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Hipoglicemiantes e Diabetes Mellitus

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@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
Hipoglicemiantes
Diabetes Mellitus 
 Está relacionado a mortes por causas 
cardiovasculares, com mais chances no 
paciente diabético 
 Aumenta a mortalidade cardiovascular 
 Principal causa de novos casos de IR 
avançada 
 Principal causa de novos casos de 
cegueira na idade produtiva 
 Principal causa de amputação não 
traumática dos membros inferiores 
 Remédios como o propranolol 
(betabloqueador), não podem ser usados 
em pacientes diabéticos pois mascaram 
os sintomas de hipoglicemia 
 
 Valor de glicemia em jejum 
aceitável = menor que 100 mg/dL 
(normoglicêmica) 
 Quando o paciente está alimentado os 
níveis de glicose tem que estar menores 
que 140 mg/dL 
 Pré-diabetes = entre 100 e 126 de 
glicemia e hemoglobina glicada até 6,5 
 
 
 Sintomas comuns: poliúria, polidipsia, 
glicosúria, polifagia e alteração de peso 
 A poliúria ocorre na tentativa de 
eliminar o excesso de glicose 
 O indivíduo ingere muita água 
(polidipsia) para tentar controlar os níveis 
de glicose e pela ocorrência de poliúria, 
por causar desidratação 
Pâncreas 
 É uma glândula mista, pois tem uma 
porção endócrina e uma exócrina 
 Porção exócrina: secreção de 
substâncias que auxiliam na digestão 
 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Porção endócrina: libera hormônios 
como a insulina 
 São formadas por células chamadas 
ilhotas e Langherans 
 Células Beta: insulina 
 Células Alfa: glucagon 
 Altos níveis de glicemia no sangue 
fazem com que haja liberação de insulina, 
por isso o maior estímulo é a 
alimentação, já que as células beta 
secretam insulina e as alfa diminuem o 
glucagon, com isso, o nível glicêmico volta 
ao normal 
 Em quadros de jejum prolongado a 
glicemia está baixa, fazendo com que o 
pâncreas aumente a secreção de 
glucagon e aumente a insulina 
 Tanto os quadros de hiperglicemia 
quanto hipoglicemia são perigosos 
 
 
Insulina 
 Insulina é um peptídeo, se usada por 
via oral será degrada 
 A via de administração da insulina deve 
ser subcutânea 
 Na administração por via intramuscular 
o efeito é mais rápido, o que pode ser 
perigoso 
 A insulina é sintetizada na forma de um 
precursor pró-insulina e armazenada em 
grânulos 
 Seu metabolismo ocorre 
principalmente no fígado, rim e músculo 
 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Após a insulina ser liberada, ela só irá 
fazer efeito se houver um receptor 
 A insulina atua sobre receptores ligados 
a quinases, com duas subunidades beta e 
duas subunidades alfa, com a cascata de 
ligação ela leva o GLUT 4 para a 
membrana da célula e permite a entrada 
da glicose 
 O uso de insulina na academia (como 
anabolizante) para perda de peso e ganho 
de massa pode gerar hipoglicemia e 
resistência à insulina 
 
 
 
 
Vias de sinalização de insulina 
 
 A glibenclamida é um secretador de 
insulina (usado na DM2) 
 A glibenclamida também bloqueia o 
canal de potássio sensível a ATP 
Tratamento farmacológico do 
diabetes mellitus 
 
Tipos de insulina 
 Há análogos da insulina de ação longa 
e curta 
 Os de ação longa tem o objetivo de 
manter os níveis glicêmicos ao longo do 
dia (glargina) 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 
 Apenas usar os de ação longa faria 
com que houvesse picos com a 
alimentação 
 O ideal é usar os de ação longa após a 
alimentação 
 A aplicação após a refeição depende 
da insulina usada, se for ultrarrápida como 
a Lispro, pode ser de 10 a 15 minutos 
antes da alimentação 
 A regular é a que demora 30 minutos 
para fazer efeito, então tem que ser 
usada 30 minutos antes da refeição 
 A insulina de ação curta deve ser 
usada antes dos períodos de café da 
manhã, almoço e jantar 
 
 Indicação de idade: 
 
 
ANÁLOGOS DE AÇÃO ULTRA-
RÁPIDA 
 São absorvidos mais rapidamente que 
a insulina regular a partir dos sítios 
subcutâneos 
 Não pode utilizar a insulina de ação 
rápida e não se alimentar 
LISPRO 
A prevalência da hipoglicemia é reduzida, 
o controle da glicose melhora 
significativamente 
ASPARTE 
Exerce efeitos semelhantes a Lispro 
sobre o controle da glicose e a 
frequência da hipoglicemia, em 
comparação com a insulina regular 
GLULISINA 
O perfil de tempo ação se assemelha ao 
da insulina Asparte e Lispro 
FIASP 
 Trata-se de uma formulação da insulina 
Asparte à qual foi adicionada nicotinamida 
(vitamina B3), resultando em uma 
absorção mais rápida 
 Em comparação com a insulina 
Asparte, o Fiasp tem início de ação 
antes, pico de 2 minutos mais cedo, e 
nos primeiros 15 minutos da aplicação 
disponibiliza mais insulina na circulação 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
ANÁLOGOS DE AÇÃO 
INTERMEDIÁRIA/LONGAS/ 
ULTRALONGAS 
 
NPH 
 O início da ação é de 2 a 4 horas, o 
pico de ação é de 4 a 10 horas, a 
duração do efeito é de 10 a 18 horas 
 Comumente administrada uma vez/dia, 
ou duas vezes/dia em combinação com 
uma insulina de ação curta 
 Em pacientes portadores de DM2, a 
insulina de ação longa pode ser 
administrada quando for dormir (inibe a 
produção hepática de glicose, reduzindo 
a glicemia em jejum) 
ANÁLOGOS DE AÇÃO LONGAS/ 
ULTRALONGAS 
 Menores chances de causar 
hipoglicemia 
 Não tem efeito na glicemia a taxas 
basais ao longo do dia 
GLARGINA 
 Exibe um perfil de absorção 
sustentado sem pico e proporciona uma 
melhor cobertura de insulina durante 24 
horas do que a insulina NPH 
 Evidências obtidas de estudos clínicos 
sugerem que a insulina Glargina apresenta 
menor risco de causar hipoglicemia, 
particularmente à noite, comparada com 
a NPH 
 Não tem pico de ação, diminuindo a 
chance da pessoa ter hipoglicemia 
 Glargina U100 > 2 anos 
 Glargina U300 > 18 anos 
DETEMIR 
 Quando administrada 2 vezes/dia, 
apresenta um perfil de tempo-ação mais 
uniforme e redução da prevalência da 
hipoglicemia em comparação com a NPH 
 Os perfis de absorção nas insulinas 
Glargina e Detemir são semelhantes, 
porém a insulina Detemir frequentemente 
exige ser administrada 2 vezes/dia 
 Detemir > 2 anos 
 Degludeca > 1 ano 
 
INSULINA INALÁVEL 
 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Pacientes com problemas respiratórios 
não podem usar insulina inalável 
 A insulina inalável deve ser usada 
juntamente com a de ação longa 
 As partículas do medicamento chegam 
nos pulmões 
 É melhor por ser mais cômodo 
 4 unidades demoram 35 minutos pra 
fazer efeito, 12 unidades 45 e 48 em 55 
 Só pode ser usada acima de 18 anos e 
nos pacientes indicados, dependendo da 
quantidade necessária, não tem valores 
específicos de unidades por causa da 
quantidade no cartucho 
 
 
Fatores que afetam a absorção 
da insulina 
 Injeção intramuscular (absorvido mais 
rápido, pode ter hipoglicemia) 
 Fluxo sanguíneo local: calor, massagem 
(aumenta a velocidade de absorção) e 
compressas frias (absorção lenta) 
 Administração em cicatrizes: a 
absorção é alterada (retardo) 
 Abdômen tem absorção mais rápida 
do que os braços, coxas e glúteos 
Posologia e esquemas de 
insulinoterapia 
 Na maioria dos pacientes, a terapia de 
reposição com insulina inclui uma insulina 
de ação intermediária/longa/ultralonga e 
uma insulina de ação rápida/ultrarrápida 
para suprir as necessidades pós-prandiais 
 Em uma população mista de pacientes 
com DM1, a dose média de insulina é 
habitualmente de 0,5 – 1 unidade/kg/dia 
 Na fase de remissão parcial, a dose 
total de insulina diária utilizada é 
geralmente < 0,5 UI/Kg/dia 
 0,7 a 1,0 UI/Kg/dia em pré-púberes 
 1,0 a 2,0 UI/Kg/dia na puberdade 
 1,2 a 1,5 UI/Kg/dia em situações de 
estresse físico ou emocional 
 Recomenda-se que a dose de insulina 
basal diária varie de 20% a 50% da dose 
total, a fim de tentar mimetizar a 
secreção endógena de insulina, e que o 
restante da dose diária seja em forma de 
bolus de correção (quantidadede insulina 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
regular ou análogo ultrarrápido para 
alcançar a glicemia na meta terapêutica 
desejada) e de refeição 
 Em lactentes e crianças < 6 anos, 
recomenda-se que as doses de insulina 
basal girem em torno de 30% 
 Em crianças maiores, adolescentes e 
adultos jovens, em torno de 40%, 
podendo em alguns casos específicos 
utilizar no máximo 50% da dose 
 
 A forma clássica de tratamento 
intensivo é a aplicação da NPH em duas 
doses diárias: 70% pela manhã e 30% ao 
deitar, associada a três aplicações diárias 
de insulina de ação rápida ou ultrarrápida 
 Em esquema de três aplicações de 
NPH ao dia, administra-se em torno d50% 
da dose de insulina total pela manhã (70% 
NPH e 30% rápida ou ultrarrápida), 
aproximadamente 25% no almoço (60% 
NPH e 40% rápida ou ultrarrápida) e 
25% restante ao deitar 
 A substituição da insulina NPH pela 
insulina glargina é realizada através da 
redução da dose da insulina NPH em 
20%, sendo posteriormente ajustada 
conforme o resultado da glicemia de 
jejum 
 A substituição da insulina NPH pela 
detemir não requer diminuição da dose 
da insulina previamente utilizada, porém 
pode necessitar duas aplicações ao dia. 
Conservação da insulina 
 
 Deve-se armazenar os frascos 
fechados em geladeira, entre 2 e 8 graus 
(local preferencial: gaveta de legumes e 
verduras) 
 Não armazenar o frasco de insulina 
próximo ao congelador da geladeira para 
evitar o congelamento do medicamento 
Aplicação da insulina 
Realizar rodízios dos locais de aplicação 
 
 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 
 
 
 
 
 
Reações adversas 
A hipoglicemia é causada por: 
 Alimentação inadequada ou irregular 
(ex: pular refeições, comer menos que o 
necessário, jejum prolongado) 
 Ingestão de bebidas alcoólicas 
 Realização de atividades físicas intensas 
sem ajustes no tratamento 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 
Diabetes mellitus tipo 2 
 
Tratamento diabetes 
mellitus tipo 2 
Sensibilizadores de insulina 
BIGUANIDAS = METFORMINA 
 A metformina aumenta a atividade da 
proteína quinase dependente de AMP 
(AMPK) 
 A AMPK ativada estimula a captação 
de glicose e reduz tanto a lipogênese 
quanto a gliconeogênese 
 A metformina é aprovada para crianças 
a partir de 10 anos de idade e está 
disponível na formulação líquida (100 
mg/mL) 
 
VANTAGENS 
 Redução de 60-70mg/dL da glicemia 
em jejum 
 Risco baixo de hipoglicemia 
 Longo uso clínico 
 Redução do peso corporal 
 Redução do risco micro e 
macrovascular 
 Benefício sobre perfil lipídico 
 Redução de 1,5 – 2,0 HBA1c 
DESVANTAGENS 
 Uma liberação prolongada tende a 
causar reações adversas gastrointestinais 
(indigestão, cólicas, distensão abdominal, 
diarreia, deficiência de B12) 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Metformina age por um mecanismo 
mediado pelo cálcio, comprometendo a 
absorção de B12 
CONTRA-INDICAÇÃO 
 Insuficiência renal avançada (TFG < 
30%) 
 Insuficiência hepática 
 
 
GLITAZONAS 
(TIAZOLIDINEDIONAS) 
 Pioglitazona: agonista do receptor 
nuclear ativado pelo proliferador de 
peroxissomos do tipo gama 
 
 O PPARy se liga no receptor, ativa-o e 
estimula adiponectina 
 Ao atuar na via do TNF-alfa, reduz 
lipólise e aumenta a captação de ácidos 
graxos livres, aumentando a lipogênese 
 Melhora na secreção de insulina, na 
captação de glicose pelo músculo, diminui 
a resistência hepática, mantêm o controle 
sobre os níveis de VLDL e triglicerídeos 
no fígado 
VANTAGENS 
 Redução do risco de hipoglicemia 
 Aumento de HDL e redução de LDL 
(melhora o perfil lipídico) 
 Redução em 35-65 mg/dL da glicemia 
em jejum 
 Reduz HBA1c 0,5-1,4% 
DESVANTAGENS 
 Ganho de peso (ganho de 1-4kg) 
 Aumento de fraturas: desvia o 
metabolismo de algumas células, 
impedindo a formação de osteoclastos 
 Aumenta o risco de insuficiência 
cardíaca 
 Problemas hepáticos 
CONTRA-INDICAÇÃO 
Insuficiência hepática e cardíaca 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 
Secretagogos de insulina 
SULFONILUREIAS 
 Classe de medicamentos que se ligam 
em um sítio específico do receptor (canal 
de potássio sensível ATP) 
 Há bloqueio do canal pra potássio, 
fazendo com que a célula fique 
despolarizada, ocorrendo abertura de 
canais pra cálcio dependentes de 
voltagem 
 O aumento de cálcio estimula a 
secreção de insulina 
 Reação adversa: hipoglicemia 
 Glibenclamida e glicazida tem no SUS 
 
 
VANTAGENS 
 Diminuição de 60-70 mg/dL da 
glicemia em jejum 
 Longo uso clínico 
 Menor risco microvascular 
 Redução de HbA1c 1,5-2% 
DESVANTAGENS 
 Hipoglicemia 
 Aumento de peso 
CONTRA-INDICAÇÃO 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
Insuficiência renal e hepática 
 
METGLINIDAS 
Nateglinida e Repaglinida 
VANTAGENS 
 Redução de 20-30 mg/dL da glicemia 
em jejum 
 Redução HbA1c 1-1,5% (menor que SUR) 
 Pode ser utilizada em pacientes com 
TFG < 30% 
DESVANTAGENS 
 Hipoglicemia 
 Aumento do peso corporal 
 Aumento de infecção de vias aéreas 
 Custo mais alto que SUR 
 
 
INCRETINO-MIMÉTICOS 
 As incretinas são hormônios G1 
liberados após as refeições que estimulam 
a secreção de insulina 
 Exemplo: GLP-1 
 As incretinas atuam no receptor 
metabotrópico e quando se ligam são 
acopladas a proteína Gs, levando a 
formação de AMPc que ativa a via Epac, 
que irá ativar a proteína quinase A, já 
quando ativa a PKA ocorre inibição do 
canal de potássio sensível a ATP, fazendo 
com que a célula fique despolarizada, 
com isso ocorre a entrada de cálcio e 
começa a secretar insulina 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Atua sobre receptores de rianodina, 
que são receptores pra cálcio presentes 
no retículo, estimulando ainda mais a 
secreção de insulina 
 
 Exemplos de medicamento: Exenatida, 
Liraglutida, Lixisenatida, Dulaglutida 
AÇÕES 
 
FÍGADO 
Reduz a gliconeogênese e a esteatose 
INTESTINO 
 Diminui esvaziamento gástrico = 
sensação de saciedade, fazendo com que 
coma menos 
 Diminui a motilidade intestinal 
 Diminui a captação de comida 
CÉREBRO 
 Diminui a compulsão alimentar 
 Diminui a palatabilidade 
MÚSCULO 
Aumenta a sensibilidade a insulina no 
músculo 
PÂNCREAS 
 Aumenta síntese e secreção de 
insulina no pâncreas 
 Diminui a secreção de glucagon e a 
apoptose, além de aumentar a 
sobrevivência das células beta-
pancreáticas 
VANTAGENS 
 Diminui em 30 mg/dL da glicemia em 
jejum 
 Reduz a HbA1c em 0,8-1,2% 
 Redução do peso 
 Bom perfil lipídico 
 Redução da pressão arterial 
 Redução do risco de IAM, AVE ou 
morte por doença cardiovascular 
DESVANTAGENS 
 Náusea, vômitos e diarreia 
 Possibilidade de pancreatite aguda 
 Aumento da frequência cardíaca 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
USO DO MEDICAMENTO 
 Quando começar a utilizar Ozempic, a 
dose inicial é 0,25 mg uma vez por 
semana, por quatro semanas 
 Após quatro semanas, o médico vai 
aumentar a dose para 0,5 mg uma vez 
por semana 
 O médico pode aumentar sua dose 
para 1mg, uma vez por semana, se a 
glicemia não estiver bem controlada com 
a dose de 0,5 mg uma vez por semana 
 
 
INIBIDORES DA DDP-4 
 A enzima DPP-4 degrada as incretinas 
(como GLP), se inibe essa enzima, os 
níveis de incretina que o corpo produz 
ficam maiores 
 Apenas aumenta a produção 
endógena 
 Inibidores: Sitagliptina, Vildagliptina, 
Saxagliptina, Linagliptina, Alogliptina 
 
 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
VANTAGENS 
 Redução em 20 mg/dL da glicemia em 
jejum 
 Redução em 0,6-0,8% da HbA1c 
 Não promovem hipoglicemia 
DESVANTAGENS 
 Náusea e cefaleia 
 Angioedema 
 Urticária 
 Pancreatite aguda, aumento de IC 
(saxagliptina) 
 O estudo SAVOR-TIMI demonstrou 
risco 27% maior de hospitalização por IC 
empacientes utilizando a Saxagliptina em 
relação ao placebo 
 
Inibidores da reabsorção 
tubular de glicose 
INIBIDORES DA SGTL-2 
 SGTL é uma proteína de membrana 
cotransportadora de sódio/glicose tipo 2 
que está presente no túbulo contorcido 
proximal do rim sendo responsável por 
reabsorver a glicose que é filtrada pelos 
rins antes que ela seja eliminada pela urina 
 Bloqueiam o SGLT-2 reduzindo a 
reabsorção da glicose pelo rim, 
aumentando a excreção de glicose e 
reduzindo os níveis de glicose no sangue 
 
 
VANTAGENS 
 Redução em 30mg/dL da glicemia em 
jejum 
 Diminuição da HbA1c 0,5-1% 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
 Redução do peso 
 Diminuição da pressão arterial 
 Diminuição de eventos cardiovasculares 
e mortalidade em pacientes com doenças 
cardiovasculares 
 
DESVANTAGENS 
 Infecção do trato urinário 
 Poliúria 
 Aumento da incidência de infecções 
genitais 
 Depleção de volume, hipotensão e 
confusão mental 
 Cetoacidose diabética 
 É um medicamento caro 
CONTRA-INDICAÇÃO 
 Não devem ser usados junto com 
diuréticos, uma vez que promove 
depleção de volume de líquidos 
 Não devem ser usados em pacientes 
com diminuição moderada a grave da 
TFG 
 Não devem ser usados em pacientes 
com depuração de creatinina 
persistentemente menor ou igual a 60 
mL/min 
USO DO MEDICAMENTO 
 Dapagliflozina 5 a 10 uma vez ao dia, 
em qualquer horário. 
 Empagliflozina 10 a 25 uma vez ao dia, 
em qualquer horário 
 Canagliflozina 100 a 300 uma vez ao dia, 
em qualquer horário 
 
Inibidores da absorção 
intestinal de glicose 
INIBIDORES DA ALFA-
GLICOSIDASE 
 Acarbose: inibe seletivamente as alfa-
glicosidases intestinais da borda em 
escova do intestino 
 Mais indicada para reduzir a glicemia 
pós-refeição 
 A inibição da alfa-glicosidase (maltase) 
retarda a absorção de carboidratos pelo 
@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina 
TGI e diminui a taxa de elevação pós-
prandial da glicose plasmática 
 
 Reduz a HbA1c de 0,5-0,8% 
 Menor risco de hipoglicemia em 
monoterapia 
DESVANTAGENS 
 Desconforto abdominal 
 Flatulência 
 Diarreia 
CONTRA-INDICAÇÃO 
Portadores de transtornos crônicos no 
TGI, DRC, insuficiência hepática

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