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Página 1 de 4 QUESTÃO 1 Gabarito A comunicação terapêutica é definida como a habilidade do profissional de saúde em ajudar as pessoas a enfrentar situações temporárias de estresse, conviver com outras pessoas, ajustar-se à realidade, superar os bloqueios, favorecer o tratamento e o desenvolvimento dos pacientes, tornando-os ativos no processo de cuidar. A finalidade da comunicação terapêutica é a condição básica para a construção de uma relação de segurança e sensibilidade que permeia todo o processo terapêutico, com grande relevância no contexto de cuidados paliativos onde as relações interpessoais são partes do ancoramento emocional. QUESTÃO 2 Gabarito É o processo de identificação das necessidades e definição de ações relacionadas à promoção, prevenção e educação saúde, que partindo do conhecimento das necessidades de saúde do território. Em síntese podemos dizer que a gestão da informação está ligada a intenção de conhecer uma situação; identificar alguns problemas; medir resultados de uma ação. Modelo de ações: Atividades de educação e orientação em saúde, grupos terapêuticos, controle do tabagismo. QUESTÃO 3 Gabarito Protocolo Spikes ‘refere-se ao Protocolo das Más notícias que preconiza seis etapas a serem seguidas para facilitar o momento da transmissão da má notícia seja de óbito ou de doença incurável. Primeiramente faria escolha de um lugar acolhedor e privado seguindo a primeira eta pa do protocolo Setting up), depois observaria o que a mãe já sabia sobre o ocorrido com a Magali (fase 2 Perception: diagnóstico e prognóstico), em seguida avalia o quanto o a mãe de Magali deseja saber sobre o ocorrido (fase 3 Invitation); e depois faria o comunicado o ocorrido (Knowledge, consiste na informação referente à notícia propriamente dita, realista e acolhedora), após isso, avaliaria as emoções da mãe, sendo empática (Emotions) e em seguida faria o resumo sobre o ocorrido e daria os encaminhamento e me disponiblizaria a ajudar neste momento (Strategy and Summary, realizar as estratégias terapêuticas e o prognóstico para uma adequada orientação). QUESTÃO 4 Gabarito Decisão paternalista: tomada de decisão apenas do médico. Página 2 de 4 Informativo: o profissional fornece as informações sem emitir opinião sobre qual é a melhor opção, e não há a preocupação em ajudar a individualizar as opções. Compartilhada: processo no qual médico e paciente interagem em uma decisão QUESTÃO 5 Gabarito Trata-se de conjunto de sinais verbais e não verbais, e envolve o uso terapêutico do silêncio, a emissão consciente de sinais faciais não-verbais (interesse no que está sendo dito (manutenção de contato visual, meneios positivos de cabeça), a proximação física e orientação do corpo com o tronco voltado para a pessoa e o uso de expressões verbais curtas que encorajam a continuidade da fala, tais como: e então..., continue..., estou te ouvindo. QUESTÃO 6 Gabarito As interferências são: cognitivas (incapacidade do paciente de se expressar de maneira compreensível); Interferências emocionais (possuem algum transtorno psiquiátrico (depressão, ansiedade etc.), ou emoções extremas (ressentimento, agressividade); Socioculturais: (diferença sociocultural entre o paciente e o profissional “Para que me dar ao trabalho se ele não vai me entender, pois vive em outro mundo?) QUESTÃO 7 Gabarito Alternativa D condições para acontecer I; III; V Motivação para a tarefa Mobilidade e nos papéis a serem desempenhados e Disponibilidade para as Mudanças que se fazem necessárias Condições para formação: II; IV; VI e VII Todos os integrantes de um grupo estão reunidos em torno de uma tarefa e de um objetivo comum. O tamanho do grupo não pode exceder o limite que ponha em risco a indispensável preservação da comunicação, tanto a visual como a auditiva, a verbal e a conceitual. Deve haver a instituição de um enquadre (setting) e o cumprimento das combinações nele feitas. ( objetivos claramente definidos, o grupo deve levar em conta uma estabilidade de espaço (local das reuniões), de tempo (horários, férias, etc.), algumas regras e outras variáveis equivalentes, que delimitam e normatizam a atividade proposta. Identidade preservadas de cada um dos indivíduos componentes. Página 3 de 4 QUESTÃO 8 Gabarito Comentado. Alternativa D Proxêmica distâncias físicas que os indivíduos estabelecem entre si durante uma interação social Cinésica: expressivo dos gestos e dos movimentos corporais como: posturas, expressões faciais, ou seja, estudo da linguagem corporal Tacêsica: Consiste no estudo do toque e todas as características que o envolvem como pressão exercida, local onde se toca, entre outros. Paralinguagem Consiste no conjunto de tom, timbre, intensidade e ritmo da voz, pausas, tipo de vocalização (riso, bocejos, suspiros, gritos) e até secreções vocais (“huum”, “aham”, “né”) QUESTÃO 9 Gabarito Comentado. Alternativa – B A comunicação assertiva envolve muito mais do que um simples diálogo entre comunicador e receptor, e não se trata apenas da habilidade de um grande orador. Uma boa comunicação deve ser clara, concisa, transparente e objetiva, e o comunicador, além da empatia – no presente texto no sentido de ser uma disposição genuína de ser capaz de ouvir, compreender colocando-se no lugar do outro, fazendo com que a pessoa se sinta, realmente, compreendida, deve desenvolver técnicas que possam lhe certificar acerca do pleno entendimento do receptor. E a reatividade: diz respeito ao tempo entre a intervenção do paciente e do profissional. QUESTÃO 10 Gabarito Comentado. Alternativa D. O cuidador pode ser uma pessoa da família ou da comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração. O estresse pessoal e emocional do cuidador imediato é enorme. Esse cuidador necessita manter sua integridade física e emocional para planejar maneiras de convivência. E geralmente é indicado grupos de terapia suportiva. Referências Comunicação tem remédio: A comunicação nas relações interpessoais em saúde. 2 ed., São Paulo, editora Gente, 1996 ARAUJO, INESITA SOARES DE. Comunicação e Saúde. Coleção Temas em saúde. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2007. Página 4 de 4 BORDENAVE, Juan E. O que é comunicação. São Paulo, Editora Brasileinse, 2001. BORRELL-CARRIÓ, F.; EPSTEIN, R. M. Preventing Errors in Clinical Practice: a Call for Self-Awareness. Annals of family medicine, v. 2, n. 4, July-Aug. 2004 Disponível em: .Acesso em: 03 jun. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a. (Série B: Textos Básicos de Saúde). ______. Ministério da Saúde. Humaniza-SUS: documento-base para gestores e trabalhadores do SUS. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b.
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