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Profa. Roberta Toledo UNIDADE I Direito do Consumidor 1. Relações de Consumo. Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Processo Legislativo – iniciativa, quórum de votação, competência, sanção, veto, promulgação e publicação. Relações de consumo Caráter Geral da Lei. Publicação da Lei – Artigo 3º LINDB. Vigência da Lei – vacatio legis - Artigo 1º LINDB. Jurisprudência. Relações de consumo STF STJ TST TSE STM TJ TRF TRT TRE TM J. de Direito J. Federais J. do Trabalho J. Eleitorais J. Militar Juizados Especiais – Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Relações de consumo Código de Defesa do Consumidor – regula: A responsabilidade dos fornecedores. As práticas empresariais. A publicidade. A comercialização de produtos que coloquem em risco a saúde dos consumidores. A livre concorrência. As punições. O exercício do direito. Relações de consumo Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de: Defesa do consumidor – Artigo 5º, inciso XXXII, da Constituição Federal. Ordem Pública – Artigo 170 da Constituição Federal. Interesse Social – Preâmbulo da Constituição – Assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias. Artigo 48 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias – criação do Código de Defesa do Consumidor. Relações de consumo Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor – SNDC e estabelece as normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Conceito de Consumidor – Artigo 1º do Código de Defesa do Consumidor. Pessoa física. Pessoa jurídica. Produtos ou serviços. Destinatário Final – atende necessidade direta – encerra a cadeia produtiva. Coletividade de pessoas, indetermináveis que de certa forma intervieram na relação de consumo. Relações de consumo Consumo não é sinônimo de compra – a simples exposição da oferta caracteriza prática abusiva – vítima da propaganda enganosa. Conceito de Fornecedor – Artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor. Pessoa física, jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira e os entes despersonalizados. Atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização. Relações de consumo Atividade empresária regular – devido registro – ou irregular. Habitualidade de lucro – Atividade econômica é a fonte de renda. Modalidades de fornecedores. Fornecedor Real – participa da cadeia produtiva - fabrica ou oferece o serviço. Fornecedor Presumido – não participa da cadeia produtiva – coloca sua logomarca. Fornecedor Aparente – os elos que intermedeiam a relação de consumo – o comerciante, o importador, o prestador de serviços. Ocorrendo o vício no produto ou no serviço. Reclamar para quem? Cada um deles deverá adotar as medidas preventivas. Relações de consumo 1.1. Deveres do Fornecedor. Código de Defesa do Consumidor é uma lei protecionista – Visa proteger o consumidor. Venda casada. Fornecedor não pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro – Artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. Infração da ordem econômica – Artigo 36, § 3º, inciso XVIII, da Lei nº 12.529 de 30 de novembro de 2011. Relações de consumo Produtos e serviços não solicitados. Fornecedor não deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia - Artigo 39, inciso III e Parágrafo Único, do Código de Defesa do Consumidor. Equiparam-se às amostras grátis. Inexiste obrigação de pagamento. Prazo para entrega do produto ou término do serviço. Constar no contrato – termo ad quem. Artigo 39, inciso XII, do Código de Defesa do Consumidor. Relações de consumo Retenção de bens de consumo. Fornecedor não deve reter produtos – intuito de lucro – reajuste de preço ou aumento da demanda - Artigo 39, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor. Infração da ordem econômica – Artigo 36, § 3º, inciso XVI, da Lei nº 12.529 de 30 de novembro de 2011. Relações de consumo Elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor. Fornecedor não deve executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor - Artigos 39, inciso VI e 40, do Código de Defesa do Consumidor. Ressalva? Práticas anteriores entre as partes. Validade – 10 dias – teoria da recepção – salvo disposição em contrário. Orçamento é proposta – vincula as partes. Relações de consumo Diante dos deveres dos fornecedores, podemos afirmar que: a) O fornecedor pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro. b) O fornecedor deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia. c) O fornecedor deve fazer constar no contrato o prazo para entrega do produto ou término do serviço. d) O fornecedor deve reter produtos com o intuito de lucro visando reajuste de preço ou aumento da demanda. e) O fornecedor deve executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor. Interatividade Diante dos deveres dos fornecedores, podemos afirmar que: a) O fornecedor pode condicionar a venda de uma produto à aquisição de outro. b) O fornecedor deve entregar produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia. c) O fornecedor deve fazer constar no contrato o prazo para entrega do produto ou término do serviço. d) O fornecedor deve reter produtos com o intuito de lucro visando reajuste de preço ou aumento da demanda. e) O fornecedor deve executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor. Resposta Vantagens excessivas. Fornecedor não deve exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva tanto no fornecimento do produto quanto na prestação do serviço – Artigo 39, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor. Desequilíbrio contratual. Elevação de preço. Fornecedor não deve elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços – Artigo 39, inciso X, do Código de Defesa do Consumidor. Infração da ordem econômica – Artigo 36, inciso III, da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011. Relações de consumo Alteração das cláusulas contratuais. Fornecedor não deve alterar as cláusulas contratuais sem prévio consentimento do consumidor - Artigo 40, § 2º, do Código de Defesa do Consumidor. O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos não previstos no orçamento prévio - Artigo 40, § 3º, do Código de Defesa do Consumidor. Artigo 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor. Relações de consumo Formas de cobrança. Fornecedor não pode se utilizar de formas de cobrança que exponham o consumidor: À situação vexatória. Ao ridículo. A constrangimento. À ameaça. Relações de consumo Respeito à dignidade e à privacidade do consumidor. Propaganda enganosa ou abusiva. Fornecedor não pode se utilizar de publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais – Artigo 6º, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor. Saúde do consumidor. Fornecedor deve proteger a vida, saúde e segurança do consumidor contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços – Artigo 8º, do Código de Defesa do Consumidor. Relações de consumo 1.2. Conceito de Produtos e Serviços. Produto. Qualquer bem móvelou imóvel, material ou imaterial. Durável – não desaparece com o uso. Não durável – esgota-se com a utilização. Serviço. Atividade oferecida no mercado de consumo mediante remuneração – bancária, financeira, de crédito e securitária. Durável – prolonga-se no tempo. Não durável – esgota-se com a sua prestação. Importância – prazo para a reclamação. Relações de consumo 2. Legislação de proteção ao consumidor. Código de Defesa do Consumidor. Conjunto de leis que regem as diferentes relações de consumo. Código Civil – rege as relações privadas – princípios que regem as relações de consumo: boa-fé e da legalidade. Constituição Federal. Legislação de proteção ao consumidor 2.1. Os direitos do consumidor e sua proteção – Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor - rol exemplificativo. São direitos básicos do consumidor: Proteção à vida e à saúde – artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. Informação – riscos à saúde e segurança – aquisição do produto ou a utilização do serviço. Prévia – Oferta – Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor. Legislação de proteção ao consumidor Educação para o consumo – artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. Orientação clara e objetiva – consumo correto – produto ou serviço. Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor. Escolha de produtos e serviços Liberdade de escolha – produtos e serviços. Igualdade – condições de tratamento. Legislação de proteção ao consumidor Proteção contratual – artigo 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor. Cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Indenização – artigo 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor. Direito à indenização – reparação do dano – material, moral e estético. Exercício de forma individual ou coletiva. Legislação de proteção ao consumidor Aspectos do direito subjetivo do consumidor: Individual homogêneo. Coletivo – transindividuais. Difuso – transindividuais. Acesso à justiça – artigo 6º, inciso VII, do Código de Defesa do Consumidor. Garantia de acesso para a proteção dos direitos dos consumidores. Órgãos judiciais. Órgãos administrativos. Órgãos técnicos. Legislação de proteção ao consumidor Facilitação da defesa dos direitos do consumidor – artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor. Redução do desequilíbrio econômico e técnico. Ampliação das formas de defesa. Inversão do ônus da prova – verossímil à alegação ou hipossuficiência. Todo aquele que alega os fatos em juízo deve prová-los. Critérios do juiz. Legislação de proteção ao consumidor 2.2. Direito do Consumidor – Princípios. Princípios – mandamentos nucleares de um sistema – alicerce – pressupostos que indicam como uma sociedade deve se orientar. Código de Defesa do Consumidor – fundamento – Constituição. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana – Princípio Constitucional. Artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal. Fundamento do Estado Democrático de Direito. Mínimo Existencial. Legislação de proteção ao consumidor As cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais entre fornecedor e consumidor. A sua revisão, em razão de fatos supervenientes, não as pode tornar excessivamente onerosas. A narrativa traça o direito do consumidor à: a) Proteção da vida e da saúde. b) Educação para o consumo. c) Escolha de produtos e serviços. d) Indenização. e) Proteção contratual. Interatividade As cláusulas contratuais não podem estabelecer prestações desproporcionais entre fornecedor e consumidor. A sua revisão, em razão de fatos supervenientes, não as pode tornar excessivamente onerosas. A narrativa traça o direito do consumidor à: a) Proteção da vida e da saúde. b) Educação para o consumo. c) Escolha de produtos e serviços. d) Indenização. e) Proteção contratual. Resposta Princípio da Isonomia – Princípio Constitucional. Artigo 5º, caput, da Constituição Federal. Direito Fundamental. Igualdade Formal. Igualdade Substancial. Princípio da Vulnerabilidade do Consumidor – Princípio Infraconstitucional. Artigo 4º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. Vulnerabilidade. Consumidor – parte mais fraca na relação de consumo – relação de subordinação com o mercado. Legislação de proteção ao consumidor Constatação da vulnerabilidade se faz em três âmbitos distintos: Econômico – capacidade econômica – relativizada em determinadas hipóteses. Técnico – conhecimento do produto. Jurídica ou científica – falta de conhecimento específico – dever anexo de informação contratual do fornecedor – contratos de adesão. Princípio da Boa -fé – Princípio Infraconstitucional. Artigos 4º, inciso I e 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor. Agir de maneira proba. Legislação de proteção ao consumidor Princípio da Transparência – Princípio Infraconstitucional. Artigo 36, do Código de Defesa do Consumidor. Informações: Produto ou serviço. Negócio jurídico – contrato. Claras, precisas, fáceis e objetivas. Legislação de proteção ao consumidor Princípio da Equidade ou Equilíbrio Contratual – Princípio Infraconstitucional Artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor. Significado do justo. Cláusulas contratuais – desequilíbrio contratual – consumidor em desvantagem exagerada – nulas. Legislação de proteção ao consumidor Princípio da Ação Governamental – Princípio Infraconstitucional. Artigo 4º, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor. Dirigismo Contratual das Relações de Consumo. Princípio da Harmonização dos Interesses dos Consumidores e Fornecedores – Princípio Infraconstitucional. Artigo 4º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor. Compatibilizar os interesses e direitos dos consumidores com o desenvolvimento econômico e tecnológico dos fornecedores. Promover um diálogo mais conciliador. Desenvolvimento do país – papel dos fornecedores. Legislação de proteção ao consumidor Princípio da Reparação Integral – Princípio Infraconstitucional. Violação ao direito do consumidor – ato ilícito. Reparação patrimonial e existencial. Princípio da Solidariedade – Princípio Infraconstitucional. Artigo 7º, Parágrafo Único, do Código de Defesa do Consumidor. Autor do dano – mais de um fornecedor – obrigação de reparar é solidária. Todos responderão – regresso. Legislação de proteção ao consumidor Princípio da Interpretação mais favorável ao consumidor – Princípio Infraconstitucional. Artigo 47, do Código de Defesa do Consumidor. Cláusulas Contratuais – Melhor atender ao interesse do consumidor. 2.3. Responsabilidade Civil. Artigos 12 e 14, do Código de Defesa do Consumidor. Elementos da Responsabilidade Civil. Responsabilidade Civil Objetiva – Teoria do Risco – regra. Profissionais liberais – responsabilidade civil subjetiva. Legislação de proteção ao consumidor Responsabilidade Civil pelo Vício do Produto ou Serviço - artigos 18 a 25 do Código de Defesa do Consumidor. Vícios de qualidade e quantidade. Tornam o produto ou serviço inadequados ao que se destinam. Diminuem o valor do produto ou serviço. Consumidor – requer a substituição das partes viciadas – devem ser sanadas em 30 dias. Legislação de proteção ao consumidor Após 30 dias substituição. restituição do valor pago + perdas e danos. abatimento proporcional do preço. Prestação de serviços públicos. Legislação de proteção ao consumidor Responsabilidade Civil pelo Fato do Produto ou Serviço – artigos 12, 13 e 14 do Código de Defesa do Consumidor. Fato do produto ou serviço – danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes do produto ou do serviço. Produtos e serviços defeituosos– não oferece a segurança esperada – econômica, física e psíquica. Comerciante é responsável? Fabricante, construtor, produtor ou importador não puderem ser identificados. Conservar inadequadamente. Direito de regresso? Legislação de proteção ao consumidor 3. Garantias. Prazo decadencial. Garantia Legal. Artigo 36, do Código de Defesa do Consumidor. Bens duráveis – 90 dias. Bens não duráveis – 30 dias. Contagem: Vício aparente – término do serviço e entrega do produto. Vício oculto – momento em que ficar evidenciado o defeito. Garantias Garantia contratual. Artigo 50 do Código de Defesa do Consumidor. Previsão contratual – mesmo instrumento ou em instrumento apartado. Contagem do prazo da garantia legal e da garantia contratual. 1º Garantia contratual. 2º Garantia legal. Outras garantias. Construção Civil – contrato de empreitada mista – edifícios e outras construções – Artigo 618 do Código Civil – 5 anos. Solidez e segurança do trabalho, materiais e solo. Garantias 3.1. Prazos: Prescrição e Decadência no Código Civil. Prescrição. Artigos 189 a 206 do Código Civil. Perda da pretensão. Causas Impeditivas – impedem o transcurso do prazo. Causas Suspensivas – prazo fica suspenso e volta a correr. Causas Interruptivas – prazo encerra-se e recomeça. Corre contra o credor. Corre a favor do devedor. Garantias A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor: a) Pelo vício do produto. b) Pelo fato do produto. c) Pela publicidade enganosa. d) Pelo vício oculto do produto. e) Pela cláusula abusiva imposta. Interatividade A compra de produto cujo prazo de validade esteja vencido, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, responsabiliza o fornecedor: a) Pelo vício do produto. b) Pelo fato do produto. c) Pela publicidade enganosa. d) Pelo vício oculto do produto. e) Pela cláusula abusiva imposta. Resposta Decadência. Perda do direito. Artigos 207 a 2011 do Código Civil. Não há causas impeditiva, suspensiva e interruptiva. Exceção – absolutamente incapazes. 3.1. Prazos: Prescrição e Decadência no Código de Defesa do Consumidor. Prescrição. Artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor. Garantias Decadência. Artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor. Possibilidade de obstar a decadência: Reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços – até a resposta negativa correspondente. Instauração de inquérito civil – até seu encerramento. 3.2. Desconsideração da Personalidade Jurídica. Artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor. Pessoas naturais/físicas. Pessoas jurídicas. Separação do patrimônio pessoal dos sócios e o da pessoa jurídica. Garantias Ressarcimento através do patrimônio dos sócios. Desconsideração inversa da personalidade jurídica. Hipóteses: Abuso de direito. Excesso de poder. Infração da lei. Fato ou ato ilícito. Violação dos estatutos ou contrato social. Falência. Insolvência. Encerramento ou inatividade da pessoa jurídica – má administração. Garantias 4. Proteção contra Práticas Comerciais Abusivas. A oferta. Suficientemente precisa. Obriga o fornecedor. Integra o contrato de consumo. Princípio da vinculação da oferta. Proteção contra práticas comerciais abusivas Recusa execução forçada. aceitar outro produto ou serviço. restituição do valor + perdas e danos. Alternativamente e à escolha do consumidor. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.1. Publicidade. Forma como os fornecedores prestam informações à sociedade em geral. Objetivo – vender produtos e serviços. 4.1.1 Propaganda Enganosa – Artigo 37, §1º do Código de Defesa do Consumidor. Informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos e serviços. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.1.1 Propaganda Abusiva – Artigo 37, §2º do Código de Defesa do Consumidor. Informação ou comunicação de caráter publicitário que seja discriminatória, incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.2. Práticas Abusivas. Vendas casadas. Recusa de atendimento do consumidor dentro dos limites de seu estoque. Envio de produtos sem solicitação prévia. Impingir produtos ou serviços – fraqueza. Recusar a venda. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.3. Lei nº 1.962, 11 de outubro de 2004. Preços deverão ser fixados: Comércio em geral – etiquetas ou similares afixados diretamente nos bens expostos à venda, e em vitrines, mediante divulgação do preço à vista em caracteres legíveis. Autosserviços – consumidor tenha acesso direto ao produto, sem intervenção do comerciante – impressão ou afixação do preço do produto na embalagem, ou a afixação de código referencial, ou ainda, com a afixação de código de barras. Comércio eletrônico – divulgação ostensiva do preço à vista, junto à imagem do produto ou descrição do serviço, em caracteres facilmente legíveis com tamanho de fonte não inferior a doze. Proteção contra práticas comerciais abusivas Produtos fracionados em pequenas quantidades - informar, na etiqueta contendo o preço ou junto aos itens expostos, além do preço do produto à vista, o preço correspondente a uma das unidades fundamentais de medida, de acordo com a forma habitual de comercialização de cada tipo de produto. Divergência de preços para o mesmo produto – sistemas de informação de preços – o consumidor pagará o menor dentre eles. Descontos - em local e formato visíveis ao consumidor, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado. Código de barras para apreçamento – oferecimento de equipamentos de leitura ótica para consulta de preço pelo consumidor, localizados na área de vendas e em outras de fácil acesso. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.4. Cobrança de Dívidas. Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. Não poderá ser exposto ao ridículo nem submetido a constrangimento ou ameaça. Cobrança de quantia já paga – repetição do indébito + juros + correção monetária. Engano for justificável. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.5. Cadastro de Consumidores. Artigos 43 e 44 do Código de Defesa do Consumidor. Cadastro Positivo. Cadastro Negativo. Comunicar por escrito ao consumidor. Órgãos são Entidades Públicas. Consumidor – direito de acesso às informações. Informações negativas – não inscritas se superiores a 5 anos. Prescrição relativa à cobrança dos débitos – não serão fornecidas quaisquer informações. Proteção contra práticas comerciais abusivas 4.5.1. Lei nº 12.414 de 9 de junho de 2011. Formação e consulta a bancos de dados. Informações de adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas. Formação de histórico de crédito. Autorização prévia do consumidor – inscrição ou cancelamento. Capacidade econômica – concessão de crédito ou empréstimo. Vedado o juízo de valor. Demonstrar o histórico e pagamentos. Pessoa natural/física ou jurídica. Declaração anual de quitação de débitos – Lei 12.007, de 29 de julho de 2009. Proteção contra práticas comerciais abusivas A informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos e serviços pelo vício do produto, denomina-se: a) Abuso de direito. b)Propaganda enganosa. c) Excesso de poder. d) Engano justificável. e) Propaganda abusiva. Interatividade A informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a quaisquer dados sobre produtos e serviços pelo vício do produto, denomina-se: a) Abuso de direito. b) Propaganda enganosa. c) Excesso de poder. d) Engano justificável. e) Propaganda abusiva. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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