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Plano Marshall e Comecon
No começo da Guerra Fria, ainda na década de 1940, os americanos criaram o Plano Marshall. Esse plano foi concebido exclusivamente para conter a expansão do comunismo. O Plano Marshall consistia basicamente no fornecimento de altas somas de dinheiro com o objetivo de financiar a reconstrução dos países destruídos pela Segunda Guerra Mundial e de promover o desenvolvimento econômico deles.
Os maiores beneficiados foram países da Europa Ocidental, como Reino Unido, França e Alemanha Ocidental, e da Ásia, como o Japão, Taiwan e a Coreia do Sul. Em resposta ao Plano Marshall, os soviéticos fundaram o Comecon (Conselho para Assistência Econômica Mútua), plano que visava a promover o desenvolvimento econômico dos países sob a influência soviética.
 Otan e Pacto de Varsóvia
A tensão militar existente no contexto da Guerra Fria levou as nações de cada bloco a organizarem-se em grandes blocos de cooperação militar em caso de conflito. 
Assim, o bloco sob liderança dos EUA agrupou-se na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada em 1949, tinha como objetivo dar apoio militar a todos os países (capitalistas).
Países membros da OTAN: Alemanha (República Federal da Alemanha antes da reunificação alemã), a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, a Espanha, os Estados Unidos da América, a França, a Grécia, os Países Baixos, a Itália, Portugal, Reino Unido, etc. 
O bloco comunista, por sua vez, organizou-se no Pacto de Varsóvia. Ambos os blocos tinham como característica essencial a defesa mútua, ou seja, garantir a segurança de seus países membros, ele foi criado em 1955.
Países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia: União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Checoslováquia e Romênia.
Alemanha na Guerra Fria
A Alemanha na Guerra Fria foi um capítulo à parte da disputa político-ideológica que marcou esse período. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha estava arrasada e seu território foi invadido e dividido entre as potências aliadas: EUA, URSS, Reino Unido e França. A disputa ideológica nascente fez com que nenhum dos dois lados abrisse mão do território alemão que acabou permanentemente dividido.
Essa divisão levou ao surgimento de duas Alemanhas:
1. República Democrática da Alemanha (RDA), também conhecida como Alemanha Oriental. Vinculou-se ao bloco comunista.
1. República Federal da Alemanha (RFA), também conhecida como Alemanha Ocidental. Vinculou-se ao bloco socialista.
Essa divisão também refletiu-se em Berlim, pois a importância econômica e estratégica dessa cidade fez com que ela se tornasse a capital das duas Alemanhas. Com isso, Berlim Ocidental tornou-se um pedaço capitalista encravado dentro do território comunista. Ao longo das décadas de 1940 e 1950 e a grande quantidade de pessoas mudando-se da Berlim Oriental para Berlim Ocidental fez com que os soviéticos construíssem um muro.
Fim da Guerra Fria
A alta no valor do petróleo criou uma falsa ideia de prosperidade na década de 1980 e fez com que reformas necessárias para a economia soviética não acontecessem. A alta burocracia da economia, impedia o acesso da sociedade a tecnologias e formas de desenvolvimento da economia soviética e a altíssima corrupção no alto escalão soviético agravava o problema.
Para agravar a situação, a União Soviética teve de gastar altas somas de dinheiro na Guerra do Afeganistão de 1979 e na contenção de danos causados pelo acidente nuclear na Usina de Chernobyl, em 1986.
A situação econômica ruim criava insatisfação não somente na União Soviética, mas em todo bloco comunista. A falta de liberdade e o autoritarismo presentes no bloco comunista manifestavam reações de oposição em locais, como Alemanha Oriental, Polônia, Checoslováquia etc. No final da década de 1980, mudanças drásticas aconteceram na Polônia e Alemanha Oriental, por exemplo.
Em novembro de 1989, o Muro de Berlim caiu e foi iniciado o processo de reunificação da Alemanha, concluído em 1990. A Polônia elegeu um governo não-comunista, em 1989, e, na União Soviética, Mikhail Gorbachev começou a promover reformas e a abertura econômica do país por meio da Glasnot e Perestroika.
Logo, as nações que formavam a URSS começaram a demandar sua independência, e a continuidade da crise levou Gorbachev a renunciar em 25 de dezembro de 1991. No dia seguinte, foi declarada a dissolução da União Soviética. Os países que formavam a União Soviética organizaram-se na Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e realizaram sua transição para o capitalismo.

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