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Universidade Estácio de Sá Prática como Componente Curricular (PCC) Curso de História (Licenciatura) Disciplina de História da Educação (CEL01334) Revisitando a História e Projetando Perspectivas Futuras Thais Cristina Leite Neves Matrícula n° 202004174452 - São Paulo - 15/05/2020 1. OBEJTIVO Este trabalho tem por objetivo apontar a evolução, contribuição e importância do ensino na formação dos povos no decorrer dos tempos. 2. INTRODUÇÃO Desde os primórdios da humanidade percebemos que o ensino e a educação tem um importante papel dentro da sociedade. Na era primitiva as crianças e jovens aprendiam técnicas grupais de sobrevivência e na atualidade a educação passou permitir o exercício á cidadania e o preparo para o mercado de trabalho. O domínio da evolução social permitiu o avanço no poder de organização, alterando o estado em que o educador se encontrava o tornando mais consciente das ações que deveria desempenhar. A implementação de novos métodos técnicos científicos foram à base de avaliação de todo o cenário e o termômetro para uma reformulação precisa e valiosa, surgindo assim uma nova política educacional pautada na formação do profissional da educação e na influencia industrial vigente, instigando a esperança de mudanças progressistas no sistema educacional e no emprego efetivo do pensamento sócio cientifico nas ações educacionais. 3. A historia da educação O poder do ensino e da educação pode ser vislumbrado desde o inicio da humanidade, mas não da forma hoje conhecida. Ainda na era primitiva, a sobrevivência era o carro motivador, onde o ensino das técnicas e práticas coletivas como pesca, caça plantio eram a base da educação, desenhando assim um tipo de cultura. Não existia uma instituição determinada para o ensino, ela era dada em casa e no convívio de seu grupo ou tribo, repassado de pai para filho, de geração para geração. [..] nas comunidades primitivas o ensino era para a vida e por meio da vida; para manejar o arco, a criança caçava; para aprender a guiar o barco, navegava. As crianças se educavam tomando partes das funções da coletividade ( PONCE, 1989, P.19). Milhões de anos após, com uma gradativa evolução social, a educação sofreu uma verdadeira transformação revolucionária. Assim chegamos à Grécia Antiga, onde a Paidéia grega, sistema de formação ética grego, teve suma influência na educação ocidental, desenvolvendo cidadãos capazes de promover exercício ativo dentro da sociedade. Nesse período foram excluídos mulheres, escravos e estrangeiros do aprendizado. “Não é possível descrever em poucas palavras a posição revolucionadora e solidária da Grécia na história da educação humana” (JAEGER, 1995, p.5). Para Jaeger, a ideia de educação representava todo esforço humano. Já na Idade Média e com a influência espartana, a educação conservadora foi incumbida aos mosteiros, que eram responsáveis pelo ensino seleto, privilegiando os alunos da elite, com os estudos estritamente ligados aos dogmas da igreja Católica. Baseando-se em obras de renomados filósofos e sociólogos como Durkhein (2002), Grabamann (1949), Lauand (1998), Pieper (1973) e Nunes (1979), a doutora em História pela UNESP – Assis, Terezinha Oliveira, em seu artigo Os mosteiros e a institucionalização do ensino na Alta Idade: uma análise da história da educação (OLIVEIRA, 2008 p.208), diz com breves palavras que o mosteiro deve ser reconhecido como a primeira instituição de ensino, bem como a sua importância no norteamento ao longo do medievo. A toda essa sistematização do conhecimento deu-se o nome de Escolástica. Com o aumento do comércio, a necessidade de desenvolver habilidades como leitura e escrita tornou-se primordial, levando a burguesia a investir em instituições próprias, ajudando assim a suprir essas necessidades. Dizemos que, a escola como instituição de ensino, está visceralmente ligada à burguesia e ao capitalismo. Com a formação dos estados nacionais e o resgate dos valores atenienses, o professor passa a ser reconhecido como o detentor do sabe e o garantidor da ordem e disciplina sendo incubido de representar a escola já como organização. A reivindicação pelo direito a educação ganhou força com a Revolução industrial, surgindo então o modelo de educação conteudista (tradicional). A consciência de classe nascida junto com a revolução francesa deixou claro da necessidade de formação de cidadãos conscientes e participes para uma nova sociedade liberal e democrática. A Educação no Brasil iniciou-se em 1549 com a chegada dos padres jesuítas, voltada ao catolicismo. Foi única durante um período de aproximadamente 200 anos. (MATTOS, 1958, p. 35). Com a Independência do Brasil e a instituição da Constituição de 1824 a educação pública passou a ser discutida, resultando na lei de 15 de outubro de 1827 que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos proliferando assim o sistema publico de educação e paralelamente o setor privado. Voltou a ser repensada e reformulada somente após a Primeira Guerra Mundial, em meados de 1920, com o surgimento de grandes educadores como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Almeida Jr, que lideraram o movimento reformista tentando implantar no país os ideais de Escola Nova. A educação brasileira passou por drásticas mudanças durante a ditadura militar como a mudança de finalidade do ensino institucional passando a capacitação profissional voltada para atender as necessidades capitalistas ao invés de formar a capacidade crítica e aptidão dos alunos. A Constituição de 1988 garantiu que a educação fosse um direto de todos, permitindo o exercício da cidadania e a preparação adequada para o mercado de trabalho. Porém, ainda nos dias atuais, enfrentamos desafios gigantes, sendo o de maior visibilidade é manter em desenvolvimento nosso sistema educacional, acompanhando as mudanças permanentes dentro do Brasil como sociedade. 4. Conclusão A educação sempre esteve presente no desenvolvimento da humanidade, sendo para a sobrevivência ou para suprir qualquer outra necessidade. A educação sempre se moldou a época fossem para preparação de políticos, médicos e matemáticos, fosse para preparação de soldados. O capitalismo impôs a necessidade de formação de mão de obra ao invés de seres pensantes com capacidades criticas. A constituição de 1988 trouxe novas perspectivas, destacando-se como direito social, focado no desenvolvimento da pessoa, do cidadão e do profissional, onde o exercício dos direitos e deveres unem a mão de obra necessária aos interesses econômicos do país. A consolidação desse processo da forma menos sinuosa possível, faz parte da competência e obrigação dos futuros educadores. 5. Referências PEREIRA, Lucila Conceição. A História da Educação, 2017. Disponível < https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/> Acesso em 15 mai. 2020. PAZ, Rafael. Um breve resumo da História da Educação, 2017. Disponível < http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia- da-educacao/> Acesso em 15 mai. 2020. ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. São Paulo. Moderna, 2006. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 19.Ed. São Paulo. Brasiliense, 1989. ASCOM-SEDUC. LIMA, Manoel. Programa que estimula exercício da cidadania é apresentado a estudantes no Tocantins, 2014. Disponível< http://www.redeto.com.br/noticia-12064-programa-que-estimula- exercicio-da-cidadania-eapresentado-a-estudantes.htm> Acesso em 15 mai. 2020 https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/ http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia-da-educacao/ http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia-da-educacao/http://www.redeto.com.br/noticia-12064-programa-que-estimula-exercicio-da-cidadania-eapresentado-a-estudantes.htm http://www.redeto.com.br/noticia-12064-programa-que-estimula-exercicio-da-cidadania-eapresentado-a-estudantes.htm
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