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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Introdução: Todo profissional necessita compreender que o próximo paciente poderá ser diferente de tudo o que ele já viu. Por isso, observadas as características principais, cada paciente será sempre uma surpresa e se o CD estiver aberto para essa realidade, sua atuação será cada vez mais enriquecedora e sua base teórica e prática, mais sólida e mais abrangente, capaz de compreeder a individualidade, orientar, tratar, cuidar, acolher... Conceição Solano 2019. Processo de diagnóstico: Obter o maior número de informações sobre o estado de saúde da criança para: • Estabelecer o diagnóstico e plano de tratamento, buscando: ✓ Reestabelecer o equilíbrio no processo saúde-doença; ✓ Criar condições para manutenção da saúde. • Visita deve ser de experiência agradável; • Tratar condições de urgência; • Realizar preparo psicológico; • Trabalhar sempre com a educação e prevenção. • Exames de emergência/urgências; • Exame panorâmico; • Exame completo. Exame clínico completo: • Identificação do paciente; • Anamnese: histórico médico/ odontológico; • Exame físico; • Exames complementares. 1. Exame geral; 2. Exame bucal regional; 3. Exame intrabucal: ✓ Tecidos moles; ✓ Tecidos duros. 4. Exame da oclusão e ATM; 5. Exames complementares: ✓ Exame radiográfico; ✓ Exame laboratorial. Após o exame clínico, é possível chegar ao diagnóstico, idealizar um prognóstico e iniciar o plano de tratamento. Como realizar o exame clínico? • Segurança; • Conhecimento da anatomia e da fisiologia da criança. Exemplo: o freio labial da criança é algo que pode assustar os pais quando é muito grande, mas é fisiológico. No bebê, o freio é chamado de freio termolabial, ele é largo. É preciso conhecer o que é normal em cada faixa etária; • Iluminação; Diagnóstico – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Secagem das áreas examinadas; • Afastamento das estruturas. • Inspeção; • Palpação; • Auscultação; • Olfação. OBS: Em criança não se aplica o método de percussão, pois pode induzir à dor e isso pode descondicionar a criança. • Sempre tracionar bem para enxergar o que há abaixo das estruturas; • Olhar para paciente como um TODO. Virose pé, mão e boca. • Palpar principalmente: parótida, submandibular, triângulos do pescoço, nódulos linfáticos aumentados (processos infecciosos dentários ou amigdalites), neoplasias; • Ageusia: perda completa do paladar, bastante rara; • Hipogeusia: diminuição do paladar; • Hipergeusia: hipersensibilidade gusta- tiva; • Disgeusia: é a mais comum. Trata-se da alteração do paladar, normalmente com sensação “metálica” ou de “amargor”; • Anosmia: perda total; • Hiposmia: parcial; • Hiperosmia: exagerada. Como sistematizar o exame clínico: 1. Preenchimento do prontuário clínico; 2. Exame físico do paciente. • O que deve constar no prontuário do paciente: identificação e registro de tudo o que foi realizado com o – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto paciente. Esse documento é de extrema importância. Deve ser abordado: • O motivo da consulta; • Se for uma gestante – identificar o período gestacional; • Verificar como ocorreu a gestação e o parto da criança, pois esses fatores podem repercutir na má formação do esmalte (essas alterações se iniciam ainda na gestação – alguns dentes começam a fase de amelogênese na vida intrauterina); • História médica (passada e atual); • Antecedentes hereditários; • Problemas sistêmicos; • Doenças da infância; • Alergias; • Verificar aspectos psicológicos; • Comportamento da criança; OBS: Nunca peguntar sobre a questão comportamental na frente da criança, apenas com a mãe/pai. • Experiência odontológica/médica; • Observar o estado anímico (criança triste ou feliz); • Como é o sono da criança; • História de saúde oral (passada e atual); • Patologias; • Traumatismo Dento-Alveolar; • Hábitos deletérios (sucção não nutritiva, HOB (higiene), dieta); OBS: Os hábitos deletérios muitas vezes iniciam quando o bebê ainda está na barriga da mãe. O exame físico geral inclui o exame extrabucal e intrabucal. • Exame físico geral: ✓ Extrutura, movimento, marcha; ✓ Linguagem, aspecto psicológico; ✓ Pele, mãos, pés. Síndrome de Goltz: observa-se anodontias, hiperplasia gengival, molares em amora. É uma doença sistêmica que apresenta sinais na cavidade oral. SÍNDROME DE GOLTZ – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto SÍNDROME DE APERT (ACROCEFALOSSINDACTILIA) SÍNDROME DE PFEIFFER Anomalia dos membros; Sindáctila (defeito na separação entre dois ou mais dedos da mão) dos dedos polegares grandes e largos; Olhos espaçados (hipertelorismo ocular); Olhos proeminentes (proptose ocular); Pálpebras descaídas; Estrabismo; Má posição dentária; Palato alto. Ocorre acompanhando a localização de um nervo. HEREPES ZOOSTER, PANARIÇO HERPÉTICO (no dedo), COBREIRO (nome popular). PAPILLION LEFÈVRE Paciente com síndrome de Papillion perde todo suporte de tecido ósseo, perde todos os dentes. Apresenta queratose plantar, palmar e nos joelhos. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto QUERATODERMIA PALMOPLANTAR OBS: Sempre realizar a busca por sinais de alterações na criança. • Extra bucal regional: ✓ Tamanho,forma,assimetria, textura da pele e tecidos; ✓ Face; Cabelo; Olhos; Ouvidos; Nariz; ✓ Pescoço; Cadeia Glanglionar; ATM. Observações das estruturas anatômicas: tamanho, forma, simetria, textura, pele e tecidos na: face, cabelo, olhos, ouvidos, nariz, pescoço, área peribucal, ATM e cadeia ganglionar. DISPLASIA ECTODÉRMICA HEREDITÁRIA OBS: Nas crianças com essa displasia, as glândulas sudoríparas não funcionam e podem até morrer por não conseguir transpirar. Em geral, possuem anodontias (muitas ausências dentárias isoladas). E possuem dentes conóides. O paciente apresenta cabelos finos, boca seca, nariz em forma de sela, é típico dessa displasia. ✓ Perfil facial/assimetrias/desvios. OBS: O desvio pode ser uma questão na oclusão ou um caso como o de abscesso (alterações na simetria da face). Paciente com a boca entre aberta é característico de respirador bucal. E possui olheiras, pois ele não dorme bem. Vesículas bolhosas (em estágios diferentes). – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Na segunda imagem, já está em processo de cicatrização. Se trata do herpes. Pé/mão/boca Impetogo, manifestações orais e no corpo OBS: o cuidado deve estar sempre voltado em olhar o paciente como um todo. • Exame extra bucal regional – ATM; • Perfil da criança; Mandíbula retraída. OBS: Quando o paciente tem disfunção na ATM, ele sempre relata DOR. Muitas vezes se trata da posição em que a criança dorme (Exemplo: com a mãozinha no queixo) e isso leva a um desvio na mandíbula. Causas da disfunção da ATM em crianças e adolescentes: 1. Fatores psicológicos; 2. Doenças sistêmicas; 3. Traumatismos; 4. Infecções; 5. Danos no sítio de crescimento; 6. Interrupção do equilíbrio muscular; 7. Sinais de ansiedade; 8. Sinais de estresse; 9. Hábitos parafuncionais. • Exame intrabucal: ✓ Tecidos moles; ✓ Tecido dentário; ✓ Oclusão. • Palato, orofaringe, mucosa labiale jugal, assoalho bucal, língua, periodonto, freios. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto FENDAS PALATINA E LABIAL LINFOMA DE BURKIT – Um tumor agressivo. PALATO E OROFARINGE – ÚVULAS BÍFIDAS HERPANGINA Manchas avermelhadas localizadas no palato. Podem se romperem formando aftas nesses pacientes. HERPANGINA-ALTERAÇÕES NO PALATO – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto CANDIDÍASE: LÍNGUA, LÁBIOS E PALATO MÍIASE A Míiase é causada por uma mosca farejeira, ela deposita ovos na região da gengiva Comum em crianças especiais e pacientes acamados. NÓDULOS DE BOHN – GENGIVA PÉROLAS DE EPISTAIN - PALATO OBS: As pérolas de Epistain são restos epiteliais de células. São estruturas remanescentes da lâmina dentária e formam pequenos cistos queratinizados. Aparecem no palato (pérolas de Epstain) e no rebordo (nódulos de Bohn). Regridem nos 6 primeiros meses de vida. FREIOS HIPERTRÓFICOS OBS: Quando há um diastema presente, consequentemente esse freio deve estar com uma inserção que precisa ser tratada. Esse quadro precisa de . Ao tracionar esse freio, é possível visualizar uma isquemia no palato. Essa isquemia indica que a inserção desse freio está inadequada. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto OBS: É normal que esse freio seja muito grande até os três anos de idade. É muito comum que a criança sofra trauma que cause a laceração desse freio, pois ele é espesso e largo, agarra bem entre os incisivos. OBS: Em uma dentição permanente, quanto tempo se deve esperar para fazer uma frenectomia? - Esse freio só pode ser retirado depois que o canino irrompe, pois fisiologicamente ele pode estrangular. A força de irrupção do canino é tão forte, que ele pode fazer isso de forma fisiológica, sem precisar submeter a criança a uma frenectomia. OBS: Da mesma forma que, a ulotomia é apenas um corte na gengiva para facilitar a irrupção do germe. E na ulectomia, se retira um pedaço de gengiva, não apenas um corte. ANQUILOGLOSSIA OBS: Hoje é obrigatório o teste da linguinha nas martenidades. É importante avaliar se esse freio interfere na amamentação do bebê. UAR (ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE) – NA MUCOSA LABIAL LESÕES TRAUMÁTICAS EM TECIDOS MOLES E MUCOSA OBS: Nesse trauma, o dente 21 sofreu uma intrusão. Nesse caso, normalmente, acompanha-se a reerupção fisiológica- mente. Se depois de 1 més esse dente não movimentar, significa que ele anquilosou, será necessário realizar o tracionamento ortodôntico ou cirúrgico. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto MUCOCELE HEMANGIOMA ÚLCERA TRAUMÁTICA OBS: A úlcera traumática pode acontecer em decorrência de uma anestesia de longa duração na criança, assim ela começa a morder o lábio que está anestesiado, causando um trauma. FERIDAS RESULTANTES DE QUEIMADURAS DIVERSAS GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA (GEH) OBS: na GEH, deve-se atuar nos sintomas e não na causa. A medicação será voltada para aliviar sintomas do paciente (como a febre). A doença possui um ciclo com remissão espontânea. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto GENGIVITE DILANTÍNICA OBS: Essa gengivite ocorre por conta do uso de medicamento que causa hiperplasia gengival. Deve-se procurar trocar a medicação. NÓDULOS DE BOHN – NO REBORDO HEMATOMA DE ERUPÇÃO HEMATOMA DE ERUPÇÃO OBS: Quando ele está vermelho é porque possui sangue, então é chamdo de Quando a coleção de dentro é cística, é chamado de Pode acontecer na dentição decídua e na permanente. Em um primeiro momento, orienta-se a mãe a fazer massagem na região e o próprio esforço mastigatório irá romper, as vezes fazer um corte nessa região pode levar a um processo de hemorragia. ABSCESSO DENTO ALVEOLAR – ocorre devido a um trauma dentoalveolar. Uma consequência desse trauma, é o escurecimento da coroa clínica. FÍSTULA/ESCURECIMENTO DA COROA POR TRAUMA OBS: A chupeta até os 3 anos de idade, a estrutura óssea ainda consegue se corrigir fisiológicamente. Após três anos, as alterações podem se consolidar e acabar necessitando de tratamento ortodôntico. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto OBS: Normalmente, os abscessos são resultantes de traumatismo dento-alveolar e morte pulpar (necrose da polpa). A maioria dos abscessos acomete somente dentes anteriores, raramente ocorre em dentes posteriores. ALTERAÇÕES NA LÍNGUA: • Língua avermelhada cor framboesa; • Manifestação da Escarlatina. AFTAS GEH – GENGIVITE ESTOMATITE HERPÉTICA CANDIDÍASE ÚLCERA DE RIGA FEDE ÚLCERA FACTÍCEA – causada por trauma de mordida recorrente. SABURRA LINGUAL LÍNGUA GEOGRÁFICA GLOSSITE MOLLER HUNTER – ANEMIA MEGALOBLÁSTICA – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto GLOSSITE ROMBOIDAL MEDIANA É um processo inflamatório no centro da língua. LÍNGUA FISSURADA ASSOALHO: RÂNULA SÍFILIS FASE PRIMÁRIA (CÂNCRO): DENTES DE HUTCHINSON FASE MAIS AVANÇADA DO CANCRO – causa perfuração da mucosa do palato. • IMPORTANTE: Sempre que for realizar o exame clínico, deve-se fazer uma profilaxia prévia, pois o biofilme mascara manchas brancas ativas, cavitações pequenas etc. • Realizar inspeção visual/tátil. • – a criança terá espaço para as trocas dentais (para o dente permanente). São diastemas fisiológicos. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • e possui tendência ao apinhamento. • Número de dentes; • Cor, forma; • Tamanho; • Fraturas; • Abrasão, erosão, abfração; • Mobilidade; • Relação contato; • Cárie. OBS: Utilizar a inspeção, palpação e percussão durante o exame. A transiluminação também pode ser utilizada durante a execução do exame dos dentes. Consiste em utilizar o aparelho fotoativador para passar um feixe de luz, permitindo a visualização da profundidade de uma mancha, trinca no dente etc. OBS: Essas manchas profundas (a nível de dentina) podem ser característica de hipoplasia. Para tratá-las, pode-se utilizar os infiltrantes resinosos ou microabrasão (com ácido fosfórico, por exemplo). ALTERAÇÃO DE NÚMERO E DE FORMA – SUPRANUMERÁRIOS (MÉSIODENTE) CONÓIDES Esse mésiodente pode estar exteriorizado ou não. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Ele pode se exteriorizar por palatina ou vestibular. Dois mesiodentes conóides não permitiram que os elementos 11 e 21 chegassem na boca. ANODONTIA Há a falta do germe permanente do molar. SUPRANUMERÁRIO OBS: Provavelmente, o paciente sofreu uma intrusão do dente decíduo, que fez o germe do dente permanente girar. Observar relato de trauma durante a anamnese. No arco inferior há uma fusão entre o incisivo central e lateral. Presença de um mésiodente. RETENÇÃO PROLONGADA DO DECÍDUO OBS: Provavelmenteocorreu um trauma, que causou o desvio do trajeto de irrupção dos incisivos centrais. Então os centrais permanentes estão nascendo vestibularizados e os decíduos não sofreram o processo de rizólise. Nesse caso, é ncessário retirar os decíduos. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto OBS: Provavelmente também, essa criança possuía um arco do tipo II, segundo a classificação de Baume, que não possuía diastemas. OBS: Se um dente permanente já está em boca e o outro não está conseguindo irromper, significa que essa gengiva fibrosou. Pode se realizar apenas um corte nessa gengiva ( ). Se for realizada a remoção do tampão para acelerar o processo ( ). aparecem na cavidade oral no momento do nascimento do bebê • • Esses dentes podem ser da série normal ou podem ser supranumerários; • Comumente, esse dentinho causa uma alteração no tecido mole: úlcera de Riga fede; • Se for um dente da série, ele deve permanecer. Mas, se for um dente supranumerário, deve ser retirado. • Se for um dente da série com mobilidade (sem raiz formada), é necessário extrair, pois a criança pode aspirar o elemento. OBS: Nesse caso, são supranumerários e podem ser retirados. Úlcera de Riga Fede causada por dente neonatal. Pode ser feito um desgaste no dentinho, para retirar a flor de lís (anatomia que causa a ulceração). OBS: Agenesias dentárias estão ás vezes associadas às síndromes. ALTERAÇÕES DE FORMA: Fusão do elemento 61 com o 62. E Fusão do canino com o lateral superior na primeira imagem. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto MOLARES EM AMORA – LIGADO À SÍNDROMES. Exemplo: Crianças com Sífilis congênita. OBS: Crianças com 1 ano e 8 meses sem dente nenhum na boca, deve-se retirar uma radiografia para verificar a presença ou não desses dentes. Muitas crianças possuem retardo no processo de irrupção dos elementos dentários. Criança apresentando-se em desenvol- vimento normal dos elementos dentários, de acordo com a sua idade. • Traumatismos dento-alveolares: pro- vocam o extravasamento do sangue da polpa para a dentina, como o esmalte é translúcido e reflete a coloração da dentina, haverá modificação na coloração desse dente. • Também há a questão da coloração fisiológica. Então, naturamente, a dentição decídua é mais branquinha (por isso é chamado de dente de leite) e a dentição permanente é mais amarelada. DENTIÇÃO DECÍDUA DENTIÇÃO PERMANENTE • Outra causa de alteração de cor que é bem comum, é a presença de manchas. BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto OBS: Nesses casos, ao fazer uma profilaxia essas manchas somem e depois de um tempo elas retornam. Trata-se de uma bactéria que está presente na flora oral do paciente. Esse paciente possui uma tendência muito pequena a ter cárie, pois esta bactéria compete com o Streptococus mutans. Permanece durante a vida toda, diminui um pouco durante a adolescência e vida adulta. Fazer diagnóstico diferencial com o manchamento por ferro. Esse manchamento é mais discreto e as manchas não retornam quando acaba o tratamento. MANCHAS POR TETRACICLINA ESCURECIMENTO POR TRAUMA LESÃO BRANCA ATIVA OBS: Paciente da primeira imagem faz uso de chupeta e de mamadeira, apresenta cárie na primeira infância. LESÃO BRANCA ATIVA FLUOROSE OBS: São manchas que atingem vários dentes, opacas e difusas (no formato de nuvem). REABSORÇÃO INTERNA OBS: Provavelmente ocorreu por conta de um trauma no dente. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto REABSORÇÃO PATOLÓGICA INTERNA • São oriundos de um atrito patológico (como o bruxismo); • Deve-se buscar identificar a etiologia (se é o problema psicológico, alguma tensão, etc.). BRUSXISMO EROSÃO • A erosão pode ser causada pelo consumo de substâncias e alimentos ácidos. O pH ácido causa a erosão. Exemplo: crianças que costumam fazer aula de natação, o cloro da piscina também pode gerar um tipo de erosão. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto HIPOCALCIFICAÇÃO – HMI (HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO) • É a doença mais estudada atualmente na odontopediatria; • Acomete os primeiros molares permanentes e incisivos ou apenas os primeiros molares; • O primeiro molar é o primeiro dente que se forma na vida intrauterina, inicia a amelogênese quando o bebê ainda está na barriga. Por isso, acontecimentos durante a gravidez podem acabar interferindo, causando essas falhas em esmalte e dentina; • Quando a mãe tem desnutrição, infecção urinária ou a criança tem infecções nos primeiros anos de vida, são um dos fatores que podem levar a esses defeitos; • Nesse caso, há um defeito na qualidade do esmalte, ele é fraco e poroso. A quantidade formada é suficiente, mas ele é poroso. Quando o molar entra em oclusão funcional, o paciente começa a mastigar e o dente vai esfarelando. Esse dente é super sensível. • Tratamentos possíveis: fluorterapia, coroa, selantes. Irá depender do nível em que foi diagnosticado. O infiltrante resinoso também é uma opção, para preencher essas porosidades. HMI HIPOMINERALIZAÇÃO MBA – MANCHA BRANCA ATIVA FLUOROSE – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto AMELOGÊNSE IMPERFEITA DENTINOGÊNESE IMPERFEITA ANQUILOSE DENTÁRIA AMELOBLASTOMA: TRAUMATISMO – FRATURAS Referências: Aula teórica de Odontopediatria. Faculdade Maurício de Nassau, Professora Maria da Conceição Pereira Pinto Solano, Odontologia, 2022.
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