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ATIVIDADE 04 FÁBIO

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AO JUÍZO DE DIREITO DO_________ JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE 
SALVADOR-BAHIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLODOALDO ARMENTANO, brasileiro, casado, filho de Lucia Armentano e Alberto 
Armentano, natural de Salvador/Ba, portadora da carteira de identidade nº xxxxxx, 
inscrita no CPF sob o nº xxxxxxx, residente e domiciliado na Rua da Paz, nº44, Rio 
Vermelho, Salvador/Ba, CEP: 40.000.00, por sua advogada infra-assinada, instrumento 
de mandato anexo, vem à presença de V. Exa., propor a presente 
 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
Pelo rito previsto na Lei 9.009/95, com fulcro no art. 932 do Código Civil e do art. 14 do 
Código de Defesa do Consumidor, em face de Loja Tratados Comércio de Acessórios 
Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita na CNPJ sob nº xxxxxxxxxx, com sede 
comercial na Rua dos Aflitos, nº 77, Centro, Salvador/Ba, CEP: 01.234-721, pelos fatos 
e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mesmo com a vida financeira difícil, em 17/08/2022, Clodoaldo comprou um relógio 
folheado a ouro para lhe presentear, no valor de R$ 999,90, dividido em 10 parcelas 
iguais de R$ 99,90. O Requerente informa que, com 14 dias de uso, o relógio começou 
a perder a cor, ficando escuro. Indignado com a situação, em 31/08/2022, Clodoaldo 
retornou à loja, ocasião em que a gerente recolheu o relógio para enviá-lo à oficina 
autorizada, tendo recebido um comprovante que havia deixado o relógio para 
manutenção. Por fim, o relógio, até 03/09/2022, ainda encontra-se na oficina, sem o 
devido reparo, tampouco devolveu, ao mesmo, o valor pago. 
 
DO DIREITO 
Não restam dúvidas que a situação em tela gera transtornos ao Autor que ultrapassam 
o mero aborrecimento, quando não há boa fé por parte da empresa Ré (art.4º da lei 
8.078/90) devendo ser aplicado o disposto no art. 6º, VI do CDC, que prevê como 
direito básico do consumidor, a prevenção e a efetiva reparação pelos danos morais 
sofridos, sendo a responsabilidade civil nas relações de consumo OBJETIVA, desse 
modo, basta apenas a existência do dano e do nexo causal. 
 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
(...) 
VI- o efetivo prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos e difusos; 
O Código de Defesa do Consumidor no seu art.18º, § 6º , protege a integridade dos 
consumidores: 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, 
falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, 
perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao 
fim a que se destinam. 
 
DO DANO MORAL 
 
O Autor cumprir a sua obrigação, qual seja, pagar pelo produto e aguardar até a data 
da entrega que deveria ser no dia xxxxx, conforme foi-lhe informado no ato da compra, 
pelo vendedor, Sr. XXXX, contudo, está sem poder utilizar o produto 
adquirido, haja vista não ter no estoque. Ademais, o Autor teve que adquirir outro 
sofá, conforme comprova-se e documento acostado aos autos. 
 
A realidade é que a situação apresentada na presente ação, já transcendeu esta 
barreira, razão pela qual a parte autora busca uma devida reparação por todos os 
danos, aborrecimentos, transtornos causados pela Ré, que age com total descaso com 
seus clientes. 
 
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuração dos danos morais 
sofridos pelo Autor, no qual está sendo privado de usufruir do produto adquirido 
perante a Ré, apesar de completamente pago. 
 
 
A Constituição Federal em seu art.5°, consagra a tutela do direito à indenização por 
dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a 
intimidade, a vida privada e a honra das pessoas: 
Art.5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, á liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
V – e assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem; 
X – são invioláveis à intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2022, assim estabelecem: 
Art. 186°. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927°. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a 
outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art.6°, protege a integridade 
moral dos consumidores: 
Art.6° - São direitos básicos do consumidor: 
(...) 
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos e difusos. 
Assim sendo, o Autor é o consumidor final da efetiva relação. A Ré responde 
objetivamente pelo risco, devendo arcar como os danos morais causados ao Autor, 
que teve o dissabor de experimentar problemas e falhas na prestação de serviços da 
Ré. 
 
 
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
 
Imperiosa a necessidade da inversão do ônus probante em favor da parte autora, 
tendo em vista a verossimilhança das alegações prestadas e a sua hipossuficiência, nos 
termos do inciso VIII, do artigo 6° do CDC. 
DO PEDIDO 
a) A Citação da Ré, na forma do art.19° da Lei nº 9.099/95, para sob pena de 
revelia, a fim de responder à proposta de conciliação ou apresentar defesa; 
b) Seja a Ré condenada a pagar as despesas, custas processuais e honorários 
advocatícios na base de 20%(vinte por cento) sobre o valor da causa no caso de 
recurso, tudo devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento; 
c) A inversão do ônus da prova de acordo com o art.6°, VIII da Lei 8078/90. 
d) Bem como a condenação por DANOS MORAIS no montante de R$xxxxxx, a 
título de reparação por danos morais sofridos; 
e) Seja julgado procedente o pedido de condenação ao pagamento de DANO 
MATERIAL sofrido de R$xxx,xx bem como das faturas vincendas até a sentença, 
devolução esta que deverá ser em dobro. 
DAS PROVAS 
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas em especial a 
documental suplementar, bem como depoimento pessoal do réu. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ xxx,xxx(xxxxx). 
Nestes Temos 
Pede Deferimento. 
Salvador/Bahia, xxxxxxxxxx 
ADVOGADA 
SAMANTHA FARIA 
OAB/BA

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