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Universidade Estácio de Sá Prática como Componente Curricular (PCC) Curso de História (Licenciatura) Disciplina de História da Educação (CEL01334) Revisitando a História e Projetando Perspectivas Futuras - São Paulo - 1. OBEJTIVO Este trabalho tem por objetivo apontar a evolução, contribuição e importância do ensino na formação dos povos no decorrer dos tempos. 2. INTRODUÇÃO Desde os primórdios da humanidade percebemos que o ensino e a educação tem um importante papel dentro da sociedade. Na era primitiva as crianças e jovens aprendiam técnicas grupais de sobrevivência e na atualidade a educação passou permitir o exercício á cidadania e o preparo para o mercado de trabalho. O domínio da evolução social permitiu o avanço no poder de organização, alterando o estado em que o educador se encontrava o tornando mais consciente das ações que deveria desempenhar. A implementação de novos métodos técnicos científicos foram à base de avaliação de todo o cenário e o termômetro para uma reformulação precisa e valiosa, surgindo assim uma nova política educacional pautada na formação do profissional da educação e na influencia industrial vigente, instigando a esperança de mudanças progressistas no sistema educacional e no emprego efetivo do pensamento sócio cientifico nas ações educacionais. 3. A historia da educação O poder do ensino e da educação pode ser vislumbrado desde o inicio da humanidade, mas não da forma hoje conhecida. Ainda na era primitiva, a sobrevivência era o carro motivador, onde o ensino das técnicas e práticas coletivas como pesca, caça plantio eram a base da educação, desenhando assim um tipo de cultura. Não existia uma instituição determinada para o ensino, ela era dada em casa e no convívio de seu grupo ou tribo, repassado de pai para filho, de geração para geração. [..] nas comunidades primitivas o ensino era para a vida e por meio da vida; para manejar o arco, a criança caçava; para aprender a guiar o barco, navegava. As crianças se educavam tomando partes das funções da coletividade ( PONCE, 1989, P.19). Milhões de anos após, com uma gradativa evolução social, a educação sofreu uma verdadeira transformação revolucionária. Assim chegamos à Grécia Antiga, onde a Paidéia grega, sistema de formação ética grego, teve suma influência na educação ocidental, desenvolvendo cidadãos capazes de promover exercício ativo dentro da sociedade. Nesse período foram excluídos mulheres, escravos e estrangeiros do aprendizado. “Não é possível descrever em poucas palavras a posição revolucionadora e solidária da Grécia na história da educação humana” (JAEGER, 1995, p.5). Para Jaeger, a ideia de educação representava todo esforço humano. Já na Idade Média e com a influência espartana, a educação conservadora foi incumbida aos mosteiros, que eram responsáveis pelo ensino seleto, privilegiando os alunos da elite, com os estudos estritamente ligados aos dogmas da igreja Católica. Baseando-se em obras de renomados filósofos e sociólogos como Durkhein (2002), Grabamann (1949), Lauand (1998), Pieper (1973) e Nunes (1979), a doutora em História pela UNESP – Assis, Terezinha Oliveira, em seu artigo Os mosteiros e a institucionalização do ensino na Alta Idade: uma análise da história da educação (OLIVEIRA, 2008 p.208), diz com breves palavras que o mosteiro deve ser reconhecido como a primeira instituição de ensino, bem como a sua importância no norteamento ao longo do medievo. A toda essa sistematização do conhecimento deu-se o nome de Escolástica. Com o aumento do comércio, a necessidade de desenvolver habilidades como leitura e escrita tornou-se primordial, levando a burguesia a investir em instituições próprias, ajudando assim a suprir essas necessidades. Dizemos que, a escola como instituição de ensino, está visceralmente ligada à burguesia e ao capitalismo. Com a formação dos estados nacionais e o resgate dos valores atenienses, o professor passa a ser reconhecido como o detentor do sabe e o garantidor da ordem e disciplina sendo incubido de representar a escola já como organização. A reivindicação pelo direito a educação ganhou força com a Revolução industrial, surgindo então o modelo de educação conteudista (tradicional). A consciência de classe nascida junto com a revolução francesa deixou claro da necessidade de formação de cidadãos conscientes e participes para uma nova sociedade liberal e democrática. A Educação no Brasil iniciou-se em 1549 com a chegada dos padres jesuítas, voltada ao catolicismo. Foi única durante um período de aproximadamente 200 anos. (MATTOS, 1958, p. 35). Com a Independência do Brasil e a instituição da Constituição de 1824 a educação pública passou a ser discutida, resultando na lei de 15 de outubro de 1827 que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos proliferando assim o sistema publico de educação e paralelamente o setor privado. Voltou a ser repensada e reformulada somente após a Primeira Guerra Mundial, em meados de 1920, com o surgimento de grandes educadores como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Almeida Jr, que lideraram o movimento reformista tentando implantar no país os ideais de Escola Nova. A educação brasileira passou por drásticas mudanças durante a ditadura militar como a mudança de finalidade do ensino institucional passando a capacitação profissional voltada para atender as necessidades capitalistas ao invés de formar a capacidade crítica e aptidão dos alunos. A Constituição de 1988 garantiu que a educação fosse um direto de todos, permitindo o exercício da cidadania e a preparação adequada para o mercado de trabalho. Porém, ainda nos dias atuais, enfrentamos desafios gigantes, sendo o de maior visibilidade é manter em desenvolvimento nosso sistema educacional, acompanhando as mudanças permanentes dentro do Brasil como sociedade. 4. Conclusão A educação sempre esteve presente no desenvolvimento da humanidade, sendo para a sobrevivência ou para suprir qualquer outra necessidade. A educação sempre se moldou a época fossem para preparação de políticos, médicos e matemáticos, fosse para preparação de soldados. O capitalismo impôs a necessidade de formação de mão de obra ao invés de seres pensantes com capacidades criticas. A constituição de 1988 trouxe novas perspectivas, destacando-se como direito social, focado no desenvolvimento da pessoa, do cidadão e do profissional, onde o exercício dos direitos e deveres unem a mão de obra necessária aos interesses econômicos do país. A consolidação desse processo da forma menos sinuosa possível, faz parte da competência e obrigação dos futuros educadores. 5. Referências · PEREIRA, Lucila Conceição. A História da Educação, 2017. ( em 15 mai. 2020. PAZ, Rafael. Um breve resumo da História da Educação , 2017. Disponível < http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia- da-educacao/ > Acesso em 15 mai. 2020. ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. São Paulo . Moderna, 2006. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 19.Ed. São Paulo. Brasiliense, 1989. ASCOM-SEDUC. LIMA, Manoel. Programa que estimula exercício da cidadania é apresentado a estudantes no Tocantins, 2014. Disponível< http://www.redeto.com.br/noticia-12064-programa-que-estimula- exercicio-da-cidadania-eapresentado-a-estudantes.htm > Acesso em 15 mai. 2020 )Disponível < https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/> Acesso Estacio ( Impresso por Camila Mila, CPF 314.494.048-80 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/07/2021 09:46:47 ) Universidade Estácio De Sá Curso De Licenciatura Em História – EAD Disciplina: História da Educação Professor (A) Tutor (A): Flávio PCC de História História da Educação MOGI MIRIM 2020Universidade Estácio De Sá Curso De Licenciatura Em História – EAD Disciplina: História da Educação Professor (A) Tutor (A): Flávio Título: História da Educação Data: 29/05/2020 Aluno: Bruno Pierre de Godoi Moreira Matrícula: 202002354011 Introdução A Educação é um processo contínuo de desenvolvimento do ser humano no que diz ao ensinar e o aprender. Ela busca uma construção de uma sociedade mais justa, honesta, solidária, com princípios mais humano. A Educação no Brasil teve várias influências originando se dos preceitos dos Jesuítas, em seguida permanecendo inalterada até a chegada da Família Real em 1808, e somente se incrementou e estruturou a partir da década de 1960. A seguir veja um pequeno resumo dos períodos da História da Educação. Breve resumo da História da Educação: · Colônia - Período Jesuítico (1500-1759)– Os primeiros jesuítas chegaram no Brasil em 1549 juntamente com o primeiro governador geral, Tomé de Souza. Desde a descoberta do Brasil pelos portugueses até a expulsão dos jesuítas, em 1759, a única forma de ensino, os únicos educadores, eram os sacerdotes. · Colônia Período Pombalino (1759-1822)– A metodologia eclesiástica dos jesuítas foi substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica; criação de cargos como de diretor de estudos, visando a orientação e fiscalização do ensino; introdução de aulas régias, isto é, aulas isoladas, visando substituir o curso de humanidades criado pelos jesuítas. Todas essas propostas foram frutos das condições sociais da época, a partir das quais, Pombal pretendia oferecer às escolas portuguesas condições de acompanhar as transformações de seu tempo. Nesse sentido, as novas propostas educacionais dele refletiam e expressavam o ideário do movimento iluminista. · Império (1822 - 1889) – Com a chegada da família real, investiu-se em cursos superiores, porém apenas para suprir as demandas da corte e o ensino primário continuava sem valorização . · Primeira República (1889 -1930) – Período em que houve as primeiras reformas no sistema educacional, no intuito de melhorar a educação, passando a dividir, por exemplo, por séries. · Era Vargas (1930 - 1945)– Houve reformas significativas, como a Escola Nova e a reforma “Capanema”, que tiveram grande impacto na educação. Além disso, o manifesto de 1932 e Constituição de 1934 traçaram pela primeira vez as linhas mestras de uma política educacional brasileira. · Nacional Desenvolvimentismo (1946-1964)–Em 1948 surgiu a discussão para uma Lei de Diretrizes Básicas (LDB) e foi aprovada em 1961 a primeira LDB, que instigou o desencadeamento de vários debates acerca do tema. · Período Militar (1964-1984) – Época de grandes mudanças, como a extinção da União Nacional dos Estudantes (UNE), subtração e adição de disciplinas no ensino fundamental e médio, mudança na LDB com base em diretrizes do Relatório Atcon (de Rudolph Atcon), reforma universitária, vestibular classificatório, extinção das “Escolas Normais” e a retirada da obrigatoriedade nas instituições de ensino médio, são algumas delas. · Transição democrática (1984 - Hoje) – A Educação mereceu destaque na Constituição Brasileira de 1988 que em seus dispositivos transitórios dava o prazo de dez anos para a universalização do Ensino e a erradicação do analfabetismo. A partir daí, surgiram a nova LDB - Lei das Diretrizes Básicas, que instituiu a Política Educacional Brasileira. Surgiu nessa época o Conselho Nacional de Educação, SAEB - Sistema de Avaliação do Ensino Básico e do FUNDEF - Fundo de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino Fundamental (que depois de dez anos foi substituído pelo FUNDEB). Projetando perspectivas futuras A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um documento muito importante que chegou para nortear as aprendizagens que os alunos devem desenvolver nas escola, começando na educação infantil até o ensino médio. Sabemos que a fazendo uso desses parâmetros educacionais, está tendo muitas dúvidas e desafios até que as escolas até se adaptarem ao documento, afim de que saia do papel e chegue nas salas de aula com eficácia. Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é proporcionar mais igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras , tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um. É possível observar que a Base Nacional Comum Curricular exigirá uma adaptação das instituições de ensino para novos parâmetros educacionais. Isso demandará um trabalho conjunto da equipe e um estudo aprofundado do documento. Conclusão A Educação no Brasil se dá com a chegada dos jesuítas no Brasil, eles detinham o monopólio da educação no século XVI. Fundando o colégio em Salvador, na Vila São Vicente. Tendo como missão a catequese e a conversão dos índios a partir da fé cristã. Em seguida o Marques de Pombal em 1759, expulsou os jesuítas de Portugal pelo seu poder econômico e político, na qual levando o ensino do Brasil aos caos por meio de suas famosas "Aulas Régias", instituídas por Pombal constituíram a primeira experiência de ensino promovida pelo Estado na história brasileira. Com isso houve uma grande rivalidade entre as ideias iluministas de Pombal e a educação de base religiosa jesuíta. Com a expulsão dos jesuítas no Brasil m 1759, houve várias consequências, a eliminação dos métodos de ensino, agressão a identidade, os jesuítas foram proibidos de viver em suas comunidades religiosas e também do exercício sacerdotal e como fechamento de colégios e universidades. Depois veio o Ratio Studiorum que foi criado pela teoria de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, na qual aplicava o conceito de artes liberais que era composta pelas disciplinas: aritmética, geometria, música e astronomia. A igreja católica teve um papel relevante no processo de colonização que pode ser constatada a educação através das ordens religiosa monopolizando as instituição de ensino até o século XVIII. A Peripatética foi um método de ensino criado por Aristóteles que consistia de que sempre pelas manhãs caminhar com seus discípulos para discutir as questões filosóficas mais profundas ligadas a metafísica, a física e a lógica. Sócrates criou um método, cujo nome foi para homenagear a profissão de sua mãe que era parteira. Era um método de ensino investigativo baseado nas interrogações significa dar a luz ao conhecimento, o método tem duas etapas que destrói as falsas verdades, fazendo surgir a verdade. Esse método ficou conhecido como maiêutica. Com a chegada das primeiras universidades conjugadas, todas essas mudanças permitiram a chegada do renascimento no início do século XIV até o fim do século de XVI. A Reforma Protestante de Martim Lutero no século XVI, representou um movimento que vai além dos aspectos religiosos e sim político e cultural. A Reforma Protestante privilegiava as crianças e os jovens. O Antropocentrismo em contraste com a postura medieval, em que prevalecia o Teocentrismo, o Renascimento colocou o homem como o centro do universo. Jonh Dewel que ficou conhecido como o pai da Educação Moderna defendia ardentemente que teoria e prática devem fazer parte dos processos de ensino e educação. Os professores não transmitiam apenas o conteúdo acadêmico, por meio de suas práticas e valores, eles também apresentavam como agentes de transmissão dos valores da cultura da sociedade, em que estão inseridas. No Brasil a disciplina da História da Educação, surgiu como parte da filosofia da educação e se manteve dessa maneira até por volta dos anos 60. Neste período surgiu entre os educadores da universidade de São Paulo a preocupação pela organização da cadeira de História da Educação Brasileira, desatrelada da filosofia. Seus objetivos eram estudar o sistema escolar no país bem como definir os limites da nova disciplina e o contato com a filosofia e a sociologia que também ganhava importância nos cursos de magistério. A Históriada Educação dentre outras coisas, se propõe a observar a experiência do passado, para compreender e desenvolver a capacidade de analisar a situação educacional do presente. A idéia da escola pública para todos, era organizada em três grandes ciclos: fundamental, médio e superior. Referência http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2879480&courseId=766&classId=1253404&topicId= 0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enableMessage=S&enableClassMate=S (todas as aulas) Bortoloti, Karen Fernanda. História da Educação. 1ª edição SESES .rio de janeiro, 2015. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ https://www.youtube.com/watch?v=pq0ieMDrHr8
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