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Slides de Aula - Direito do Consumidor Unidade I

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Profa. Roberta Toledo
UNIDADE I
Direito do Consumidor
1. Relações de Consumo.
 Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. 
 Processo Legislativo – iniciativa, quórum de votação, competência, sanção, veto, 
promulgação e publicação. 
Relações de consumo 
 Caráter Geral da Lei. 
 Publicação da Lei – Artigo 3º LINDB.
 Vigência da Lei – vacatio legis - Artigo 1º LINDB.
 Jurisprudência.
Relações de consumo 
STF
STJ TST TSE STM
TJ TRF TRT TRE TM
J. de Direito J. Federais J. do Trabalho J. Eleitorais J. Militar
Juizados Especiais –
Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Relações de consumo
Código de Defesa do Consumidor – regula:
 A responsabilidade dos fornecedores.
 As práticas empresariais.
 A publicidade.
 A comercialização de produtos que coloquem em risco a saúde dos consumidores.
 A livre concorrência.
 As punições.
 O exercício do direito.
Relações de consumo
Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de:
 Defesa do consumidor – Artigo 5º, inciso XXXII, da Constituição Federal.
 Ordem Pública – Artigo 170 da Constituição Federal. 
 Interesse Social – Preâmbulo da Constituição – Assegurar o exercício dos direitos 
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a 
igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista 
e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem 
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias.
 Artigo 48 do Atos das Disposições Constitucionais 
Transitórias – criação do Código de Defesa 
do Consumidor. 
Relações de consumo
 Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de 
Defesa do Consumidor – SNDC e estabelece as normas gerais de aplicação das 
sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor. 
Conceito de Consumidor – Artigo 1º do Código de Defesa do Consumidor. 
 Pessoa física.
 Pessoa jurídica.
 Produtos ou serviços.
 Destinatário Final – atende necessidade direta –
encerra a cadeia produtiva.
 Coletividade de pessoas, indetermináveis que de certa 
forma intervieram na relação de consumo.
Relações de consumo
 Consumo não é sinônimo de compra – a simples exposição da oferta caracteriza 
prática abusiva – vítima da propaganda enganosa.
 Conceito de Fornecedor – Artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor. 
 Pessoa física, jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira e os 
entes despersonalizados. 
 Atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição 
ou comercialização.
Relações de consumo
 Atividade empresária regular – devido registro – ou irregular.
 Habitualidade de lucro – Atividade econômica é a fonte de renda.
Modalidades de fornecedores.
 Fornecedor Real – participa da cadeia produtiva - fabrica ou oferece o serviço.
 Fornecedor Presumido – não participa da cadeia produtiva – coloca 
sua logomarca. 
 Fornecedor Aparente – os elos que intermedeiam 
a relação de consumo – o comerciante, o importador, 
o prestador de serviços.
 Ocorrendo o vício no produto ou no serviço. 
 Reclamar para quem? 
 Cada um deles deverá adotar as medidas preventivas.
Relações de consumo
1.1. Deveres do Fornecedor.
 Código de Defesa do Consumidor é uma lei protecionista –
Visa proteger o consumidor.
Venda casada.
 Fornecedor não pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro –
Artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor.
 Infração da ordem econômica – Artigo 36, § 3º, inciso XVIII, da Lei nº 12.529 de
30 de novembro de 2011.
Relações de consumo
Produtos e serviços não solicitados.
 Fornecedor não deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação 
prévia - Artigo 39, inciso III e Parágrafo Único, do Código de Defesa do 
Consumidor.
 Equiparam-se às amostras grátis.
 Inexiste obrigação de pagamento.
Prazo para entrega do produto ou término do serviço.
 Constar no contrato – termo ad quem.
 Artigo 39, inciso XII, do Código de Defesa 
do Consumidor.
Relações de consumo
Retenção de bens de consumo.
 Fornecedor não deve reter produtos – intuito de lucro – reajuste de preço ou 
aumento da demanda - Artigo 39, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor.
 Infração da ordem econômica – Artigo 36, § 3º, inciso XVI, da Lei nº 12.529 de 30 
de novembro de 2011.
Relações de consumo
Elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor.
 Fornecedor não deve executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e 
autorização expressa do consumidor - Artigos 39, inciso VI e 40, do Código de 
Defesa do Consumidor.
 Ressalva? Práticas anteriores entre as partes.
 Validade – 10 dias – teoria da recepção – salvo 
disposição em contrário.
 Orçamento é proposta – vincula as partes.
Relações de consumo
Diante dos deveres dos fornecedores, podemos afirmar que:
a) O fornecedor pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro.
b) O fornecedor deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia.
c) O fornecedor deve fazer constar no contrato o prazo para entrega do produto ou 
término do serviço. 
d) O fornecedor deve reter produtos com o intuito de lucro visando reajuste de 
preço ou aumento da demanda. 
e) O fornecedor deve executar serviços sem a prévia 
elaboração de orçamento e autorização expressa 
do consumidor.
Interatividade
Diante dos deveres dos fornecedores, podemos afirmar que:
a) O fornecedor pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro.
b) O fornecedor deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia.
c) O fornecedor deve fazer constar no contrato o prazo para entrega do produto ou 
término do serviço. 
d) O fornecedor deve reter produtos com o intuito de lucro visando reajuste de 
preço ou aumento da demanda. 
e) O fornecedor deve executar serviços sem a prévia 
elaboração de orçamento e autorização expressa 
do consumidor.
Resposta
Vantagens excessivas.
 Fornecedor não deve exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva 
tanto no fornecimento do produto quanto na prestação do serviço – Artigo 39, 
inciso V, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Desequilíbrio contratual.
Elevação de preço. 
 Fornecedor não deve elevar sem justa causa o preço de 
produtos ou serviços – Artigo 39, inciso X, do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 Infração da ordem econômica – Artigo 36, inciso III, 
da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011.
Relações de consumo
Alteração das cláusulas contratuais.
 Fornecedor não deve alterar as cláusulas contratuais sem prévio consentimento 
do consumidor - Artigo 40, § 2º, do Código de Defesa do Consumidor. 
 O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos não previstos 
no orçamento prévio - Artigo 40, § 3º, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Artigo 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor.
Relações de consumo 
Formas de cobrança.
Fornecedor não pode se utilizar de formas de cobrança que exponham 
o consumidor:
 À situação vexatória.
 Ao ridículo.
 A constrangimento.
 À ameaça.
Relações de consumo
 Respeito à dignidade e à privacidade do consumidor. 
 Propaganda enganosa ou abusiva. 
 Fornecedor não pode se utilizar de publicidade enganosa e abusiva, métodos 
comerciais coercitivos ou desleais – Artigo 6º, inciso IV, do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 Saúde do consumidor.
 Fornecedor deve proteger a vida, saúde e segurança do 
consumidor contra os riscos provocados por práticas no 
fornecimento de produtos e serviços – Artigo 8º, do 
Código de Defesa do Consumidor. 
Relações de consumo
1.2. Conceito de Produtos e Serviços.
Produto. 
 Qualquer bem móvelou imóvel, material ou imaterial. 
 Durável – não desaparece com o uso.
 Não durável – esgota-se com a utilização.
Serviço.
 Atividade oferecida no mercado de consumo mediante 
remuneração – bancária, financeira, de crédito 
e securitária.
 Durável – prolonga-se no tempo.
 Não durável – esgota-se com a sua prestação. 
 Importância – prazo para a reclamação. 
Relações de consumo
2. Legislação de proteção ao consumidor.
 Código de Defesa do Consumidor.
 Conjunto de leis que regem as diferentes relações de consumo.
 Código Civil – rege as relações privadas – princípios que regem as relações 
de consumo: boa-fé e da legalidade. 
 Constituição Federal. 
Legislação de proteção ao consumidor
2.1. Os direitos do consumidor e sua proteção – Artigo 6º do Código de Defesa do 
Consumidor - rol exemplificativo.
São direitos básicos do consumidor:
 Proteção à vida e à saúde – artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa 
do Consumidor.
 Informação – riscos à saúde e segurança – aquisição do 
produto ou a utilização do serviço. 
 Prévia – Oferta – Artigo 31 do Código de Defesa 
do Consumidor. 
Legislação de proteção ao consumidor
 Educação para o consumo – artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa 
do Consumidor.
 Orientação clara e objetiva – consumo correto – produto ou serviço. 
 Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor. 
Escolha de produtos e serviços 
 Liberdade de escolha – produtos e serviços.
 Igualdade – condições de tratamento.
Legislação de proteção ao consumidor
Proteção contratual – artigo 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor.
 Cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais ou 
sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem 
excessivamente onerosas.
Indenização – artigo 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor.
 Direito à indenização – reparação do dano – material, moral e estético.
 Exercício de forma individual ou coletiva. 
Legislação de proteção ao consumidor
Aspectos do direito subjetivo do consumidor:
 Individual homogêneo.
 Coletivo – transindividuais.
 Difuso – transindividuais.
Acesso à justiça – artigo 6º, inciso VII, do Código de Defesa do Consumidor.
 Garantia de acesso para a proteção dos direitos dos consumidores.
 Órgãos judiciais.
 Órgãos administrativos.
 Órgãos técnicos. 
Legislação de proteção ao consumidor
 Facilitação da defesa dos direitos do consumidor – artigo 6º, inciso VIII, do Código 
de Defesa do Consumidor.
 Redução do desequilíbrio econômico e técnico.
 Ampliação das formas de defesa. 
 Inversão do ônus da prova – verossímil à alegação ou hipossuficiência.
 Todo aquele que alega os fatos em juízo deve prová-los. 
 Critérios do juiz.
Legislação de proteção ao consumidor
2.2. Direito do Consumidor – Princípios. 
 Princípios – mandamentos nucleares de um sistema – alicerce – pressupostos que 
indicam como uma sociedade deve se orientar. 
 Código de Defesa do Consumidor – fundamento – Constituição.
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana – Princípio Constitucional.
 Artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal. 
 Fundamento do Estado Democrático de Direito.
 Mínimo Existencial.
Legislação de proteção ao consumidor
As cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais entre 
fornecedor e consumidor. A sua revisão, em razão de fatos supervenientes, não as 
pode tornar excessivamente onerosas. A narrativa traça o direito do consumidor à: 
a) Proteção da vida e da saúde. 
b) Educação para o consumo.
c) Escolha de produtos e serviços. 
d) Indenização. 
e) Proteção contratual. 
Interatividade
As cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais entre 
fornecedor e consumidor. A sua revisão, em razão de fatos supervenientes, não as 
pode tornar excessivamente onerosas. A narrativa traça o direito do consumidor à: 
a) Proteção da vida e da saúde. 
b) Educação para o consumo.
c) Escolha de produtos e serviços. 
d) Indenização. 
e) Proteção contratual. 
Resposta
Princípio da Isonomia – Princípio Constitucional. 
 Artigo 5º, caput, da Constituição Federal.
 Direito Fundamental. 
 Igualdade Formal. 
 Igualdade Substancial.
Princípio da Vulnerabilidade do Consumidor – Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 4º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Vulnerabilidade.
 Consumidor – parte mais fraca na relação de consumo –
relação de subordinação com o mercado. 
Legislação de proteção ao consumidor
Constatação da vulnerabilidade se faz em três âmbitos distintos:
 Econômico – capacidade econômica – relativizada em determinadas hipóteses.
 Técnico – conhecimento do produto. 
 Jurídica ou científica – falta de conhecimento específico – dever anexo 
de informação contratual do fornecedor – contratos de adesão.
Princípio da Boa -fé – Princípio Infraconstitucional. 
 Artigos 4º, inciso I e 51, inciso IV, do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 Agir de maneira proba.
Legislação de proteção ao consumidor
Princípio da Transparência – Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 36, do Código de Defesa do Consumidor. 
Informações:
 Produto ou serviço.
 Negócio jurídico – contrato.
 Claras, precisas, fáceis e objetivas.
Legislação de proteção ao consumidor
Princípio da Equidade ou Equilíbrio Contratual – Princípio Infraconstitucional
 Artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Significado do justo.
 Cláusulas contratuais – desequilíbrio contratual – consumidor em desvantagem 
exagerada – nulas.
Legislação de proteção ao consumidor
Princípio da Ação Governamental – Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 4º, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Dirigismo Contratual das Relações de Consumo. 
Princípio da Harmonização dos Interesses dos Consumidores e Fornecedores –
Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 4º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Compatibilizar os interesses e direitos dos consumidores 
com o desenvolvimento econômico e tecnológico 
dos fornecedores.
 Promover um diálogo mais conciliador.
 Desenvolvimento do país – papel dos fornecedores.
Legislação de proteção ao consumidor
Princípio da Reparação Integral – Princípio Infraconstitucional. 
 Violação ao direito do consumidor – ato ilícito. 
 Reparação patrimonial e existencial. 
Princípio da Solidariedade – Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 7º, Parágrafo Único, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Autor do dano – mais de um fornecedor – obrigação de reparar é solidária. 
 Todos responderão – regresso. 
Legislação de proteção ao consumidor
Princípio da Interpretação mais favorável ao consumidor –
Princípio Infraconstitucional. 
 Artigo 47, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Cláusulas Contratuais – Melhor atender ao interesse do consumidor. 
2.3. Responsabilidade Civil.
 Artigos 12 e 14, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Elementos da Responsabilidade Civil. 
 Responsabilidade Civil Objetiva –
Teoria do Risco – regra.
 Profissionais liberais – responsabilidade civil subjetiva. 
Legislação de proteção ao consumidor
Responsabilidade Civil pelo Vício do Produto ou Serviço - artigos 18 a 25 do Código 
de Defesa do Consumidor. 
 Vícios de qualidade e quantidade.
 Tornam o produto ou serviço inadequados ao que se destinam. 
 Diminuem o valor do produto ou serviço. 
 Consumidor – requer a substituição das partes viciadas – devem ser sanadas 
em 30 dias.
Legislação de proteção ao consumidor
Após 30 dias substituição.
restituição do valor pago + perdas e danos.
abatimento proporcional do preço. 
 Prestação de serviços públicos.
Legislação de proteção ao consumidor
Responsabilidade Civil pelo Fato do Produto ou Serviço – artigos 12, 13 e 14 do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 Fato do produto ou serviço – danos causados aos consumidores por defeitos 
decorrentes do produto ou do serviço. 
 Produtos e serviços defeituosos– não oferece a segurança esperada –
econômica, física e psíquica. 
 Comerciante é responsável? 
 Fabricante, construtor, produtor ou importador 
não puderem ser identificados.
 Conservar inadequadamente. 
 Direito de regresso?
Legislação de proteção ao consumidor
3. Garantias.
 Prazo decadencial.
Garantia Legal. 
 Artigo 36, do Código de Defesa do Consumidor. 
 Bens duráveis – 90 dias. 
 Bens não duráveis – 30 dias.
Contagem: 
 Vício aparente – término do serviço e entrega 
do produto. 
 Vício oculto – momento em que ficar evidenciado 
o defeito.
Garantias 
Garantia contratual.
 Artigo 50 do Código de Defesa do Consumidor.
 Previsão contratual – mesmo instrumento ou em instrumento apartado. 
Contagem do prazo da garantia legal e da garantia contratual.
 1º Garantia contratual. 
 2º Garantia legal. 
Outras garantias. 
 Construção Civil – contrato de empreitada mista –
edifícios e outras construções – Artigo 618 do Código 
Civil – 5 anos.
 Solidez e segurança do trabalho, materiais e solo. 
Garantias 
3.1. Prazos: Prescrição e Decadência no Código Civil.
Prescrição.
 Artigos 189 a 206 do Código Civil. 
 Perda da pretensão.
 Causas Impeditivas – impedem o transcurso do prazo. 
 Causas Suspensivas – prazo fica suspenso e volta a correr.
 Causas Interruptivas – prazo encerra-se e recomeça. 
 Corre contra o credor. 
 Corre a favor do devedor. 
Garantias 
A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o Código 
de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor:
a) Pelo vício do produto. 
b) Pelo fato do produto.
c) Pela publicidade enganosa.
d) Pelo vício oculto do produto.
e) Pela cláusula abusiva imposta.
Interatividade
A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o Código 
de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor:
a) Pelo vício do produto. 
b) Pelo fato do produto.
c) Pela publicidade enganosa.
d) Pelo vício oculto do produto.
e) Pela cláusula abusiva imposta.
Resposta
Decadência. 
 Perda do direito.
 Artigos 207 a 2011 do Código Civil.
 Não há causas impeditiva, suspensiva e interruptiva. 
 Exceção – absolutamente incapazes. 
3.1. Prazos: Prescrição e Decadência no Código de Defesa do Consumidor.
 Prescrição.
 Artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor. 
Garantias
Decadência.
 Artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor.
Possibilidade de obstar a decadência:
 Reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor 
de produtos e serviços – até a resposta negativa correspondente.
 Instauração de inquérito civil – até seu encerramento.
3.2. Desconsideração da Personalidade Jurídica. 
 Artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor.
 Pessoas naturais/físicas.
 Pessoas jurídicas.
 Separação do patrimônio pessoal dos sócios e o da 
pessoa jurídica. 
Garantias
 Ressarcimento através do patrimônio dos sócios.
 Desconsideração inversa da personalidade jurídica.
Hipóteses:
 Abuso de direito.
 Excesso de poder.
 Infração da lei.
 Fato ou ato ilícito. 
 Violação dos estatutos ou contrato social.
 Falência.
 Insolvência.
 Encerramento ou inatividade da pessoa jurídica –
má administração.
Garantias
4. Proteção contra Práticas Comerciais Abusivas. 
 A oferta.
 Suficientemente precisa. 
 Obriga o fornecedor.
 Integra o contrato de consumo. 
 Princípio da vinculação da oferta.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
Recusa execução forçada.
aceitar outro produto ou serviço.
restituição do valor + perdas e danos.
 Alternativamente e à escolha do consumidor.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.1. Publicidade.
 Forma como os fornecedores prestam informações à sociedade em geral.
 Objetivo – vender produtos e serviços. 
4.1.1 Propaganda Enganosa – Artigo 37, §1º do Código de Defesa do Consumidor.
 Informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, 
capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos 
e serviços.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.1.1 Propaganda Abusiva – Artigo 37, §2º do Código de Defesa do Consumidor.
 Informação ou comunicação de caráter publicitário que seja discriminatória, incite 
à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de 
julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja 
capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa 
à sua saúde ou segurança.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.2. Práticas Abusivas.
 Vendas casadas.
 Recusa de atendimento do consumidor dentro dos limites de seu estoque.
 Envio de produtos sem solicitação prévia. 
 Impingir produtos ou serviços – fraqueza. 
 Recusar a venda.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.3. Lei nº 1.962, 11 de outubro de 2004.
Preços deverão ser fixados:
 Comércio em geral – etiquetas ou similares afixados diretamente nos bens 
expostos à venda, e em vitrines, mediante divulgação do preço à vista em 
caracteres legíveis.
 Autosserviços – consumidor tenha acesso direto ao 
produto, sem intervenção do comerciante – impressão 
ou afixação do preço do produto na embalagem, ou a 
afixação de código referencial, ou ainda, com a afixação 
de código de barras.
 Comércio eletrônico – divulgação ostensiva do preço à 
vista, junto à imagem do produto ou descrição do serviço, 
em caracteres facilmente legíveis com tamanho de fonte 
não inferior a doze.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
 Produtos fracionados em pequenas quantidades - informar, na etiqueta contendo 
o preço ou junto aos itens expostos, além do preço do produto à vista, o preço 
correspondente a uma das unidades fundamentais de medida, de acordo com 
a forma habitual de comercialização de cada tipo de produto.
 Divergência de preços para o mesmo produto – sistemas de informação de preços 
– o consumidor pagará o menor dentre eles.
 Descontos - em local e formato visíveis ao consumidor, eventuais descontos 
oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.
 Código de barras para apreçamento – oferecimento de 
equipamentos de leitura ótica para consulta de preço pelo 
consumidor, localizados na área de vendas e em outras 
de fácil acesso.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.4. Cobrança de Dívidas. 
 Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. 
 Não poderá ser exposto ao ridículo nem submetido a constrangimento ou ameaça. 
 Cobrança de quantia já paga – repetição do indébito + juros + correção monetária.
 Engano for justificável. 
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.5. Cadastro de Consumidores. 
 Artigos 43 e 44 do Código de Defesa do Consumidor.
 Cadastro Positivo.
 Cadastro Negativo.
 Comunicar por escrito ao consumidor.
 Órgãos são Entidades Públicas.
 Consumidor – direito de acesso às informações.
 Informações negativas – não inscritas se superiores 
a 5 anos. 
 Prescrição relativa à cobrança dos débitos – não serão 
fornecidas quaisquer informações. 
Proteção contra práticas comerciais abusivas
4.5.1. Lei nº 12.414 de 9 de junho de 2011.
 Formação e consulta a bancos de dados.
 Informações de adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas.
 Formação de histórico de crédito.
 Autorização prévia do consumidor – inscrição ou cancelamento.
 Capacidade econômica – concessão de crédito ou empréstimo. 
 Vedado o juízo de valor.
 Demonstrar o histórico e pagamentos.
 Pessoa natural/física ou jurídica. 
 Declaração anual de quitação de débitos – Lei 12.007, 
de 29 de julho de 2009.
Proteção contra práticas comerciais abusivas
A informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, 
capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos e serviços 
pelo vício do produto, denomina-se: 
a) Abuso de direito.
b)Propaganda enganosa.
c) Excesso de poder.
d) Engano justificável.
e) Propaganda abusiva.
Interatividade
A informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, 
capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos e serviços 
pelo vício do produto, denomina-se: 
a) Abuso de direito.
b) Propaganda enganosa.
c) Excesso de poder.
d) Engano justificável.
e) Propaganda abusiva.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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