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Patologia - Estudo de caso

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Discente: Kauane Ramos 
Curso: Biomedicina 
Caso Clinico – Patologia 
 
JCS, 74 anos, sexo masculino, procurou o Pronto-Socorro municipal da cidade, com queixa de dificuldade miccional. 
Relatou que há mais ou menos um ano observou diminuição do jato urinário e aumento da frequência urinária, que 
evoluiu nas últimas semanas com sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e necessidade de esforço 
abdominal às micções (sintomas obstrutivos). 
Nas últimas 24 horas, percebeu piora acentuada dos sintomas, apresentando micção em gotas, polaciúria, disúria, 
noctúria e incontinência de urgência – perda involuntária de urina após forte sensação de urgência para urinar – 
(sintomas irritativos) associada à dor intensa e desconforto na região suprapúbica (Região acima do músculo ilíaco. 
Superior a Púbis.). 
 
 
Antecedentes pessoais 
Nega Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Melito 
Exame físico 
Abdome = plano, flácido, indolor, com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes, região suprapúbica distendida e globo 
vesical palpável. 
PA = 140 x 80mmHg; FC = 92 bpm; FR = 18 ipm; T = 36,5 o. C 
Procedimento realizado 
Cateterismo vesical de demora (Sonda Foley) 
O cateterismo vesical de demora é realizado com o cateter (ou sonda) de Foley (cateter flexível com duplo ou triplo 
lúmen), e tem como principais indicações: 
• Drenagem vesical por obstrução aguda ou crônica; 
• Disfunção vesical (bexiga neurogênica); 
• Irrigação vesical; 
• Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas; 
• Monitoramento do volume urinário em pacientes graves; 
• Incontinência urinária; 
• Assegurar a higiene e a integridade da pele em região perineal. 
 
 
 
 
 
 
Próstata globosa e contornos lobulados determinando abaulamento do 
assoalho vesical caracterizado por IPP de 1,6 cm. 
Dimensões: 5,5 x 5,4 x 4,1 cm. Peso estimado em 66,7 g mostrando próstata 
de dimensões aumentadas. 
Volume: 27,0 cm³ 
Baixa suspeição para neoplasia clinicamente significativa para neoplasia. 
 
 
mucoso. 
Histologia : Células epiteliais colunares , com citoplasma claro de aspecto 
Epitélio glandular são mais pronunciadas. 
USG de vias urinárias: hidronefrose bilateral 
 
A hidronefrose é uma condição na qual um ou ambos os rins ficam inchados devido ao 
esvaziamento incompleto do trato urinário. Pode ser súbito ou crônico, parcial ou 
completo, unilateral ou bilateral. 
 
Notas : 
 
 
Descartado: 
 
Redução da função renal 
Estenose uretral 
Contratura vesical 
Carcinoma de próstata 
Carcinoma de bexiga 
Cálculo vesical 
Infecção de trato urinário e prostatite 
Bexiga neurogênica 
 
 
 
RESPONDA: 
A) PATOLOGIA 
HBP (Hiperplasia Benigna de Próstata) 
 
B) PATOGÊNESE 
A hiperplasia das células do estroma e do epitélio da glândula prostática resultam em aumento 
volumétrico e possível interferência no fluxo normal de urina causada pela compressão da uretra 
prostática e pelo relaxamento inadequado do colo vesical. Consequentemente há dificuldade de 
esvaziamento vesical e manutenção de urina residual, o que eleva o risco de infecções do trato 
urinário. O esforço no ato miccional, aumenta a pressão no interior da bexiga que é transmitida 
aos ureteres e rim, podendo levar a hidronefrose e comprometimento da função renal 
(insuficiência renal de causa pós-renal) 
 
C) ATLERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES (DIAGNÓSTICO) 
Crescimento adenomatoso não maligno da glândula prostática periuretral resultando na 
compressão da uretra. 
 
D) TRATAMENTO 
O tratamento pode ser feito por meio de uma terapia medicamentosa com Inibidores da 5-alfa-
redutase (Finasterida / Dutasterida) que atuam na enzima 5-alfa-redutase, inibindo a produção 
de di-hidrotestosterona (DHT); Alfa-bloqueadores (Tamsulosina, Alfuzosina, Doxazosina, 
 
Prazosina, Terazosina) que agem através do antagonismo dos receptores adrenérgicos 
responsáveis pelo tônus muscular liso dentro da próstata e no colo vesical e Agentes 
fitoterápicos (Pygeum africanum e a Serenoa repens). 
Em casos mais avançados pode ser necessário um tratamento cirúrgico onde é feita a ressecção 
transuretral da próstata (RTU-P); a Incisão transuretral de próstata ou a prostatectomia aberta. 
 
E) EM SUA PROFISSÃO QUAL A CONDUTA PROFISSIONAL PARA ESSA PATOLOGIA? 
Realizar com precisão os exames laboratoriais e/ou os exames de imagem e alertar o médico 
responsável do possível diagnóstico baseado nos sintomas e na analise do exame de imagem.

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