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https://es-la.facebook.com/Medcir/photos/a.297639957606004/297639820939351/?type=3 Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes em todo território Nacional. Lei nº 8.142, de 28 dezembro de 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Criado a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (Artigos 196 a 200) Legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) Estrutura O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pela: União - Ministério da Saúde, Estados - Secretaria Estadual de Saúde e Municípios - Secretaria Municipal de Saúde. Conforme determina a Constituição Federal. E cada ente tem suas co-responsabilidades. Figura 4 – O pacto federativo no âmbito da saúde. Fonte: Elaboração a partir da Lei Federal 8.080/1990. É o Governo Federal quem financia e organiza o Sistema Único de Saúde (SUS). Cabe a União fazer o repasse dos recursos destinados à saúde aos estados e municípios. Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Comissão Intergestores Tripartite (CIT) – Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos aspectos operacionais do SUS. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais. https://www.gov.br/saude/pt-br Ministério da Saúde Qual à principal atribuição do governo federal em relação ao SUS? https://www.saude.rj.gov.br/ Qual a responsabilidade do governo estadual na área de saúde? Os estados possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor estadual deve aplicar recursos próprios, inclusive nos municípios, e os repassados pela União. Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde. Secretaria Estadual de Saúde (SES) Comissão Intergestores Bipartite (CIB) – Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos aspectos operacionais do SUS. Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde. http://www.rio.rj.gov.br/web/sms Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Qual a responsabilidade do governo municipal na área da saúde? Os municípios possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Princípios Doutrinários - Normas Regionalização e Hierarquização Universalização Integralidade Igualdade Princípios Organizacionais Descentralização e Comando Único Participação Popular Esses são os princípios que compõem o SUS, previstos na legislação, e que definem como a assistência deve ser organizada. Princípios Doutrinários Normas Universalização Integralidade Igualdade Constituição Federal de 1988. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Lei nº 8.142, de 28 dezembro de 1990 Universalização: Quer dizer que todos têm direito, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, religião e cor. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus-estrutura-principios-e-como-funciona Integralidade: é um princípio que diz respeito à integralidade da atenção dentro Sistema de Saúde, considerando os três níveis de atenção: Primária, Secundária e Terciária. Esse princípio considera também o indivíduo nas suas características Biopsicossociais e espirituais, ou seja, considerando todas as necessidades de saúde desse indivíduo. https://www.passeidireto.com/arquivo/53218676/piramide-atencao-em-saude A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais. A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência. https://gestaodesaudepublica.com.br/atencao-primaria-atencao-secundaria-atencao-tercearia/ A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo). Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas). Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etc. https://gestaodesaudepublica.com.br/atencao-primaria-atencao-secundaria-atencao-tercearia/ Igualdade : é um dos princípios mais difíceis de compreender. Por quê? Fonte: https://soumaissus.blogspot.com https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a- z/s/sus-estrutura-principios-e-como-funciona Exemplo: O SUS não pode atender uma mulher da mesma forma que atende um homem; Não pode atender uma população numa situação de rua, do mesmo jeito que atende uma pessoa que tem emprego e vida economicamente estável. São situações distintas e é preciso considerar essas diferenças no atendimento à saúde. Por que Igualdade é você garantir a universalidade considerando as diferenças. Para um atendimento adequado e de qualidade para o usuário é preciso considerar as diferenças. Princípios Organizacinais Regionalização e Hierarquização Descentralização e Comando Único Participação Popular Constituição Federal de 1988. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Lei nº 8.142, de 28 dezembro de 1990 Descentralização e Comando Único: quer dizer tirar do centro. A gestão da saúde, que anteriormente era centrada no Governo Federal, hoje, com o Sistema Único de Saúde, foi descentralizada para Estados e Municípios. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus- estrutura-principios-e-como-funciona https://slideplayer.com.br/amp/384222/ https://www.enfconcursos.com/uploads/slides/2015/05/slides_143 1988487555a690724664.pdf Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica,planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Hierarquização quer dizer que a minha rede de atenção à saúde deve ser organizada em serviços de níveis de complexidade diferenciados: ● Atenção primária a saúde; ● Serviços de atenção secundária a saúde; e ● Serviços de atenção terciária a saúde. Reprodução Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus- estrutura-principios-e-como-funciona Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus- estrutura-principios-e-como-funciona https://www.facebook.com/Fetape.oficial/photos/a.1689067891389499/2026237194339232/ Lei 8.142/90 Participação da Comunidade e as Transferências de Recursos Financeiros para os entes Federados. Conselhos de Saúde – O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. Cabe a cada Conselho de Saúde definir o número de membros, que obedecerá a seguinte composição: 50% de entidades e movimentos representativos de usuários; 25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e 25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos. https://conselho.saude.gov.br/apresentacao/apresentacao.htm Cada esfera de governo deve contar com instâncias colegiadas com participação da comunidade. Quais são elas: Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde. ● Conselho de Saúde é o órgão que vai fiscalizar a implementação e utilização dos recursos de forma geral. ● Conferências de Saúde é responsável pela formulação de novas propostas para o Sistema Único de Saúde, que acontece a cada 4 anos. Essa lei também trata a questão do Financiamento do Sistema Único de Saúde. Diz respeito à transferência regular e automática de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios e Distrito Federal. http://cmap.cinted.ufrgs.br/servlet/SBReadResourceServlet?rid=1JVPMC3XR-7MBCTV-RM&partName=htmltext https://www.gov.br/saude/pt-br/canais-de-atendimento/ouvidoria-do-sus Resolução nº 227/2010, de 18 de agosto de 2010, que dispõe sobre a regulamentação das Atividades Profissionais e das Áreas de Atuação do Biólogo, em Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde e, Biotecnologia e Produção, ficam estabelecidas as áreas abaixo discriminadas: Áreas de Atuação do Biólogo em Saúde Aconselhamento Genético Análises Citogenéticas Análises Citopatológicas Análises Clínicas * Esta Resolução em nada altera o disposto nas Resoluções nº 12/93 e nº 10/2003. Análises de Histocompatibilidade Análises e Diagnósticos Biomoleculares Análises Histopatológicas Análises, Bioensaios e Testes em Animais Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Leite Humano Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Órgãos e Tecidos Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sangue e Hemoderivados Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sêmen, Óvulos e Embriões https://cfbio.gov.br/areas-de-atuacao/ Bioética Controle de Vetores e Pragas Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos Gestão da Qualidade Gestão de Bancos de Células e Material Genético Perícia e Biologia Forense Reprodução Humana Assistida Saneamento Saúde Pública/Fiscalização Sanitária Saúde Pública/Vigilância Ambiental Saúde Pública/Vigilância Epidemiológica Saúde Pública/Vigilância Sanitária Terapia Gênica e Celular Treinamento e Ensino na Área de Saúde. https://cfbio.gov.br/areas-de-atuacao/