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TODAS_LITERATURAS E CULTURAS EM LINGUA PORTUGUESA

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PERGUNTA 2
“Não há evidências de estrangeirismos, não obstante, duas características associadas a essa literatura tenham raízes fora do Brasil. Uma é o RAP (rythm and poetry), gênero musical criado nos Estados Unidos na década de 1970, um dos elementos da cultura hip hop. Presente no Brasil desde a segunda metade da década de 1980, o RAP se espalhou pelas periferias estimulando a criação poética entre os jovens e é, a meu ver, o fator mais importante de ressignificação positiva da periferia, base sobre a qual podemos hoje falar de cultura de periferia e, por extensão, de uma literatura periférica”.
Entre os objetivos da literatura periférica, podemos citar:
I. denunciar as condições de vida na periferia;
II. retomar os avanços modernistas de verso;
III. organizar forças políticas de oposição;
IV. lutar pela democratização da produção cultural;
V. conscientizar quanto a um padrão estabelecido pelo centro.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
I, IV e V, apenas.
	
	
	
	
	
 Pergunta 3 
	
	
	
	Leia a seguir a reflexão de Bosi (2017, p. 74) acerca do indianismo: “Foi-lhe fatal o atraso, que o privou desta vez do ‘mérito cronológico’ que vinha marcando a sua presença no Romantismo brasileiro. A essa altura, o indianismo já caminhara além das intuições dos árcades e pré-românticos e se estruturava como uma para-ideologia dentro do nacionalismo”.
Sobre as representações do indígena na literatura brasileira, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (  v ) Na produção dos jesuítas, a cultura indígena foi muitas vezes demonizada.
II. ( f  ) Voltados para a evangelização, os jesuítas buscavam valorizar os rituais indígenas.
III. ( f ) No período Barroco, Gregório de Matos elogiou a mestiçagem entre indígenas e portugueses.
IV. ( v   ) O poeta árcade Basílio da Gama foi o primeiro a valorizar o indígena como representante da identidade brasileira.
V. ( v  ) No Romantismo, o indígena assumiu aspectos de nobreza que o aproximavam da idealização do cavaleiro medieval.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
V, F, F, V, V.
	
	
	
	
	
 Pergunta 5 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“O caso em questão aqui não dispensa o termo periférico, porém dá a ele um significado positivo de afirmação, dessa forma, inclusive, a cultura popular na sua relação com a cultura de periferia nos permite forjar o termo “cultura popular periférica”, atribuindo assim o aspecto urbano inerente ao adjetivo “periférico”, uma nomenclatura permeada de significados e contradições estando exposta, inclusive, aos riscos da mercantilização”.
Considerando o trecho citado, que aborda a contribuição da literatura periférica, complete as lacunas da afirmação a seguir com as expressões corretas.
A literatura periférica possibilita uma __________ de perspectivas, com o __________ da narrativa.
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
Inversão; descentramento.
	
	
	
	
	
 Pergunta 6 
	
	
	
	No Romantismo, a figura do indígena foi destacada como símbolo dos antepassados brasileiros. Em romances como “O Guarani” e “Iracema”, de José de Alencar, o indígena era idealizado com características de nobreza, honra, virtude e coragem que o aproximavam da figura do cavaleiro medieval e o distanciavam de uma representação da sua cultura. Forjava-se, desse modo, um passado para o Brasil.
Assim, a eleição do indígena como símbolo da pátria pelo indianismo romântico tinha a funcionalidade de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	 encobrir o componente de herança na formação nacional.
	
	
	
	
	
 Pergunta 9 
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
“Povos e povos indígenas desapareceram da face da terra como consequência do que hoje se chama, num eufemismo envergonhado, “o encontro” de sociedades do Antigo e do Novo Mundo. Esse morticínio nunca visto foi fruto de um processo complexo cujos agentes foram homens e micro-organismos, mas cujos motores últimos poderiam ser reduzidos a dois: ganância e ambição, formas culturais da expansão do que se convencionou chamar o capitalismo mercantil”.
CUNHA, M. C. da. Índios no brasil: história, direitos e cidadania. 1. ed. São Paulo: Claro Enigma, 2012. p. 14.
Ao abordarmos historicamente a condição dos povos indígenas no Brasil, é correto afirmar que sua história foi marcada por relações de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
expropriação e etnocídio.
	
	
	
	
	
 Pergunta 10 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Sintetizando, observamos que, de um modo geral, sete paradigmas norteiam o desenvolvimento das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: o referente às origens (segunda metade do século XIX), cujos poemas se encontram colados à produção literária portuguesa; o relativo a uma fase intermediária de busca de identidade local (primeiras décadas do século XX), em que as obras são ainda perpassadas por uma ambiguidade entre a pátria lusitana e a mátria africana; o que compreende o período de mergulho nas raízes africanas e de afirmação das respectivas nacionalidades”.
A dualidade entre sociedade colonial e sociedade africana na literatura decorre do __________ empreendido pela colonização.
Assinale a alternativa com a expressão que completa a lacuna anterior corretamente.
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
Apagamento cultural.
	
	
	
	
	
· Pergunta 1 
	
	
	
	Leia a seguir o “Poema tirado de uma notícia de jornal”, de Manuel Bandeira.
“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro
[da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado”.
BANDEIRA, M. Libertinagem & estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. [S. p.].
Nesse poema, podemos observar a característica de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
prosaísmo.
	
	
	
	
	
· Pergunta 2 
	
	
	
	Leia a seguir o poema “Relicário”, de Oswald de Andrade.
“No baile da Corte
Foi o Conde d’Eu quem disse
Pra Dona Benvinda
Que farinha de Sumi
Pinga de Parati
Fumo de Baependi
É come bebê pitá e caí”.
ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. p. 95.
Em “Relicário” e na poesia de Oswald de Andrade de forma geral, destacam-se características de:
I. idealização;
II. ironia;
III. hermeticidade;
IV. sinteticidade;
V. historicidade.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
II, III e IV, apenas.
	
	
	
	
	
· Pergunta 3 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“De um modo geral, porém, pode-se reconhecer nos poetas que se firmaram depois da fase heroica do Modernismo a conquista de dimensões temáticas novas: a política em Drummond e em Murilo Mendes; a religiosa, no mesmo Murilo, em Jorge de Lima, em Augusto Frederico Schmidt, em Cecília Meireles. E não só: também se impõe a busca de uma linguagem essencial afim às experiências metafísicas e herméticas de certo veio rilkeano da lírica moderna, e que se reconhece na primeira fase de Vinícius de Moraes, em Cecília Meireles, em Henriqueta Lisboa, em Emílio Moura, em Dante Milano, em Joaquim Cardozo, em Alphonsus de Guimaraens Filho”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 400.
Entre os interesses temáticos da segunda geração modernista na prosa, estão:
I. existência do ser;
II. vida do povo;
III. credo psicológico;
IV. drama das secas;
V. conhecimento do Brasil.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
II, IV e V, apenas.
	
	
	
	
	
· Pergunta 4 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Vista sob esse ângulo, a ‘Fase Heroica’ do Modernismo foi especialmente rica de aventuras experimentais tanto no terreno poético como no da ficção. São aventuras que se inserem na complexa história das invenções formais da literatura europeia. [...]. É o reconhecimento dessa dimensão essencial que vai selar alguns dos experimentos de 22”.
BOSI, A. História concisa da literaturabrasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 314.
Agora, analise as afirmativas a seguir acerca de características da primeira geração modernista.
I. Aproximação com as vanguardas europeias.
II. Intensa crítica social.
III. Busca por uma literatura nacional.
IV. Interesses regionalistas.
V. Presença do cotidiano.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
I, III e V, apenas.
	
	
	
	
	
· Pergunta 5 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Foi a expressão poética a que mais pronta e mais radicalmente se alterou com a viragem modernista. Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade haviam rompido com os códigos acadêmicos e incorporado à nossa lírica as formas livres com exemplos tão vigorosos e felizes que aos poetas dos anos de 30 não seria mister inventar ex nihilo uma nova linguagem”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 400.
É correto afirmar que os representantes da segunda geração modernista se valeram das experiências dos primeiros na tentativa de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
normatizar o espírito vanguardista.
	
	
	
	
	
· Pergunta 6 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Pensou na família, sentiu fome. Caminhando, movia-se como uma coisa, para bem dizer não se diferençava muito da bolandeira de seu Tomas. Agora, deitado, apertava a barriga e batia os dentes. Que fim teria levado a bolandeira de seu Tomas? Olhou o céu de novo. Os cirros acumulavam-se, a lua surgiu, grande e branca. Certamente ia chover. Seu Tomas fugira também, com a seca, a bolandeira estava parada. E ele, Fabiano, era como a bolandeira. Não sabia porque, mas era”.
RAMOS, G. Vidas secas. 45. ed. São Paulo: Record, 1992. p. 6.
O uso do discurso indireto livre em “Vidas Secas” se expressa por um narrador, em terceira pessoa, que assume a narrativa e a mescla às falas e pensamentos dos personagens.
A constituição desse estilo se relaciona à qual característica das personagens protagonistas?
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
pouca articulação verbal.
	
	
	
	
	
· Pergunta 7 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. Sinhá Vitoria acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele. Estavam no pátio de uma fazenda sem vida O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido”.
RAMOS, G. Vidas secas. 45. ed. São Paulo: Record, 1992. p. 5.
As características da natureza, descritas por Graciliano Ramos, expressam-se na linguagem:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
concisa e sem rebuscamento.
	
	
	
	
	
	
	
· Pergunta 9 
	
	
	
	Leia o poema a seguir.
“[...].
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
          Ao passo que nós
          O que fazemos
          É macaquear
          A sintaxe lusíada”.
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
Expressão em uma nova língua literária.
	
	
	
	
	
· Pergunta 10 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Neste processo de desvelamento do homem local, há também a valorização da natureza dissimulada. O herói é uma versão de Pedro Malasarte e está sempre contando mentira pra se dar bem. Mentir é algo natural em sua lógica e reflete uma compulsão para o ficcional, para o imaginário. Numa cultura em que os elementos maravilhosos estão muito presentes, qualquer fidelidade ao real se torna inadequado”.
SANCHES NETO, M. Apresentação: herói primitivo. In: ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Chapecó: Ed. UFFS, 2019. p. 13.
O personagem Macunaíma, do livro homônimo de Mário de Andrade, é descrito como “herói sem nenhum caráter”. A respeito disso, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. ( V ) O epíteto de “herói sem nenhum caráter” não significa que Macunaíma seja mau-caráter.
II. ( F ) O fato de Macunaíma mentir muito é uma crítica à compulsão do brasileiro por mentir.
III. ( V  ) Macunaíma é a representação do homem brasileiro em sua amoralidade.
IV. ( F  ) A capacidade criativa de Macunaíma é prejudicada por sua preguiça, do mesmo modo que ocorre com o homem brasileiro.
V. ( F  ) Com Macunaíma, o escritor exige maior punição ao mau-caratismo brasileiro.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
V, F, V, F, F.
	
	
	
	
	
	
	
· Pergunta 1 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“- E agora você pensa: tudo isso e eu ainda tô vivo, mano. Agora uma pá de maluco que comia bem pra caralho já foi embora, é só você pensar, o Senna, o Jânio, o João Paulo, o P C Farias, a mãe do Collor, o irmão do Collor, o Leandro, aquele da dupla sertaneja, cê tá ligado? Então num é embaçado, mano? Aí, eu vou sair fora agora, vai ter um boi na brasa lá no Saldanha, e hoje eu vou comer que nem um cachorro, falou Marquinhos, depois a gente se cruza”.
FERRÉZ. Capão pecado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 5.
Qual é a característica expressiva da literatura periférica identificável no trecho citado?
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
Incorporação de gírias.
	
	
	
	
	
· Pergunta 2 
	
	
	
	Leia os excertos a seguir de “Quarto de despejo” e relacione-os.  
Texto 1 
“Depois fui lavar roupa. Enquanto as roupas corava eu sentei na calçada para escrever. Passou um senhor e perguntou-me:
— O que escreve?
— Todas as lambanças que pratica os favelados, estes projetos de gente humana” (JESUS, 1960, p. 20).
Texto 2
“Hoje é o dia que comemora a libertação dos escravos. [...]. A Vera começou a pedir comida. E eu não tinha. Era a reprise do espetáculo. [...]. E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!” (JESUS, 1960, p. 32).
JESUS, C. M. de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 1. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1960. p. 45.
Sobre as relações entre os conteúdos expressos nos dois trechos citados, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
há uma ambivalência de posicionamento que se revela na afirmação de cunho conservador no Texto 1 e na análise crítica no Texto 2.
	
	
	
	
	
· Pergunta 3 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Ao longo da história da colonização, os povos indígenas vivenciaram a impossibilidade de escrever e expor o seu jeito de ser e de viver em sua própria língua. Diante disso, podemos dizer que não é à toa o fato de que ‘a memória oral continuou sendo o único caminho para [o ameríndio] guardar, pelo menos, parte da história’”.
GRAÚNA, G. Literatura indígena no Brasil contemporâneo e outras questões em aberto. Educação & linguagem, São Paulo, v. 15, n. 25, 2012. p. 268. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/article/view/3357/3078. Acesso em: 21 jan. 2020.
Considerando que até os anos de 1980 a literatura de temática indígena foi construída por não indígenas, é correto depreender que a literatura de autoria indígena tem o objetivo de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
dar outra perspectiva à narrativa da história indígena e da história do Brasil.
	
	
	
	
	
· Pergunta 4 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“27 de maio de 1958 - A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago. Comecei a sentir a boca amarga. Pensei: já não basta as amarguras da vida? [...]. Resolvi tomar uma média e comprar um pão. Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes decomer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos”. 
A partir de sua condição de mulher negra e pobre, em “Quarto de despejo” Carolina Maria de Jesus expressa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
a situação social brasileira e a condição do pobre.
	
	
	
	
	
	
	
· Pergunta 6 
1 em 1 pontos
	
	
	
	No Romantismo, a figura do indígena foi destacada como símbolo dos antepassados brasileiros. Em romances como “O Guarani” e “Iracema”, de José de Alencar, o indígena era idealizado com características de nobreza, honra, virtude e coragem que o aproximavam da figura do cavaleiro medieval e o distanciavam de uma representação da sua cultura. Forjava-se, desse modo, um passado para o Brasil.
Assim, a eleição do indígena como símbolo da pátria pelo indianismo romântico tinha a funcionalidade de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
encobrir o componente de herança africana na formação nacional.
	
	
	
	
	
· Pergunta 7 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a seguir o poema “Canto das negras lágrimas”, de Sérgio Vaz (2016, p. 80):
“Afundei o navio negreiro do coração,
não me sinto escravo de nada, sei nadar,
mas ele ainda singra na memória
como o sangue derramado no mar”.
VAZ, S. Flores de alvenaria. 1. ed. São Paulo: Global, 2016.
O poema citado expressa a condição periférica do sujeito lírico, configurando uma característica comum da literatura periférica, a de:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
afirmação da identidade.
	Feedback da resposta: 
	Resposta certa. Parabéns! Você identificou corretamente que o poema citado remete à condição periférica do sujeito por meio da afirmação de sua identidade, retomando seus antepassados escravizados para afirmar “não me sinto escravo de nada”.
	
	
	
· Pergunta 8 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Os anos que demarcaram o regime militar no Brasil afirmaram uma tendência de desenvolvimento econômico, social e político que deixou marcas em todas as áreas da vida social e cultural do país, tendo como saldo implicações na cultura, na intelectualidade e na crítica literária, inaugurando uma fase de construção institucional que teve como núcleo a concepção de cultura como componente para a integração nacional e social.
Ao abordar as condições de produção artística das décadas de 1960 e 1970, é correto considerar que esse período foi marcado:
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	
pela censura de temas, meios de expressão e produções artísticas.
	
	
	
	
	
· Pergunta 9 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“O caso em questão aqui não dispensa o termo periférico, porém dá a ele um significado positivo de afirmação, dessa forma, inclusive, a cultura popular na sua relação com a cultura de periferia nos permite forjar o termo “cultura popular periférica”, atribuindo assim o aspecto urbano inerente ao adjetivo “periférico”, uma nomenclatura permeada de significados e contradições estando exposta, inclusive, aos riscos da mercantilização”.
Considerando o trecho citado, que aborda a contribuição da literatura periférica, complete as lacunas da afirmação a seguir com as expressões corretas.
A literatura periférica possibilita uma __________ de perspectivas, com o __________ da narrativa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
Inversão; descentramento.
	Resposta Correta: 
	
Inversão; descentramento.
	Feedback da resposta: 
	Resposta certa. Muito bem! Você identificou corretamente que a literatura periférica inverte as perspectivas estabelecidas ao colocar o protagonismo da narrativa na periferia e não no centro, descentrando-a.
	
	
	
· Pergunta 10 
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“Sintetizando, observamos que, de um modo geral, sete paradigmas norteiam o desenvolvimento das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: o referente às origens (segunda metade do século XIX), cujos poemas se encontram colados à produção literária portuguesa; o relativo a uma fase intermediária de busca de identidade local (primeiras décadas do século XX), em que as obras são ainda perpassadas por uma ambiguidade entre a pátria lusitana e a mátria africana; o que compreende o período de mergulho nas raízes africanas e de afirmação das respectivas nacionalidades”.
A dualidade entre sociedade colonial e sociedade africana na literatura decorre do __________ empreendido pela colonização.
Assinale a alternativa com a expressão que completa a lacuna anterior corretamente.
	
	
	
	
		
	
	Resposta Correta: 
	 Apagamento cultural
Apagamento cultural.
	Feedback da resposta: 
	Resposta certa. Perfeito! Você identificou corretamente que o contexto de produção das literaturas africanas de língua portuguesa foi determinante para a dualidade entre sociedade colonial e sociedade africana, profundamente marcada pelo apagamento cultural empreendido pela colonização.

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