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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 1 -
ABRIL DE 2013
NOÇÕES DE ARQUIVOLNOÇÕES DE ARQUIVOLNOÇÕES DE ARQUIVOLNOÇÕES DE ARQUIVOLNOÇÕES DE ARQUIVOLOGIAOGIAOGIAOGIAOGIA
MPU - TÉCNICO ADMINISTRAMPU - TÉCNICO ADMINISTRAMPU - TÉCNICO ADMINISTRAMPU - TÉCNICO ADMINISTRAMPU - TÉCNICO ADMINISTRATIVOTIVOTIVOTIVOTIVO
Prof. Élvis C. Miranda
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 2 -
ABRIL DE 2013
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA
Conceito de Arquivo
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas,
em decorrência do exercício de atividades específicas, bem
como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.
Lei 8.159/1991
FUNÇÃO E FINALIDADES DO ARQUIVO
Função do arquivo: A função básica do arquivo é tornar
disponíveis as informações contidas no acervo
documental sob sua guarda.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 20
Finalidades dos arquivos: A principal finalidade dos arquivos
é servir à administração, constituindo-se, com o decorrer
do tempo, em base do conhecimento da história.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 20
01. (Cespe-UnB – CNJ 2013) O arquivo do CNJ refere-se à
acumulação ordenada dos documentos que surgem como
resultado da realização da missão ou dos objetivos dessa
instituição.
02. (Cespe-UnB – MCTI 2012) O documento de arquivo é aquele
acumulado, naturalmente, como resultado das atividades de
uma organização pública ou privada.
03. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) O documento de arquivo, produzido
e(ou) recebido como decorrência natural do desenvolvimento
das atividades de um órgão ou uma empresa, tem por função
provar e testemunhar a ocorrência dessas atividades.
04. (Cespe-UnB – EBC 2011) Um conjunto documental reconheci-
do como arquivo pode ser produzido por pessoa jurídica ou
por pessoa física.
05. (Cespe-UnB / STM 2011) Denominam-se documentos de ar-
quivo os documentos produzidos por uma entidade pública
ou privada, ou por uma família ou pessoa, no transcurso das
funções que justificam sua existência como tal.
06. (Cespe-UnB / MPU 2010) Um arquivo documental tem por ob-
jetivo servir como prova ou testemunho da ação de pessoas
jurídicas ou físicas.
13. (Cespe-UnB - Pol. Federal - Papiloscopista 2012) A organização
de documentos, atividade cada vez mais importante nas
instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o
atendimento rápido das demandas dos usuários.
14. (2008 / Cespe-UnB - FUNDAC-PB) Um arquivo tem como
função principal tornar disponível as informações contidas
no acervo documental.
15. (Cespe-UnB-INPI / 2006) O arquivo tem como função básica
tornar disponíveis as informações contidas nos documentos
mantidos sob sua guarda.
07. (Cespe-UnB – Anatel 2012) Entre os suportes dos documen-
tos de arquivo incluem-se o papel, a película fotográfica, o
meio eletrônico e a película videográfica.
08. (Cespe-UnB – EBC 2011) Mesmo produzidos em suportes dife-
rentes do tradicional, que é o papel, os documentos
videográficos e fotográficos devem ser considerados como
parte do arquivo de uma organização.
09. (Cespe-UnB – Abin 2010) Os documentos de arquivo, em qual-
quer suporte, são produzidos ou recebidos durante o desen-
volvimento das atividades de pessoa física ou jurídica.
10. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) O documento, para a
disciplina arquivística, é a combinação do suporte com a in-
formação nele registrada, utilizada como prova ou para con-
sulta.
11. (Cespe-UnB - MS 2010 Arquivista) O termo suporte é utilizado
em arquivologia para denominar qualquer material que con-
tém informações registradas.
12. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) O arquivo é constituído de docu-
mentos em variados suportes, entre outros: papel, papel foto-
gráfico, película fotográfica e mídias digitais.
17. (Cespe-UnB – EBC 2011) A principal finalidade do arquivo é
servir como fonte para pesquisa histórica.
18. (Cespe-UnB – Abin 2010) A primeira finalidade dos arquivos é
servir às atividades administrativas.
19. (Cespe-UnB - ANAC/2009) A função primária do arquivo é
funcional, isto é, ser instrumento da administração. Em
um segundo momento, considera-se o valor para a história
e a cultura de uma sociedade.
20. (Cespe-UnB - FUB / 2009) Arquivar não significa somente
guardar documentos para fins legais ou históricos, mas
também para pesquisa e busca de informação racionalizada
que auxilia na tomada de decisões que levam à eficiência
administrativa.
21. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) O arquivo, cujo principal obje-
tivo é ser um instrumento de apoio à administração, consti-
tui com o decorrer do tempo, base do conhecimento da his-
tória da instituição a que pertence.
22. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) A principal finalidade dos
arquivos é servir à administração, constituindo-se, com o
decorrer do tempo, em base para o conhecimento da história.
Suporte dos documentos
Suporte: Material no qual são registradas as informações.
Dicionário de Terminologia Arquivística.
 Arquivo Nacional. p. 159
O arquivo pode guardar documentos em diversos suportes dife-
rentes.
Exemplos de suporte: papel, CD, disquete, DVD, fita de vídeo.
16. (Cespe-UnB – Anatel 2012) A conservação e a manutenção
de documentos de arquivo ocorrem em um primeiro momen-
to, para resguardar a memória da instituição.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 3 -
ABRIL DE 2013
Art. 8º - § 1º Consideram-se documentos correntes
aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação,
sejam objeto de consultas freqüentes.
Lei 8.159/1991
33. (Cespe-UnB – ANP/2013 – Arquivista) Quando o
documento de arquivo tem uma grande possibilidade de
uso, ele deve ser considerado como documento do arquivo
corrente.
34. (Cespe-UnB – TJRR 2012) Os documentos correntes
correspondem aos documentos de arquivo que são objeto
de consultas frequentes, devendo ser armazenados em local
próximo de seus usuários diretos.
35. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) O elevado valor primário dos
documentos, que indica a necessidade de mantê-los
próximos de seus usuários diretos, determina a presença
desses documentos no arquivo corrente.
36. (Cespe-UnB – EBC 2011) Documentos com alta frequência
de uso ou com grande possibilidade de uso fazem parte de
um arquivo corrente.
37. (Cespe-UnB – SEGER-ES / 2011). Os arquivos correntes
são aqueles formados pelos documentos arquivísticos
encontrados nos setores de trabalho e que apresentam
valor primário.
38. (Cespe-UnB – SEGER-ES / 2011). O acesso aos
documentos na fase corrente é aberto aos públicos interno
e externo da organização.
39. (Cespe-UnB – AGU 2010) O arquivo corrente é formado
por documentos que estão em trâmite, mas que não são
consultados frequentemente porque aguardam sua
destinação final.
40. (Cespe-UnB ANEEL 2010 – Arquivista) Os documentos
que formam os arquivos correntes são encontrados nas
unidades ou setores de trabalho de uma organização e
são caracterizados por terem valor administrativo.
41. (Cespe-UnB - MPS / 2010) Fase corrente é a fase em que
os documentos estão ativos, em curso e que ainda são
muito consultados e, por isso, são conservados junto aos
órgãos produtores.
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS
Teoria das 3 Idades
Art. 8º Os documentos públicos são identificados como
correntes, intermediários e permanentes.
Lei 8.159/1991
23. (Cespe-UnB – EBC 2011) O sistema de arquivos da
EBC é constituído por três fases: corrente, intermediária
e permanente.
24. (Cespe-UnB / STM 2011 – Analista Judiciário) A teoria
das três idades refere-se à sistematização do ciclo de
vida dos documentos arquivísticos.
25. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) Os arquivos podem
ser divididos em: correntes, semipermanentes e
permanentes.26. (Cespe-UnB-TCE/AC / 2006) As fases do ciclo de
vida de um arquivo são duas: corrente e permanente.
27. (Cespe-UnB-TRE/TO / 2005) Atualmente, com a
evolução da arquivística, o ciclo vital dos documentos
passa por 4 fases: arquivos setoriais, correntes, inativos
e permanentes.
Valor dos Documentos
Valor Primário:
 - Documentos que servem de apoio às atividades da
instituição;
 - Todo documento nasce com esse valor e depois o
perde;
 - É um valor temporário
Valor Secundário:
 - Documentos que preservam a memória/história da
instituição;
 - Nem todo documento apresentará esse valor;
 - É um valor definitivo (permanente).
28. (Cespe-UnB – Anac 2012) Os arquivos correntes
armazenam documentos de valor secundário.
29. (Cespe-UnB – Anatel 2012 – Analista Administrativo)
A fase corrente é definida de acordo com os valores
históricos dos documentos.
30. (Cespe-UnB – TJRR 2012) São considerados de valor
permanente os documentos de valor administrativo e
legal.
31. (Cespe-UnB – Correios – Arquivista/2011) A
identificação do valor primário nos documentos implica
a necessidade de mantê-los permanentemente
32. (Cespe-UnB – EBC 2011) Os documentos de arquivo
são imprescritíveis, ou seja, não podem ser eliminados.
Arquivo Corrente
Arquivo de 1a Idade ou Corrente
 Constituído de documentos em curso ou consultados
freqüentemente, conservados nos escritórios ou nas reparti-
ções que os receberam e os produziram ou em dependências
próximas de fácil acesso.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 21
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 4 -
ABRIL DE 2013
Documentos
Prazos de guarda
Corrente Intermediário
Destinação
Final
Observação
Legislação de Pessoal
Escala de Férias
Folha de Frequência
Processo de Aposentadoria
Controle de Greves
Normas Internas
10 anos 10 anos Guarda Perm. -
 7 anos - Eliminação -
 5 anos 47 anos Eliminação Microfilmar após 5 anos
 5 anos 95 anos Eliminação Microfilmar após 5 anos
 5 anos 5 anos Guarda Perm. -
Enqto. Vig. - Guarda Perm. -
TABELA DE TEMPORALIDADE - INSTITUIÇÃO X
Arquivo Permanente
Arquivo de 3a Idade ou Permanente
 Constituído de documentos que perderam todo valor
de natureza administrativa, que se conservam em
valor de seu valor histórico ou documental e que cons-
tituem os meios de conhecer o passado e sua evolu-
ção.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 22
48. (Cespe-UnB – Anatel 2012) Os documentos de valor
permanente, consoante legislação, não devem ser eli-
minados ou alienados.
49. (Cespe-UnB – EBC 2011) Preserva-se a memória
institucional por meio do arquivo permanente.
50. (Cespe-UnB / STM 2011) A fase permanente
corresponde à fase em que os documentos são abrigados
durante seu uso jurídico e sua tramitação legal.
51. (Cespe-UnB – DPU 2010) Nos arquivos permanentes,
os documentos existentes são passíveis de eliminação.
52. (Cespe-UnB - INCA 2010) Os conjuntos documentais
de um hospital que são custodiados em caráter
definitivo, em função do seu valor e por possuírem
acesso público, são denominados arquivos correntes.
Avaliação de Documentos / Tabela de Temporalidade
Avaliação é a definição dos prazos de guarda e da
destinação final dos documentos. É realizada por uma
Comissão de Avaliação e resulta na elaboração da ta-
bela de temporalidade da instituição, que deverá ser
aprovada por uma autoridade competente da institui-
ção para que possa ser implementada no órgão.
Tabela de Temporalidade
É o instrumento que define os prazos de guarda e a destinação
final dos documentos. É criada por uma Comissão de
Avaliação de Documentos e deve ser aprovada por uma
autoridade competente para ser aplicada na instituição.
Arquivo Intermediário
Arquivo de 2a Idade ou Intermediário
Constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente
consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produ-
ziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idên-
ticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há
necessidade de serem conservados próximos aos escritórios.
A permanência dos documentos nesses arquivos é transitó-
ria. Por isso, são também chamados de “limbo” ou “purgató-
rio”.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 21-22
42. (Cespe-UnB – SEGER-ES / 2011). A justificativa para a
existência do arquivo intermediário é também econômica,
isto é, ele existe para armazenar os documentos que,
mesmo sem consulta muito frequente, precisam ser
mantidos por questões técnicas, fiscais e(ou) legais.
43. (Cespe-UnB / STM 2011) Caso haja documentos que
não sejam frequentemente consultados, eles devem, por
questões econômicas, ser transferidos a outro espaço,
que é conhecido como arquivo intermediário.
44. (Cespe-UnB – DPU 2010 - Arquivista) Os arquivos
intermediários são formados por documentos semiativos,
que não precisam ser mantidos próximos aos usuários
diretos.
45. (Cespe-UnB – MPU 2010) A função do arquivo
intermediário é possibilitar o armazenamento de
documentos que, embora usados com pouca freqüência,
devem ser mantidos, por questões legais, fiscais, técnicas
ou administrativas.
46. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) O arquivo intermediário
justifica-se por questões econômicas. É uma forma de
armazenamento de documentos mais barata que aquela
feita nos setores de trabalho da organização.
47. (Cespe-UnB - Anatel/2009) - Os documentos
produzidos e(ou) recebidos por uma unidade ou setor
de trabalho de um órgão público que deixaram de ser
frequentemente consultados, mas que ainda podem ser
solicitados, deverão ser transferidos ao arquivo
intermediário.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 5 -
ABRIL DE 2013
53. (Cespe-UnB – CNJ 2013) A avaliação dos documentos
de arquivo é feita com base na tabela de temporalidade
que, além dos prazos de guarda nas idades corrente e
intermediária, indica a eliminação ou guarda permanente
dos documentos.
54. (Cespe-UnB – Anatel 2012) Utilizando-se da tabela de
temporalidade é possível administrar os prazos de guarda
e a destinação final dos documentos de arquivo.
55. (Cespe-UnB – Ibama 2012) A determinação dos prazos
de guarda nos arquivos corrente e intermediário em uma
tabela de temporalidade é feita, geralmente, na unidade
de tempo ano.
56. (Cespe-UnB – TJRR 2012) Constitui informação da
tabela de temporalidade a determinação do tempo de
guarda dos documentos nos arquivos intermediários.
57. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) A tabela de temporalidade
é instrumento que possibilita a eliminação segura e
responsável dos documentos de arquivo, visto que nela
se especificam os prazos de guarda desses documentos
bem como sua destinação final.
58. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista) De acordo com
a legislação em vigor, a EBC, por sua natureza, não
precisa constituir uma comissão permanente de
avaliação de documentos
59. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) A destinação final dos docu-
mentos de arquivo em uma tabela de temporalidade pode
ser a sua eliminação ou guarda permanente.
60. (Cespe-UnB / STM 2011) A destinação final dos
documentos indicada na tabela de temporalidade consiste
na eliminação ou na guarda permanente.
61. (Cespe-UnB – ABIN 2010 – Arquivista) No âmbito da
administração pública, a comissão de avaliação de
documentos deve ser formada por um grupo
multidisciplinar, encarregado da avaliação de
documentos de um arquivo, que tenha como uma de suas
atividades o estabelecimento de prazos de temporalidade
para os documentos arquivísticos.
62. (Cespe-UnB – Abin 2010) O instrumento que indica os
prazos de guarda e a destinação final dos documentos,
resultado direto do processo de avaliação, é denominadocódigo de classificação de documentos de arquivo da
atividade-meio.
Prazos de Guarda
O prazo de guarda varia de documento para documen-
to e estará expresso na tabela de temporalidade da
instituição.
63. (Cespe-UnB-DFTrans Anal. Adm. / 2008) Os
documentos de guarda temporária devem ser mantidos
por cinco anos.
64. (Cespe-UnB-FUNCAP/PA / 2004) Todo documento
com mais de cinco anos arquivado em um arquivo
corrente deve ser eliminado.
65. (Cespe-UnB-MME/CPRM / 2004) O prazo máximo de
retenção de documentos na fase corrente é de seis
meses.
66. (Cespe-UnB-TRE-AL / 2004) O prazo indicado para o
arquivamento de documentos na fase intermediária é
de 10 a 20 anos.
67. (Cespe-UnB-MEC / 2003) Após cinco anos, os
documentos da fase corrente devem ser completamente
eliminados.
68. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) Serão preservados, em
caráter permanente, todo e qualquer documento com
produção anterior ao século XIX.
Cumprimento do Ciclo Vital (Transferência /
Recolhimento / Eliminação)
69. (Cespe-UnB – Anac 2012) De acordo com a tabela de
temporalidade, os documentos de arquivo podem ser
eliminados nas fases arquivísticas corrente, intermediária
ou permanente.
70. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) A transferência de documento
do arquivo corrente para o arquivo intermediário é
determinada pela diminuição da demanda desse
documento, apesar de ele possuir valor administrativo,
legal ou fiscal que justifique sua guarda.
71. (Cespe-UnB – Correios 2011 – Arquivista) O
recolhimento de documentos dos arquivos correntes ao
arquivo intermediário é definido na tabela de
temporalidade.
72. (Cespe-UnB – EBC 2011) A eliminação de documentos
pode ser feita no arquivo corrente.
73. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista) A atividade de
entrada de documentos para guarda permanente é
conhecida como transferência.
74. (Cespe-UnB / STM 2011 – Analista Judiciário) A
operação de entrada de um conjunto de documentos
públicos em um arquivo permanente é denominada
recolhimento.
75. (Cespe-UnB – Abin 2010) Os documentos com valor
histórico devem ser recolhidos aos arquivos
intermediários, onde devem permanecer até a sua
eliminação.
76. (Cesgranrio-BNDES / 2001) A tabela de temporalidade
indica quais documentos devem ser recolhidos à fase
intermediária.
77. (Cesgranrio-BNDES / 2001) A tabela de temporalidade
organiza a transferência de documentos para o arquivo
permanente.
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 6 -
ABRIL DE 2013
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS
Classificação dos arquivos quanto à Natureza dos documentos
“Chama-se de arquivo especial aquele que tem sob sua guar-
da documentos de formas físicas diversas – fotografias, discos,
fitas, clichês, microformas, slides, disquetes – CD-ROM – e que,
por esta razão, merecem tratamento especial não só no que se
refere ao seu armazenamento, como também ao registro, acondi-
cionamento, controle, conservação etc.
Arquivo especializado é o que tem sob sua custódia os docu-
mentos resultantes da experiência humana num campo específi-
co, independentemente da forma física que apresentem, como,
por exemplo, os arquivos médicos ou hospitalares, os arquivos
de imprensa, os arquivos de engenharia e assim por diante.”
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3. ed. Rio de
Janeiro : Ed. FGV, 2000. p. 23.
78. (Cespe-UnB – EBC 2011) Arquivo de engenharia é considerado um
tipo de arquivo especializado.
79. (Cespe-UnB – EBC 2011) O arquivo de imprensa não é um arquivo
especializado.
80. (Cespe-UnB – EBC 2011) Fotografias, negativos e slides são exem-
plos de documentos dos arquivos especiais.
81. (Cespe-UnB - Sebrae/2008) O arquivo especializado se refere à exis-
tência de documentos de formas físicas diversas, como fotografi-
as, discos, fitas, microfilmes e slides.
82. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Quanto à natureza dos documentos,
denomina-se arquivo especial o tipo de arquivo que guarda docu-
mentos com formas físicas variadas e que necessitam de
armazenamento, registro, acondicionamento e conservação sob con-
dições especiais.
83. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Dá-se o nome de arquivo especializado
ao conjunto de documentos mantidos sob guarda do arquivo em
condições especiais de armazenamento, acondicionamento ou con-
servação.
84. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Quanto à natureza dos documentos, são
classificados como especializados aqueles arquivos que têm sob sua
responsabilidade a guarda de documentos que requerem tratamento
diferenciado no armazenamento, no registro, no acondicionamento e
na conservação, por causa de sua forma física.
85. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Em arquivos denominados especiais, são
mantidos sob guarda documentos que resultam da experiência hu-
mana em um campo específico do saber.
86. (Cespe-UnB-ANS / 2005) O arquivo que tem sob sua guarda docu-
mentos que merecem tratamento especial de armazenamento, acon-
dicionamento ou conservação é chamado arquivo especializado.
87. (Cespe-UnB-CREA-DF / 2003) Arquivos médicos são considerados
especializados.
88. (Cespe-UnB-CREA-DF / 2003) Arquivos de engenharia são consi-
derados especializados.
Classificação dos arquivos quanto á Extensão de sua Atuação
Quanto à abrangência de sua atuação, os arquivos podem
ser setoriais e gerais ou centrais.
“Arquivos setoriais são aqueles estabelecidos junto aos ór-
gãos operacionais, cumprindo funções de arquivos correntes.
Os arquivos gerais ou centrais são os que se destinam a
receber os documentos correntes provenientes dos diversos ór-
gãos que integram a estrutura de uma instituição, centralizan-
do, portanto, as atividades de arquivo corrente.”
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3. ed. Rio de
Janeiro : Ed. FGV, 2000. p. 22.
89. (Cespe-UnB – EBC 2011) Os arquivos setoriais cumprem funções
de arquivo permanente e arquivo histórico.
90. (Cespe-UnB – EBC 2011) Os arquivos gerais, em um sistema de
arquivo, recebem os documentos correntes das diversas unidades de
uma organização.
91. (Cespe-UnB / STM 2011) Os arquivos setoriais são aqueles que
recebem documentos provenientes dos diversos órgãos que integram
a estrutura de uma organização.
92. (Cespe-UnB - SEAD/SES/FHS/SE - 2009) - Os arquivos setoriais
são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo
funções de arquivo permanente.
93. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) O arquivo setorial é aquele estabe-
lecido junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de ar-
quivo corrente.
94. (Cespe-UnB - Sebrae/2008) O arquivo setorial é aquele estabelecido
junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo
corrente.
Quanto ao gênero
Textuais: Documentos escritos.
Iconográficos: Documentos com imagens estáticas. Exemplos:
fotografias, desenhos, negativos, diapositivos, gravuras.
Cartográficos: mapas e plantas.
Micrográficos: microfilmes.
Sonoros: Documentos cuja informação esteja em forma de som.
Filmográficos: Filmagens. Vídeos.
Informáticos/Digitais: Documentos em meio digital.
95. (Cespe-UnB – ANP/2013 – Arquivista) O gênero de
documentos iconográficos é formado por documentos
contendo imagens estáticas.
96. (Cespe-UnB – TJRR 2012) Fazem parte do gênero textual os
documentos manuscritos, datilografados ou impressos.
97. (Cespe-UnB – TJRR 2012) Entre os gêneros documentais
considerados documentos de arquivo se incluem documentos
tridimensionais, textuais, audiovisuais e cartográficos.
98. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) Os arquivos de uma organização
podem conter diversos gêneros documentais, como o textual,
o audiovisual e o cartográfico.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 7 -
ABRIL DE 2013
Art. 4º Para os efeitos deste Decreto, são estabelecidos os
seguintes conceitos e definições:
classificação: atribuição, pela autoridade competente, de grau de
sigilo a dado, informação, documento, material, área ou
instalação;
desclassificação: cancelamento, pela autoridade competente ou
pelo transcursode prazo, da classificação, tornando ostensivos
dados ou informações;
reclassificação: alteração, pela autoridade competente, da
classificação de dado, informação, área ou instalação sigilosos;
Art. 24. Os documentos sigilosos em suas expedição e tramitação
obedecerão às seguintes prescrições:
I - serão acondicionados em envelopes duplos;
II - no envelope externo não constará qualquer indicação do
grau de sigilo ou do teor do documento;
III - no envelope interno serão apostos o destinatário e o
grau de sigilo do documento, de modo a serem identificados logo
que removido o envelope externo;
107. (Cespe-UnB - Ibama 2012) Os documentos considerados si-
gilosos são classificados em ultrassecretos, secretos e reser-
vados.
108. (Cespe-UnB – DPU 2010) O procedimento de desclassificar
documentos consiste em
(A) separar fisicamente os documentos destinados a
eliminação.
(B) possibilitar o empréstimo de documentos em âmbito
interno.
(C) liberar à consulta os documentos de natureza especial.
(D) facultar (liberar) o acesso aos documentos anteriormente
classificados como sigilosos.
109. (Cespe-UnB - MEC/2009) As correspondências consideradas
ostensivas são classificadas, pelo grau de sigilo, em
sigilosas e ultrassecretas.
110. (Cespe-UnB - MCT/2008) A classificação de ostensivo é dada
aos documentos de arquivo cuja divulgação não prejudica
o órgão ou o ministério.
111. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Os documentos sigilosos devem
ser de conhecimento restrito, e requerem medidas especiais
de salvaguarda para sua custódia e divulgação.
112. (Cespe-UnB - SEAD-UEPA / 2008) São denominados osten-
sivos os documentos que requerem cuidados extremos da
unidade de arquivo na sua guarda e na sua divulgação.
113. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Os documentos cuja divulgação
de seu conteúdo não apresenta qualquer restrição são
classificados como ostensivos.
114. (Cespe-UnB-TST / 2008) Desclassificação é o ato pelo qual a
autoridade competente estabelece o grau de sigilo de
determinado documento.
115. (Cespe-UnB-TST / 2008) Na expedição e tramitação de docu-
mentos sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve
observar o acondicionamento desses documentos em
envelopes duplos e indicar o grau de sigilo no envelope
externo.
99. (Cespe-UnB – Abin 2010) Mapas e plantas fazem parte
do gênero documental conhecido como cartográfico.
100. (Cespe-UnB / MPU 2010) Os documentos do gênero
iconográfico contêm imagens estáticas, tais como
ampliações fotográficas, slides, diapositivos e gravuras.
101. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) Os ofícios datilografados
ou impressos, os mapas e as plantas fazem parte do
gênero de documentos escritos ou textuais e são muito
comuns nos arquivos permanentes.
102. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - Uma
base de dados desenvolvida em uma instituição pública
deve ser considerada como parte dos arquivos dessa
instituição.
103. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A legislação brasileira
define arquivo como sendo o conjunto formado
exclusivamente por documentos textuais
104. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) Ofícios impressos,
plantas de quadras residenciais e fotografias de pistas
de circulação de veículos são classificados, quanto ao
gênero, como documentos textuais, cartográficos e
filmográficos, respectivamente.
105. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) As fotografias são
classificadas, quanto ao gênero, em documentos
iconográficos.
106. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008)
Documentos do gênero iconográfico são aqueles que
contêm imagens estáticas.
Quanto à natureza do assunto
Sigilosos: Documentos que, por sua natureza, devam se de
conhecimento restrito e, portanto, requeiram medidas es-
peciais de salvaguarda para sua custódia e divulgação.
Ostensivos: Documentos cuja divulgação não prejudica a ad-
ministração.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 29-30
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades
públicas, observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado,
poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou
reservada. 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à
informação, conforme a classificação prevista no caput,
vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
O grau de sigilo ultrassecreto pode ser renovado uma
única vez, por mais 25 anos.
Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 8 -
ABRIL DE 2013
Espécies / Tipologias documentais
Espécie é a configuração que assume um documento de acordo
com a disposição e a natureza das informações nele
contidas. Exemplos: boletim, certidão, declaração e
relatório.
Tipologia documental é a configuração que assume uma
espécie documental, de acordo com a atividade que a
gerou. Exemplos: boletim de ocorrência, boletim escolar,
certidão de nascimento e declaração de bens.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar
documentos de arquivo. São Paulo : Arquivo do
Estado, 1998. p. 19.
116. (Cespe-UnB – Anatel 2012 – Analista Administrativo)
Relatório de atividades anuais é um tipo documental.
117. (Cespe-UnB – Capes 2012 - Arquivista) Memorando,
ofício e processo são exemplos de tipos documentais.
118. (Cespe-UnB – Correios 2011 – Arquivista) O plano de
ação anual é uma espécie documental.
119. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista) A instrução
normativa é considerada um tipo documental.
120. (Cespe-UnB – SEGER-ES / 2011) Relatório de atividades,
ata de reunião de diretoria executiva e plano de ação do
triênio são exemplos de tipologias documentais.
121. (Cespe-UnB – Abin 2010) Carta, ofício, memorando,
aviso, circular e relatório são exemplos de tipologias
documentais existentes em órgãos públicos.
122. (Cespe-UnB – AGU 2010) Ofício, memorando e aviso
são exemplos de tipologias documentais.
123. (Cespe-UnB – AGU 2010) O arquivo de um órgão pode
ser frormado por diversas espécies documentais.
124. (Cespe-UnB – ANEEL 2010) Relatório de recolhimento
do fundo de garantia por tempo de serviço é um exemplo
de denominação de uma tipologia documental.
PROTOCOLO
Protocolo é o controle da tramitação dos documentos que trami-
tam no órgão, de forma a permitir a sua rápida localização
e informação aos interessados. É uma atividade típica da
fase corrente.
MIRANDA, Élvis Corrêa. Arquivo para concursos. Brasília, 2007
135. (Cespe-UnB – ANP/2013 – Arquivista) Os documentos
de arquivo produzidos e(ou) recebidos por uma
organização precisam, em algumas situações, passar por
várias áreas para que decisões sejam tomadas em relação
ao tema tratado no documento. Essa atividade é conhecida
como tramitação.
125. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) Considerando
que a tipologia documental é a união entre a espécie do
documento e a sua função, assinale a opção em que todos
os itens citados correspondem a espécies documentais.
(A) atestado, alvará de funcionamento e exposição de
motivos
(B) auto, exposição de motivos e precatório
(C) ata de reunião, relatório de atividades e certidão
(D) ato, consulta e relatório
(E) certidão de nascimento precatório e convocação
126. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - Ofícios,
memorandos, cartas e telegramas são tipologias
documentais
127. (Cespe-UnB - TRT 17ª Região / 2009 - Arquivista)
Relatório de atividades, negativo fotográfico, ata de reunião
e cartão de visita são exemplos de tipologias documentais.
128. (Cespe-UnB-DFTrans Anal. Adm. / 2008) Ata de reunião,
relatório de atividades e projeto de trabalho são exemplos
de espécies documentais.
129. (Cespe-UnB-FUB Arquivista / 2008) Alvará, ata, auto,
regulamento, solicitação e passaporte são exemplos de
tipologias documentais.
130. (Cespe-UnB - MS/Téc. Sup. 2008) Pode-se considerar
o relatório, a ata, o projeto, a carta e o formulário como
exemplos de tipologias documentais.
131. (Cespe-UnB - Pref.Vila Velha-ES / Arquivista 2008) Pro-
nunciamento, proposta, precatório, prestação de contas,
laudo, instrução normativa, informe, convite e telegrama
são exemplos de tipologias documentais.
132. (Unb/Cespe-UnB - MI / Arquivista - 2006) Ata de reunião,
relatório de atividades, cronograma, plano de ação e
projeto são exemplos de tipologias documentais.
133. (Cespe-UnB-Antaq / Arquivista - 2005) O relatório de
atividades constitui uma espécie documental utilizada nas
instituições públicas para o registro das atividades por
elas desenvolvidas.
134. (Cespe-UnB-SGA-DF / Arquivista - 2004) Define-se
declaração de bens como tipologia documental porque
nela se encontra a junção da espécie com a atividade que
gerou o documento.
136. (Cespe-UnB – ANP/2013 – Arquivista) A implantação
do protocolo e a sua supervisão são atividades
desenvolvidas pelo arquivo permanente.
137. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) As atividades de protocolo
são de responsabilidade da área relativa ao arquivo
intermediário, a qual responde pela tramitação dos
documentos dentro de um órgão ou uma empresa.
138. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) O protocolo está
vinculado técnica e administrativamente ao arquivo
intermediário.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 9 -
ABRIL DE 2013
139. (Cespe-UnB - MCT/2008) A tramitação de documentos
é o curso do documento desde a sua produção ou
recepção até o cumprimento de sua função
administrativa. É uma atividade de protocolo e está
vinculada ao funcionamento dos arquivos correntes.
140. (Cespe-UnB-CNPq / 2003) A atividade de protocolo é
responsabilidade típica do arquivo permanente.
Atividades de protocolo
 - Recebimento (Recepção dos documentos)
 - Registro (Cadastro dos dados dos documentos)
 - Autuação (formação/abertura de processos)
 - Classificação (separação por assunto)
 - Expedição/Distribuição (encaminhamento ao destinatário)
 - Controle/Movimentação (controle da tramitação /
andamento)
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 55-59
141. (Cespe-UnB – Ancine 2012) A expedição de documentos
é uma atividade exercida pelo protocolo.
142. (Cespe-UnB – DPRF 2012) O protocolo é uma atividade
vinculada aos arquivos correntes. Nele, são realizadas
operações como recebimento, registro, classificação e
expedição de documentos e do controle de sua tramitação.
143. (Cespe-UnB – DPRF 2012) Uma das principais operações
do protocolo é o registro, que identifica os elementos de
controle do documento, o que possibilita, posteriormente,
o acesso a esse documento.
144. (Cespe-UnB – DPRF 2012) Após o recebimento de um
documento no protocolo, é obrigatória a produção de,
pelo menos, três cópias desse documento, de modo a
facilitar a sua busca.
145. (Cespe-UnB - Pol. Federal - Papiloscopista 2012) A
entrada ou a produção de um documento de arquivo em
uma instituição deve ser seguida do respectivo registro em
protocolo, o que possibilita a identificação de seus dados,
para fins de acesso ao documento e controle de sua
tramitação.
146. (Cespe-UnB – TJRR 2012) O recebimento e a
classificação incluem-se entre as rotinas do protocolo,
atividade exercida no âmbito dos arquivos correntes.
147. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) Sucedem ao recebimento
do documento no protocolo as seguintes rotinas: difusão,
avaliação e descrição.
148. (Cespe-UnB - Pol. Federal - Papiloscopista 2012) A entrada
ou a produção de um documento de arquivo em uma
instituição deve ser seguida do respectivo registro em
protocolo, o que possibilita a identificação dos dados do
documento, para fins de acesso ao documento e controle
de sua tramitação.
149. (Cespe-UnB – Correios 2011 – Arquivista) A movimen-
tação dos processos pelo órgão público ou empresa privada
é feita a partir do protocolo, que faz o registro dessas
movimentações e encaminha os documentos aos
destinatários.
150. (Cespe-UnB / STM 2011 – Analista Judiciário) As
atividades do protocolo incluem recebimento de
documentos, classificação, registro, distribuição e
acompanhamento da tramitação.
151. (Cespe-UnB - MPS / 2010) Protocolo é o serviço
encarregado de recebimento, registro, distribuição,
controle da tramitação e expedição de documentos.
152. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) O setor de
protocolo também é responsável pelo recebimento, pela
movimentação e expedição dos documentos.
Documentação particular / sigilosa / ostensiva
Não devem ser abertos e nem registrados pelo protocolo,
devendo ser encaminhados diretamente aos destinatários:
 - Documentos particulares
 - Documentos sigilosos
Devem ser abertos e registrados pelo protocolo:
 - Documentos ostensivos
MIRANDA, Élvis Corrêa. Arquivologia para concursos.
Brasília, 2007
153. (Cespe-UnB – Anac 2012) As rotinas de protocolo
compreendem o recebimento do documento, o registro
do documento no sistema e a distribuição do documento
ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas todas essas
rotinas aos documentos de caráter particular.
154. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) O recebimento de
documentos em um setor de protocolo compreende a
separação da correspondência oficial da particular e a
separação da correspondência oficial de caráter ostensivo
da de caráter sigiloso.
155. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista) O procedimento a
ser adotado no caso de recebimento de correspondência
ostensiva é realizar sua abertura e proceder à leitura para
encaminhamento.
156. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista) A correspondên-
cia contendo informação sigilosa deve ser encaminhada
ao destinatário sem que se tenha conhecimento de seu teor
157. (Cespe-UnB – SEDUC-AM) As correspondências os-
tensivas não podem ser abertas, e sim entregues
diretamente ao destinatário.
158. (Cespe-UnB ANEEL 2010) A correspondência ostensiva
é distribuída por esse órgão sem que os profissionais que
atuam no setor de protocolo tenham conhecimento de
seu teor.
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 10 -
ABRIL DE 2013
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO
Fatores Físicos
Principais fatores físicos prejudiciais à conservação dos documentos:
umidade alta, ar seco, temperatura inadequada, exposição à luz
natural ou artificial.
BECK, Ingrid. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro
: Arquivo Nacional, 1985.
159. (Cespe-UnB – Anac 2012) As condições ambientais de
armazenamento de documentos em suportes especiais, tais
como o fotográfico, são as mesmas dos documentos em
suporte papel.
160. (Cespe-UnB – MCTI 2012) As melhores condições ambientais
para guarda de documentos em suporte papel consistem em
temperatura baixa e umidade alta.
161. (Cespe-UnB – TJRR 2012) O ar seco contribui para o enfra-
quecimento do papel.
162. (Cespe-UnB – TJRR 2012) O calor constante preserva as
fibras do papel.
163. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) As condições de armazenamento
de documentos em papel distinguem-se das de documentos
fotográficos, como o eslaide, o negativo e o papel fotográfico,
dadas as diferenças de suporte, em especial as relativas às
propriedades físicas dos materiais.
164. (Cespe-UnB – Correios – Arquivista/2011) Índices elevados
de umidade contribuem para a conservação do papel, em
razão das fibras de celulose nele existentes.
165. (Cespe-UnB – Abin 2010) Os documentos produzidos em
vários suportes devem ser armazenados em locais diferentes,
conforme suas características físicas.
166. (Cespe-UnB – Abin 2010) Devido à aplicação de modernas
técnicas de preservação documental, a temperatura não é
considerada um agente de deterioração de documentos de
arquivo.
167. (Cespe-UnB – ABIN 2010 – Arquivista) O controle da
temperatura e da umidade relativa do ar é fundamental para a
preservação de documentos arquivísticos.
168. (Cespe-UnB ANEEL 2010 – Arquivista) Os depósitos de ar-
quivo devem prever locais específicos para armazenamento
de cada tipo de suporte, de acordo com suas especificidades.
169. (Cespe-UnB –DPU 2010 – Arquivista) O calor e umidade
excessivos são nocivos ao acervo. Deve-se, portanto, manter
taxas muito baixas de umidade e temperatura no arquivo.
170. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) A luz natural, sobretudo
a radiação ultravioleta, causa danos aos documentos.
171. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) A fim de proteger os
documentos da radiação ultravioleta (UV) da luz solar, deve-
se monitorar os níveis de luminosidade do local e utilizar
persianas, cortinas ou filtros nas janelas.
172. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) É necessário controlar
a temperatura e a umidade do ar nos depósitos de documentos.
173. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) A conservação compreende os
cuidados prestados aos documentos e, consequentemente,
ao local de sua guarda.
Fatores químicos
Principais fatores químicos prejudiciais à conservação dos documentos:
poeira, sujeira, fumaça, colas, fitas adesivas, objetos metálicos, ali-
mentos.
- A limpeza do piso / móveis deve ser feita com pano úmido/aspirador.
- A higienização dos documentos deve ser feita com uma trincha ou
flanela.
BECK, Ingrid. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro
: Arquivo Nacional, 1985.
174. (Cespe-UnB - CNJ 2013) Evitar a perfuração e o uso de elementos
metálicos é uma medida preventiva importante para a conservação
de documentos de valor permanente.
175. (Cespe-UnB – MCTI 2012) Os documentos de arquivo em suporte
papel devem ser acondicionados em pastas suspensas ou caixas-
arquivo de papelão produzido com pH neutro.
176. (Cespe-UnB – TJRR 2012) A limpeza dos documentos de arquivo
pode ser feita com um pano umedecido com água sanitária.
177. (Cespe-UnB – TRE-RJ 2012) O amarelecimento do papel é sinal de
que o documento está em processo de deterioração.
178. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) A higienização dos documentos, uma
importante atividade de conservação de documentos de arquivo, pode
ser realizada utilizando-se pano macio, escova ou aspirador de pó, e
é recomendada, principalmente, em documentos considerados de guar-
da permanente.
179. (Cespe-UnB / STM 2011) A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a
poeira e os gases são, a médio e longo prazo, altamente prejudiciais à
conservação do acervo documental.
180. (Cespe-UnB - FUB / 2009 - Arquivista) Vários fatores podem
apressar o processo natural de deterioração dos documentos,
sobretudo os índices extremos ou as flutuações de temperatura e
umidade relativa do ar, o contato com poluentes atmosféricos e a
exposição a radiações luminosas, como os raios ultravioleta.
181. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - A luz solar, o ar seco,
a elevada umidade, o mofo, as grandes variações de temperatura e a
poeira são prejudiciais à conservação dos documentos.
182. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A limpeza do depósito do arquivo
deve ser rigorosa para evitar a proliferação de fungos e insetos; o
chão deve ser limpo com pano umedecido em uma mistura de água,
solventes, cera e substâncias bactericidas. Uma vez por mês, pelo
menos, as estantes devem ser limpas com a mesma mistura.
183. (Cespe-UnB-INSS / 2008) Na higienização dos documentos, além
de remover a poeira, devem ser retirados objetos metálicos, como
grampos, clipes e prendedores metálicos.
184. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A higienização e o acondiciona-
mento são ações de conservação dos documentos.
185. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Rio Branco-AC / 2007) Deve-se evitar a
limpeza do piso, das estantes e dos móveis do arquivo para preser-
var os documentos.
Fatores biológicos
Principais fatores biológicos prejudiciais à conservação dos documen-
tos: insetos, microorganismos, ratos, homem.
Cuidados a serem observados ao se manusear os documentos:
- Fotografias e negativos devem ser manuseados com luvas de algodão;
- Anotações nos documentos devem ser feitas a lápis.
BECK, Ingrid. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro
: Arquivo Nacional, 1985.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 11 -
ABRIL DE 2013
PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
186. (Cespe-UnB / STM 2011 – Analista Judiciário) A principal causa
dos danos que ocorrem nos materiais de um acervo documental é o
manuseio indevido, tanto por usuários quanto por funcionários.
187. (Cespe-UnB-CLDF / 2006) O acondicionamento inadequado e o
manuseio incorreto podem ser causas de danos aos documentos.
188. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Tanto funcionários quanto usuários
devem ter conhecimento acerca das medidas referentes ao manuseio
de documentos.
PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS EM MEIO DIGITAL
A conservação de documentos digitais exige:
- Realização de backup (cópia de segurança) constantes;
- Atualização de mídias (suportes);
- Atualização de formato / linguagem utilizada para a gravação
do arquivo.
190. (Cespe-UnB / IFS 2011) A preservação dos documentos digitais
tem como foco a manutenção da possibilidade de acesso a eles, o que,
no entanto, pode implicar mudança de suporte e formato desses
documentos, bem como atualização do seu ambiente tecnológico.
191. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) A migração de suportes é uma técni-
ca importante para combater a rápida obsolescência dos software e
hardware, que compromete a preservação de documentos digitais.
Princípio da organicidade
O acervo deve refletir a estrutura interna e as competências / atribui-
ções de seu órgão produtor, mantendo a inter-relação dos conjuntos de
um fundo. Segundo este princípio, os documentos de arquivo mantêm
estreita relação com os demais documentos pertencentes ao conjunto e
com à entidade que os acumula. Um documento de arquivo retirado de
seu conjunto perde muito do seu significado.
192. (Cespe-UnB - MCTI 2012) O documento de arquivo é aquele acu-
mulado, naturalmente, como resultado das atividades de uma organi-
zação pública ou privada.
193. (Cespe-UnB - MCTI 2012) Arquivística é a disciplina que tem
como objetivo tratar as coleções de documentos produzidos e(ou)
recebidos pelas pessoas físicas ou jurídicas.
194. (Cespe-UnB – DPF Papiloscopista 2012) O Arquivo do Departa-
mento de Polícia Federal compõe-se de documentos colecionados
referentes a assuntos de interesse dos servidores desse órgão.
195. (Cespe-UnB / Cnpq 2011) O caráter orgânico do arquivo é resultado
da relação direta que os documentos estabelecem com as atividades
desenvolvidas por um órgão ou uma empresa.
196. (Cespe-UnB – Correios – Arquivista/2011) A organicidade do arqui-
vo se verifica na relação que os documentos mantêm entre si em
decorrência das atividades do sujeito acumulador, seja ele pessoa
física ou jurídica.
197. (Cespe-UnB – EBC 2011) O caráter orgânico dos documentos de
arquivo decorre do fato de que esses documentos são produzidos e
recebidos, naturalmente, como resultado das atividades desenvolvi-
das em uma organização, seja ela pública ou privada.
198. (Cespe-UnB / STM 2011) Os documentos de arquivo mantêm
relações orgânicas entre si.
199. (Cespe-UnB / STM 2011 – Analista Judiciário) Informações orgâ-
nicas registradas, produzidas durante o exercício das funções de um
órgão ou instituição, são objetos de trabalho dos arquivos e dos
estudos da arquivologia.
200. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) A vinculação que se estabelece entre
os documentos de arquivo, no momento em que são criados ou
recebidos, é chamada de orgânica.
201. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) De acordo com o conceito de arqui-
vo, uma coleção de manuscritos históricos colecionados por uma
pessoa física não é considerada arquivo.
202. (Funiversa – MPGO Téc. Arquivo / 2010) Arquivos são coleções
artificiais de documentos sobre determinado assunto.
203. (Cespe-UnB - TRE/MT / 2009) De acordo com o conceito de
arquivo, uma coleção de manuscritos históricos colecionados por
uma pessoa física não é considerada arquivo.
204. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - Uma característica do arquivo é a
organicidade, que afirma que um documento se liga a outros do
mesmo conjunto.
205. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) As coleções de documentos de
outras instituições adquiridaspor órgãos públicos, por instituições
de caráter público e por entidades privadas são consideradas arqui-
vo.
206. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Uma coleção de manuscritos histó-
ricos reunidos por uma pessoa pode ser considerada arquivo.
207. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) Manuscritos colecionados por
uma instituição podem ser considerados arquivos.
208. (Cespe-UnB-Anvisa / 2007) O caráter orgânico é uma das caracte-
rísticas básicas dos arquivos.
209. (Cespe-UnB-STM / 2004) O arquivo é constituído por coleções
temáticas de documentos.
Acondicionamento e Armazenamento
Acondicionamento é a colocação do documento em embalagem com vis-
tas a protegê-lo.
Armazenamento é a guarda do documento no local adequado (estantes,
gavetas, arquivos...)
ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO DE DOCUMENTOS
189. (Cespe-UnB - Pol. Federal - Papiloscopista 2012) O acondiciona-
mento — que consiste na guarda dos documentos nos locais a eles
designados — e o armazenamento — que se refere à embalagem do
documento com vistas a protegê-lo e a facilitar seu manuseio — são
procedimentos fundamentais para a conservação e preservação dos
documentos de arquivo.
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 12 -
ABRIL DE 2013
Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos
Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido
por uma entidade coletiva coletiva, pessoa ou família não deve ser mistu-
rado aos de outras entidades produtoras produtoras.
De um modo geral, este princípio fixa a identidade do documento,
relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser
organizados em obediência à competência e às atividades da instituição
ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guar-
da dos documentos.
Fundo: Conjunto de documentos de uma mesma proveniência
(instituição)
Fundo aberto: Fundo ao qual podem ser acrescentados novos docu-
mentos em função do fato de a entidade produtora continuar em
atividade.
Fundo fechado: Fundo que não recebe mais acréscimos de documen-
tos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em
atividade.
210. (Cespe-UnB – Ancine 2012) O princípio da proveniência, quando
aplicado aos arquivos da ANCINE, gera um conjunto de fundos
documentais.
211. (Cespe-UnB - TJAL – Arquivista / 2012) O princípio que deve ser
aplicado na constituição de um fundo de arquivo é o
(A) Da territorialidade
(B) Das três idades
(C) Da proveniência
(D) Da ordem original
(E) Da pertinência
212. (FCC – TRF 6ª Reg. 2012 – Arquivista) Em arquivologia,
fundo fechado é aquele
(A) cuja unidade produtora foi suprimida.
(B) cujos documentos foram eliminados após microfilmagem.
(C) que só contém documentos em suporte-papel.
(D) em que os documentos não mantêm relações orgânicas
entre si.
(E) que reúne apenas documentos textuais
213. (FCC – TRT 11ª Reg. 2012 – Arquivista) Os arquivos originá-
rios de uma instituição ou pessoa devem manter sua indivi-
dualidade, sem jamais se misturarem aos de origem diversa,
conforme estabelece o princípio da
(A) integridade.
(B) inalienabilidade.
(C) proveniência.
(D) autonomia.
(E) reintegração.
214. (UFT/Copese – DP-TO – Arquivista 2012) Princípio básico
da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma
entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado
aos de outras entidades produtoras:
(A) Princípio do respeito à ordem original.
(B) Princípio da reversibilidade.
(C) Princípio da pertinência.
(D) Princípio da proveniência.
215. (FCC – TRT 23ª Reg 2011 – Arquivista) Um fundo é aberto
quando
(A) a entidade produtora continua em atividade.
(B) há espaço suficiente para armazenamento do acervo.
(C) não sofre restrições de acesso.
(D) seus documentos mais importantes ficam expostos.
(E) seus documentos são desclassificados.
216. (Cespe-UnB - Polícia Federal - Escrião / 2009) O tamanho do acervo
documental e a sua complexidade definem se o fundo de arquivo de
uma instituição pública ou privada é um fundo fechado ou aberto.
217. (Gestão – Pref. Contagem-MG – Arquivista 2011) Numere a CO-
LUNA II de acordo com a COLUNA I relacionando os termos aos
conceitos.
1. Fundo
2. Fundo aberto
3. Fundo fechado
( ) Fundo que, em função da entidade produtora, não se encontra
mais em atividade e não recebe acréscimos de documentos.
( ) Conjunto de documentos de uma mesma proveniência.
( ) Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em
função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números COR-
RETA.
(A) (1) (3) (2)
(B) (2) (1) (3)
(C) (3) (1) (2)
(D) (2) (3) (1)
Princípio da Indivisibilidade
Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutila-
ção, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida, preservan-
do a integridade do conjunto.
218. (Click – Pref. Concórdia-SC – Arquivista 2011) Principio que Im-
pede a dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada,
que comprometem a integridade arquivística:
(A) Princípio de proveniência.
(B) Princípio de cumulatividade.
(C) Princípio de indivisibilidade.
(D) Princípio de organicidade.
219. (Moura Melo – Arquivista – Pref. Itu-SP 2011) Princípio que
impede a dispersão, mutilação, alienação, destruição não autoriza-
da, que comprometem a integridade arquivística:
(A) Princípio de cumulatividade.
(B) Princípio de proveniência.
(C) Princípio de indivisibilidade.
(D) Princípio de organicidade.
Princípio do Respeito à Ordem Original
Os documentos devem ser mantidos no arquivo na mesma or-
dem que lhe foi atribuída nos setores que os criaram. Não se explica
quando os documentos na fase corrente não receberam uma organização
adequada.
220. (UFT/Copese – DP-TO – Arquivista 2012) Princípio segundo o
qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coleti-
va, pessoa ou família que o produziu:
(A) Princípio do respeito à ordem original.
(B) Princípio da reversibilidade.
(C) Princípio da pertinência.
(D) Princípio da proveniência
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
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ABRIL DE 2013
Princípio da Territorialidade
Os documentos devem ser mantidos no território (país ou re-
gião administrativa), onde foram acumulados. O valor deste princípio
reside no fato de que os documentos de arquivo, para que sejam melhor
entendidos, devem ser mantidos nos locais que influenciaram a sua
prodção.
221. (Cespe-UnB Ibama 2012) Considere que a manutenção de um docu-
mento tenha sido realizada no local em que ele foi acumulado. Nessa
situação, a ação realizada obedece ao princípio da territorialidade.
GESTÃO DE DOCUMENTOS
Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de
procedimentos e operações técnicas à sua produção, tramitação,
uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária,
visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanen-
te.
Lei 8.159/1991
A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utili-
zação e destinação.
222. (Cespe-UnB – AGU 2010) O conjunto de procedimentos e opera-
ções técnicas referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avalia-
ção e ao arquivamento dos documentos em fase corrente e interme-
diária, visando sua eliminação ou seu recolhimento para a guarda
permanente é denominado gestão de documentos.
223. (Cespe-UnB – MPU 2010) Considera-se gestão de documentos o
conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a pro-
dução, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos.
224. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) Gestão de documentos
é o conjunto de procedimentos e operações técnicas relativos à
produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento de
documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua elimina-
ção ou o seu recolhimento para guarda permanente.
225. (Cespe-UnB - Pref. Vila Velha-ES / Arquivista 2008) A avaliação
documental não faz parte dos objetivos da gestão de documentos.226. (Esaf – Min Fazenda 2012) A gestão de documentos é um conjunto
de procedimentos e operações técnicas. Assinale a opção que identi-
fica uma de suas fases básicas.
(A) Primária.
(B) Utilização.
(C) Aquisição.
(D) Difusão.
(E) Descrição.
227. (NCE-UFRJ / CVM 2009) As três fases básicas da gestão de docu-
mentos são:
(A) arranjo, utilização e destinação;
(B) arranjo, descrição e seleção;
(C) produção, classificação e eliminação;
(D) corrente, intermediário e permanente;
(E) produção, utilização e destinação.
228. (Cespe-UnB - TST / Analista Jud./2008) A gestão de documentos
pode ser corretamente dividida em três módulos: produção,
contextualização e disposição.
229. (Cespe-UnB-Pol. Federal / Arquivista - 2004) O programa de ges-
tão documental deve atuar nas seguintes fases da gestão: produção,
utilização e destinação de documentos.
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA - LEI DOS ARQUIVOS
LEI 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e
privados e dá outras providências.
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas,
em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como
por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação
ou a natureza dos documentos.
CONCEITO DE ARQUIVO – Art.2º
230. (Art. 2º) (Cespe-UnB-ANA / Arquivista - 2006) Arquivo, segundo
a definição legal, é o conjunto de documentos de qualquer natureza
e em qualquer suporte produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público, entidades privadas e pessoas físicas,
no exercício de suas atividades específicas.
231. (Art. 2º) (2006 – NCE/Arquivo Nacional) São arquivos os conjuntos
de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público excluídas entidades privadas, em
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por
pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a
natureza dos documentos.
FUNÇÃO/FINALIDADES DO ARQUIVO – Art. 1º
Art. 1º É dever do Poder Público a gestão documental e a de proteção
especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à
administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos
de prova e informação.
232. (Art.1º) (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) A gestão
documental e a proteção a documentos de arquivo são deveres do
poder público definidos na legislação brasileira porque tais
documentos, além de úteis como instrumento de apoio à
administração, são elementos de prova e informação, valiosos para a
cultura e o desenvolvimento científico.
233. (Art.1º) (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A legislação arquivística
brasileira, apesar do grande avanço, não considera os arquivos como
instrumento de apoio à administração.
234. (Art.1º) (Cespe-UnB-Censipam / 2006) O poder público tem a
obrigação, definida por lei, de conservar e organizar seus arquivos,
porque os documentos são considerados elementos importantes para
informação e prova. Os arquivos são responsáveis pela preservação
do patrimônio histórico documental, que deve estar a serviço da
cultura e do desenvolvimento científico nacional.
GESTÃO DE DOCUMENTOS – Art. 3º
Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos
e operações técnicas à sua produção, tramitação, uso, avaliação e
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
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235. (Art. 3º) (Cespe-UnB / MPU 2010) Considera-se gestão de
documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento
de documentos.
236. (Art. 3º) (Cesgranrio – TRF 2ª Região 2007) De acordo com a Lei
no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, o conjunto de procedimentos e
operações referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e
arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária recebe
o nome de
(A) rede de arquivos.
(B) sistema de arquivos.
(C) sistema de informações.
(D) gestão do conhecimento.
(E) gestão de documentos.
ARQUIVOS PÚBLICOS – Art. 7º
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos
produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por
órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito
Federal e municipal em decorrência de suas funções
administrativas, legislativas e judiciárias.
§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades.
237. (Art.7º) (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) Os documentos acumulados
por órgãos públicos e entidades públicas, em decorrência de suas
funções e atividades, são considerados arquivos públicos.
238. (Art.7º) (Cespe-UnB - MTE/2008) O conjunto documental
produzido e(ou) recebido pelo MTE em decorrência de suas funções
administrativas é considerado arquivo público, diferentemente dos
conjuntos documentais produzidos e recebidos por instituições de
caráter público ou por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos, que são considerados arquivos privados.
239. (Art.7º) (Cespe-UnB - Pref. Vila Velha-ES / Arquivista 2008) São
arquivos públicos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal,
além daqueles produzidos e recebidos por empresas privadas
encarregadas de serviços públicos no exercício de suas atividades.
240. (Art.7º) (Cespe-UnB - Pref. Mun. Rio Branco-AC / 2007) São
considerados documentos públicos aqueles produzidos e recebidos
por instituições de caráter público, e por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades.
241. (Art.7º) (2007 / Cespe-TSE) São considerados documentos públicos
os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições
de caráter púbico e por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos no exercício de suas atividades.
ARQUIVOS PRIVADOS – Art. 11
Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos
produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em
decorrência de suas atividades.
242. (Art. 7 e 11) (2008 – NCE/Itaipu Binacional) Uma empresa privada
produz e recebe documentos em decorrência de suas atividades.
Outra empresa, também privada e encarregada da gestão de serviços
públicos, produz e recebe documentos em decorrência do exercício
da função pública. Os arquivos dessas empresas são classificados,
respectivamente, como:
(A) público e privado.
(B) público e público.
(C) privado e público.
(D) privado e privado.
(E) misto e misto.
243. (Art. 11) (2007 – NCE/ANAC) A Lei 8.159, de 8 de janeiro de
1991, considera como arquivos privados:
(A) os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por
pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades;
(B) os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por
pessoas e famílias, em decorrência de suas atividades;
(C) os conjuntos de documentos recebidos por pessoas jurídicas;
(D) apenas os conjuntos de documentos recebidos por pessoas
físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades;
(E) apenas os conjuntos de documentos recebidos por pessoas
físicas, em decorrência de suas atividades.
244. (Art. 11) (2006 / Esaf-ANEEL) São considerados privados os
documentos produzidos e recebidos por pessoas físicas, por pessoas
jurídicas, por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos.
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS – Art. 8º e 10º
Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes,
intermediários e permanentes.
§ 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que,
mesmo sem movimentação, constituam alvo de consultas freqüentes.
§ 2º Consideram-se documentosintermediários aqueles que, não sendo
de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse
administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para
guarda permanente.
§ 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente
preservados.
245. (Art. 8º) (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) Segundo a
legislação arquivística brasileira, os documentos públicos devem
ser identificados como correntes ou permanentes.
246. (Art. 8º) (Funiversa - Adasa/2009) - De acordo com Lei nº 8.159, de
8 de janeiro de 1991, é correto afirmar que são tipos de arquivos.
(A) correntes, intermediários e permanentes.
(B) correntes, temporários e permanentes.
(C) privados, intermediários e permanentes.
(D) correntes, intermediários e provisórios.
(E) correntes, temporários e provisórios.
Art. 10º Os documentos de valor permanente são inalienáveis e
imprescritíveis.
247. (Art. 10) (Cetro – Embrapa 2010) Os documentos de valor
permanente são prescritíveis e inalienáveis.
248. (Art. 8º § 3º) (Cespe-UnB ABIN 2008) Os conjuntos de documentos
de valor histórico, probatório e informativo, que são considerados
permanentes, devem ser preservados pelo prazo de cinqüenta anos,
após o qual podem ser alienados, por meio de leilão público.
249. (Art. 10) (2008 – Cespe/DFTrans) Os documentos de valor
permanente podem ser alienáveis, mas são imprescritíveis.
250. (Art. 10) (2007 – FCC/TRT 2a Reg) Segundo a Lei no 8.159, de 8
de janeiro de 1991, os documentos de valor permanente, no âmbito
dos arquivos públicos, são
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(A) tombados e classificados.
(B) inalienáveis e imprescritíveis.
(C) irrestritos e irrevogáveis.
(D) inorgânicos e irreproduzíveis.
(E) intensivos e múltiplos.
251. (Art. 10) (2007 / Cesgranrio – TRF 2ª Região) Segundo a Lei no
8.159, de 8 de janeiro de 1991, os documentos de valor permanente,
no âmbito dos arquivos públicos, são
(A) tombados e classificados.
(B) inalienáveis e imprescritíveis.
(C) irrestritos e irrevogáveis.
(D) inorgânicos e irreproduzíveis.
(E) intensivos e múltiplos.
252. (Art. 10) (Esaf-Aneel 2006) Os documentos de valor permanente
são inalienáveis.
253. (Art. 10) (2002 – Vunesp/BNDES) De acordo com a Lei 8.159, de
08 de janeiro de 1991, a eliminação de documentos públicos de
valor permanente
(A) ocorrerá após concluído o processo de avaliação conduzido
pelas respectivas Comissões Permanentes de Avaliação.
(B) ocorrerá após a elaboração e o registro das tabelas de
temporalidade junto ao Arquivo Nacional.
(C) ocorrerá mediante autorização do chefe do poder executivo da
esfera de competência dos documentos.
(D) não é permitida por serem documentos imprescritíveis e
inalienáveis devido ao valor histórico.
(E) somente ocorrerá se, após leilão oficial, não houver compradores
interessados na sua aquisição.
Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa,
na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir
documentos de valor permanente ou considerado como de interesse
público e social.
254. (Art. 25) (Cespe-UnB / ANEEL 2010) Além da responsabilização
penal, civil e administrativa, aquele que destruir, inutilizar ou
deteriorar os documentos públicos de valor permanente pode receber
multa.
255. (Art. 25) (Cespe-UnB-Censipam / 2006) Qualquer pessoa que
destruir ou danificar documentos públicos, ou de interesse público
e social, considerados de valor permanente, poderá ser
responsabilizado penal, civil e administrativamente.
256. (Art. 25) (2004 – NCE/UFRJ) A legislação determina que “ficará
sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma
da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos
de valor...”:
(A) permanente;
(B) especializado;
(C) intermediário;
(D) terciário;
(E) corrente.
DA ORGANIZAÇÃO E ADM. DE INSTITUIÇÕES
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS – Art. 17 a 21
Art. 17. A administração da documentação pública ou de caráter público
compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito
Federal e municipais.
§ 1º São Arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e
os arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São
considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Ministério
da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério
do Exército e do Ministério da Aeronáutica.
§ 2º São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo
do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.
§ 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o
Arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.
§ 4º São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo
do Poder Legislativo.
§ 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo
com sua estrutura político-jurídica.
257. (Art. 17) (2008 – Cespe/DFTrans) São arquivos do DF, de acordo
com a legislação em vigor, o arquivo do Poder Executivo, o arquivo
do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.
258. (Art. 17) (Esaf-Aneel 2004) A administração da documentação
pública ou de caráter público, compete às instituições arquivísticas
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipal.
259. (Art. 17) (Cespe-SGA/DF 2004) A malha arquivística pública do
país é constituída pelos arquivos federais, estaduais, municipais e
do DF.
Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal,
bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua
guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo
Nacional poderá criar unidades regionais.
Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão
e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder
Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão
e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder
Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo
e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar
o acesso aos documentos sob sua guarda.
Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os
critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e
municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado
o disposto na Constituição Federal e nesta lei.
260. (Art. 18) (Cespe-UnB / ANEEL 2010) Os arquivos permanentes
produzidos e(ou) recebidos pelas agências reguladoras devem ser
mantidos sob a responsabilidade da própria agência, garantindo o
direito de a sociedade ter acesso aos documentos públicos.
261. (Art. 18) (Funiversa - Adasa/2009) - Com base na Lei nº 8.159, de
8 de janeiro de 1991, assinale a alternativa que apresenta o órgão ao
qual compete a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos
e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e
facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, acompanhar e
implementar a política nacional de arquivos.
(A) Diário Oficial da União.
(B) Poder Legislativo.
(C) Distrito Federal.
(D) Arquivo Nacional.
(E) Biblioteca Nacional.
262. (Art. 18) (Cespe-UnB - MTE/2008) O MTE tem total autonomia
para lidar com seus arquivos, pois, no Brasil, não existe ainda uma
política nacional que oriente os órgãos e entidades da administração
pública federal com relação a arquivos.
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 16 -
ABRIL DE 2013
263. (Art. 18) (Cespe-SGA/DF 2004) Compete ao Arquivo Nacional a
gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos
pelos arquivos do DF.
CESSAÇÃO DE ATIVIDADES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS –
Art. 7º
Art. 7º - § 2º A cessaçãode atividades de instituições públicas e de
caráter público implica o recolhimento de sua documentação à
instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição
sucessora.
264. (Art. 7º § 2º) (Cetro – Embrapa 2010) A cessação de atividade de
instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de
sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua
transferência à instituição sucessora.
265. (Art. 7º § 2º) (2005 – Cespe/Antaq) A cessação de atividade de
instituição pública e de caráter público implica o recolhimento de
sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua
transferência à instituição sucessora.
266. (Art. 7º § 2º) (2004 / Esaf – Aneel) A cessação de atividades de
instituições públicas e de caráter público implica no recolhimento de
sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua
transferência à instituição sucessora.
DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS
– Art. 9º
Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas
e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição
arquivística pública, na sua específica esfera de competência.
267. (Art. 8º § 3º) (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) A eliminação
de documentos permanentes produzidos por instituições públicas
e de caráter público somente é possível mediante autorização da
instituição arquivística pública correspondente à esfera de
competência do órgão.
268. (Art. 9º) (Cespe-UnB - SERPRO / 2008) Em um órgão público
federal, quando há, na tabela de temporalidade, a indicação para
eliminação de documentos, os funcionários elaboram uma lista dos
documentos a serem destruídos, encaminham-na para análise no
Congresso Nacional e, uma vez aprovada a eliminação naquela
instância, deverá, ainda, ser sancionada pelo presidente da República,
para que possa ser executada.
269. (Art. 9º) (2007 / Cespe-TSE) A eliminação de documentos
produzidos por instituições públicas e de caráter público será
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública,
na sua específica esfera de competência.
270. (Art. 10) (2006 / Cespe-MDS) Os documentos do arquivo histórico,
também chamado permanente, somente poderão ser descartados
após a autoridade arquivística competente na esfera de atuação do
órgão que os produziu ou acumulou autorizar a eliminação.
271. (Art. 9º) (2006 / Esaf-ESAF) A eliminação de documentos públicos
será realizada mediante autorização da instituição arquivística
pública na respectiva esfera de competência do órgão em questão.
ARQUIVOS PRIVADOS IDENTIFICADOS COMO DE
INTERESSE PÚBLICO E SOCIAL – Art. 12 a 16
Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público
como de interesse público e social, desde que sejam considerados
como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento
científico nacional.
272. (Art. 12) (Cespe-UnB ABIN 2008) Os arquivos privados podem
ser identificados pelo poder público como de interesse público e
social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes
relevantes para a história e para o desenvolvimento científico
nacional.
273. (Art. 12) (2004 / Esaf – Aneel) Os arquivos privados podem ser
identificados pelo Poder Público como de interesse público e social.
Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público
e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da
unidade documental, nem transferidos para o exterior.
Parágrafo único. Na alienação desses arquivos o Poder Público
exercerá preferência na aquisição.
Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados
como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante
autorização de seu proprietário ou possuidor.
Art. 15. Os arquivos privados identificados como de interesse público
e social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a
instituições arquivísticas públicas.
Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como
de interesse público e social.
274. (Art. 14) (Cespe-PRG/DF/2005) Os arquivos privados de pessoas
físicas ou jurídicas que contenham documentos considerados
relevantes para o país ao serem declarados de interesse público
serão transferidos para arquivo público nos prazos definidos em lei.
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA - DIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
Constituição Federal - Art. 5º - XXIII
Lei 12.527/2011
Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso,
no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou
geral por eles produzidas ou custodiadas.
Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
§ 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades
públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de
que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da
rede mundial de computadores (internet).
§ 4o Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil)
habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a
que se refere o § 2o.
Lei 12.527/2011
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ABRIL DE 2013
275. (Cespe-UnB – ANP/2013 – Arquivista) Todos têm direito a receber
dos órgãos públicos informações de interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, até mesmo aquelas relativas à segurança
da sociedade e do Estado.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas,
observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança
da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada. 
Lei 12.527/2011
276. (Cespe-UnB – Anatel 2012 – Analista Administrativo) São três as
classificações de sigilo de documentos: ultrassecreta, secreta e
reservada.
277. (Cespe-UnB - Ibama 2012) Os documentos considerados sigilosos
são classificados em ultrassecretos, secretos e reservados.
278. (Cespe-UnB – EBC 2011 – Arquivista - adaptada) A categoria dos
documentos sigilosos compreende, entre outros, os identificados
como ultrassecretos e secretos.
Art. 24.
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação,
conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de
sua produção e são os seguintes: 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
Lei 12.527/2011
279. (Cespe-UnB – Ancine 2012) O prazo limite de restrição ao acesso
a informações classificadas como secretas em poder de entidade
pública, como a ANCINE, por exemplo, é de, no máximo, cinco
anos.
280. (Cespe-UnB – TJAL 2012 - Arquivista) O acesso restrito a um
documento ultrassecreto deve ser mantido por
(A) 10 anos.
(B) 15 anos.
(C) 20 anos.
(D) 25 anos.
(E) 5 anos
Art. 30. A classificação de informação é de competência: 
I - no grau ultrassecreto, das seguintes autoridades: 
a) Presidente da República; 
b) Vice-Presidente da República; 
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 
d) Comandantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no
exterior; 
II - no grau secreto, das autoridades referidas no inciso I do caput, dos
titulares de autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista; e 
III - no grau reservado, dasautoridades referidas nos incisos I e II
do caput e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível DAS 101.5 ou superior,
e seus equivalentes.
Decreto 7.724/2012
Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações
classificadas em diferentes graus de sigilo, será atribuído ao documento
tratamento do grau de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às
partes não classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação
da parte sob sigilo.
Decreto 7.724/2012
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de
forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e
imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 
§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à
intimidade, vida privada, honra e imagem: 
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de
sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de
produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que
elas se referirem; e 
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros
diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas
se referirem. 
Lei 12.527/2011
Art. 39. As informações classificadas no grau ultrassecreto ou secreto
serão definitivamente preservadas, nos termos da Lei no 8.159, de 1991,
observados os procedimentos de restrição de acesso enquanto vigorar o
prazo da classificação.
Art. 40. As informações classificadas como documentos de guarda
permanente que forem objeto de desclassificação serão encaminhadas ao
Arquivo Nacional, ao arquivo permanente do órgão público, da entidade
pública ou da instituição de caráter público, para fins de organização,
preservação e acesso.
Decreto 7.724/2012
Art. 46. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações, instituída
nos termos do § 1o do art. 35 da Lei no 12.527, de 2011, será integrada
pelos titulares dos seguintes órgãos:
I - Casa Civil da Presidência da República, que a presidirá;
II - Ministério da Justiça;
III - Ministério das Relações Exteriores;
IV - Ministério da Defesa;
V - Ministério da Fazenda;
VI - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
VII - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;
VIII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
IX - Advocacia-Geral da União; e
X - Controladoria Geral da União.
Decreto 7.724/2012
Art. 47. Compete à Comissão Mista de Reavaliação de Informações:
IV - prorrogar por uma única vez, e por período determinado não
superior a vinte e cinco anos, o prazo de sigilo de informação classificada no
grau ultrassecreto, enquanto seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça
externa à soberania nacional, à integridade do território nacional ou grave
risco às relações internacionais do País, limitado ao máximo de cinquenta
anos o prazo total da classificação; e
Decreto 7.724/2012
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ABRIL DE 2013
Art. 26. A expedição e a tramitação de documentos classificados
deverão observar os seguintes procedimentos:
I - serão acondicionados em envelopes duplos;
II - no envelope externo não constará indicação do grau de sigilo ou
do teor do documento;
III - no envelope interno constarão o destinatário e o grau de sigilo
do documento, de modo a serem identificados logo que removido o
envelope externo;
Decreto 7.845/2012
281. (Cespe-UnB-TST / 2008) Na expedição e tramitação de documentos
sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve observar o
acondicionamento desses documentos em envelopes duplos e
indicar o grau de sigilo no envelope externo.
282. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Entre as regras para tramitação de
documentos sigilosos, está o seu acondicionamento em envelope
duplo.
283. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) A expedição de documentos
classificados como sigilosos requer envelopamento duplo.
284. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) Para maior segurança e
controle, no envelope externo deverá estar registrado o grau de sigilo
do documento.
Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com
informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas
pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmitidas por meio
eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis
com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem. 
Decreto 7.845/2012
285. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Não é permitida a expedição de
documentos confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de
documento deve ser feita apenas por intermédio de agente público
autorizado.
Art. 33. A reprodução do todo ou de parte de documento com
informação classificada em qualquer grau de sigilo terá o mesmo grau
de sigilo do documento.
Decreto 7.845/2012
Art. 28. A expedição de documento com informação classificada em grau
de sigilo secreto ou reservado será feita pelos meios de comunicação
disponíveis, com recursos de criptografia compatíveis com o grau de
sigilo ou, se for o caso, por via diplomática, sem prejuízo da entrega
pessoal.
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA - SISTEMAS DE ARQUIVO - SINAR E SIGA
 Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política
nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à
preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Decreto 4.073/2002
Art. 12. Integram o SINAR:
 I - o Arquivo Nacional;
 II - os arquivos do Poder Executivo Federal;
 III - os arquivos do Poder Legislativo Federal;
 IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal;
 V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário;
 VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário;
 VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e
Legislativo.
Decreto 4.073/2002
Art. 1o Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a
denominação de Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo
- SIGA, as atividades de gestão de documentos no âmbito dos
órgãos e entidades da administração pública federal.
Decreto 4.915/2003
286. (Cespe-UnB – Anatel 2012 – Analista Administrativo) De
acordo com a lei pertinente, a ANATEL deve seguir as
orientações do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) e do
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).
287. (Cespe-UnB – DPRF 2012) Em matéria de arquivo, o DPRF
deve seguir as orientações do Sistema Nacional de Arquivos.
288. (Cespe-UnB – Anac 2012) Apesar de seguir as orientações
do Conselho Nacional de Arquivos, a ANAC não integra o
sistema de gestão de documentos de arquivo.
289. (Cespe-UnB – Ancine 2012) A ANCINE, por ser uma agência
reguladora, não precisa seguir as orientações do Sistema de
Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA).
290. (Cespe-UnB – MCTI 2012) No MCTI, as orientações para a
organização dos documentos de arquivo são dadas pelo
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA) e pelo
Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
291. (Cespe-UnB – TJRR 2012) Os arquivos do TJ/RR são
considerados arquivos federais, razão por que devem ser
organizados conforme as orientações do Sistema de Gestão
de Documentos de Arquivo (SIGA).
292. (Cespe-UnB – Abin 2010 – Arquivista) O SIGA organiza as
atividades de gestão de documentos dos órgãos dos Poderes
Executivo, Judiciário e Legislativo.
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ARQUIVAMENTO E ORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO
Método Alfabético / Variadex
O método alfabético é aquele que organiza os documentos por nome.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 62
O método variadex é uma variante do método alfabético. Neste método,
há a utilização de cores para facilitar o arquivamento.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p. 92
293. (Cespe-UnB – SEDUC-AM / 2011) Entre os métodos de
arquivamento, o alfabético é aquele que considera como
elemento principal o nome.
294. (Cespe-UnB-FUB / 2008) Os documentos constantes em cada
uma das pastas organizadas em ordem alfabética deverão
seguir, obrigatoriamente, uma seqüência numérica.
295. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) O método de arquivamento
variadex adota cores preestabelecidas como diferencial, o
que facilita o arquivamento e a localização de documentos.
Método Geográfico
- O método geográfico é aquele que organiza os documentos pela proce-
dência ou local.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 68
(A) 5,4,3,2,1
(B) 5,2,4,3,1
(C) 4,3,2,5,1
(D) 2,4,3,5,1
(E) 1,2,4,3,5
297. (Cespe-UnB – DPU 2010) Considere que os documentos de um
determinado setor da DPU estejam organizados com base na proce-
dência ou local. Nessa situação, o método de arquivamento adotado
denomina-se
Regras do método geográfico
POR ESTADO / POR PAÍS
- Os estados ou países devem ser organizados alfabeticamente;
- Dentro de cada estado ou país, a capital vem em primeiro
 lugar, seguida das demais cidades alfabeticamente.
Exemplo:
Alagoas
Bahia
Ceará
Goiás
São Paulo
Pasta do estado do Goiás:
Goiânia
Alexânia
Caldas Novas
Mozarlândia
Rio Verde
296. (Cesgranrio - BACEN / 2010) Se a Ouvidoria do BACEN receber
cartas do Rio Grande do Sul, como, por exemplo, de (1) Santa
Maria; (2) Caxias do Sul; (3) Novo Hamburgo; (4) Gramado e (5)
Porto Alegre, deverá fazer a ordenação dessas cartas. Se for utili-
zado o método geográfico, por estado, a ordenação será a seguin-
te:
298. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O método geográfico é muito preciso,
mas tem aplicações muito específicas, uma vez que está embasado
na identificação de características geográficas, como bacias
hidrográficas, cadeias de montanhas, planícies, planaltos, flora e
fauna.
299. (Cespe-UnB - Min. Esporte / 2008) Quando se organiza um arquivo
por estados da Federação, as capitais são ordenadas alfabeticamente
como qualquer outra cidade.
300. (Cespe-UnB - Min. Esporte / 2008) Na correspondência com
outros países, as pastas devem ser alfabetadas, em primeiro lugar,
pelo país, em ordem alfabética. Dentro de cada país, primeiro virá a
capital. As pastas das demais cidades serão alfabetadas em ordem
alfabética, após as respectivas capitais dos países a que se referem.
301. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) O método geográfico de arquivamento
de documentos é o método indicado quando o principal elemento a
ser considerado em um documento é a procedência.
302. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Em um arquivo que contenha uma
pasta para cada uma das cidades do estado de Roraima, se o método
adotado para a classificação das pastas for o alfabético, deve-se
observar a ordem alfabética por cidades, havendo destaque especial
para Boa Vista, por ser a capital do estado, cuja pasta será a primeira.
Método Numérico
- O método numérico é aquele que organiza os doctºs por número;
- O método numérico pode ser subdividido em: simples, cronológico e
dígito-terminal;
- Cronológico: organiza os documentos por data;
- Numérico simples: os documentos são organizados pelo número intei-
ro. É indicado para números pequenos;
- Numérico dígito-terminal: organiza os documentos em grupos de dois
algarismos.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 70-77
303. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) O método de arquivamento nu-
mérico simples, além da ordem numérica, considera a data em que o
documento foi produzido.
304. (Cespe-UnB / STM 2011) Por meio do método Variadex, atribui-se
um número ao documento, em ordem crescente, de acordo com a
entrada deste no arquivo.
305. (Cespe-UnB / Antaq 2009) - O método numérico simples determina
a numeração sequencial dos documentos, dispondo os números em
grupos de dois dígitos cada um. Por exemplo: 52-63-19.
306. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Uma representação corre-
ta do método numérico simples é 22-93-17.
307. (FCC-TRF 2a Reg / 2007) Uma instituição adota o método dígito-
terminal para classificar os prontuários de seus servidores:
1) 001.299 - Hilary Jenkinson
2) 032.699 - Eugenio Casanova
3) 129.129 - T. R. Schellenberg
4) 159.544 - Luciana Duranti
5) 305.218 - Angelika Menne-Hantz
6) 306.818 - Bruno Delmas
7) 588.029 - Paola Carucci
8) 246.344 - Michel Duchein
(A) por assunto.
(B) onomástico.
(C) geográfico.
(D) ideográfico.
(E) alfabético.
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 20 -
ABRIL DE 2013
A adequada ordenação de tais prontuários é:
(A) 1,2,3,4,8,5,6,7.
(B) 5,6,7,3,8,4,1,2.
(C) 5,6,2,1,4,8,7,3.
(D) 7,2,6,8,4,1,5,3.
(E) 7,2,6,8,4,5,1,3.
Método Ideográfico
- Método ideográfico é aquele que organiza os documentos por
assunto.
- O método ideográfico pode organizar os documentos de forma
alfabética ou numérica.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 77-92
308. (Cespe-UnB – TJAL 2012 - adaptada) Analisada determinada
situação arquivística, optou-se por uma metodologia de
arquivamento por assunto. Assinale a opção que identifica o
método de arquivamento por assunto.
(A) numérico-cronológico
(B) alfabético
(C) ideográfico
(D) variadex
(E) dígito-terminal
309. (Cespe-UnB – Ceturb-ES 2010) A criação de pastas para o
arquivamento de documentos a partir dos temas relacionados
a atividades desenvolvidas no setor de trabalho indica o uso
do método ideográfico.
310. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Um dos métodos de ordenamento
considerados mais eficientes é o ideográfico, no qual os
documentos recebem números dispostos em três grupos de
dois dígitos cada um, que são lidos da direita para a esquerda,
formando pares. Nesse caso, o arquivamento é feito
considerando um grupo de cada vez.
311. (Cespe-UnB-FUB / 2008) Considere que uma empresa organi-
za seus documentos em pastas, separando-os por assunto
em ordem alfabética. Neste caso, os documentos relativos a
férias devem se localizar após dos documentos relativos a
diárias e antes daqueles que tratam de transferência.
Métodos diretos/indiretos
- Métodos diretos: São aqueles em que a busca é feita
diretamente no local em que o documento se encontra
arquivado, sem a necessidade de um índice auxiliar.
Caracteriza os métodos que organizam os documentos por
nome (alfabético / geográfico / dicionário / enciclopédico).
- Métodos indiretos: São aqueles que necessitam de um índice
alfabético que permita localizar o número em que o
documento está arquivado. Caracteriza os métodos que
organizam os documentos por número (numérico / decimal
/ duplex).
MIRANDA, Élvis C. Arquivo para concursos. Brasília :
Vestcon, 2007
312. (Cespe-UnB – TJAL 2012) A ordenação numérica é método
direto, pois a pesquisa ocorre exatamente no documento.
313. (Cespe-UnB – TJAL 2012) A ordenação alfabética é método
direto e utiliza o nome para dispor os documentos ou as
pastas, sem a necessidade de instrumento auxiliar.
314. (Cespe-UnB / STM 2011) No método numérico simples, um
método de arquivamento do tipo direto, não se faz necessário
consultar um índice para localizar o documento.
315. (Cespe-UnB – Ceturb-ES 2010) Uma desvantagem do método
numérico de arquivamento é ser do distema indireto, que
implica a consulta a um índice ou a um código para localizar o
documento.
316. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O método numérico simples é
considerado direto, pois permite que a busca do documento
seja feita diretamente no local onde se acha guardado.
317. (Cespe-UnB - ANAC/2009) A localização dos documentos de
arquivo nos métodos de arquivamento do sistema direto
depende de um índice ou de um código.
318. (Cespe-UnB - FUB / 2009) O método alfabético faz parte de
sistemas indiretos de arquivamento, e necessita de um índice
para a localização dos documentos.
319. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009) O método numérico é um méto-
do de arquivamento indireto.
320. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Os métodosde arqui-
vamento do sistema direto são aqueles que exigem a consulta
de um índice ou de um código.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 21 -
ABRIL DE 2013
Guia-fora
321. (FCC – TRT 11ª Reg. 2012 – Arquivista) Para indicar os lugares
ocupados por documentos temporariamente removidos faz-se uso
de
(A) entradas.
(B) guias-fora.
(C) fichas-guia.
(D) sinaléticas.
(E) jaquetas.
322. (UFT/Copese – DP-TO – Arquivista 2012) Marque a alternativa
CORRETA em relação às denominações utilizadas para o indicador
colocado no lugar de uma unidade de arquivamento ou item
documental para assinalar sua remoção temporária:
(A) Guia
(B) Guia-fora
(C) Fantasma
(D) Ficha-fantasma
323. (FCC – TRE-SP / 2012) A remoção temporária de um documento
é assinalada, no arquivo, por meio de
(A) jaqueta.
(B) microficha.
(C) guia-fora.
(D) etiqueta.
(E) clipe.
324. (Cespe-UnB ANEEL 2010) O emprego da guia-fora objetiva o
rearquivamento dos documentos, sendo utilizada no caso de
empréstimo de documentos.
325. (Funiversa – MPGO Téc. Arquivo / 2010) A função da guia-fora
é
(A) separar os documentos dentro de uma pasta.
(B) transferir os documentos para o arquivo permanente.
(C) facilitar o rearquivamento dos documentos e a cobrança das
pastas não devolvidas no prazo.
(D) selecionar os documentos para eliminação, após a aplicação
da tabela de temporalidade.
(E) garantir o acesso restrito aos documentos.
326. (Cesgranrio-BNDES / 2006) A secretária da Diretoria retira uma
pasta do arquivo para prestar informações ao Diretor
Administrativo da empresa. Passados quatro dias, o chefe do
Departamento de Pessoal solicita a mesma pasta. O técnico
administrativo verifica que a pasta ainda não fora devolvida, pois
no lugar de arquivamento da pasta havia uma ficha com
informações sobre o empréstimo. Essa ficha, que ainda é muito
utilizada nos arquivos, é a guia:
(A) física.
(B) especial.
(C) subsidiária.
(D) dentro.
(E) fora.
327. (Cespe-UnB-UnB/TRE-AL / 2004) Ocorrendo o empréstimo de
documentos do acervo, o profissional responsável pelo
arquivamento e desarquivamento deve utilizar a guia-fora para
indicar a retirada do documento.
328. (Esaf-ANEEL / 2004) A guia-fora é um indicador colocado no
lugar de um documento para assinalar sua remoção temporária.
Escolha do método a ser adotado
O método a ser adotado no arquivo deverá ser definido após análise:
1) Dos documentos a serem arquivados;
2) Das características da instituição que está sendo organizada.
O arquivo pode utilizar quantos métodos forem necessários, de forma a
atender as necessidades da instituição.
O conjunto de métodos a ser adotado é chamado de classificação ou
arranjo.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 40-41
329. (Cespe-UnB - ANAC/2009) O método de arquivamento dos docu-
mentos de arquivo deve ser definido a partir da natureza dos docu-
mentos e da estrutura da organização que produz ou recebe.
330. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - A atividade de classifica-
ção de documentos de arquivo exige conhecimentos não só da em-
presa ou do órgão público, mas também da natureza dos documen-
tos a serem classificados.
331. (Cespe-UnB - MEC/2009) É possível, na escolha do método de
arquivamento, definir um método principal e métodos auxiliares
para a organização da documentação.
332. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) Considere que uma unidade de arqui-
vo apresente a seguinte organização do seu acervo.
PESSOAL
 CEILÂNDIA:
 de Abraão até Fagundes
 de Gonçalves até Lima
 de Miranda até Oliveira
 GAMA:
 de Abreu até Ferreira
 de Garcia até Maciel
VEÍCULOS
MATERIAL PERMANENTE
Com base nessa organização, é correto afirmar que o método
principal de arquivamento utilizado foi o método por assunto,
tendo sido empregados, como métodos secundários, o geográfico
e o alfabético.
333. (Cespe-UnB - Hemobras/2008) A atividade de classificação de
documentos de arquivo exige do responsável conhecimentos da
administração à qual está vinculado e também da natureza dos
documentos a serem classificados.
334. (Cespe-UnB-Censipam / 2006) O método geográfico tem por eixo
aspectos geográficos como, por exemplo, nomes de localidades. O
método ideográfico ou temático tem por eixo os assuntos presentes
nos documentos, por isso também é chamado de método por
assunto. Em ambos os métodos, a utilização pode ser conjugada à
do método alfabético.
335. (Cespe-UnB-TRE-AL / 2004) No que se refere ao arquivamento de
documentos, é indicado que a instituição adote um método de arqui-
vamento único.
336. (Cesgranrio-BNDES / 2004) A escolha do método de arquivamento
deve ser determinada pela natureza dos documentos a serem
arquivados e pela estrutura da entidade.
337. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Cada empresa deve adotar a
metodologia de arquivamento que atenda às necessidades
específicas.
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ABRIL DE 2013
Regras de Alfabetação
O Comitê Olímpico Brasileiro prepara o cadastro de autoridades
convidadas para a cerimônia de abertura dos Jogos. Para
tanto, precisa dispor as fichas pessoais destas autoridades
em ordem alfabética. Identifique a ordem correta dos nomes
apresentados.
( ) Gustavo Kuerten
( ) Aderbal Alves Vila Nova
( ) Carlos Oliveira Santa Fé
( ) Pedro Santos d´Ávila
( ) Edson Arantes do Nascimento
( ) César Cielho Filho
( ) Delegado Romeu Tuma
( ) George W. Bush
( ) Paul Mc Cartney
( ) Joseph von Neumann
( ) Hugo Chávez Frias
( ) Law Kim Chong
( 1º ) Abdulah Mustafah
338. (Cespe-UnB – EBC 2011) Os títulos devem ser considerados na
alfabetação. Por exemplo: Professor Roberto de Jesus deve entrar
como Jesus, Professor Roberto de.
339. (Cespe-UnB – EBC 2011) Os sobrenomes que referem grau de
parentesco (filho, sobrinho, neto) devem vir acompanhados do últi-
mo sobrenome na alfabetação. Por exemplo: José Maria de Sousa
Sobrinho deve entrar como Sousa Sobrinho, José Maria de.
340. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) Em pastas de pessoas físicas,
os sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo devem
ser separados. O nome Roberto Monte Azul, por exemplo, deve ser
referido como Azul, Roberto Monte.
341. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) Os nomes de pessoas físicas
que exprimam grau de parentesco devem ser considerados como par-
te integrante do último sobrenome.
342. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) Em pastas arquivadas a partir
dos nomes de pessoas físicas, deve-se considerar, no arquivamento,
o último sobrenome e depois o prenome. O nome João da Silva, por
exemplo, deve ser referido como Silva, João da.
343. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) Caso haja pasta em que cons-
tem pessoas físicas com sobrenomes iguais, a primeira pessoa que
deve ser referida é a que apresentar o prenome com o menor número
de letras.
344. (Cespe-UnB – SEDUC-AM 2011) Em pastas de pessoas físicas,
os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São não
devem ser separados. O nome Antônio São Jorge, por exemplo, deve
ser referido como São Jorge, Antônio.
345. (Cespe-UnB – Detran-ES 2010) Um assistente técnico que utilize
técnica alfabética para arquivar, pela primeira vez, dados referentes
a ministro chamado José da Silva deverá arquivar esses dados em
local reservado à letra M.
Com base no enunciado a seguir, julgue os itens 346 a 354
(Cespe-UnB - Embasa 2010) Um dos métodos de ordenação mais
usados é o alfabético. Ao usar a ordem alfabética para nomes
é preciso seguir regras. Nesse sentido, considere a lista
alfabética seguinte.
A Barateira Ltda.
Akira Kurosawa
Andrade, Mário de
Branco, Camilo Castelo
Cabral, Pedro Álvares
Du Pont, Jean
Fundação Getúlio Vargas
Goethe, Johann Wolfgang von
Herrera Cortez, Carmem
Houaiss, Manoel Silva e
Li Cheng Tsai
Lybrary of Congress (The)
Maciel, Jorge
Mahmoud Ahmadinejad
Neto, Jorge MacielPaula, Gabriel Santa
Acerca do método alfabético, das regras de alfabetação para
nomes e da lista acima, julgue os itens que se seguem.
346. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes de Mário de Andrade
e Pedro Álvares Cabral estão na ordem de alfabetação correta,
pois, nos nomes de pessoas físicas, deve-se considerar o
último sobrenome e depois o prenome.
347. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes Akira Kurosawa e
Mahmoud Ahmadinejad foram ordenados erradamente, pois,
em ambos os casos, foi considerado o prenome e não o
sobrenome para a alfabetação.
348. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os artigos e preposições não
devem ser considerados para a alfabetação, como acontece
corretamente nos nomes de Mário de Andrade e Manoel
Silva e Houaiss.
349. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes de Camilo Castelo
Branco e Gabriel Santa Paula estão corretamente alfabetados,
pois seguem a regra de se considerar o último sobrenome.
350. (Cespe-UnB - Embasa 2010) A ordenação dos nomes da
Fundação Getúlio Vargas e da estrangeira The Lybrary of
Congress está correta, pois foram transcritos como se
apresentam, mas sem considerar os artigos e preposições,
assim como estabelece a regra referente a nomes de
instituições.
351. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O nome Johann Wolfgang von
Goethe está ordenado corretamente, mas o nome Jean Du
Pont foi ordenado erroneamente, pois foi considerada a
partícula, quando a regra esclarece que artigos e preposições
não devem ser considerados.
352. (Cespe-UnB - Embasa 2010) A ordenação do nome Carmem
Herrera Cortez está errada, pois foi realizada com base no
penúltimo sobrenome e não no último sobrenome, como é
indicado pelas regras de alfabetação.
353. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Nomes de empresas e instituições
devem ser transcritos como se apresentam; portanto, o nome
da empresa A Barateira Ltda. está alfabetado corretamente.
354. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O nome Jorge Maciel Neto está
ordenado erradamente, pois o sobrenome Neto indica grau
de parentesco e, portanto, deve ser entendido como parte
integrante do último sobrenome, mas não deve ser
considerado na ordenação alfabética.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 23 -
ABRIL DE 2013
355. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - O método de arquiva-
mento alfabético exige a aplicação das regras de alfabetação.
Em cada uma das opções a seguir é apresentado um nome e
um suposto resultado da aplicação das regras de alfabetação.
Quanto ao correto emprego das regras de alfabetação nos
nomes apresentados, assinale a opção correta.
(A) Roberto Castelo Branco - Branco, Roberto Castelo.
(B) Michel São Paulo - Paulo, Michel S.
(C) Paulo de Almeida - Almeida, Paulo de
(D) Juliano de Lourenço Neto - Neto, Juliano de Lourenço
Regras de Alfabetação
1ª Regra
Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois
o prenome.
 Barbosa, João
 Cabral, Pedro Álvares
 Vasconcelos, Maria Luísa
Obs.: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética
do prenome.
 Teixeira, Aníbal
 Teixeira, Marilda
2ª Regra – Sobrenomes compostos
Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por
hífen não se separam.
 Castelo Branco, Camilo
 Monte Verde, Paulo
 Villa-Lobos, Heitor
3ª Regra – Sobrenomes com nomes de santos
Os sobrenomes formados com as palavras Santo, Santa ou São seguem
a regra anterior.
 Espírito Santo, Bartolomeu
 Santa Rita, Waldemar
 Santo Cristo, Luciano
 São Paulo, Carlos
4ª Regra – Iniciais abreviativas
As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de
sobrenomes iguais.
 Vieira, J.
 Vieira, Jonas
 Vieira, José
5ª Regra – Artigos e preposições
Os artigos e preposições, tais como a, o, de, d´, da, do, e, um, uma, não
são considerados.
 Almeida, Pedro de
 Andrade, Ricardo d´
 Câmara, Lúcia da
 Silva, Flávio Pereira e
6ª Regra – Sobrenomes de parentesco
Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior,
Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último sobrenome.
 Almeida Filho, Antônio
 Ribeiro Júnior, Paulo
 Vasconcelos Sobrinho, Joaquim
 Viana Neto, Henrique
7ª Regra – Títulos que acompanham o nome
Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o
nome, entre parênteses.
 Campos, Milton (Ministro)
 Ferreira, André (Professor)
 Pereira, Paulo (General)
 Teixeira, Pedro (Dr.)
8ª Regra – Nomes estrangeiros
Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo
nos casos de nomes espanhóis e orientais (ver regras 10 e 11).
 Aubert, Georges
 Müller, Paul
 Schmidt, Jorge
9ª Regra – Partículas de nomes estrangeiros
As partículas de nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O
mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escrita
com letra maiúscula.
 Capri, Giulio di
 Mc Adam, John
 O´Brien, Gordon
10ª Regra – Nomes espanhóis / hispânicos
Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome.
 Arco y Molinero, Angel de
 Oviedo y Baños, José de
 Pina del Mello, Francisco de
11ª Regra – Nomes orientais e árabes
Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como
se apresentam.
 Al Ben-Hur
 Li Yutang
12ª Regra – Nomes de instituições
Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem
se transcritos como se apresentam, colocando-se os artigos iniciais entre
parênteses após o nome.
 Álvaro Ramos & Cia.
 Colegial (A)
 Embratel
 Fundação Getúlio Vargas
 Library of Congress (The)
13ª Regra – Nomes de eventos
Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembléias e
assemelhados os números devem aparecer no fim, entre parênteses.
 Conferência de Pintura Moderna (II)
 Congresso de Geografia (Quinto)
 Congresso de Geologia (3º)
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 63 a 67
 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA / Professor Élvis Corrêa Miranda
MPU - Técnico Administrativo - Material para 5 aulas - 24 -
ABRIL DE 2013
GABARITO
01. (C)
02. (C)
03. (C)
04. (C)
05. (C)
06. (C)
07. (C)
08. (C)
09. (C)
10. (C)
11. (C)
12. (C)
13. (C)
14. (C)
15. (C)
16. (E)
17. (E)
18. (C)
19. (C)
20. (C)
21. (C)
22. (C)
23. (C)
24. (C)
25. (E)
26. (E)
27. (E)
28. (E)
29. (E)
30. (E)
31. (E)
32. (E)
33. (C)
34. (C)
35. (C)
36. (C)
37. (C)
38. (E)
39. (E)
40. (C)
41. (C)
42. (C)
43. (C)
44. (C)
45. (C)
46. (C)
47. (C)
48. (C)
49. (C)
50. (E)
51. (E)
52. (E)
53. (C)
54. (C)
55. (C)
56. (C)
57. (C)
58. (E)
59. (C)
60. (C)
61. (C)
62. (E)
63. (E)
64. (E)
65. (E)
66. (E)
67. (E)
68. (E)
69. (E)
70. (C)
71. (E)
72. (C)
73. (E)
74. (C)
75. (E)
76. (E)
77. (E)
78. (C)
79. (E)
80. (C)
81. (E)
82. (C)
83. (E)
84. (E)
85. (E)
86. (E)
87. (C)
88. (C)
89. (E)
90. (C)
91. (E)
92. (E)
93. (C)
94. (C)
95. (C)
96. (C)
97. (E)
98. (C)
99. (C)
100. (C)
101. (E)
102. (C)
103. (E)
104. (E)
105. (C)
106. (C)
107. (C)
108. (d)
109. (E)
110. (C)
111. (C)
112. (E)
113. (C)
114. (E)
115. (E)
116. (C)
117. (E)
118. (E)
119. (C)
120. (C)
121. (E)
122. (E)
123. (C)
124. (C)
125. (d)
126. (E)
127. (C)
128. (E)
129. (E)
130. (E)
131. (E)
132. (E)
133. (E)
134. (C)
135. (C)
136. (E)
137. (E)
138. (E)
139. (C)
140. (E)
141. (C)
142. (C)
143. (C)
144. (E)
145. (C)
146. (C)
147. (E)
148. (C)
149. (C)
150. (C)
151. (C)
152. (C)
153. (C)
154. (C)
155. (C)
156. (C)
157. (E)
158. (E)
159. (E)
160. (E)
161. (C)
162. (E)
163. (C)
164. (E)
165. (C)
166. (E)
167. (C)
168. (C)
169. (E)
170. (C)
171. (C)
172. (C)
173. (C)
174. (C)
175. (C)
176. (E)
177. (C)
178. (C)
179. (C)
180. (C)
181. (C)
182. (E)
183. (C)
184. (C)
185. (E)
186. (C)
187. (C)
188. (C)
189. (E)
190. (C)
191. (C)
192.(C)
193. (E)
194. (E)
195. (C)
196. (C)
197. (C)
198. (C)
199. (C)
200. (C)
201. (C)
202. (E)
203. (C)
204. (C)
205. (E)
206. (E)
207. (E)
208. (C)
209. (E)
210. (E)
211. (c)
212. (a)
213. (c)
214. (d)
215. (a)
216. (E)
217. (c)
218. (c)
219. (c)
220. (a)
221. (C)
222. (C)
223. (C)
224. (C)
225. (E)
226. (b)
227. (e)
228. (E)
229. (C)
230. (C)
231. (E)
232. (C)
233. (E)
234. (C)
235. (C)
236. (e)
237. (C)
238. (E)
239. (C)
240. (C)
241. (C)
242. (c)
243. (a)
244. (E)
245. (E)
246. (a)
247. (E)
248. (E)
249. (E)
250. (b)
251. (b)
252. (C)
253. (d)
254. (E)
255. (C)
256. (a)
257. (C)
258. (C)
259. (C)
260. (E)
261. (d)
262. (E)
263. (E)
264. (C)
265. (C)
266. (C)
267. (E)
268. (E)
269. (C)
270. (E)
271. (C)
272. (C)
273. (C)
274. (E)
275. (E)
276. (C)
277. (C)
278. (C)
279. (E)
280. (d)
281. (E)
282. (C)
283. (C)
284. (E)
285. (E)
286. (C)
287. (C)
288. (E)
289. (E)
290. (C)
291. (E)
292. (E)
293. (C)
294. (E)
295. (C)
296. (b)
297. (c)
298. (E)
299. (E)
300. (C)
301. (C)
302. (E)
303. (E)
304. (E)
305. (E)
306. (E)
307. (b)
308. (c)
309. (C)
310. (E)
311. (C)
312. (E)
313. (C)
314. (E)
315. (C)
316. (E)
317. (E)
318. (E)
319. (C)
320. (E)
321. (b)
322. (b)
323. (c)
324. (C)
325. (c)
326. (e)
327. (C)
328. (C)
329. (C)
330. (C)
331. (C)
332. (C)
333. (C)
334. (C)
335. (E)
336. (C)
337. (C)
338. (E)
339. (C)
340. (E)
341. (C)
342. (C)
343. (E)
344. (C)
345. (E)
346. (C)
347. (E)
348. (C)
349. (E)
350. (C)
351. (E)
352. (E)
353. (E)
354. (C)

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