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Autor: Otávio Souza – PMMINAS 
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reservados. Muito cuidado com a investigação social, fase importantíssima do seu certame - a honra militar 
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DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL 
Violação de direito autoral → ainda que não tenha objetivo de lucro é crime! 
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por 
qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização 
expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os 
represente: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
ATENÇÂO: esse crime INDEPENDE de você ter ou não lucro, o mero compartilhamento incide no caput. 
Quando há lucro o crime é qualificado nos termos do §1º. 
 
CORES/LEGENDA DOS GRIFOS: 
Azul → prazos e datas. 
Verde → títulos de determinados assuntos relevantes. 
Vermelho → atenção + palavras importantes as quais são alvo de pegadinhas. 
Laranja → artigos que já caíram e caem bastante em concursos policiais militares. 
Vermelho → pegadinhas com troca de palavras. 
 
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2 
 
 ............................................................................. 3 
1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITO, ELEMENTOS, NATUREZA E OBJETIVOS ................................. 3 
2. DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................... 11 
3. SERVIDORES PÚBLICOS: DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADE ........................................... 22 
4. ATOS ADMINISTRATIVOS .......................................................................................................... 25 
5. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS ................................................................................................ 33 
6. LICITAÇÕES – LEI 8.666/93 E 14.310/21 .................................................................................... 40 
7. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE - Direito de propriedade e limitações administrativas ... 54 
8. PODERES ADMINISTRATIVOS .................................................................................................... 57 
9. CONTROLE E RESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: CONTROLE ADMINISTRATIVO; CONTROLE 
JUDICIAL; CONTROLE LEGISLATIVO; RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ................................. 60 
10. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ...................................................................................... 64 
11. LEI FEDERAL Nº 8.429/92 - LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ............................................. 66 
 
 
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3 
 
TOP 3 MAIS CAIDOR NAS PROVAS DO INSTITUTO AOCP 
1º Modalidades de licitação, dispensa e inexigibilidade, fases e tipos 
2º Dos Princípios da administração pública e das licitações 
3º Atos administrativos: espécies, classificação, fases de constituição 
4º Contratos Administrativos 
 
CONCEITO E ELEMENTOS DE ESTADO: 
O primeiro conceito importante é compreender que estamos em um Estado Democrático de Direito, pois o 
termo Estado sofre e sofreu uma série de alterações no decorrer da história. Essa perspectiva está positivada no 
Art. 1º da CF/88 
“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos (...)” 
Os 3 pilares ou elementos de um Estado são: povo, território e soberania. 
Povo: a totalidade das pessoas inseridas em um determinado território, inclusive aquelas temporárias. 
Território: espaço físico, geográfico, determinado onde há aplicação de um ordenamento jurídico 
Soberania: é uma espécie de poder que possibilita a organização dentro de um determinado espaço físico 
e que não deve sofrer ingerência (limite ou intervenção) de outro Estado. A soberania é uma, indivisível, 
inalienável e imprescritível. 
CONCEITO DE GOVERNO: 
O governo é conhecido como uma manifestação POLÍTICA a qual tem como um de seus objetivos a 
organização e gerenciamento dos interesses sociais, econômicos, políticos, dentre outros. Em regra, o governo é 
representado pelo Poder Executivo o qual por meio de seus órgãos, instituições, quadro de pessoal precisam, em 
nome do povo, buscar materializar o bem comum e tomar frente nas decisões políticas com intuito de efetivar o 
projeto constituinte inaugurado pelo poder constituinte originário. 
Conceito de ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: a administração pública possui, pelo menos, duas vertentes e elas 
caem bastante em provas, inclusive já caiu na PM: 
-SENTIDO OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: é a própria essência da FUNÇÃO administrativa (lembre-se do 
nome “funcional”), isto é, o exercício das prerrogativas e do poder-dever em prol do bem comum. 
-SENTIDO SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: difere-se do sentido objetivo, pois volta-se para a somatória dos 
órgãos, instituições, quadro de pessoal, agentes públicos e pessoas jurídicas as quais tem o objetivo de dar fiel 
cumprimento às atividades da administração pública. 
A FUNÇÃO POLÍTICA é aquela que cuida da gestão superior da vida estatal, pressupondo decisões de âmbito muito 
mais político do que jurídico. Ex.: a sanção, o veto, o impeachment, entre outros. 
 
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OS PODERES DE ESTADO: a mais aceita até hoje é a clássica tripartição estabelecida por Montesquieu, que 
estabelece como poderes do Estado o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. A CF/88 positiva esse entendimento 
já em seu segundo artigo: 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário 
(bizu: cuidado com a pegadinha do poder moderador, ou do Ministério Público como poderes, isso está errado, são 
apenas 3) - . 
 
FINS/FINALIDADE 
A finalidade pública é a busca pela materialização do BEM COMUM. Alguns autoresdefendem a tese que a 
impessoalidade se mescla com a finalidade pública, ou seja, o administrador da coisa pública precisa abrir mão 
de seus interesses privados, pessoais para dar lugar ao interesse público agindo de forma impessoal e isonômica. 
Em razão disso, temos a SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO e a INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO como os 2 pilares primordiais para o Direito Administrativo que são princípios 
implícitos/tácitos (não-expressos). Além deles, a finalidade pública sempre se dará nos limites da lei e baseia-se, 
também, nos princípios expressos do art. 37 da CF/88 que veremos no próximo tópico - . 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – “LIMPE” – princípios expressos. 
De forma explícita/expressa no artigo 37 do CF apregoa: 
LEGALIDADE – a legalidade para a administração pública é diferente da legalidade para o particular. A 
administração pública só poderá fazer aquilo que está PREVISTO NA LEI, por outro lado, os particulares 
podem fazer tudo o que NÃO está proibido por lei (bizu: autonomia da vontade); 
IMPESSOALIDADE – é a vedação a promoção pessoal (art. 37, 1º). O agente público deve abrir mão de seu 
interesse particular com intuito de promover o interesse público, o bem comum; 
MORALIDADE – o agir público deve ser probo, honesto, de boa-fé, ético, moralmente aceito (tanto o particular 
quanto o estado precisam observá-la); 
PUBLICIDADE – a publicidade sempre será a regra na administração público e o sigilo é exceção. É por meio da 
publicidade que se estabelece a transparência para que os administrados possam fiscalizar a máquina pública. A 
publicidade não exige solicitação, a própria administração pública precisa fornecer os dados em canais de ampla 
divulgação, isto é, prestar contas à população; 
EFICIÊNCIA – foi o último princípio expresso a ser inserido no corpo da CF/88, surgiu em 1988 com a Emenda 
Constitucional 19/98. A eficiência exige que a administração atinja o melhor resultado possível gastando o mínimo 
de recurso necessário, esse binômio precisa, necessariamente, obedecer aos limites e prescrições legais. 
 
CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
A definição de Direito Administrativo mais cobrada nos concursos públicos relaciona-se com o viés objetivo 
e subjetivo da própria administração pública. 
Este ramo do direito tem natureza de direito PÚBLICO e se desdobra em regra e princípios os quais 
disciplinam, limitam e concedem prerrogativas a função administrativa. 
O CONCEITO SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: guarda relação com estabelecer uma relação de poder-
dever para os órgãos, pessoas jurídicas e agentes públicos os quais compõem a própria Administração pública. 
O SENTIDO OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: tem como fundamento disciplinar a própria FUNÇÃO 
administrativa, isto é, a atividade jurídico-política da administração a qual tem como finalidade a busca pelo 
interesse comum e a vontade popular. Afinal o poder pertence ao povo, expresso no 1º artigo da Constituição (poder 
constituinte originário): 
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“Art. 1º Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. 
 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
As principais fontes do direito administrativo se dividem em duas espécies: 
Fontes primárias: a Constituição e a lei em sentido amplo; 
Fontes secundárias/acessórias: costume, jurisprudência, doutrina. 
Resolva as questões de concurso a seguir para fixar o conteúdo: 
1) (Cespe/Capes/Analista em Ciência e Tecnologia/Júnior – Área Geral/2012) – O costume não pode ser 
considerado fonte do Direito Administrativo, haja vista o princípio da legalidade ser um dos princípios da 
Administração Pública. 
Gabarito: ERRADO. Costume é uma fonte do Direito Administrativo, mas é uma fonte secundária 
e não primária como fala na questão. 
2) (Cespe/TRT/10ª Região/2013) – Em decorrência do princípio da legalidade, a lei é a mais importante de 
todas as fontes do Direito Administrativo. 
Gabarito: CERTO - a lei e a constituição enquanto fontes primárias são as mais importantes. 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
Os princípios subdividem-se em EXPRESSOS, previstos no texto legal, e 
IMPLÍCITOS/RECONHECIDOS/TÁCITOS, não previstos no texto legal, isto é, são inferidos do ordenamento 
jurídico ainda que não tenham previsão expressa nele. Dito de outra forma, os princípios implícitos desdobram-se 
do texto legal. Não há hierarquia ou grau de importância maior ou menor entre os princípios expressos e implícitos, 
ambos possuem igual relevância para a aplicação desse direito público e devem ser interpretados em conjunto. 
Os princípios expressos são os do mnemônico LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade 
e eficiência): 
“Art. 37 da Constituição Federal de 1988: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. 
Veja como esse assunto é cobrado pelas bancas: 
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PM-RO - Soldado da Polícia Militar 
São princípios da administração pública consagrados expressamente no caput do art. 37 da Constituição Federal: 
A) legalidade, igualdade, boa-fé e eficiência. 
B) moralidade, impessoalidade, eficiência e legalidade. 
C) liberdade, igualdade, moralidade e pluralismo político 
D) pluralismo político, publicidade, eficiência e moralidade. 
E) impessoalidade, liberdade, boa-fé e publicidade. 
 
1. DEFINIÇÃO DOS PRINCÍPIOS EXPRESSOS: 
LEGALIDADE 
A legalidade para a administração pública é o inverso da legalidade voltada para o particular. Isso ocorre, pois a 
administração pública SOMENTE pode fazer aquilo que está previsto em lei, portanto há subordinação do administrador à norma. 
Em outras palavras: a vontade da Administração pública decorre da lei, observe a questão abaixo: 
 Veja como é cobrado: 
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-DF Prova: CESPE - 2010 - PM-DF - Aspirante da Polícia Militar 
Pelo princípio da legalidade, aplicável no âmbito da administração pública, o administrador público pode praticar todas as 
condutas que não estejam expressamente proibidas em lei. 
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Certo 
Errado (gabarito) → a questão versa sobre a legalidade do particular e não da administração pública. 
IMPESSOALIDADE 
O ato praticado por um agente público, no exercício da atividade administrativa, é imputado ao órgão ou entidade e não ao 
próprio agente essa inteligência fundamenta o princípio da impessoalidade. Consiste na vedação da promoção pessoal (art. 
37, 1º). O agente público deve abrir mão de seu interesse particular com intuito de promover o interesse público, o 
bem comum 
 Veja como é cobrado: 
Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente 
No Direito Administrativo, o ato praticado por um agente público, no exercício da atividade administrativa, é imputado ao 
órgão ou entidade e não ao próprio agente. Tal conclusão fundamenta-se no Princípio da 
A) Isonomia. 
B) Legalidade. 
C) Especialidade. 
D) Impessoalidade. 
MORALIDADE 
O agir público deve ser probo, honesto, de boa-fé, ético, moralmente aceito (tanto o particular quanto o 
estado precisam observá-la). 
Veja como é cobrado: 
Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-DF Prova: CESPE - 2009 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar 
Considerando a situação hipotética acima descrita e os princípios da administração pública, julgue os itens a seguir. 
O princípio da moralidade não está previsto expressamente na Constituição Federal (CF) e a sua aplicação é feita com 
base em construção jurisprudencial.Certo 
Errado (gabarito) 
PUBLICIDADE 
Obriga a administração pública a dar transparência aos atos e informações. Em regra, todos os atos devem ser públicos 
e de amplo acesso à sociedade. Existem exceções em que o sigilo pode ser decretado, mas apenas em via excepcional. A 
publicidade permite o controle facilitado do agir administrativo tornando a busca pelo bem comum mais eficaz. 
Veja como é cobrado: 
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: PM-RJ Prova: IBADE - 2019 - PM-RJ - Aspirante da Polícia Militar 
Como medida à transparência administrativa está ato de divulgar o vencimento bruto e vantagens pecuniárias de servidores 
públicos. Essa medida se integra ao princípio da: 
A) razoabilidade. 
B) publicidade. 
C) autotutela. 
D) motivação. 
E) eficiência. 
EFICIÊNCIA 
Guarda relação com o correto, eficiente e vantajoso uso do erário público. Também exige a sofisticação e 
emprego de tecnologias no exercício das funções administrativas, sempre buscando gastar o mínimo necessário com 
o maior resultado possível.Foi o último princípio expresso a ser inserido no corpo da CF/88, surgiu em 1988 com a 
Emenda Constitucional 19/98. A eficiência exige que a administração atinja o melhor resultado possível 
gastando o mínimo de recurso necessário, esse binômio precisa, necessariamente, obedecer aos limites e 
prescrições legais. 
 
2. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS/RECONHECIDOS: 
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SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: 
O interesse público sobressai sobre o interesse particular. Exemplo: em caso de desapropriação, a vontade 
do particular é menos importante quando comparada ao interesse interesse público que tem como finalidade a busca 
pelo bem comum. 
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO: 
A máquina pública e a prestação de serviços essenciais à população NÃO podem parar de serem prestados. 
A continuidade na prestação é regra e cabe ao administrador não cabe dispor da função pública, apenas dar-lhe 
aplicação e efetividade. 
RAZOABILIDADE: 
Consiste no famoso uso do bom senso e da vedação ao excesso no agir público. Exige-se compatibilidade 
entre os recursos e a finalidade pública. Além disso, impõe limites à discricionariedade administrativa, ampliando o 
âmbito de apreciação do ato pelo Poder Judiciário. 
PROPORCIONALIDADE: 
O juízo de proporcionalidade é mais próximo dos atos discricionários os quais exigem o binômio adequação 
e necessidade. O administrador age discricionariamente quando a lei permite e isso é fundamental para a 
manutenção do poder-dever intrínseco à função pública. Porém, é preciso agir de modo adequado e apenas quando 
presente a necessidade daquele ato. 
AUTOTUTELA: 
A própria administração pública pode rever seus próprios atos. Ela deve anular os atos ilegais e revogar os 
atos que deixarem de ser adequados e necessários. Outro recorte possível é que a administração pública independe 
do poder judiciário para adotar tais medidas. É o controle da Administração em relação aos seus próprios atos. 
Bizu: Enquanto pela TUTELA a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela 
mesma instituída, pela AUTOTUTELA o controle se exerce sobre os próprios atos, com possibilidade 
de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos . 
FINALIDADE: 
A administração deve proporcionar o bem comum a impessoalidade e o interesse público. A finalidade 
pública é sinônimo de impessoalidade (isso já foi abordado em provas). 
MOTIVAÇÃO: 
A regra é que todo ato da administração precisa ser motivado, com algumas exceções como os cargos de 
livre nomeação e exoneração (bizu: são os cargos comissionados e funções de confiança). 
Bizu: Saiba diferenciar cargo em comissão e função de confiança pelo art. 37, V: as funções de 
confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira. 
Bizu: para Marya Silva Di Pietro os princípios expressos e implícitos são: 
Legalidade; Supremacia do interesse público; Impessoalidade; Presunção de legitimidade ou de 
veracidade; Especialidade; Controle ou tutela; Autotutela; Hierarquia; Continuidade do serviço 
público; Publicidade; Moralidade administrativa; Razoabilidade e proporcionalidade; Motivação; 
Eficiência; Segurança jurídica, proteção à confiança e boa-fé. 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
DESCENTRALIZAÇÃO: é a distribuição de competências de uma PESSOA para outra PESSOA, física ou jurídica 
(adm. Pública Indireta – outras pessoas jurídicas com CNPJs distintos). A finalidade da descentralização é promover 
a especialização do serviço público para melhor efetivação do bem comum. 
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A descentralização poderá ser por: 
Outorga: transmite-se a titularidade e a execução do serviço público; 
Delegação: transmite-se apenas a execução do serviço, a titularidade continua com o ente centralizado. 
DESCONCENTRAÇÃO: consiste na criação de órgãos, os quais não são pessoas e não possuem CNPJ próprio, pois 
são despersonalizados). A desconcentração é um procedimento de distribuição INTERNA de competências. Dito de 
outra forma, uma pessoa jurídica distribui sua própria competência dentro de si por meio de criação de órgãos 
internos. Diferentemente da descentralização há hierarquia na desconcentração o que cria uma relação de 
SUBORDINAÇÃO entre as repartições de poder. A desconcentração é a regra na administração pública brasileira, 
pois assim temos uma máquina pública mais eficiente por meio de delegação e outorga de tarefas para setores 
estratégicos. 
RESUMINDO: 
A desconcentração liga-se à HIERARQUIA e a subordinação. Criação de órgãos por meio da 
distribuição interna de competências para dar eficiência à administração pública. Exemplo: 
ministérios > gabinete do ministro > secretarias > conselhos. 
A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas (CNPJ próprio), entre as 
quais se repartem as competências (NÃO há hierarquia na descentralização, mas sim controle 
finalístico, isto é uma relação de VINCULAÇÃO). Permite a especialização da prestação dos 
serviços públicos por meio da outorga ou delegação. 
Bizu: Quer aprofundar? https://youtu.be/iiS9Wc9dZek 
 
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
MODALIDADES E NATUREZA JURÍDICA 
Compõem a Administração INDIRETA, no direito positivo brasileiro, as AUTARQUIAS, as FUNDAÇÕES 
instituídas pelo Poder Público, as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, as EMPRESAS PÚBLICAS, as 
SUBSIDIÁRIAS dessas empresas e os CONSÓRCIOS PÚBLICOS (bizu: caiu exatamente isso no – clique aqui e 
faça a questão). 
Tecnicamente falando, dever-se-iam incluir as empresas concessionárias e permissionárias de 
serviços públicos, constituídas ou não com participação acionária do Estado. Dessas entidades, a autarquia é pessoa 
jurídica de direito público; a fundação e o consórcio público podem ser de direito público ou privado, dependendo 
do regime que lhes for atribuído pela lei instituidora; as demais são pessoas jurídicas de direito privado.1 As 
sociedades de economia mista (Banco do Brasil) e as empresas públicas (Correios e Caixa Econômica Federal) são 
de direito PRIVADO (bizu: essa pegadinha está sempre caindo em provas). 
 
RESUMINDO CONFORME O QUE MAIS CAI NOS CONCURSOS: 
Entenda administração pública direta e indireta pelo vídeo do AGU Explica: https://youtu.be/2bWA8fyXvQw 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA: é composta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. São 
consideradas pessoas jurídicas de direito público INTERNO e denominadas de entidades POLÍTICAS, pois 
possuem autonomia política segundo o que preceitua a própria CF/88: 
“Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativado Brasil compreende a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, todos AUTÔNOMOS, nos termos desta Constituição.” → cuidado, eles não são 
independentes, mas sim autônomos. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA (bizu: critério da ESPECIALIZAÇÃO): 
 
1 Di Pietro, Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 952 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-militares/questoes/ba399f83-4b
https://www.qconcursos.com/questoes-militares/questoes/ba399f83-4b
https://youtu.be/2bWA8fyXvQw
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Segundo a doutrina majoritária ela é composta pelas AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, SOCIEDADES DE ECONOMIA 
MISTA e as EMPRESAS PÚBLICAS, as SUBSIDIÁRIAS dessas empresas e os CONSÓRCIOS PÚBLICOS. 
“Art. 37 da CF/88 XIX – somente por lei específica poderá ser CRIADA autarquia e AUTORIZADA a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação” 
Bizu: a doutrina considera que a fundação pública de direito público também será CRIADA por lei. Já a de direito 
privado será autorizada por lei. 
→Conjunto de pessoas administrativas, portanto possuem CNPJ próprio as quais estão VINCULADAS a 
Administração Direta, com o objetivo de desempenhar atividades de forma descentralizada promovendo a 
especialização e, portanto, maior eficiência à maquina pública na efetivação de bem comum; 
→Existe VINCULAÇÃO e o controle finaslístico (bizu: não há subordinação, pois não existe hierarquia); 
→Não existe subordinação hierárquica entre a administração direta e a indireta. Por não haver hierarquia, 
estabelece-se uma relação de maior autonomia em relação ao ente delegante (central) para que o serviço público 
tenha maior fluidez e menor ingerência. 
TEORIA DO ÓRGÃO: a vontade emanada por ato administrativo NÃO é do órgão ou do agente público, mas sim da 
própria Administração Pública. 
Responsabilidade Civil do Estado - todo ato danoso dos agentes ou órgãos públicos quem responde é a 
pessoa jurídica prestadora do serviço público e não o indivíduo (responsabilidade OBJETIVA do Estado). O órgão é 
uma parte da pessoa jurídica que o criou (bizu: lembrar do corpo humano e seus órgãos). A própria CF/88 estabelece 
em seu texto o seguinte: 
“Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” 
Repare que cabe ação de regresso contra o agente público quando este age por dolo ou culpa, sendo que 
essa responsabilidade será subjetiva (necessidade que a administração tem de demonstrar o dolo ou a culpa dos 
seus agentes). A ação de regresso é imprescritível. 
ÓRGÃOS PÚBLICOS (bizu: fruto da DESCONCENTRAÇÃO – divisão de competências internamente): 
→São CRIADOS por lei; 
→Estão subordinados à pessoa jurídica que os criou (bizu: relação hierárquica e de subordinação); 
→NÃO possuem Personalidade Jurídica; 
Faça esta questão: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/293ddac6-4e 
→NÃO tem patrimônio próprio; 
→Podem integrar tanto a Administração Pública Direta e Indireta. 
→Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, NÃO possuem CAPACIDADE PROCESSUAL, salvo 
nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para 
a defesa de suas prerrogativas e competências (questão CESPE, 2009, TCU) 
Faça esta questão: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/c51cb1e2-d9 
→ Órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais, através de 
seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem (caiu na PMGO 2017). 
 
Entenda o que são as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista: 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA 
(SEM) 
→ pessoa jurídica de 
direito público; 
→ são estruturadas por 
um patrimônio que se 
→ são pessoas jurídicas 
de direito privado 
→ são pessoas jurídicas 
de direito privado 
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→ capacidade de 
desempenhar atividades 
que são típicas de 
Estado; 
→ a criação e extinção de 
autarquia é por meio de 
lei específica de 
competência do 
Presidente da República 
(isso se aplica ao 
governador e ao prefeito 
mediante simetria 
constitucional); 
→ submete-se ao 
controle finalístico da 
pessoa política que a 
criou (não há 
subordinação nem 
hierarquia); 
→ bens de propriedade 
das autarquias são bens 
públicos; 
→ Exemplos de 
autarquias: INSS, Anatel, 
Conselhos regionais e 
federais de fiscalização 
da profissão (exceto a 
OAB). 
personifica e possuem 
finalidade não lucrativa; 
→ são destinadas a 
atividades de interesse 
social, como arte, 
educação, saúde, 
pesquisa cientificas, etc; 
→ Fundações públicas de 
direito público são criadas 
por lei. Já as fundações 
públicas de direito 
privado são autorizadas 
por lei (entendimento 
doutrinário e 
jurisprudencial). 
→ lei complementar 
define as áreas de 
atuação das fundações; 
→ 
(cuidado para não 
confundir com a 
autarquia que é de direito 
público); 
→ são autorizadas por lei; 
→ podem exercer 
atividades tipicamente 
econômicas ou de 
prestação de serviço 
público; 
→ patrimônio 100% 
público (união, estados, 
DF e municípios); 
→ São estruturadas em 
qualquer forma jurídica 
(diferente da SEM que 
precisa ser sociedade 
anônima); 
→ Exemplos de Empresas 
Públicas: Correios, Caixa 
Econômica Federal, Banco 
Nacional de 
Desenvolvimento 
Econômico e Social. 
(cuidado para não 
confundir com a 
autarquia que é de direito 
público); 
→ são autorizadas por lei; 
→ podem exercer 
atividades tipicamente 
econômicas ou de 
prestação de serviço 
público; 
→ patrimônio mesclado 
entre público e privado, 
porém a maioria das 
ações com direito a voto 
devem ser públicas 
(União, Estados, DF ou 
Municípios); 
→ Precisam ser 
estruturadas como 
sociedades anônimas; 
Exemplos de Sociedade 
de Economia Mista: 
Banco do Brasil e 
Petrobrás 
Caso deseje aprofundar acesse este PDF do Estratégia Concursos: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/compilado-sobre-organizacao-da-administracao-indireta/ 
 
CASO ESPECIAL → AGÊNCIAS REGULADORAS 
 A doutrina entende que elas são autarquias sob regime especial e NÃO seriam uma nova modalidade de 
entidade administrativa, ademais integram a administração indireta (descentralizada). Elas foram criadas a partir 
de 1990 com a finalidade de modernizar o Estado e regular a prestação de serviços e exploração de bens públicos, 
por exemplo, transporte, energia, telecomunicações. 
O foco estava pautado na eficiência estatal e redução da burocracia por meio da CONCESSÃO, 
AUTORIZAÇÃO e PERMISSÃO dos serviços público, dessa forma, o Estado passaria de prestador para regulador 
dessas atividades as quais são exercidas por particulares. 
Assista ao vídeo da AGU explica para aprofundar: https://youtu.be/lgJ4H6aEBTs 
Questão: 
Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista de Trânsito 
Sobre as agências reguladoras, assinale a alternativa correta. 
A) É vedada às agências reguladoras a imposição de limitações administrativas. 
B) Os dirigentes das agências reguladoras são escolhidos pelos Ministros de Estado, dentre os servidores 
públicos estáveis, nomeados para cargo de provimento efetivo. 
C) As agências reguladorasintegram a estrutura da Administração Direta. 
D) As decisões das agências reguladoras não são passíveis de controle pelo Poder Judiciário. 
E) As agências reguladoras estão sujeitas ao controle pelo Congresso Nacional (gabarito). 
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Atenção: tenha em mente os artigos constitucionais que versam sobre temas centrais da Administração Pública 
(art. 37 e seguintes), pois recorrentemente caem em provas e servem para fortalecer o raciocínio da matérias, veja-
os abaixo. 
Bizu: DOMINE este Capítulo! 
 
Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte: 
Bizu: talvez o ponto mais importante deste capítulo inteiro. Quero que compreenda e vá para prova 
com o art. 37 DECORADO! Mnemônico para os princípios EXPRESSOS da Administração Pública = 
L.I.M.P.E – um dos mais famosos entre os concurseiros. Ressalto que se aplica à administração 
pública DIRETA e INDIRETA. 
I - os cargos, empregos e funções PÚBLICAS são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos ESTRANGEIROS, na forma da lei; 
Bizu: em regra não estabelece diferença entre brasileiro nato ou naturalizado, porém, a lei faz essa 
distinção para cargos específicos. 
Veja o rol abaixo sobre os cargos que são PRIVATIVOS de brasileiro NATO, apenas: 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
Bizu: a forma mais fácil que encontrei para decorar foi pensar na linha de sucessão presidencial do 
Brasil, pois a preocupação do legislador é com a SOBERANIA do Brasil. 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em 
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em COMISSÃO declarado em lei de LIVRE nomeação e 
exoneração; 
Bizu: os cargos em comissão são atos discricionários da administração pública e não exigem 
apresentação dos motivos que levaram a investidura de determinada pessoa no cargo, emprego ou 
função. Porém, se o administrador indicar o motivo da investidura ou exoneração este deve ser 
verdadeiro e existente, sob pena de decretação de sua nulidade com base na Teoria dos Motivos 
Determinantes. 
Definição da Teoria dos Motivos Determinantes adota pela PM: Uma vez enunciados pelo 
agente os motivos em que se calçou, ainda quando a lei não haja expressamente imposto a obrigação 
de enunciá-los, o ato só será válido se estes realmente ocorreram e o justificavam. A afirmativa 
trata-se da chamada “teoria dos motivos determinantes”. 
III - o prazo de validade do concurso público será de até DOIS anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
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IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas 
ou de provas e títulos será convocado com PRIORIDADE sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, 
na carreira; 
V - as FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de CARGO EFETIVO, e 
os CARGOS EM COMISSÃO, a serem preenchidos por servidores de CARREIRA nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
Bizu: fique atento na diferença entre funções de confiança e cargos em comissão, ambos são de 
livre nomeação e exoneração (discricionário). Porém para funções de confiança o servidor precisa 
ocupar cargo efetivo, enquanto cargos em comissão exige apenas que o servidor seja de carreira. 
VI - é garantido ao servidor público CIVIL o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
Bizu: lembrar que militar não pode exercer o direito de greve nem sindicalização: 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá 
os critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por TEMPO DETERMINADO para atender a necessidade temporária 
de excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados 
ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre 
na mesma data e sem distinção de índices; 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra 
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, 
o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado 
a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90,25%) do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros 
do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério 
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos 
pagos pelo PODER EXECUTIVO; 
XIII - é vedada a VINCULAÇÃO ou EQUIPARAÇÃO de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins 
de concessão de acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o 
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI - é VEDADA a ACUMULAÇÃO remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver 
COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 
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Bizu – MUITO IMPORTANTE: a regra é NÃO poder acumular cargos públicos, exceto para os 
citados acima, quando houver compatibilidade de horários. Ficar atento, pois teve alteração 
recente sobre os MILITARES dos ESTADOS e do DF: 
O art. 42 sofreu alteração pela EC 101 de 2019 
Art. 42. […] § 3o Aplica-se aos MILITARES DOS ESTADOS, DODISTRITO FEDERAL E DOS 
TERRITÓRIOS o disposto no inciso XVI do art. 37 da CF/88. 
Observe abaixo as possibilidades de o militar DO ESTADO ou do DF CUMULAR cargos 
públicos: 
Cargo Público Militar Estadual Militar Federal 
Professor Pode acumular Não pode acumular 
Técnico ou Científico Pode acumular Não pode acumular 
Saúde Pode acumular Pode acumular 
 
XVII - a PROIBIÇÃO de ACUMULAR estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, 
precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 
XIX – somente por LEI ESPECÍFICA poderá ser CRIADA AUTARQUIA e AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO DE 
EMPRESA PÚBLICA, DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE FUNDAÇÃO, cabendo à lei 
COMPLEMENTAR, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 
Bizu: esse inciso é de GRANDE importância. Resumindo, a LEI específica: 
1) CRIARÁ Autarquia e Fundação Pública De Direito Público; 
2) AUTORIZARÁ instituição de Empresa Pública (ex.: caixa econômica federal), Sociedade De 
Economia Mista (ex.: banco do brasil) e Fundação Pública De Direito Privado. 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas 
no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de LICITAÇÃO pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da 
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
Bizu: vale a leitura do art. 3 da lei 8.666 – lei de licitações: 
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da ISONOMIA, a 
seleção da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administração e a promoção do desenvolvimento 
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos 
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que 
lhes são correlatos.” – um dos objetivos da licitação é aumentar a competição e proporcionar a 
materialização do interesse público. 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais 
ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
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§ 1º A PUBLICIDADE dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
EDUCATIVO, INFORMATIVO ou de ORIENTAÇÃO social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem PROMOÇÃO PESSOAL de autoridades ou servidores públicos. 
Bizu: pense nos prefeitos que colocam placas em obras públicas com intuito de atribuir àquela obra sua imagem 
pessoal com intuito de angariar mais votos – isso é proibido. 
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a NULIDADE do ato e a punição da autoridade 
responsável, nos termos da lei. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando 
especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de 
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o 
disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função 
na administração pública. 
§ 4º - Os ATOS DE IMPROBIDADE administrativa importarão a SUSPENSÃO dos direitos políticos, a PERDA da 
função pública, a INDISPONIBILIDADE dos bens e o RESSARCIMENTO ao erário, na forma e gradação previstas 
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
Bizu: NUNCA existirá cassação de direitos políticos, apenas perda ou suspensão, cuidado! Essa pegadinha é muito 
recorrente em concursos. Atos de improbidade são disciplinados em lei própria - LEI Nº 8.429/92. 
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que 
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa 
Bizu: a administração pública responde objetivamente pelo dano causado por seus servidores 
(responsabilidade civil objetitva = independe da demonstração de dolo ou culpa). Porém, a 
administração pública pode mover ação de regresso contra o servidor se ele tiver agido com dolo 
ou culpa (responsabilidade civil subjetiva = exige-se demonstração de dolo ou culpa do servidor 
na ação de regresso movida pela administração pública). A ação de regresso é imprescritível. 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e 
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
§ 8º A AUTONOMIA GERENCIAL, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e 
indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que 
tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre (Bizu: 
este artigo versa sobre os CONTRATOS DE GESTÃO os quais permitem mais eficiência e autonomia dentro da 
Administração Pública, na sua distribuição de competência): 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade 
dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, 
que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas 
de pessoal ou de custeio em geral. 
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§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, 
as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal 
fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento dosubsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto 
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser READAPTADO para exercício de cargo cujas atribuições 
e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, 
enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o 
cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 
2019) 
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função 
pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido 
tempo de contribuição (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus 
dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que 
extinga regime próprio de previdência social (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem realizar avaliação das 
políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos resultados alcançados, na forma da 
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021) 
Art. 38. Ao SERVIDOR PÚBLICO da administração DIRETA, autárquica e fundacional, no exercício de mandato 
ELETIVO, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego 
ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado 
optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de 
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo 
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (bizu: pode acumular a remuneração dos 2 cargos 
se tiver compatibilidade de horário, se não tiver ele escolhe um ou outro); 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço 
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, 
no ente federativo de origem (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
 
Seção II 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime 
jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas. 
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Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e 
remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório 
observará: 
I - a NATUREZA, o grau de responsabilidade e a COMPLEXIDADE dos cargos componentes de cada 
carreira; 
II - os requisitos para a investidura; 
III - as peculiaridades dos cargos. 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento 
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, 
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, 
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza 
do cargo o exigir. 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e 
Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em 
qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a 
menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão ANUALMENTE os valores do subsídio e da 
remuneração dos cargos e empregos públicos (bizu: dever de informação / princípio da publicidade). 
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários 
provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no 
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, 
reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. 
Bizu: a administração pública precisa seguir os seguintes princípios, segundo Celso 
Antônio Bandeira de Mello2- autor já utilizado na prova da PM: 
Para Celso Antonio Bandeira de Mello os serviços públicos orientam-se pelos seguintes princípios: 
a. Continuidade – os serviços não devem ser suspensos ou interrompidos afetando o direito dos 
usuários. 
b. Impessoalidade – não pode haver discriminação entre os usuários. 
c. Universalidade – os serviços devem estar disponíveis a todos. 
d. MODICIDADE das tarifas – as tarifas devem ser cobradas em valores que facilitem o acesso ao 
serviço postos à disposição do usuário, valores acessíveis. 
e. Obrigatoriedade do Estado de prestar o serviço público – é um encargo inescusável que 
deve ser prestado pelo Poder Público de forma direta ou indireta. A Administração Pública responderá 
pelo dano causado em decorrência de sua omissão. Bizu: Continuidade e indisponibilidade do serviço 
público, pois ele não pode parar por estar sempre em busca do interesse público e do bem comum. 
f. Supremacia do interesse público – os serviços devem atender as necessidades da coletividade. 
g. Transparência - trazer ao conhecimento público e geral dos administrados a forma como o 
serviço foi prestado, os gastos e a disponibilidade de atendimento. 
h. Motivação - o Estado tem que fundamentar as decisões referentes aos serviços públicos. 
 
2https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-administrativo-servicos-publicos-principios.html, acessado em 
17/04/2020 às 19:53 
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i. Adaptabilidade – o Estado dever adequar os serviços públicos à modernização e atualização das 
necessidades dos administrados. 
j. Controle – deve haver um controlerígido e eficaz sobre a correta prestação dos serviços públicos. 
 
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. 
§ 9º É VEDADA a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de 
confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. 
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo 
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de 
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial . 
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível 
de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da 
continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente 
federativo; 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos 
de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; 
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) 
anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima 
estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de 
contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. 
§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 
ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos 
§§ 14 a 16. 
§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente 
federativo. 
§ 4º É VEDADA a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio 
de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 
Bizu: é muito raro a lei permitir diferenciação entre as pessoas, são casos específicos para efetivar 
a igualdade material, isto é, tratar os iguais de maneira igual e os diferentes na medida de de suas 
diferenças. Basta lembrar o tempo diferente de aposentadoria para homens e mulheres na PM. Já a 
igualdade formal significa que “todos são iguais perante a lei” sendo “menos sensível” às 
peculiaridades dos indivíduos. Então sempre que uma questão versar sobre distinção entre pessoas 
analise com cuidado a questão. 
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a 
avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar 
Bizu: aqui um exemplo do que discutíamos acima, um critério de igualdade material, sendo sensível 
às características especiais dos servidores com deficiência e tratando-os na medida de suas 
diferenças para efetivar a dignidade da pessoa humana. 
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente 
socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 
52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. 
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§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição 
a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização 
por categoria profissional ou ocupação. 
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades 
decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do 
respectivo ente federativo. 
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a 
percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras 
vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de 
Previdência Social. 
§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo 
dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual 
tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão 
sofrida no exercício ou em razão da função. 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor 
real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Bizu: valor real = manter o poder de compra – reajustes acima 
da inflação). 
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de aposentadoria, 
observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente será contado para fins de 
disponibilidade. 
§ 10 - A lei NÃO poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes 
da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o 
regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração 
de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração, e de cargo eletivo. 
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os 
requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. 
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime 
Geral de Previdência Social. 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder 
Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o 
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões 
em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na 
modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade 
fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar. 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor 
que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar. 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamenteatualizados, na forma da lei. 
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§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata 
este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de 
que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 
§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo 
efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade 
poderá fazer jus a um ABONO DE PERMANÊNCIA equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição 
previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 
§ 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade 
gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e 
fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza 
jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria 
e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença 
incapacitante. 
§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, 
para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, 
dispondo, entre outros aspectos, sobre: 
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; 
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; 
III - fiscalização pela União e controle externo e social; 
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; 
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para vinculação 
a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer natureza; 
VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; 
VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com 
governança, controle interno e transparência 
VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições relacionadas, 
direta ou indiretamente, com a gestão do regime; 
IX - condições para adesão a consórcio público; 
X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e 
extraordinárias. 
Art. 41. São ESTÁVEIS após TRÊS anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de SENTENÇA JUDICIAL transitada em julgado; 
II - mediante PROCESSO ADMINISTRATIVO em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele REINTEGRADO, e o eventual 
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro 
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
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§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO 
por comissão instituída para essa finalidade. 
 
Seção III - DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
Bizu: não precisa nem dizer que é EXTREMAMENTE importante né??? 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na HIERARQUIA E DISCIPLINA, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
Bizu: quem compreender que as instituições militares (IMEs) são organizadas com base na 
hierarquia e disciplina todo o direito militar fica mais compreensível. 
§ 1º Aplicam-se aos MILITARES DOS ESTADOS, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado 
em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica 
dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos 
GOVERNADORES. 
Bizu: já caiu em prova policial perguntando qual era o nome dos militares no âmbito dos Estados e 
a resposta está justamente no § 1º acima: Resposta: Militares dos Estados. Outro ponto importante 
é que as patentes dos OFICIAIS são conferidas pelo GOVERNADOR 
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em 
lei específica do respectivo ente estatal. 
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com 
prevalência da atividade militar.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019) 
Bizu: lembra que comentamos sobre a EC 101 de 2019? Veja ela aqui! Volte no art. 37 para lembrar da cumulação 
de cargos que agora estende-se aos militares dos estados. 
 
Seção IV - DAS REGIÕES 
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e 
social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. 
Bizu: lembrar que a redução de desigualdades regionais é um dos objetivos da República Federativa 
do Brasil preceituado lá no art. 2 da CF/88, bora lembrar deles: 
Art. 3º, da CF/88 Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
§ 1º - Lei COMPLEMENTAR disporá sobre: 
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento; 
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes 
dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes. 
§ 2º - Os INCENTIVOS REGIONAIS compreenderão, além de outros, na forma da lei: 
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder 
Público; 
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias; 
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou 
jurídicas; 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc101.htm#art1
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IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou 
represáveis nasregiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas. 
§ 3º - Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará 
com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água 
e de pequena irrigação. 
 
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AGENTES PÚBLICOS 
CONCEITO: AGENTE PÚBLICO é o termo utilizado para referir-se de maneira AMPLA a toda pessoa FÍSICA 
que, de alguma maneira, presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Direta e Indireta 
(bizu: lembre-se da administração direta e indireta, saber distingui-las é fundamental). 
Bizu: Definição adotada pela PM no: “Agente público é toda PESSOA FÍSICA que presta serviços 
ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta”. 
A doutrina majoritária considera que são QUATRO as categorias/espécies de AGENTES PÚBLICOS: 
A) AGENTES POLÍTICOS; 
B) SERVIDORES PÚBLICOS; 
C) MILITARES (!!!); 
D) PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO. 
Definição adotada em prova da PM: “Agentes Políticos, Servidores Públicos, Militares e 
Particulares em colaboração com o Poder Público são categorias de Agentes Públicos” 
 
A) AGENTES POLÍTICOS 
O agente político é aquele investido em seu cargo por meio de eleição, nomeação ou designação, cuja 
competência advém da própria Constituição, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, 
Judiciário, Ministério Público, Tribunais de Contas, Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, 
os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.3 
Clique aqui para fazer uma questão que versa sobre o conceito de agentes políticos 
Bizu: Súmula Vinculante nº 5 STF: a falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar (PAD) NÃO ofende a Constituição.5 
 
B) SERVIDORES PÚBLICOS 
SENTIDO AMPLO os servidores públicos são aquelas pessoas físicas as quais prestam serviço para o Estado, 
seja na administração direta ou indireta, por meio de um vínculo empregatício remunerado pelos cofres públicos. 
Subdivide-se em: 
SERVIDORES ESTATUTÁRIOS: sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de CARGOS públicos (bizu: 
nem todos prestaram concurso, pois existem os cargos em comissão); 
EMPREGADOS PÚBLICOS: contratados sob o regime da legislação trabalhista (CLT) e ocupantes de 
EMPREGO público (bizu: 100% deles precisam ter prestado concurso público); 
Bizu: em regra são aqueles que costumam trabalhar nas empresas públcias e sociedade de economia 
mista, como o Banco do Brasil, Correios, Caixa Econômica Federal, etc. Todas as Empresas Públicas 
e Sociedades de Economia Mista terão servidores CELETISTAS os quais não adquirem estabilidade . 
 
3 https://corregedorias.gov.br/assuntos/perguntas-frequentes/agentes-publicos-e-agentes-politicos, acessado em 15/10/2020 às 23:01 
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https://corregedorias.gov.br/assuntos/perguntas-frequentes/agentes-publicos-e-agentes-politicos
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SERVIDORES TEMPORÁRIOS: contratados por tempo determinado para atender à necessidade TEMPORÁRIA 
de EXCEPCIONAL interesse público (art. 37, IX, da Constituição); eles exercem FUNÇÃO, sem estarem vinculados 
a cargo ou emprego público.4 
 
C) MILITARES: Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas – Marinha, 
Exército e Aeronáutica (art. 142, caput, e § 3º, da Constituição) – e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios (art. 42), com vínculo estatutário sujeito a REGIME 
JURÍDICO PRÓPRIO (bizu: lembre-se do EMEMG: Estatuto dos Militares de MG), mediante remuneração paga 
pelos cofres públicos. 
**Nomenclatura que já caiu nas provas da PM: 
Militares das Forças Armadas: são chamados meramente de MILITARES 
Militares das Polícias Militares ou Bombeiros Militares: são denominados MILITARES DOS ESTADOS 
Bizu: art. 42 da CF/88 Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são MILITARES DOS 
ESTADOS, do Distrito Federal e dos Territórios. 
 
D) PRIVATIZAÇÃO E PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO 
Nesta categoria entram as pessoas físicas que: 
a) prestam serviços ao Estado, 
b) SEM vínculo empregatício, 
c) COM ou SEM remuneração. 
Existem algumas formas de estabelecer-se essa relação entre particulares e o Estado, veja: 
DELEGAÇÃO do Poder Público consiste em atribuir aos particulares o exercício de algum atividade pública 
e pode ser transferida das seguintes maneira: 
AUTORIZAÇÃO: ato administrativo precário e discricionário. A atividade desempanhada beneficia 
mais o particular (interesse privado) na utilização de um bem ou serviço público, por exemplo. Não 
exige licitação. 
PERMISSÃO: também é precária e discricionária, mediante contrato de adesão e passa a exigir 
licitação (em qualquer modalidade). A atividade pública será exercida por pessoa FÍSICA ou 
JURÍDICA a qual demonstre os requisitos legais necessárias e agirá por sua conta e risco; 
CONCESSÃO de serviços público: guarda diferenças com as anteriores, pois deve ser feita, 
obrigatoriamente, por meio de licitação na modalidade concorrência via contrato administrativo que 
é bilateral (acordo de vontades entre a administração pública e o particular em colaboração). NÃO é 
precária e pode ser concecida a pessoas jurídicas ou consórcio de empresas (bizu: única que prevê 
consórcio de empresas e não prevê pessoa física). 
Mediante REQUISIÇÃO: ao particular só cabe a acatação, isto é, ou exerce a colobração com o poder 
público ou sofrerá as reprimendas legais. Como exemplo temos os jurados (bizu: tribunal do júri) e os 
convocados para prestação de serviço militar ou eleitoral, 
 
4 Di Pietro, Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 1217. 
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GESTORES DE NEGÓCIO são aqueles particulares que assumem a função pública de forma espontânea e 
livremente naquelas situações anormais, excepcionais, emergenciais, como pandemias (bizu: lembrar do 
covid19), incêndio, alagamentos, dentre outros. 
CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO 
A CF/88 traz os termos CARGO, EMPREGO e FUNÇÃO os quais são ocupados por servidores públicos. 
Distinguí-los nem sempre é tarefa fácil, analisem os pontos principais de divergência entre eles: 
Cargo público: feixe de competências (unidade de prerrogativas, de poder-dever) exercido pelo servidor 
público (em sentido estrito) estabelecido e limitado pela lei os quais possuem vínculo estatutário com a 
Administração Pública. Os cargos públicos são conferidos, em regra, por aqueles que prestaram concurso público 
para exercer uma determinada atividade pública. Porém existe exceção à regra que é o caso dos cargos 
comissionados os quais são de livre nomeação e exoneração, dispensando, inclusive, motivação do ato. 
Emprego público: são também um emaranhado de competências exercidas pelo empregado público que, 
necessariamente, ingressou na administração pública por meio de concurso público (diferente do cargo público). O 
vínculo estabelecido será celetista, isto é, sob a proteção da CLT. 
Função Pública: a função talvez seja a mais simples de compreender, pois será tudo aquilo que não é cargo 
público nem emprego público, ou seja, uma definição residual. É importante ressaltar 2 espécies de funções: 
A) A função TEMPORÁRIAS definidas no artigo 37, IX, da CF/88: 
“IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para

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