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A importância do Controle Interno

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A importância do 
controle interno 
Riscos e consequências da má gestão fiscal para o 
prefeito e ordenadores de despesas: reprovação 
das contas e bloqueio de recursos 
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF é um grande marco na 
gestão pública brasileira. Criada em 2000 por meio da Lei 
Complementar nº 101, ela foi o instrumento pactuado pela 
Nação como forma de reverter o cenário deficitário de 
décadas, bem como consolidou o processo de reformas que 
foram executadas na década de 90. 
LRF condicionou os entes da Federação a uma atuação 
responsável sob a ótica dos gastos, uma vez que exige o 
equilíbrio entre receitas e despesas bem como fixa uma visão 
de planejamento, execução e controle orçamentário e 
financeiro integrado entre mandatários, ou seja, a partir da 
instituição da lei, gestores precisaram, objetivamente, concluir 
ações iniciadas pelo governante antecessor. 
Inobstante aos avanços, a LRF acabou limitando em alguma 
medida os planos de muitos governantes que assumiram 
prefeituras em graves condições financeiras. Nesses casos, a 
inobservância da lei pelo(a) mandatário(a) anterior poderá 
resultar em punições. Caberá ao novo gestor executar medidas 
que são classificadas como impopulares, a fim de reequilibrar as 
contas municipais.
Principais problemas decorrentes da 
reprovação das contas 
As prestações de contas de prefeitos são anuais. Diariamente, os Tribunais de 
Contas processam todas as informações contabilizadas pelas prefeituras. Como 
resultado dessas contabilizações ocorrem os fechamentos mensais, que se 
desdobram em diversos relatórios: bimestrais, quadrimestrais e anuais. 
Ao final de cada exercício, todas as informações 
supracitadas comporão a avaliação das contas da 
gestão, as quais poderão ser aprovadas ou 
reprovadas de acordo com os resultados apurados 
Cada Tribunal de Contas tem suas linhas de atuação e 
seus históricos de aprovação ou rejeição de contas 
amparados pelas avaliações e votos dos seus 
respectivos Conselheiros(as), o que pode influenciar 
positiva ou negativamente no resultado das análises. 
A eventual reprovação das contas pode acabar impedindo 
que o município tenha acesso até mesmo a financiamentos, 
uma vez que a não disponibilização de certidões negativas 
emitidas pelos Tribunais de Contas são pré-requisitos 
exigidos por diversas instituições financeiras.

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