz em seu livro Empreendedorismo. Ele aborda a importância do
empreendedor para o crescimento da economia de um país.
O empreendedor é uma figura extremamente importante para o desenvolvimento de uma nação, pois
sabemos que a maior parte dos empregos gerados provém das micro e pequenas empresas. As
dificuldades para se iniciar um negócio são grandes, no entanto, ter conhecimento sobre o seu
negócio e saber como minimizá-las, tal como abordamos neste livro, é o fator-chave para o sucesso.
(Sertek, 2011, p. 225)
É imprescindível o autoconhecimento, a verdadeira noção de quais são suas habilidades, suas
competências e suas limitações para que o planejamento profissional possa ser bem desenvolvido. E
este planejamento deve conter também todos os seus objetivos e seu progresso.
Para entendermos melhor o que são competências, Maximiano (2004) define como
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para uma pessoa desempenhar atividades.
Podemos dizer então que competências são as habilidades que você tem ou que adquire para
poder estudar, trabalhar, praticar esportes, enfim, como diz a definição, para desempenhar atividades.
É possível dizermos que existem competências específicas para determinadas atividades, como o
empreendedorismo, por exemplo, e a relação está justamente nas chamadas competências gerenciais.
Estas competências podem ser divididas em quatro categorias, segundo Maximiano (2004):
Competências intelectuais: usadas pelos administradores para planejar ações, realizar análises,
elaborar conceitos, definir estratégias, ou seja, diz respeito a todas as formas de raciocínio.
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Competências interpessoais: usadas pelo líder no seu relacionamento com subordinados,
superiores, colegas, clientes, enfim, com todas as pessoas que fazem parte da sua rotina. Existem
algumas competências interpessoais que são bastante relevantes para os administradores, como a
capacidade de aceitar as diferenças, entender que as pessoas podem ser diferentes, por isso, possuem
qualidades e defeitos que as fazem únicas.
Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre a função que o administrador ocupa.
Por exemplo: se ele ocupa o cargo de direção de uma escola, terá de possuir competências
relacionadas ao desempenho de sua função.
Em qualquer situação, a competência técnica estará relacionada com a experiência prática
adquirida.
Competências intrapessoais: podem ser definidas como a capacidade de autoanálise, ou seja, de
refletir sobre si.
São aspectos referentes a essas competências: autocontrole, autoconhecimento, automotivação,
capacidade de organização pessoal e administração do próprio tempo.
O autoconhecimento permite que o indivíduo conheça suas potencialidades e que possa identificar
seus talentos, podendo, assim, direcionar sua carreira com mais sucesso.
O mercado de trabalho busca cada vez mais por profissionais com competências específicas para
as funções e esta é uma análise que você deve fazer tanto na posição de um profissional que trabalhará
para uma empresa como na posição de empreendedor, um líder de equipes.
FINALIZANDO
Nesta etapa os assuntos abordados foram ligados à formação e atuação profissional das Ciências
Agrárias.
Os assuntos são interligados, pois o mercado de trabalho no setor é diversificado e o profissional
pode atuar tanto no meio rural como no meio urbano.
Foi apresentada uma breve história do ensino superior agrícola aqui no Brasil e a importância do
meio acadêmico na formação dos profissionais, mas também como ser professor de universidades
formadoras de novos profissionais.
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E, por fim, um assunto que deve ser levado a sério por muitos profissionais da área é ser um
empreendedor, quais os caminhos a serem seguidos.
Até a próxima! Bons estudos!
REFERÊNCIAS
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Paulo: Atlas, 2008.
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v. 72, n. 172, 1991.
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profissional que atenda as demandas sociais do século XXI. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade
de Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
DIAS, M. M. A formação do agrônomo como agente de promoção do desenvolvimento. Extensão
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