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5 - Diagnóstico em Odontopediatria (resumo)

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
Todo profissional necessita compreender 
que o próximo paciente poderá ser diferente 
de tudo o que ele já viu. Por isso, 
observadas as características principais, 
cada paciente será sempre uma surpresa e 
se o CD estiver aberto para essa realidade, 
sua atuação será cada vez mais 
enriquecedora e sua base teórica e prática, 
mais sólida e mais abrangente, capaz de 
compreeder a individualidade, orientar, 
tratar, cuidar, acolher... 
Conceição Solano 2019. 
Processo de diagnóstico: 
Obter o maior número de informações sobre 
o estado de saúde da criança para: 
• Estabelecer o diagnóstico e plano de 
tratamento, buscando: 
✓ Reestabelecer o equilíbrio no 
processo saúde-doença; 
✓ Criar condições para 
manutenção da saúde. 
• Visita deve ser de experiência 
agradável; 
• Tratar condições de urgência; 
• Realizar preparo psicológico; 
• Trabalhar sempre com a educação e 
prevenção. 
• Exames de emergência/urgências; 
• Exame panorâmico; 
• Exame completo. 
 
 
 
 
 
Exame clínico completo: 
• Identificação do paciente; 
• Anamnese: histórico médico/ 
odontológico; 
• Exame físico; 
• Exames complementares. 
1. Exame geral; 
2. Exame bucal regional; 
3. Exame intrabucal: 
✓ Tecidos moles; 
✓ Tecidos duros. 
 
 
 
 
 
4. Exame da oclusão e ATM; 
5. Exames complementares: 
✓ Exame radiográfico; 
✓ Exame laboratorial. 
Após o exame clínico, é possível chegar ao 
diagnóstico, idealizar um prognóstico e 
iniciar o plano de tratamento. 
Como realizar o exame clínico? 
• Segurança; 
• Conhecimento da anatomia e da 
fisiologia da criança. Exemplo: o freio 
labial da criança é algo que pode 
assustar os pais quando é muito 
grande, mas é fisiológico. No bebê, o 
freio é chamado de freio termolabial, 
ele é largo. É preciso conhecer o que 
é normal em cada faixa etária; 
• Iluminação; 
Diagnóstico 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
• Secagem das áreas examinadas; 
• Afastamento das estruturas. 
• Inspeção; 
• Palpação; 
• Auscultação; 
• Olfação. 
OBS: Em criança não se aplica o método de 
percussão, pois pode induzir à dor e isso 
pode descondicionar a criança. 
• Sempre tracionar bem para enxergar 
o que há abaixo das estruturas; 
• Olhar para paciente como um TODO. 
 
 
 
Virose pé, mão e boca. 
 
 
 
• Palpar principalmente: parótida, 
submandibular, triângulos do 
pescoço, nódulos linfáticos 
aumentados (processos infecciosos 
dentários ou amigdalites), neoplasias; 
 
 
 
 
 
 
• Ageusia: perda completa do paladar, 
bastante rara; 
• Hipogeusia: diminuição do paladar; 
• Hipergeusia: hipersensibilidade gusta-
tiva; 
• Disgeusia: é a mais comum. Trata-se 
da alteração do paladar, 
normalmente com sensação “metálica” 
ou de “amargor”; 
 
• Anosmia: perda total; 
• Hiposmia: parcial; 
• Hiperosmia: exagerada. 
Como sistematizar o exame clínico: 
1. Preenchimento do prontuário clínico; 
2. Exame físico do paciente. 
 
• O que deve constar no prontuário do 
paciente: identificação e registro de 
tudo o que foi realizado com o 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
paciente. Esse documento é de 
extrema importância. 
Deve ser abordado: 
• O motivo da consulta; 
• Se for uma gestante – identificar o 
período gestacional; 
• Verificar como ocorreu a gestação e 
o parto da criança, pois esses fatores 
podem repercutir na má formação do 
esmalte (essas alterações se iniciam 
ainda na gestação – alguns dentes 
começam a fase de amelogênese na 
vida intrauterina); 
• História médica (passada e atual); 
• Antecedentes hereditários; 
• Problemas sistêmicos; 
• Doenças da infância; 
• Alergias; 
• Verificar aspectos psicológicos; 
• Comportamento da criança; 
OBS: Nunca peguntar sobre a questão 
comportamental na frente da criança, 
apenas com a mãe/pai. 
• Experiência odontológica/médica; 
• Observar o estado anímico (criança 
triste ou feliz); 
• Como é o sono da criança; 
• História de saúde oral (passada e 
atual); 
• Patologias; 
• Traumatismo Dento-Alveolar; 
• Hábitos deletérios (sucção não 
nutritiva, HOB (higiene), dieta); 
OBS: Os hábitos deletérios muitas vezes 
iniciam quando o bebê ainda está na 
barriga da mãe. 
O exame físico geral inclui o exame 
extrabucal e intrabucal. 
• Exame físico geral: 
✓ Extrutura, movimento, marcha; 
✓ Linguagem, aspecto 
psicológico; 
✓ Pele, mãos, pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome de Goltz: observa-se anodontias, 
hiperplasia gengival, molares em amora. É 
uma doença sistêmica que apresenta sinais 
na cavidade oral. 
SÍNDROME DE GOLTZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DE APERT 
(ACROCEFALOSSINDACTILIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DE PFEIFFER 
Anomalia dos membros; Sindáctila (defeito 
na separação entre dois ou mais dedos da 
mão) dos dedos polegares grandes e 
largos; Olhos espaçados (hipertelorismo 
ocular); Olhos proeminentes (proptose 
ocular); Pálpebras descaídas; Estrabismo; 
Má posição dentária; Palato alto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ocorre acompanhando a localização de 
um nervo. 
HEREPES ZOOSTER, PANARIÇO HERPÉTICO 
(no dedo), COBREIRO (nome popular). 
 
PAPILLION LEFÈVRE 
Paciente com síndrome de Papillion perde 
todo suporte de tecido ósseo, perde todos 
os dentes. Apresenta queratose plantar, 
palmar e nos joelhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
QUERATODERMIA PALMOPLANTAR 
OBS: Sempre realizar a busca por sinais de 
alterações na criança. 
• Extra bucal regional: 
✓ Tamanho,forma,assimetria, 
textura da pele e tecidos; 
✓ Face; Cabelo; Olhos; Ouvidos; 
Nariz; 
✓ Pescoço; Cadeia Glanglionar; 
ATM. 
Observações das estruturas anatômicas: 
tamanho, forma, simetria, textura, pele e 
tecidos na: face, cabelo, olhos, ouvidos, 
nariz, pescoço, área peribucal, ATM e 
cadeia ganglionar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISPLASIA ECTODÉRMICA HEREDITÁRIA 
OBS: Nas crianças com essa displasia, as 
glândulas sudoríparas não funcionam e 
podem até morrer por não conseguir 
transpirar. Em geral, possuem anodontias 
(muitas ausências dentárias isoladas). E 
possuem dentes conóides. 
O paciente apresenta cabelos finos, boca 
seca, nariz em forma de sela, é típico dessa 
displasia. 
 
✓ Perfil facial/assimetrias/desvios. 
 
OBS: O desvio pode ser uma questão na 
oclusão ou um caso como o de abscesso 
(alterações na simetria da face). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente com a boca entre aberta é 
característico de respirador bucal. E possui 
olheiras, pois ele não dorme bem. 
Vesículas bolhosas (em estágios diferentes). 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Na segunda imagem, já está em processo de 
cicatrização. Se trata do herpes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pé/mão/boca 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impetogo, manifestações orais e no corpo 
OBS: o cuidado deve estar sempre voltado 
em olhar o paciente como um todo. 
• Exame extra bucal regional – ATM; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Perfil da criança; 
 
 
 
 
 
 
Mandíbula retraída. 
OBS: Quando o paciente tem disfunção na 
ATM, ele sempre relata DOR. Muitas vezes se 
trata da posição em que a criança dorme 
(Exemplo: com a mãozinha no queixo) e isso 
leva a um desvio na mandíbula. 
Causas da disfunção da ATM em crianças e 
adolescentes: 
1. Fatores psicológicos; 
2. Doenças sistêmicas; 
3. Traumatismos; 
4. Infecções; 
5. Danos no sítio de crescimento; 
6. Interrupção do equilíbrio muscular; 
7. Sinais de ansiedade; 
8. Sinais de estresse; 
9. Hábitos parafuncionais. 
 
• Exame intrabucal: 
✓ Tecidos moles; 
✓ Tecido dentário; 
✓ Oclusão. 
• Palato, orofaringe, mucosa labiale 
jugal, assoalho bucal, língua, 
periodonto, freios. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FENDAS PALATINA E LABIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINFOMA DE BURKIT – Um tumor agressivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALATO E OROFARINGE – ÚVULAS BÍFIDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HERPANGINA 
Manchas avermelhadas localizadas no 
palato. Podem se romperem formando aftas 
nesses pacientes. 
 
 
 
 
 
 
HERPANGINA-ALTERAÇÕES NO PALATO 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANDIDÍASE: LÍNGUA, LÁBIOS E PALATO 
 
MÍIASE 
A Míiase é causada por uma mosca 
farejeira, ela deposita ovos na região da 
gengiva Comum em crianças especiais e 
pacientes acamados. 
 
 
 
 
 
NÓDULOS DE BOHN – GENGIVA 
 
 
 
 
 
 
PÉROLAS DE EPISTAIN - PALATO 
OBS: As pérolas de Epistain são restos 
epiteliais de células. São estruturas 
remanescentes da lâmina dentária e formam 
pequenos cistos queratinizados. Aparecem 
no palato (pérolas de Epstain) e no rebordo 
(nódulos de Bohn). Regridem nos 6 primeiros 
meses de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FREIOS HIPERTRÓFICOS 
OBS: Quando há um diastema presente, 
consequentemente esse freio deve estar com 
uma inserção que precisa ser tratada. Esse 
quadro precisa de 
. Ao tracionar esse freio, é possível 
visualizar uma isquemia no palato. Essa 
isquemia indica que a inserção desse freio 
está inadequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: É normal que esse freio seja muito 
grande até os três anos de idade. É muito 
comum que a criança sofra trauma que 
cause a laceração desse freio, pois ele é 
espesso e largo, agarra bem entre os 
incisivos. 
OBS: Em uma dentição permanente, quanto 
tempo se deve esperar para fazer uma 
frenectomia? - 
 Esse freio só pode ser 
retirado depois que o canino irrompe, pois 
fisiologicamente ele pode estrangular. A 
força de irrupção do canino é tão forte, que 
ele pode fazer isso de forma fisiológica, sem 
precisar submeter a criança a uma 
frenectomia. 
OBS: 
Da mesma forma que, a ulotomia é apenas 
um corte na gengiva para facilitar a 
irrupção do germe. E na ulectomia, se retira 
um pedaço de gengiva, não apenas um 
corte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANQUILOGLOSSIA 
 
OBS: Hoje é obrigatório o teste da linguinha 
nas martenidades. É importante avaliar se 
esse freio interfere na amamentação do 
bebê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UAR (ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE) – NA 
MUCOSA LABIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES TRAUMÁTICAS EM TECIDOS MOLES 
E MUCOSA 
OBS: Nesse trauma, o dente 21 sofreu uma 
intrusão. Nesse caso, normalmente, 
acompanha-se a reerupção fisiológica-
mente. Se depois de 1 més esse dente não 
movimentar, significa que ele anquilosou, 
será necessário realizar o tracionamento 
ortodôntico ou cirúrgico. 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
MUCOCELE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMANGIOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERA TRAUMÁTICA 
 
 
OBS: A úlcera traumática pode acontecer 
em decorrência de uma anestesia de longa 
duração na criança, assim ela começa a 
morder o lábio que está anestesiado, 
causando um trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERIDAS RESULTANTES DE QUEIMADURAS 
DIVERSAS 
 
 
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA (GEH) 
OBS: na GEH, deve-se atuar nos sintomas e 
não na causa. A medicação será voltada 
para aliviar sintomas do paciente (como a 
febre). A doença possui um ciclo com 
remissão espontânea. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GENGIVITE DILANTÍNICA 
OBS: Essa gengivite ocorre por conta do uso 
de medicamento que causa hiperplasia 
gengival. Deve-se procurar trocar a 
medicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÓDULOS DE BOHN – NO REBORDO 
 
 
 
 
 
 
 
HEMATOMA DE ERUPÇÃO 
 
 
 
 
 
 
HEMATOMA DE ERUPÇÃO 
OBS: Quando ele está vermelho é porque 
possui sangue, então é chamdo de 
Quando a coleção de dentro é 
cística, é chamado de 
Pode acontecer na dentição decídua e na 
permanente. Em um primeiro momento, 
orienta-se a mãe a fazer massagem na 
região e o próprio esforço mastigatório irá 
romper, as vezes fazer um corte nessa região 
pode levar a um processo de hemorragia. 
 
 
 
 
 
ABSCESSO DENTO ALVEOLAR – ocorre 
devido a um trauma dentoalveolar. Uma 
consequência desse trauma, é o 
escurecimento da coroa clínica. 
 
FÍSTULA/ESCURECIMENTO DA COROA POR 
TRAUMA 
OBS: A chupeta até os 3 anos de idade, a 
estrutura óssea ainda consegue se corrigir 
fisiológicamente. Após três anos, as 
alterações podem se consolidar e acabar 
necessitando de tratamento ortodôntico. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: Normalmente, os abscessos são 
resultantes de traumatismo dento-alveolar e 
morte pulpar (necrose da polpa). A maioria 
dos abscessos acomete somente dentes 
anteriores, raramente ocorre em dentes 
posteriores. 
ALTERAÇÕES NA LÍNGUA: 
• Língua avermelhada cor framboesa; 
• Manifestação da Escarlatina. 
 
 
 
 
 
AFTAS 
 
 
 
 
 
GEH – GENGIVITE ESTOMATITE HERPÉTICA 
 
CANDIDÍASE 
 
 
 
 
 
ÚLCERA DE RIGA FEDE 
 
 
ÚLCERA FACTÍCEA – causada por trauma 
de mordida recorrente. 
 
SABURRA LINGUAL 
 
LÍNGUA GEOGRÁFICA 
 
GLOSSITE MOLLER HUNTER – ANEMIA 
MEGALOBLÁSTICA 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOSSITE ROMBOIDAL MEDIANA 
É um processo inflamatório no centro da 
língua. 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA FISSURADA 
ASSOALHO: 
 
 
 
 
 
 
RÂNULA 
SÍFILIS FASE PRIMÁRIA (CÂNCRO): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTES DE HUTCHINSON 
 
 
 
 
 
FASE MAIS AVANÇADA DO CANCRO – 
causa perfuração da mucosa do palato. 
• IMPORTANTE: Sempre que for realizar 
o exame clínico, deve-se fazer uma 
profilaxia prévia, pois o biofilme 
mascara manchas brancas ativas, 
cavitações pequenas etc. 
• Realizar inspeção visual/tátil. 
• – 
 a criança terá espaço 
para as trocas dentais (para o dente 
permanente). São diastemas 
fisiológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• e possui 
tendência ao apinhamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Número de dentes; 
• Cor, forma; 
• Tamanho; 
• Fraturas; 
• Abrasão, erosão, abfração; 
• Mobilidade; 
• Relação contato; 
• Cárie. 
OBS: Utilizar a inspeção, palpação e 
percussão durante o exame. 
 
 
 
 
 
 
A transiluminação também pode ser utilizada 
durante a execução do exame dos dentes. 
Consiste em utilizar o aparelho fotoativador 
para passar um feixe de luz, permitindo a 
visualização da profundidade de uma 
mancha, trinca no dente etc. 
 
OBS: Essas manchas profundas (a nível de 
dentina) podem ser característica de 
hipoplasia. Para tratá-las, pode-se utilizar 
os infiltrantes resinosos ou microabrasão 
(com ácido fosfórico, por exemplo). 
 
ALTERAÇÃO DE NÚMERO E DE FORMA – 
SUPRANUMERÁRIOS (MÉSIODENTE) 
CONÓIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse mésiodente pode estar exteriorizado ou 
não. 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
Ele pode se exteriorizar por palatina ou 
vestibular. 
 
 
 
Dois mesiodentes conóides não permitiram 
que os elementos 11 e 21 chegassem na 
boca. 
 
ANODONTIA 
 Há a falta do germe permanente do molar. 
 
 
 
 
 
 
 
SUPRANUMERÁRIO 
OBS: Provavelmente, o paciente sofreu uma 
intrusão do dente decíduo, que fez o germe 
do dente permanente girar. Observar relato 
de trauma durante a anamnese. No arco 
inferior há uma fusão entre o incisivo central 
e lateral. Presença de um mésiodente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RETENÇÃO PROLONGADA DO DECÍDUO 
OBS: Provavelmenteocorreu um trauma, que 
causou o desvio do trajeto de irrupção dos 
incisivos centrais. Então os centrais 
permanentes estão nascendo 
vestibularizados e os decíduos não sofreram 
o processo de rizólise. Nesse caso, é 
ncessário retirar os decíduos. 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: Provavelmente também, essa criança 
possuía um arco do tipo II, segundo a 
classificação de Baume, que não possuía 
diastemas. 
OBS: Se um dente permanente já está em 
boca e o outro não está conseguindo 
irromper, significa que essa gengiva fibrosou. 
Pode se realizar apenas um corte nessa 
gengiva ( ). Se for realizada a 
remoção do tampão para acelerar o 
processo ( ). 
 aparecem na 
cavidade oral no momento do 
nascimento do bebê 
• 
 
• Esses dentes podem ser da série 
normal ou podem ser supranumerários; 
• Comumente, esse dentinho causa uma 
alteração no tecido mole: úlcera de 
Riga fede; 
• Se for um dente da série, ele deve 
permanecer. Mas, se for um dente 
supranumerário, deve ser retirado. 
• Se for um dente da série com 
mobilidade (sem raiz formada), é 
necessário extrair, pois a criança 
pode aspirar o elemento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Nesse caso, são supranumerários e 
podem ser retirados. 
 
Úlcera de Riga Fede causada por dente 
neonatal. Pode ser feito um desgaste no 
dentinho, para retirar a flor de lís (anatomia 
que causa a ulceração). 
OBS: Agenesias dentárias estão ás vezes 
associadas às síndromes. 
ALTERAÇÕES DE FORMA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fusão do elemento 61 com o 62. E Fusão do 
canino com o lateral superior na primeira 
imagem. 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOLARES EM AMORA – LIGADO À 
SÍNDROMES. 
Exemplo: Crianças com Sífilis congênita. 
 
OBS: Crianças com 1 ano e 8 meses sem 
dente nenhum na boca, deve-se retirar uma 
radiografia para verificar a presença ou 
não desses dentes. Muitas crianças possuem 
retardo no processo de irrupção dos 
elementos dentários. 
 
Criança apresentando-se em desenvol-
vimento normal dos elementos dentários, de 
acordo com a sua idade. 
 
 
 
 
• Traumatismos dento-alveolares: pro-
vocam o extravasamento do sangue 
da polpa para a dentina, como o 
esmalte é translúcido e reflete a 
coloração da dentina, haverá 
modificação na coloração desse 
dente. 
• Também há a questão da coloração 
fisiológica. Então, naturamente, a 
dentição decídua é mais branquinha 
(por isso é chamado de dente de 
leite) e a dentição permanente é mais 
amarelada. 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO DECÍDUA 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO PERMANENTE 
• Outra causa de alteração de cor 
que é bem comum, é a presença de 
manchas. 
BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
OBS: Nesses casos, ao fazer uma profilaxia 
essas manchas somem e depois de um tempo 
elas retornam. Trata-se de uma bactéria que 
está presente na flora oral do paciente. Esse 
paciente possui uma tendência muito 
pequena a ter cárie, pois esta bactéria 
compete com o Streptococus mutans. 
Permanece durante a vida toda, diminui um 
pouco durante a adolescência e vida 
adulta. Fazer diagnóstico diferencial com o 
manchamento por ferro. Esse manchamento é 
mais discreto e as manchas não retornam 
quando acaba o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANCHAS POR TETRACICLINA 
 
 
 
 
 
 
 
ESCURECIMENTO POR TRAUMA 
 
LESÃO BRANCA ATIVA 
 
OBS: Paciente da primeira imagem faz uso 
de chupeta e de mamadeira, apresenta 
cárie na primeira infância. 
 
 
 
 
 
LESÃO BRANCA ATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUOROSE 
OBS: São manchas que atingem vários 
dentes, opacas e difusas (no formato de 
nuvem). 
 
 
REABSORÇÃO INTERNA 
OBS: Provavelmente ocorreu por conta de 
um trauma no dente. 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
REABSORÇÃO PATOLÓGICA INTERNA 
• São oriundos de um atrito patológico 
(como o bruxismo); 
• Deve-se buscar identificar a etiologia 
(se é o problema psicológico, alguma 
tensão, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUSXISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EROSÃO 
• A erosão pode ser causada pelo 
consumo de substâncias e alimentos 
ácidos. O pH ácido causa a erosão. 
Exemplo: crianças que costumam fazer 
aula de natação, o cloro da piscina 
também pode gerar um tipo de 
erosão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOCALCIFICAÇÃO – HMI 
(HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO) 
• É a doença mais estudada 
atualmente na odontopediatria; 
• Acomete os primeiros molares 
permanentes e incisivos ou apenas os 
primeiros molares; 
• O primeiro molar é o primeiro dente 
que se forma na vida intrauterina, 
inicia a amelogênese quando o bebê 
ainda está na barriga. Por isso, 
acontecimentos durante a gravidez 
podem acabar interferindo, 
causando essas falhas em esmalte e 
dentina; 
• Quando a mãe tem desnutrição, 
infecção urinária ou a criança tem 
infecções nos primeiros anos de vida, 
são um dos fatores que podem levar 
a esses defeitos; 
• Nesse caso, há um defeito na 
qualidade do esmalte, ele é fraco e 
poroso. A quantidade formada é 
suficiente, mas ele é poroso. Quando 
o molar entra em oclusão funcional, o 
paciente começa a mastigar e o 
dente vai esfarelando. Esse dente é 
super sensível. 
• Tratamentos possíveis: fluorterapia, 
coroa, selantes. Irá depender do nível 
em que foi diagnosticado. O 
infiltrante resinoso também é uma 
opção, para preencher essas 
porosidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HMI 
 
 
 
 
 
 
HIPOMINERALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
MBA – MANCHA BRANCA ATIVA 
 
FLUOROSE 
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AMELOGÊNSE IMPERFEITA 
 
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANQUILOSE DENTÁRIA 
 
 
 
 
AMELOBLASTOMA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAUMATISMO – FRATURAS 
 
Referências: 
Aula teórica de Odontopediatria. Faculdade Maurício de 
Nassau, Professora Maria da Conceição Pereira Pinto 
Solano, Odontologia, 2022.

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