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Trabalho de Parto Prematuro (TPP)

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Trabalho de Parto Prematuro (TPP) 
 
 
 
 O trabalho de parto prematuro pode corresponder à ativação extemporânea do processo normal do parto a termo, 
mas também pode advir de eventos que desfazem um sensível equilíbrio e levam, por fim, ao desencadeamento das 
contrações uterinas por meio de processos patológicos. 
Corticoide visa reduzir essas 3 ocorrências 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
- Quanto maior a IG, maior a sobrevida e menor o nº de óbitos. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O parto pré-termo pode ser espontâneo (trabalho de parto prematuro ou devido à ruptura prematura das membranas 
ovulares) ou realizado por indicação médica (terapêutico ou eletivo - os estados hipertensivos maternos se destacam 
com a principal causa de prematuridade eletiva). 
 
Etiologia 
 
- Trabalho de parto espontâneo, RPMO e HA são as principais causas. 
 
Fatores de risco para TPP 
 Antecedente de parto pré-termo espontâneo. 
 Intervalo interpartal curto (menor que 18 meses). 
 Baixo índice de massa corpórea. 
 Anemia. 
 Sangramento por via vaginal no início da gestação. 
 Polihidrâmnio. 
 Gravidez múltipla. 
 Situações sociais desfavoráveis. 
 Estresse materno (físico e/ou mental). 
 Depressão e ansiedade. 
 Tabagismo. 
 Etilismo. 
 Substâncias psicoativas. 
 Malformações uterinas e fetais. 
 Lesões mecânicas no colo uterino (como conização). 
 Doença periodontal. 
 Vaginose bacteriana. 
 Bacteriúria assintomática. 
 Infecção do trato urinário. 
Entre as condições relacionadas ao maior risco de parto pré-termo, ainda devem ser mencionadas as complicações 
maternas (obstétricas, clínicas e ginecológicas), sendo as principais: gestação múltipla, síndromes hipertensivas da 
gravidez, doença hemolítica perinatal, polidrâmnio, inserção baixa da placenta, descolamento prematuro da placenta, 
rotura prematura das membranas ovulares, corioamnionite, crescimento fetal restrito, insuficiência istmocervical, 
presença de colo uterino curto, sangramento na atual gestação que se prolonga além do primeiro trimestre, presença de 
gestação concomitante com dispositivo intrauterino, anomalias congênitas fetais, diabetes melito, colagenoses, 
trombofilias, infecções maternas, traumas maternos durante a gestação (acidentais ou cirúrgicos), leiomiomas volumosos 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
do útero (particularmente submucosos ou subplacentários), malformações uterinas, cirurgias prévias (principalmente 
conizações do colo uterino). 
 
 
 
O processo inflamatório e infeccioso materno (sobretudo infecções do parelho genital e urinário) possibilita a ativação 
de uma cascata de eventos e culmina com a produção de ácido aracdônico, liberação de prostaglandinas e aparecimento 
de contrações uterinas. Mesmo processos infecciosos fora do aparelho genital podem ser responsabilizados pelo evento 
do parto prematuro. Um exemplo é a doença periodontal, enfermidade de natureza infecciosa associada primariamente 
à colonização das superfícies dos dentes por bactérias anaeróbias Gram-negativas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 Presença de contrações uterina frequentes, uma a cada 5/8 minutos, 4 a cada 30 minutos, dolorosas, palpáveis, com 
duração de pelo menos 30 segundos, que conduzem a alterações cervicais, caracterizadas por dilatação maior que 2 
cm, e/ou esvaecimento maior que 50%, em gestações acima de 20 semanas e com menos de 37 semanas. (Ministério 
da Saúde, 2000). 
 
 Diagnóstico correto se caracteriza pela ocorrência de contrações uterinas associadas a modificações do colo uterino, 
ocorrendo o amolecimento, o esvaecimento e a dilatação. (Ministério da Saúde, 2022). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Conduta 
 
Futuração 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 A utilização de substâncias tocolíticas, capazes de inibir a atividade contrátil do miométrio, é uma estratégia 
importante para tentar reduzir os índices de prematuridade espontânea e subsequente morbidade e mortalidade 
neonatais. 
 O objetivo da tocólise não é só inibir as contrações uterinas, mas principalmente ganhar tempo suficiente (pelo menos 
48 horas, até sete dias) para transferir a gestante para um centro de referência, bem como permitir o uso oportuno 
de corticosteroides para indução de maturidade pulmonar fetal, a fim de diminuir os agravos neonatais da 
prematuridade 
 Os tocolíticos podem agir interferindo diretamente em mensageiros intracelulares responsáveis pela contração 
muscular, como os betamiméticos, sulfato de magnésio e os bloqueadores de canais de cálcio. Os antagonistas de 
receptores de ocitocina e os inibidores da síntese de prostaglandinas atuariam interferindo diretamente nos 
estimulantes da contração miometrial. 
 Importante salientar que a tocólise não deve ser instituída em quadros clínicos duvidosos, possivelmente relacionados 
ao diagnóstico de descolamento prematuro de placenta e corioamnionite. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Os corticoides atuam nos pulmões fetais, principalmente nos pneumócitos do tipo 2, acelerando a maturidade 
pulmonar com produção de surfactante, favorecendo as trocas gasosas alveolares. 
 
 Sabe-se que o corticoide promove outros efeitos benéficos, como estabilidade circulatória e menor frequência de 
hemorragias cerebrais e de enterocolite necrosante. 
 
 Atualmente é valorizado o chamado ciclo único de corticoterapia. 
 
 
 
 A progesterona, principalmente por via vaginal (natural micronizada), tem sido considerada por alguns como a mais 
promissora terapêutica de manutenção pós-tocólise. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 Sulfato de magnésio: papel na neuroproteção ao concepto, diminuindo as chances de paralisia cerebral. 
 Utilização em gestantes com idade gestacional inferior a 32 semanas. 
 Recomendam-se 4g, via intravenosa, como dose de ataque, e 1g, também por via intravenosa, por hora, até o parto, 
completando-se, no máximo, 24 horas de infusão. Na parturição iminente e mesmo na cesárea eletiva, indica-se sua 
utilização por um período de pelo menos 4 horas.

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