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Introdução a doenças parasitárias e micóticas

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Feito por Gabriela Araújo Aula 1 
 
 
 
 
 
 
Zoonoses evolução 
 Origem: pré-história – domesticação dos 
animais, período neolítico (a partir de 18 
mil anos A.C) 
 O ambiente em que conviviam os 
humanos, criaram condições de 
conviverem ratos, gatos, suínos, cães 
pastores, pequenos ruminantes, e essa 
relação fez com que os humanos 
tivessem contato com esses animais e 
foram surgindo novos tipos de 
patologias. 
 Urbanização: Cidade Medieval (peste 
bubônica) 
 Animais sinantrópicos – animais que 
conviviam em ambientes que o homem 
colocava 
 
Saneamento do meio – tratamento de 
esgoto 
 O tratamento de esgoto quando 
começou, no período medieval, foi em 
consequência do contato do lixo e do 
esgoto com as pessoas 
 O saneamento básico foi uma estrutura 
para a doença não chegar ao clero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ninguém estava preocupado com a 
estrutura que estava lá, estavam 
preocupados com as doenças que 
foram automaticamente incorporadas 
em ambientes que muitas vezes não se 
viam. 
 A cidade moderna – países 
subdesenvolvidos ou em 
desenvolvimento 
 A convivência de animais em meio aos 
humanos 
 
 
Saúde pública veterinária 
 Centro de zoonoses 
 Higiene de alimentos de origem animal 
 Centro de poluição ambiental de origem 
animal 
 Medicina veterinária comparada 
 Saúde animal 
 
 
 
 
Introdução a doenças 
parasitárias e micóticas 
Feito por Gabriela Araújo Aula 1 
Consequências de relações não 
harmônicas entre população animal e 
humana 
 Zoonoses adquiridas dos animais de 
companhia 
 Zoonoses adquiridas pela ingestão de 
alimentos de origem animal 
 Zoonoses mantidas por animais 
sinantrópicas ou silvestres (“ninho 
natural”) 
 
Principais doenças parasitárias de cães 
ou gatos naturalmente transmissíveis ao 
homem 
 Protozoários: Toxoplasmose, 
Leishmaniose visceral, Doença de 
Chagas, Criptosporidiose 
 Helmintos: Dipilidiase, Dirofilariose, 
Hidatidose, Larva migrans cutânea (A. 
caninum) e visceral (Toxocara canis) 
 Artrópodes: sarna sacóptica, infestação 
por pulgas ou carrapatos 
 
Zoonoses emergentes 
 Agentes cruzando a barreira das 
espécies 
 BSE – 1986 
 SARS-COV – 2003 
 Influenza aviária A H5N1 – 2003 
 Influenza suína A H1N1 – (1918, 1977, 
2009) 
 
 
Conceitos importantes em parasitologia 
 Zoonose 
 Profilaxia 
 Hospedeiro definitivo 
 Hospedeiro intermediário 
 Habitat 
 Patologia 
 Vetor 
 Parasitemia 
 Patogenia 
 Infecção 
 Portador 
 Infestação 
 Agente etiológico 
 Reservatório 
 
Parasitismo 
 Relação ecológica entre indivíduos de 
espécies diferentes 
 Parasita x hospedeiro 
 Contato íntimo e duradouro 
 Dependência metabólica 
 
Tipos de parasitas 
 Estenoxenos – parasitam apenas uma 
ou poucas espécies muito próximas (ex: 
Ascaris lumbricoides) 
 Eurixenos – parasitam uma ampla 
variedade de hospedeiros (ex: 
Toxoplasma gondii) 
 
 
 
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Ciclos biológicos 
 Monóxenos: necessitam de apenas um 
hospedeiro para completar seu ciclo de 
vida (ex: Ascaris, Enterobius, 
Strongyloides) 
 
 
 Heteróxenos: necessitam de dois ou 
mais hospedeiros para completar seu 
ciclo de vida (ex: Taenia, Plasmodium, 
Trypanosoma, Leishmania) 
 Hospedeiro (s) intermediário (s): fase 
larval do verme 
 Hospedeiro definitivo: fase sexuada 
 Fase adulta (vermes) 
 Fusão dos gametas (protozoários) 
 
 
 
 
Transmissão de parasitas 
 
 
Ações do parasito sobre o hospedeiro 
 Ação espoliativa – absorção de 
nutrientes e sangue do hospedeiro 
 Ação tóxica – parasitos produzem 
enzimas ou metabólitos que podem lesar 
o hospedeiro 
 Ação mecânica – parasitos podem 
impedir p fluxo de alimentos, de bile ou a 
absorção alimentar no intestino 
 Ação traumática – migrações cutâneas 
e pulmonares, lesões hepáticas, úlceras 
intestinais, rompimento de hemácias 
 
Desafios que o parasita intracelular 
enfrenta e supera: 
 Entrada no hospedeiro 
 Invasão da célula 
 Sistema imune do hospedeiro 
 
 
Gastroenterites relacionadas a 
endoparasitas 
 As espécies de nematódeos parasitas 
dos ruminantes domésticos são bem 
adaptados aos seus hospedeiros 
naturais e a ocorrência de morte como 
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consequência do parasitismo é um 
fenômeno raro 
 O investimento na melhoria da qualidade 
das pastagens aumenta a chance de 
sobrevivência das fases de vida livre 
dos helmintos e o melhoramento 
genético dos animais, associado ao 
aumento da taxa de lotação propicia o 
aumento de formas infectantes nas 
pastagens 
 A ruptura da relação hospedeiro x 
parasito produz diminuição da produção 
e produtividade dos animais, com 
consequente prejuízo econômico 
 
Doenças parasitárias 
 Definição – estudo das doenças 
causadas e/ou transmitidas por ecto e 
endoparasitas, com ênfase para o 
diagnóstico, tratamento e profilaxia 
 Diagnóstico – parasitologia, patologia 
clínica, anatomia patológica, doenças 
infecciosas, histopatologia, epidemiologia, 
semiologia e clínica. 
 Tratamento – fisiologia, bioquímica, 
farmacologia, terapêutica, clinicas e 
cirurgia 
 Profilaxia – higiene e saúde pública, 
epidemiologia, doenças infecciosas, 
zootecnia e clínicas 
 
Bases do estudo da epidemiologia das 
ecto e endoparasitoses 
 Fatores inerentes aos parasitos que 
determinam patogenicidade 
 Número de exemplares 
 Capacidade do parasito de multiplicar-se 
no hospedeiro 
 Dimensões do parasito 
 Localização no organismo 
 Virulência 
 Associação parasitária 
 
 Fatores inerentes aos hospedeiros que 
determinam patogenicidade 
 Idade 
 Imunidade 
 Padrão alimentar 
 Doenças intercorrentes 
 Medicamentos utilizados 
 
 Fatores inerentes ao ambiente que 
determinam patogenicidade 
 Clima 
 Temperatura relativa do ar 
 Pluviosidade 
 Tipo de solo e topografia 
 Quantidade e qualidade da vegetação, 
etc.

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