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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LEANDRO BARRETO DA SILVA RICARDO FINOTTI LEITE RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Readequação do aterro sanitário na cidade de Mariana-MG MARIANA-MG 2022 2 SUMÁRIO 1 Introdução ..................................................................................................................... 3 2 Acompanhamento das Obras ........................................................................................ 4 2.1 Frente de serviço ................................................................................................... 4 3 Controles Ambientais .................................................................................................... 9 3.1 Organização e Limpeza ......................................................................................... 9 3.2 Gestão de Resíduos............................................................................................. 11 3.2.1 Manifesto de resíduos.................................................................................... 17 3.2.2 Mapa de Resíduos ......................................................................................... 17 3.3 Gestão de Produtos químicos .............................................................................. 19 3.4 Gestão de Recursos Hídricos ............................................................................... 20 3.5 Gestão de Água para Consumo Humano ............................................................. 23 3.6 Gestão de Efluentes ............................................................................................. 25 3.6.1 Controle de efluente de Chorume .................................................................. 27 3.7 Medidas de Controle Ambiental de Obras ............................................................ 27 4 Educação Ambiental Interna ....................................................................................... 28 4.1 Treinamentos Introdutórios de Meio Ambiente ..................................................... 29 4.2 DMA – Diálogo de Meio Ambiente ........................................................................ 31 4.3 Simulados de Emergências Ambientais ............................................................... 32 4.4 Campanhas Ambientais ....................................................................................... 33 5 – Considerações finais ................................................................................................ 34 3 1 Introdução O crescimento da população em áreas urbanas e o aumento do consumo de produtos industrializados têm aumentado a geração de resíduos sólidos, que na maioria das vezes são destinados a aterros sanitários. Nos aterros sanitários são gerados contaminantes, como o lixiviado que apresenta um problema ambiental devido ao seu alto potencial de contaminação. Para o licenciamento ambiental desses aterros é necessário um sistema de tratamento de efluentes que atinja os padrões exigidos pela legislação. Os diversos tipos de resíduos gerados diariamente pelas populações exigem uma sistemática de gerenciamento desses resíduos de maneira a propiciar desde a redução de sua geração até seu manejo adequado. A adoção de um sistema de gerenciamento integrado de resíduos torna-se uma ferramenta indispensável, já que este abrange um conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que devem se processar, segundo a visão de que todas as ações e operações envolvidas encontram-se interligadas e comprometidas entre si. Para além das atividades operacionais, o gerenciamento integrado de resíduos sólidos destaca a importância de se considerar as questões econômicas e sociais envolvidas no cenário da limpeza urbana e, para tanto, as políticas públicas - locais ou não - que possam estar associadas ao gerenciamento do lixo, sejam elas na área de saúde, trabalho e renda, planejamento urbano etc. (IBAM, 2001). Neste contexto, a disposição de resíduos passa a desempenhar papel importante, já que essa etapa necessariamente deverá existir para receber aqueles resíduos que não foram reaproveitados e/ou reciclados. Os locais de disposição final de resíduos devem ser executados e operados dentro de padrões ambientais e critérios técnicos que visem minimizar os impactos ao ambiente e os efeitos à saúde. No entanto, os elevados custos das etapas de tratamento e disposição final, principalmente nos municípios de grande porte, torna imprescindível a busca de novas alternativas e soluções, e/ou aprimoramento das técnicas existentes para que essa disposição ocorra de forma adequada. 4 2 Acompanhamento das Obras A readequação do aterro tem como objetivo verificar a viabilidade da continuação da operacionalização do Aterro Sanitário de Mariana, assim como propor soluções para minimizar e/ou compensar os impactos ambientais adversos previstos e/ ou gerados ao sistema ambiental, pelas atividades de readequação e operacionalização do Aterro Sanitário para tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos, do Município de Mariana, além de propor medidas para recuperar e manter o equilíbrio ecológico, promovendo o desenvolvimento sustentável do Município e aumentando assim a qualidade de vida dos munícipes. No período do estágio foram realizadas as seguintes atividades além de descrever os itens encontrados na frente de apoio: 2.1 Frente de serviço Ponto de apoio dispõe de: ✓ Água potável; ✓ Bebedouro; ✓ Coleta seletiva; ✓ Kit Ambiental; ✓ Sanitário Container Masculino e Feminino; ✓ Tenda em área de vivência. 5 As atividades em andamento do aterro sanitário: ✓ Construção de cerca; ✓ Organização e limpeza; ✓ Plantio de gramas e mudas; ✓ Atividade de roçagem; ✓ Construção do dreno; ✓ Atividade de compactação de resíduos; ✓ Atividade de cobertura de resíduos; ✓ Atividade de carregamento de materiais; ✓ Atividade de conformação de acessos; ✓ Atividade de asfaltagem; ✓ Atividade de compactação de solo; ✓ Atividade de sucção de chorume; ✓ Atividade de construção de fossa séptica; ✓ Atividade de análise de água; Figura 01: Construção de cerca - Aterro - 30/10/21 Figura 02: Organização e limpeza - Aterro - 30/10/21 6 Figura 03: Plantio de gramas e mudas – 23/10/2021 Figura 04: Plantio de gramas e mudas – 23/10/2021 Figura 05: Atividade de roçagem – 05/11/2021 Figura 06: Construção do dreno – 05/11/2021 7 Figura 07: Atividade de compactação de resíduos – 05/11/2021 Figura 08:– Atividade de cobertura de resíduos - 04/11/2021 Registro Fotográfico Figura 09: Atividade de conformação de acessos - Aterro - 08/11/21 Figura 10: Atividade de carregamento de material - Aterro – 18/11/21 8 Figura 11: Atividade de asfaltagem - Aterro- 10/11/21 Figura 12: Atividade de sucção de chorume - Aterro- 16/11/21 Figura 13: Atividade de construção da fossa séptica – 23/09/2021 Figura 14: Atividade de análise de água – 01/11/2021 9 3 Controles Ambientais 3.1 Organização e Limpeza A Vina equipamentos e construções mantêm no empreendimento equipe de limpeza que atua na higienização das dependências do canteiro de obra, incluindo as áreas de serviço e áreas administrativas. O aterro sanitário conta com almoxarifado, com profissional para manter a organização e controle de insumos e ferramentas. Foi implementado programa de coleta seletiva, envolvendo os colaboradores do empreendimento. Este programa prevê a instalação de pontos de descarte de materiaisrecicláveis devidamente identificados e sinalizados. Os coletores foram instalados nos escritórios administrativos e demais dependências do canteiro de obras. É realizado duas vezes por semana inspeção por frente de serviço na finalidade de levantamento dos desvios e conformidade de cada setor. Além do mais as frentes de serviço devidamente sinalizadas de forma a contribuir para a organização do local. 10 Registro Fotográfico Figura 15: Limpeza e organização - 10/11/21 Figura 16: Limpeza da frente de serviço – Aterro - 05/11/21 Figura 17: Limpeza e organização – Banheiro - 10/11/21 Figura 18: Limpeza dos escritórios – Escritórios canteiro – 10/11/2021 11 Figura 19: Limpeza na frente de serviço – 04/11/2021 Figura 20: – Troca dos sacos plásticos e higienização dos coletores – 10/11/2021 3.2 Gestão de Resíduos Os resíduos decorrentes aos processos das atividades da Vina são acumulados nos DIR Depósito Intermediário de Resíduos sendo previamente separados e armazenados em locais separados. Resíduos como ferragens e outros resíduos providos da obra terão seu armazenamento temporário nas frentes de serviço, sendo devidamente delimitada, conforme exigência de cada resíduo. Os resíduos recicláveis são transportados para o Centro de Aproveitamento de Materiais Recicláveis – CAMAR, uma associação de catadores da cidade de Mariana. Os resíduos inertes serão direcionados para estruturações da base dos pátios de manobras e para reforço das vias de acesso provisórias do aterro sanitário. Os resíduos Classe I (resíduos perigosos) gerados durante o processo são classificados conforme a NBR1004/2004, armazenados em tambores ou recipientes adequados e, posteriormente encaminhados para aterro industrial, devidamente licenciado, de forma a garantir a destinação final adequada para este tipo de resíduo. Resíduos de supressão serão armazenados provisoriamente e sua destinação final será no depósito de material escavado (DME), no próprio aterro. Os resíduos orgânicos e lixo comum gerados na execução das atividades na obra serão destinados todos os dias no próprio aterro. O resíduo infectante decorrente a pandemia COVID 19 terá sua gestão conforme norma, 12 sendo assim condicionado em coletores de pedal branco com sacos brancos, seu armazenamento intermediário em tambor branco de plástico de 200 litros com lacre, encaminhado a empresa licenciada. Neste período tivemos geração e a destinação dos seguintes resíduos abaixo; ✓ Plástico; ✓ Papel; ✓ Metal; ✓ Orgânico; ✓ Madeira; ✓ Não recicláveis; ✓ Resíduos infectantes: Aguardando descarte; ✓ Classe I caixa SÃO. Tabela 04: Tabela controle de resíduos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOVDEZ ACUMULADO Plástico 20 23 15 27 35 120 Papel 15 22 12 32 14 95 Orgânico 55 55 40 26,5 40 216,5 Não Reciclável 67 75 65 92 69,5 368,5 Metais 11 6 12 14 12 55 Classe I 0 0 0 0 70 70 Construção Civil 0 0 0 0 0 0 13 Gráfico 04: Controle de resíduos mensal – Maio/22 Gráfico 05: Controle de resíduos anual 14 Registro fotográfico Figura 21: Coletor e tambor de resíduos infectantes – Canteiro - 11/11/2021 Figura 22: Coletores na frente de serviço – 20/11/21 Figura 23: DIR deposito intermediário de resíduos Canteiro – Canteiro – 11/11/21 Figura 24: Resíduos não recicláveis e orgânicos aguardando descarte – Aterro - 19/11/21 15 Figura 25: Coletores dos escritórios – Canteiro - 11/11/21 Figura 26: Descarte de resíduos não recicláveis – Canteiro – 19/11/21 Figura 27: Descarte de resíduos infectantes - Canteiro – Canteiro – 20/10/21 Figura 28: Destinação dos resíduos de madeira – CAMAR - 16/11/21 16 Figura 29: Descarte de resíduos não recicláveis – Canteiro – 19/11/21 Figura 30: Descarte de resíduos recicláveis – Canteiro – 19/11/21 Figura 31: Entrega de recicláveis ao CAMAR – Canteiro – 19/11/21 Figura 32: Troca de sacos de lixo – Canteiro – 19/11/21 17 Figura 33: Descarte de resíduos infectantes – Canteiro – 19/11/21 Figura 34: Descarte de resíduos infectantes – Canteiro – 19/11/21 3.2.1 Manifesto de resíduos Neste período houve descarte final de resíduos de efluentes sanitários, resíduos (não recicláveis, papéis, metais, plásticos e orgânicos). Todos os resíduos gerados são acompanhados dos Manifestos de transporte de resíduo (MTR). Tipos: ✓ Resíduos não recicláveis; ✓ Orgânico; ✓ Papel; ✓ Plástico; ✓ Resíduos classe I; ✓ Sucata metálica não ferrosa. 3.2.2 Mapa de Resíduos Segue abaixo a geração e destinação dos resíduos no período, conforme mapas de resíduos 18 Tabela 05: Mapa de resíduos - Jan – Mai - 2022 02 - D004 Efluente sanitário m³ I Frente de serviço Sanitarios quimicos Sanitarios quimicos ETE 9,9 9,9 Trans Alves Danilo Alves R Coronel Serafim, 349 - Antônio Dias - Ouro Preto, MG - CEP: 35400-000 02 - D004 Efluente sanitário fossa septica m³ I Frente de serviço Fossa septica Fossa septica ETE 0 0 Trans Alves Danilo Alves R Coronel Serafim, 349 - Antônio Dias - Ouro Preto, MG - CEP: 35400-000 02 - D004 Efluente Chorume m³ I Frente de serviço Bacia de contenção Bacia de contenção ETE 255,65 255,65 Trans Alves Danilo Alves R Coronel Serafim, 349 - Antônio Dias - Ouro Preto, MG - CEP: 35400-000 03 - D002 Efluente - água/óleo m³ I Frente de serviço Caixa separadora Caixa separadora Rerrefino 0 0 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 09 - D099 Materiais contaminados Kg I Frente de serviço Tambor Tambor Inceneração 0 0 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 11 - D099 Pincéis e rolos de pintura Kg I Frente de serviço Tambor Tambor Inceneração 0 0 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 13 - D099 Graxa Usada Kg I Frente de serviço Comboio/tambor Comboio/tambor Rerrefino 0 0 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 14 - D099 Pó de serra contaminado Kg I Frente de serviço Tambor Tambor Inceneração 0 0 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 22 - A099 Não Reciclaveis Kg II-A Frente de serviço/Canteiro Sacos Sacos Aterro 368,5 368,5 Vina Vina Aterro sanitario Mariana S/N 23 - A099 Madeira não passível de reutilização Kg II_A Frente de serviço Baias Baias reutilizada 0 0 Vina Aterro sanitario Mariana S/N 24 - F130 Óleos usados litros I Frente de serviço Tambor Tambor Rerrefino 70 70 Petrolub Petrolub Rod 040-S/N KM 461 zona rural sete lagoas 26 - A006 Papel e Papelão Kg II_A Frente de serviço/Canteiro Sacos Sacos Reciclagem 95 95 Vina Camar Rua Polux, 30, Mariana - MG, 35420-000 27 - A007 Plástico Kg II_A Frente de serviço /canteiro Sacos Sacos Reciclagem 120 120 Vina Camar Rua Polux, 30, Mariana - MG, 35420-000 31 - A099 Resíduos de construção civil Kg m³ II-B Frente de serviço Baias Baias Aterro 0 0 Vina Aterro sanitario Mariana S/N 33 - A099 Restos de resíduos orgânicos Kg II-A Refeitorio Sacos/Coletor Sacos/Coletor Aterro 216,5 216,5 Vina Vina Aterro sanitario Mariana S/N 39 - A005 Sucata metálica não ferrosaKg II_B Frente de serviço Baias Baias Reciclagem 55 55 Vina Camar Rua Polux, 30, Mariana - MG, 35420-000 40 - A117 Entulhos de construção civil Kg m³ II_B Frente de serviço Baias Baias Aterro 0 0 Vina Vina Aterro sanitario Mariana S/N 51-D099 Residuos infectante Kg I A Frente de serviço Sacos coletor Tambor Inceneração 75 75 Pro Ambiental Pro Ambiental 691, Acesso WLL Lavras, s/n, Lavras - MG, 37200-000 50 - D099 EPIs não-reutilizáveis Kg II - A Frente de serviço Baias Baias Reciclagem 0 0 Vina Camar Rua Polux, 30, Mariana - MG, 35420-000 Disposição finalEmpresa Destinação Final CONTRATO:4800019025 Disposição finalGrupo Unidades Classe NBR 10004 (a) Locais de Geração Acondicionador (Tipo) Quantidade Destinada Empresa Transportadora ÁREA:Aterro Sanitario Mariana Local de Disposição Intermediária 1º semestre/2022 Cógigo / Classificação Quantidade Gerada 19 3.3 Gestão de Produtos químicos Figura 35: Estoque de cimento – Canteiro – 19/11/21 Figura 36: Estoque de tintas – Canteiro – 19/11/21 Figura 37: óleos e graxas em baias – Canteiro – 19/11/21 Figura 38: Kit ambiental – Canteiro – 19/11/21 20 3.4 Gestão de Recursos Hídricos Os usos da água pelo empreendimento são umectação de vias por caminhões pipa água não potável sendo feito pela Vina. Desta forma é necessária a captação das mesmas. O abastecimento das caixas de água potável está sendo feito pelo SAAE de Mariana. Os pontos de captação de água estão devidamente outorgados. Segue abaixo o Controle de Captação de água, as planilhas captação SAAE e RDO da pipa (VIN 043) também se encontra junto ao setor de meio ambiente da empresa. Gráfico e tabela Tabela 06: Controle de Captação de Água Gráfico 07: Captação de Água JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado Limpeza de acesso 0 10 0 0 0 10 Terraplanagem 0 0 0 0 0 0 Umectação 290 360 96 536 496 1778 Consumo Humano 50 50 50 40 60 250 Irrigação 0 0 64 424 48 536 CAPTAÇÃO DE ÁGUA - M³ 21 Registro Fotográfico: Figura 39: Umectação de vias – Canteiro – 19/11/21 Figura 40: Umectação de vias – Canteiro – 19/11/21 Figura 41: Captação de água mina Del Rey-14/11/21 Figura 42: Irrigação – 23/10/21 22 [ Certidão de uso insignificante de recursos hídricos 23 3.5 Gestão de Água para Consumo Humano Para o consumo humano é feito o uso de água mineral (galão) abastecido em bebedouros, e passam por higienização diária, bem como as garrafas térmicas. É fixado aos bebedouros o controle de higienização. O abastecimento da caixa de água potável é realizado 2 vezes por semana pelo SAAE atendendo a demanda da obra. Laudo dos galões de água potável são emitidos pela empresa que fornece os galões. Registro Fotográfico Figura 43: Abastecimento da caixa d’água potável –Canteiro - 19/11/21 Figura 44: clorificação da caixa dagua –Canteiro - 25/10/21 Tabela 07: Controle de higienização da caixa d’água 24 Figura 45: Estoque galões água potável - Canteiro - 10/11/2021 Figura 46: Limpeza do bebedouro e galões –Refeitório -19/11/21 Figura 47: Abastecimento de estoque de água – Aterro – 09/11/2021 Figura 48: Abastecimento do bebedouro –Canteiro - 10/11/21 25 3.6 Gestão de Efluentes Os efluentes sanitários químicos, oriundos de banheiros containers e vestiários, são armazenados em dois tanques/fossas sépticos já existentes no local com capacidade de 15,000 litros. Estes sistemas são dimensionados, construídos e operados, conforme os critérios e condições preconizadas pelas normas técnicas da ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/9. As limpezas e sucção dos sanitários químicos 3x por semana, realizada por empresa especializada devidamente licenciada (TransAlves). Nos sanitários containers a limpeza são realizadas diariamente e a sucção da fossa séptica será realizada bimestral. Tabela 10: Controle de Efluente Sanitário Gráfico 08: Efluentes Sanitários JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Observações VOLUME M³ 1,5 2,3 2,4 2,4 1,6 Nº SANITARIO 1 2 2 2 2 EFLUENTE SANITARIOS 26 Registro Fotográfico Figura 49: Limpeza do sanitário feminino – Canteiro- 10/11/21 Figura 50: Limpeza do sanitário masculino – Galpão de triagem - 10/11/21 27 3.6.1 Controle de efluente de Chorume O efluente de chorume é coletado pela empresa (Trans Alves) e encaminhados para tratamento. Neste período houve sucção de chorume. Figura 51: Sucção de chorume – Canteiro- 04/11/21 Figura 52: Pesagem do chorume – Canteiro- 04/11/21 3.7 Medidas de Controle Ambiental de Obras Adicionalmente, as áreas de APP e cursos d’água serão devidamente controlado através de manutenção periodicamente. Enquadram-se também nas medidas de controle ambiental medidas operacionais de rotina, visando assegurar a qualidade dos processos, a mitigação de impactos e a sustentabilidade do empreendimento, tais como: ✓ Dispositivos de drenagem provisórios e retenção de sedimentos em taludes de corte e aterro; ✓ Dispositivos para proteção de áreas de APP, nascentes e cursos d’água; ✓ Plantio e recolocação das placas de grama 28 Figura 53: – Dispositivo de drenagem – canaletas – Aterro – 17/11/2021 Figura 54: - recolocação das placas de grama – Aterro – 10/11/2021 4 Educação Ambiental Interna Planilha 04: Planejamento Geral ATIVIDADE PERIODICIDADE DATA RESPONSÁVEL OBSERVAÇÃO Treinamento Introdutório Mobilização Definido pela contratada Setor de Meio Ambiente da contratada Utilizar apresentação padronizada disponibilizada pela Fundação Renova. DMA (Diálogos de Meio Ambiente) Semanal Definido pela contratada Setor de Meio Ambiente e Encarregados das contratadas. Elaborar material de apoio para todos os DMA's. Reuniões de Desempenho Ambiental Mensal Será definido e comunicado pela Fundação Renova Fundação Renova Reuniões para alinhamentos específicos e apresentação dos Indicadores. Participar da reunião no mínimo um representante de cada contratada. Simulados Ambientais Trimestral Definido pela contratada Setor de Meio Ambiente das contratadas Temas escolhidos de acordo com a demanda das áreas. Campanhas de Educação Ambiental Interna Trimestral Definido pela contratada Setor de Meio Ambiente da contratada Tema escolhido pela contratada. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTERNA CONTRATADA: Vina NºDO CONTRATO: 4800019025 RESPONSÁVEL : Leandro Barreto da Silva 29 Planilha 05: Cronograma Ambiental 4.1 Treinamentos Introdutórios de Meio Ambiente Neste período houve treinamento introdutório para mobilização de funcionários. Tabela 13: H/H Treinados mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12 P R P R P R P R Treinamento Introdutório DMA Campanha Ambiental Simulado de Ocorrência Ambiental CONTRATADA: Vina NÚMERO DO CONTRATO:4800019025 RESPONSÁVEL:Leandro Barreto da Silva Cronograma de Ações de Educação Ambiental Internas JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado DMA 59 51,75 64 68,75 51,25 294,75 Treinamentos 0 5,5 2,5 0 0 8 Simulados 0 4 0 0 3,5 7,5 Campanhas 0 120,5 0 0 102 222,5 Total 0 181,75 66,5 68,75 158,75 475,75 H/H TREINADOS 30 Gráfico 12: H/H Treinados Gráfico13: H/H Treinados Anuais 31 4.2 DMA – Diálogo de Meio Ambiente Os Diálogos de meio ambiente são realizados uma vez por semana, e contemplam todos os colaboradores. Os DSMA tratam de temas pertinentes as atividades a serem realizadas no dia a dia dos colaboradores. No período foi realizado dialogo ambientais alguns temas foram abordados abaixo. Tabela Tabela 14:Temas de Dialogo Ambiental Registro fotográfico Figura 55: Dialogo Ambiental –Canteiro - 29/10/2021 Figura 56: Dialogo Ambiental –Canteiro - 03/11/2021 Data Tema Nº de participantes 06/04/2022 Fauna e flora 18 11/05/2022 Uso consciente de plástico 18 25/05/2022 Kit ambiental 16 01/06/2022 Coleta seletiva 16 Total HH H/HT 475,75 32 4.3 Simulados de Emergências Ambientais Neste período houve simulado com o tema: fauna na frente de serviço, onde os colaboradores encontraram um ninho de abelha nativa na frente de serviço e fizeram as seguintes ações: - Isolaram a área - Entraram em contato com o setor de meio ambiente O setor de meio ambiente entrou em contato com a veterinária que possui licença para a execução do serviço (resgate de fauna ou apenas o monitoramento do ninho) Cronograma ambiental abaixo. Tabela 15:Cronograma ambiental mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12 P R P R P R P R Treinamento Introdutório DMA Campanha Ambiental Simulado de Ocorrência Ambiental CONTRATADA: Vina NÚMERO DO CONTRATO:4800019025 RESPONSÁVEL:Leandro Barreto da Silva Cronograma de Ações de Educação Ambiental Internas 33 Figura 57: Simulado ambiental – Canteiro - 18/11/2021 Figura 58: Simulado ambiental – Canteiro - 18/11/2021 4.4 Campanhas Ambientais Neste período houve campanha ambiental com tema elaborado pela Fundação Renova. Conforme cronograma ambiental abaixo. mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12 P R P R P R P R Treinamento Introdutório DMA Campanha Ambiental Simulado de Ocorrência Ambiental CONTRATADA: Vina NÚMERO DO CONTRATO:4800019025 RESPONSÁVEL:Leandro Barreto da Silva Cronograma de Ações de Educação Ambiental Internas 34 Figura 59: Campanha ambiental – Canteiro - 26/10/2021 Figura 60: Campanha ambiental – Canteiro - 28/10/2021 5 – Considerações finais A cobertura para aterro sanitário é um grande desafio e exige cuidados especiais para garantir a devida proteção e evitar impactos ambientais significativos. Trata-se de um fator importante para a regularidade da destinação de resíduos. Nesse contexto, o aterro sanitário é uma obra de engenharia geotécnica que deve seguir padrões elevados para evitar contaminação e proliferação de vetores. Além da impermeabilização da base e drenagem de fluidos, é preciso ter atenção redobrada com a cobertura. Durante as obras ficou claro a importância de manter o ambiente de trabalho limpo e organizado evitando acidentese uma melhor relação do ambiente de trabalho com os colaboradores. A gestão de resíduos também é muito importante devido a quantidade de resíduos gerados tanto pelos colaboradores quanto pelos habitantes da cidade de Mariana-MG que usa o aterro sanitário para disposição final. 35 Com a Gestão de resíduo, levando o material proveniente da coleta seletiva para a associação de catadores, conseguimos aumentar a vida útil do aterro sanitário reduzindo a quantidade de resíduo enviado para o aterro sanitário. Os controles ambientais feitos no empreendimento como: controle de captação de água, controle de licenças, controle de sucção de chorume, ente outros garantem um controle no esgotamento de recursos naturais, adquirir materiais apenas em empreendimentos com licença ambiental vigente e que cumpram os requisitos ambientais. 36 6 Referências Bibliográficas: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7229/93: Projeto construção e operação sistemas de tanques septicos – Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13969/9 : Tanques sépticos – Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro [et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. PROJETA, Equipe técnica et al. Estudo de impacto ambiental Aterro sanitário do municipio de Mariana/MG. EIA, [S. l.], n. 1, p. 1-522, 18 ago. 2016.
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