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EXERCÍCIOS - Concretos Especiais

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UNEMAT – UNIVERIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP 
FACET – FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
ACADÊMICA: Daniella Neia de Freitas 
DISCIPLINA: Concretos Especiais 
DOCENTE: André Luiz Nonato Ferraz 
 
AVALIAÇÃO 2 – ATIVIDADES 
 
Atividade 01 – Aula 02: 
 
1) Cite os 04 compostos potenciais presentes no cimento anidro, suas principais 
propriedades e efeitos (futuros). 
Alita – A reação de hidratação desse composto confere resistência mecânica ao 
cimento curado. 
Belita – É o primeiro complexo de cal e sílica formado quando aquecido, sendo mais 
estável que o C3S em baixas temperaturas, podendo ser recuperado quando 
resfriado. 
Quando o aluminato e a ferrita são hidratados, formam-se a calpenetita e o 
monossulfoaluminato, que têm funções no tratamento e no calor de hidratação. 
 
2) Explique o processo de hidratação do cimento e relacione como o ganho de 
resistência temporal. 
A hidratação do cimento é uma reação química entre o cimento e água, por meio da 
qual os silicatos de cálcio hidratados são formados, influenciando, assim, na maioria 
das propriedades físicas e mecânicas do concreto em estado endurecido. O tempo de 
hidratação está relacionado ao tipo de cimento utilizado, bem como, a se há ou não a 
presença de aditivos; intemperismos como vento, temperatura e umidade também 
influenciam no resultado da reação. 
 
3) Em relação ao gráfico de calor de hidratação, quais os efeitos deletérios e 
porque se utiliza retardadores de tempo de pega (como aditivos químicos)? 
Os aditivos de aceleração podem desempenhar um importante papel na formação de 
hidratos com menor solubilidade, reduzindo, assim, o tempo necessário para a 
 
2 
 
precipitação e até reduzindo a formação de núcleos durante o crescimento dos cristais 
de hidrato. Já os aditivos de dispersão têm a propriedade de retardar o tempo de cura 
do cimento. Além disso, os aditivos retardantes de chama discutidos até agora 
também podem ser usados como dispersantes, o mecanismo de antifloculação 
desses aditivos envolve a formação de barreiras elétricas espaciais e/ou espaciais ao 
redor das partículas, evitando sua aproximação e posterior agregação. 
 
4) Em relação a pega do cimento explique: pega normal, pega rápida, pega 
instantânea, falsa pega. 
A pega normal ocorre após 60 minutos, quando a reatividade do C3A no clínquer e a 
utilização do sulfato na solução estão no mesmo nível (ambas altas ou ambas baixas). 
A pega rápida ocorre em menos de 45 minutos, quando o C3A no clínquer é 
altamente reativo e a taxa de utilização de sulfato na solução é baixa. A pega 
instantânea pode ser alcançada em menos de 10 minutos e o nível de reatividade 
C3A no clínquer é alto, enquanto a taxa de utilização do sulfato é muito baixa ou muito 
baixa. Por fim, falsa pega é quando o cimento se enrijece de forma atípica e 
prematura, em poucos minutos após a adição de água. 
 
Atividade 02 – Resumo de artigos: 
 
1) Influência das adições minerais na durabilidade do concreto. 
Este trabalho faz parte da pesquisa desenvolvida pelo projeto ANEEL R-D (ciclo 2000-
2001) e tem como objetivo discutir o impacto dos aditivos minerais na durabilidade do 
concreto, o papel dos íons cloro e carbonato, entre outras propriedades. Para tanto, 
além da não adição de concreto, foi lançado concreto contendo sílica ativa, 
metacaulim, cinza de casca de arroz, cinza volante e escória de alto forno para 
substituição parcial do bloco de cimento, e a relação água / ligante foi diferente. As 
amostras foram submetidas a testes de compressão, resistividade superficial, 
absorção capilar, permeabilidade ao íon cloreto, carbonização acelerada e 
carbonização natural. Como resultado, destacamos os comportamentos únicos 
causados por alta reatividade e baixa reatividade. Ressalta-se ainda que, em relação 
ao concreto de referência, a resistência à compressão aumentou 33% e a 
permeabilidade ao íon cloreto diminuiu 87%. Em relação à resistência ao gás 
 
3 
 
carbônico, estabelece-se uma correlação entre os dois processos de carbonatação, e 
a velocidade acelerada da carbonatação resulta em uma velocidade cinco vezes maior 
que a do processo natural. 
 
2) Absorção por capilaridade em concreto produzido com adição de sílica ativa. 
O objetivo deste artigo é melhorar o desempenho do concreto por meio da análise do 
mesmo com a adição de sílica ativa. Três amostras foram moldadas sem adição de 
pó de silicone, e foram utilizadas como referência no teste. Existem também outras 
três amostras com 5%, 8% e 10% adicionados, respectivamente. Foi realizado um 
teste de abate de árvores de cone. Depois que a amostra foi desmoldada e imersa em 
solução saturada de cálcio para a cura de 28 dias, a mesma foi deixada no molde por 
24 horas. Após o tempo de cura, as amostras foram destruídas, conforme a NBR 7222. 
O resultado obtido indicou que quando se adiciona sílica ativa, a absorção capilar da 
amostra diminui, e quanto maior o percentual de sílica, menor é a absorção capilar e 
maior é o aumento capilar. Comparada à amostra de referência sem adição, a adição 
de pó de silício reduz a absorção de água do fenômeno capilar. Isso decorre do efeito 
de redução da porosidade do concreto e do efeito pozolânico das partículas pela 
adição de sílica ativa. O teste mostra, ainda, que a absorção de água do concreto é 
reduzida após a adição de sílica ativa, enquanto a adição de 10% de sílica é mais 
óbvia. 
 
3) Estudo comparativo de concreto com sílica de cinza da casca de arroz e sílica 
ativa. 
A utilização de materiais pozolânicos (como a sílica) na construção civil, ou mais 
especificamente a substituição de parte do cimento na produção de concreto, é uma 
prática de auxiliar o meio ambiente a alcançar o desenvolvimento sustentável 
cooperando para a redução do dióxido de carbono na atmosfera. Materiais São 
resíduos de outras indústrias, como metalurgia, e serão descartados naturalmente, 
poluindo o ar, o solo e os rios. 
O estudo verificou por meio de testes de laboratório que 5%, 10%, 15% e uma linha 
de produção amplamente utilizada por uma empresa de concreto na região de Curitiba 
usava 20% de cimento em vez de CP por 3, 7 e 28 dias, respectivamente. -V ARI, um 
total de 196 amostras foram produzidas. Também foram consideradas as vantagens 
 
4 
 
técnicas inerentes ao uso de dois aditivos e analisadas a viabilidade econômica, custo 
e quantidade dos aditivos. 
Verificou-se resultados muito próximos aos 28 dias nos teores de 5% e 10%, 
diferentemente de outros experimentos já realizados em outras pesquisas, isto se dá 
pela diferença no processo de fabricação da CCA. Porém a partir do teor de 15% 
observa-se que a CCA apresenta perda de resistência, diferentemente da sílica ativa 
que melhora a sua resistência mesmo com maiores proporções, apresentando um 
melhor desempenho e consequentemente, uma maior durabilidade. 
 
4) Adição da sílica ativa e do metacaulim no concreto para avaliação da corrosão 
por íons cloretos. 
Em sua composição básica, o concreto necessita apenas de cimento, água, agregado 
graúdo e agregado miúdo; porém, visando alcançar uma maior resistência e, 
consequentemente, estender a vida útil da estrutura, é comum o uso de aditivos na 
dosagem e preparo do mesmo. O objetivo da adição de minerais é melhorar o estado 
do concreto ou reduzir o consumo de um produto importante, implicando numa 
diminuição do impacto da exploração do material no meio ambiente. 
Para se comparar os resultados obtidos nos ensaios deste artigo, foram utilizados 
como referência o Diagrama de Pourbaix e a tabela da ASTM de probabilidade de 
ocorrência de corrosão na armadura. Uma vez com os resultados em mãos obteve-se 
uma menor probabilidade de ocorrência de corrosão nas amostras com relação a/c de 
0,5 e 0,7 com adição de metacaulim do que as com adição de sílica ativa. Já noteste 
de ação dos cloretos a média de penetração nas amostras tratadas com metacaulim 
foram menores do que as com sílica ativa, sobretudo nas amostras de relação a/c de 
0,5. 
De acordo com os parâmetros determinados, pôde-se concluir que a substituição 
parcial do cimento por aditivos minerais pode melhorar as propriedades mecânicas do 
concreto, fato que se evidencia tanto no estado fresco quanto no endurecido do 
concreto, embora a quantidade obtida seja diferente. Em relação ao potencial de 
corrosão, observa-se um nível alto na amostra, o que se deve ao fato de a mesma 
possuir um maior ciclo de penetração do íon cloreto, além de que quanto menor a 
relação A/C, menor a penetração. Portanto, a possibilidade de corrosão é pequena. 
 
 
5 
 
Atividade 03 – Resumo artigos 
 
1) Dosagem de concreto compactado com rolo visando sua aplicação em base 
e sub-base de pavimentos. 
A crescente demanda por rodovias no país tem levado a uma degradação cada vez 
maior da atual estrutura das calçadas, sendo necessário utilizar uma estrutura mais 
robusta na pavimentação para adequar a vida útil às exigências. Nesse caso, em 
comparação com as soluções convencionais, o uso de cimento ou camada de 
tratamento de compactação por rolo de concreto apresenta melhor desempenho. 
Portanto, o objetivo deste trabalho é estudar o desempenho do concreto compactado 
com rolos como base ou sub-base do pavimento utilizando diferentes níveis de 
cimento e sob diferentes níveis de compactação. 
O procedimento experimental é dividido em três etapas. Na primeira etapa, são 
realizados testes de caracterização dos agregados. Na segunda fase, a faixa de 
tamanho limite de partícula e o teste de compactação são usados para quantificação 
de CCR. Na etapa final, são realizados testes para obtenção da resistência de 
diferentes misturas de CCR. O material consonantal no estudo é um agregado fino 
composto de areia artificial de basalto e areia natural do leito do rio, enquanto o 
agregado grosso usa pedras trituradas que são comercialmente conhecidas como 
cascalho 1 e cascalho 0. 
Nos ensaios de compressão simples notou-se que os corpos de prova não alcançaram 
a resistência mínima para o concreto compactado com rolo, já no ensaio de resistência 
à tração por compressão diametral pode-se notar que a mudança de energia de 
normal para modificada ocasionou em um aumento em torno de 3 vezes na 
resistência, para o teor de cimento de 80 kg/m³. O mesmo efeito ocorre para o teor de 
cimento de 200 kg/m³, porém em menor proporção, cerca de 15%. Conclui-se com o 
estudo que a umidade ótima de mistura diminui com o aumento do teor de cimento, o 
aumento da energia de compactação se mostrou mais eficiente para o teor de 80 
kg/m³, os valores obtidos para a resistência à tração foram cerca de 15% dos valores 
obtidos para resistência à compressão. 
 
 
 
6 
 
2) Influência do grau de compactação nas propriedades do concreto 
compactado com rolo. 
Nos últimos 20 anos, a implantação do Concreto Compactado a Rolo (CCR) no Brasil 
teve um grande progresso. No entanto, um aspecto importante do funcionamento 
normal da estrutura é o grau de compactação do concreto, as manifestações 
patológicas estão relacionadas à menor compactação e maior porosidade do 
concreto. Isso se deve à dosagem, aos defeitos do equipamento de compactação e à 
forma de controlar essa compactação. O método aplicado foi realizado por meio de 
pistas experimentais moldadas no laboratório de FURNAS em Goiânia, com tamanhos 
reais e diferentes compactações de 94%, 96% e 98%, respectivamente. O concreto 
utilizado em todas as pistas é produzido na mesma dosagem CP III utiliza 50% de 
escória, agregado graúdo e areia artificial com diâmetros máximos de 50mm e 25mm. 
Para cada grau de compactação, um medidor de densidade nuclear é usado para 
testar para determinar o desempenho do CCR no estado fresco e para controlar o 
grau de compactação. A direção de descaroçamento permite estudar o 
comportamento do CCR em camada vertical, camada horizontal, costura vertical e 
costura horizontal de acordo com os requisitos de cada característica. Esses núcleos 
foram então cortados em seções de 30 cm de comprimento para testes com concreto 
endurecido. 
Os resultados deste estudo mostram que a cromatografia gasosa tem um impacto 
importante no desempenho do CCR e, portanto, também tem um impacto importante 
em estruturas hidráulicas, como estruturas construídas com este material (geralmente 
barragens): 94% dos resultados de GC em porosidade, permeabilidade e CCR de 
baixa resistência, o que o torna vulnerável a deformações imprevistas em projetos de 
corrosão, por exemplo, a entrada de agentes corrosivos afetará sua durabilidade e 
vida estrutural. Considerando que o desempenho pode mudar durante o processo de 
extração, o estudo do CCR de baixo consumo é muito complicado para verificar seu 
comportamento através do testemunho extraído, embora seja rico em pasta devido ao 
pó fino presente na areia artificial (material em pó). 
 
 
 
 
7 
 
3) Influência das propriedades térmicas do concreto massa na análise da 
temperatura em estruturas de grandes dimensões. 
Este artigo busca estudar o campo de geração de calor e temperatura em concreto 
por meio do programa ANSYS, que utiliza o método dos elementos finitos para 
analisar o problema. Este programa permite verificar a temperatura para se adequar 
a concretos de diferentes idades. Portanto, a temperatura obtida e os fatores que 
afetam o resultado podem ser avaliados em pouco tempo e com baixo custo. Com a 
ajuda deste programa, a temperatura de diferentes propriedades do concreto pode ser 
verificada e analisada em diferentes datas de aplicação. Portanto, é possível verificar 
que o desempenho do concreto afeta diretamente o fenômeno da mudança de 
temperatura. Um dos fatores mais importantes que afetam o efeito térmico é a geração 
de calor no interior do concreto. Quando as partículas de cimento entram em contato 
com a água, elas se hidratam e liberam calor. O calor gerado pode causar estresse 
térmico, o que pode danificar a estrutura. Porém, quando o gradiente de temperatura 
é grande, ou seja, quando existe uma grande diferença entre a temperatura máxima 
e a temperatura mínima do bloco de concreto, essas tensões serão maiores. 
Observou-se que a menor condutividade térmica do concreto significa uma 
temperatura máxima mais elevada devido à dificuldade de dissipação do calor gerado 
no interior do corpo. Conforme a gravidade específica diminui, a temperatura aumenta. 
Isso ocorre porque existe uma grande porosidade, o que dificulta a dissipação do calor 
interno. Para o calor específico, quanto menor o valor, maior a temperatura, porque o 
calor de n é menor. 
 
4) Concreto resfriado: o conceito, sua função e emprego nas obras de 
construção civil. 
Depois de concluído o procedimento, é possível comparar os resultados concretos 
obtidos com e sem gelo, e perceber que quando o gelo é usado para substituir parte 
da água amassada, a resistência melhora muito. Isso só pode confirmar que ele disse 
que A literatura e as pesquisas sobre o assunto envolvem o aprimoramento da 
evolução da resistência do concreto e o aumento da resistência das peças, que são 
atribuídos principalmente à diminuição do calor de hidratação após a adição de gelo 
e à diminuição da temperatura do concreto nas primeiras horas. 
 
 
8 
 
Atividade 04: 
 
1) Quais as características que diferenciam o concreto auto adensável do 
concreto convencional. 
A capacidade de preencher espaços sem qualquer intervenção mecânica (fluidez) é a 
principal característica do CAA, e tem coesão suficiente para preencher esses 
espaços sem separar os seus elementos constituintes (estabilidade). 
 
2) Quais os cuidados na dosagem, recebimento e aplicação de CAA? 
Como o concreto fluido apresenta maior risco de exsudação e segregação, perdendopropriedades mecânicas e durabilidade, na dosagem do CAA é comumente 
utilizado aditivos superplastificantes, modificadores de viscosidade e adições minerais 
finas. Pela sua capacidade de se auto adensar se torna muito vantajoso quando 
utilizado em pilares, vigas e lajes, devido sua alta taxa de armadura. Geralmente é 
utilizado em estruturas pré-moldadas, pré-fabricadas, estruturas convencionais, 
blocos, pilares, lajes e vigas. Garantem maior resistência inicial e final, dão melhor 
acabamento final e durabilidade. Também são utilizados em recuperações estruturais, 
locais em que há a necessidade de um concreto com alta trabalhabilidade sem ter 
condições de vibrações. 
 
3) Descreva as principais vantagens da utilização deste concreto (CAA)? 
Falhas reduzidas: A redução de assentamentos e falhas na concretagem é uma de 
suas principais vantagens, o que faz com que os elementos estruturais tenham maior 
qualidade e durabilidade. Acabamento: Comparado com o concreto convencional, o 
acabamento é muito melhor. Além disso, facilita a concretagem de elementos com 
altas taxas de armadura. Trabalho: em questões administrativas, a CAA reduziu muito 
a força de trabalho. Na fase de elaboração do formulário, o número de startups e 
colaboradores específicos foi reduzido. Pode também acelerar a velocidade de 
execução, portanto, pode garantir a melhoria das condições de trabalho. Tamanho 
pequeno: pequenas formas podem ser processadas, o que é difícil para concreto 
convencional. 
 
 
 
9 
 
4) Quais as principais conclusões do artigo em relação aos custos do sistema 
convencional e do sistema com concreto autoadensável? 
O concreto convencional é mais econômico nas resistências de 30 e 35 MPa, não 
incluindo custos de mão de obra nem o tempo reduzido no uso do concreto 
autoadensável. Porém, os valores para as resistências de 40 MPa foram muito 
próximos e, em seguida, um grande aumento da diferença em resistências superiores. 
 
Atividade 05 – Resumo artigos 
 
1) Concreto reodinâmico de elevada resistência mecânica e baixo consumo de 
cimento. 
Este trabalho visa desvendar o mistério de que o concreto autoadensável requer alto 
teor de argamassa e alto consumo de cimento, e propõe a quantidade de concreto 
autoadensável com baixo consumo de cimento que utiliza a tecnologia de enchimento 
de agregados e partículas aglomeradas. 
As propriedades mecânicas do concreto acabado foram avaliadas por meio de 
compressão axial simples, tração por compressão radial simples e ensaios para 
determinação do módulo de elasticidade durante os períodos de utilização de 3, 7 e 
28 dias. Através das análises do concreto no estado fresco e endurecido, conclui-se 
que os objetivos do trabalho foram alcançados, demonstrando a possibilidade de 
produção de um concreto autoadensável com baixo consumo de cimento, baixo teor 
de argamassa comparado com os teores indicados pela literatura, além de apresentar 
um elevado desempenho mecânico. Sendo utilizada a técnica de empacotamento de 
partículas, além da seleção criteriosa de materiais disponíveis comercialmente. 
 
2) Propriedades no estado fresco e endurecido do concreto autoadensável 
modificado com agregados leves e reciclados. 
A produção de concreto autoadensável de baixa densidade tem se tornado um grande 
desafio na construção civil, principalmente no que se refere à adição e manutenção 
de resistências mecânicas. Nesse caso, o objetivo deste trabalho é analisar o concreto 
autoadensável (CAA) produzido a partir de agregados leves e agregados reciclados. 
A quantidade de sílica ativa, pó de pedra, brita, argila expandida e superplastificante 
é fixa, e o percentual de resíduo de borracha varia entre 5% e 10% em substituição 
 
10 
 
ao agregado fino. Através dos testes de compressão radial e gravidade específica, as 
amostras são testadas quanto ao espalhamento, viscosidade, capacidade de 
passagem, resistência à compressão e tração. A mecanização dos processos 
construtivos, como forma de acelerar os processos de produção e, como 
consequência, a produtividade de elementos pré-fabricados, tem incentivado estudos 
mais aprofundados do concreto leve autoadensável (CLA), sendo este, um material 
alternativo ao concreto convencional. 
A metodologia utilizada para a dosagem dos concretos se mostrou eficiente, não 
apresentando os fenômenos de segregação e exsudação; Todas as misturas 
apresentaram coesão e consistência adequadas para o manuseio e moldagem, além 
da manutenção da trabalhabilidade; De acordo com os resultados obtidos nos ensaios 
no estado fresco, todos os concretos produzidos nesta pesquisa podem ser 
caracterizados como autoadensáveis; Houve uma queda de resistência mecânica do 
CR para o C5, porém, houve um acréscimo do C5 para o C10; Para as dosagens 
desenvolvidas nesta pesquisa, o melhor empacotamento dos grãos de borracha 
ocorreu no traço C10, pois apresentaram melhores valores de resistência mecânica; 
Quanto aos valores de massa específica, todos os traços apresentaram valores acima 
de 2000 kg/m3, ou seja, os concretos produzidos não podem ser caracterizados como 
leves. 
 
3) Concreto autoadensável utilizando materiais encontrados na região de Belém. 
O concreto autoadensável é um dos desenvolvimentos do concreto convencional, que 
tem se mostrado uma tecnologia com características nunca antes realizadas no 
concreto convencional, que consiste apenas em aglomerados, agregados e água. 
Baseia-se no concreto com aditivos e aditivos minerais, o que lhe permitirá atingir três 
características principais: coesão, passabilidade e resistência à segregação. Em 
Belém, essa técnica raramente é usada. A característica desta área é a utilização de 
areia fina natural e seixos rolados na sua estrutura, o que irá proporcionar à CAA uma 
maior coesão e trabalhabilidade. A metodologia adotada para desenvolver o estudo 
experimental, compreendeu: 
• Dosagem utilizada; 
• Ensaio slump flow; 
• Ensaio L-box; 
 
11 
 
• Ensaio U-box; 
• Ensaio de compressão axial; 
• Ensaio de compressão diametral; 
• Ensaio de absorção capilar; 
• Ensaio de módulo de elasticidade; 
• Ensaio de carbonatação; 
• Instrumentação necessária para coletar os dados dos ensaios. 
Verificou-se que não houve carbonização, e a amostra utilizada apresentou a cor 
esperada em toda a parte em contato com o reagente químico. A região possui os 
materiais e a tecnologia para implementar este concreto; CAA foi adicionado no 
contexto do desenvolvimento sustentável; CAA atende totalmente às propriedades 
mecânicas exigidas por projetos regionais; atende aos requisitos de desempenho em 
condições frescas e endurecidas. 
 
4) Influência do uso de cinza de biomassa da cana-de-açúcar no comportamento 
concretos autoadensáveis. 
Este artigo procura verificar o efeito da adição de cinza de biomassa de cana-de-
açúcar no estado fresco sobre o desempenho do concreto autoadensável, por isso, 
utiliza-se como ponto de partida (CCV) o traço 1: 3 (cimento: agregado total) do 
concreto tradicional, e a mistura é alterada O teor de argamassa seca e o teor de 
cinzas na biomassa da cana-de-açúcar em vez de cimento e areia foram testados para 
a seguinte autodensidade. Os resultados referentes ao comportamento do concreto 
no estado fluido indicam que o traço todos os traços atendem aos requisitos para o 
concreto autoadensável. A substituição do cimento por cinza de biomassa da cana-
de-açúcar em teores de 20% é mais viável que a substituição por areia, no mesmo 
percentual, pois além de melhor a características do concreto autoadensável, diminui 
o consumo de cimento, melhorando assim o custo e meio ambiente construído. Fatos 
estes relacionados com a produção da cinza, uma vez que esta é um resíduo sem 
custo agregado e com emissão zero de carbono para obtenção, uma vez que toda a 
emissão para a produção de açúcar e álcool é absorvida na fotossíntese para 
crescimento da cana-de-açúcar.12 
 
5) Uso do concreto reodinâmico em piso de estacionamento de um shopping 
center: um estudo de caso. 
Neste trabalho, foi proposta a possibilidade de utilização de concreto dinâmico para 
reciclar revestimentos de pisos. Esta pesquisa pode reparar estruturas que sofreram 
desgaste excessivo. O concreto com baixa relação água / cimento com plastificante 
de terceira geração pode controlar o encolhimento, coesão, viscosidade, resistência e 
trabalhabilidade extremamente alta. O valor de aderência entre os pisos mostra a 
eficiência alcançada pelo sistema sem a ponte de aderência, sendo que o substrato 
seco / saturado é controlado para atingir a ordem de 2,5 MPa. É possível considerar 
a utilização de um sistema integrado para atender aos requisitos mecânicos da 
estrutura. Apesar de valores de aderência elevados e limpeza rigorosa do substrato, 
o piso antigo que já estava em uso, não obteve os mesmos resultados do piso sem 
uso. São necessários mais dados para serem correlacionados, como pressão 
exercida pelos equipamentos de limpeza, carbonatação, corrosão das armaduras, 
reação química entre os concretos de substrato e de revestimento, entre outros. Todos 
os valores de aderência dos corpos-de-prova que tiveram fibras de polipropileno 
incorporadas foram menores. 
Todas as amostras que usam pontes adesivas têm melhores resultados no teste de 
tração. A maioria dos ensaios foi realizada dois (dois) dias após a colagem das 
amostras (placas quadradas utilizadas para conectar o equipamento), e o resultado 
foi a quebra da aderência entre as amostras na cola e o epóxi do concreto. Os fatos 
provaram que o uso de endurecedores de superfície para concreto de alta resistência 
é ineficaz. Uma das características da reação entre o fluorossilicato de magnésio e o 
hidróxido de cálcio é o branqueamento da superfície, sendo que áreas com essa 
característica raramente são encontradas "localmente". 
 
6) Incorporação de resíduo de mineração em concreto autoadensável. 
A preocupação com as questões ambientais tem levado a sociedade a uma busca 
constante de alternativas de crescimento sustentável. Dentro das tecnologias do 
concreto surge em 1988 no Japão o concreto autoadensável (CAA) capaz de se 
moldar sob a ação do seu próprio peso. Se diferencia pelo emprego de grandes 
quantidades de materiais finos, constituídos pelo cimento e adições minerais. Diante 
desse contexto e a partir da análise da composição química a incorporação de 
 
13 
 
resíduos de pó de rocha (RPROC) surgiu como uma possibilidade promissora na 
redução de impactos ambientais assim como um melhor desempenho das 
propriedades físicas e mecânicas para concreto autoadensável. O resíduo de 
mineração (RPROC) participou da mistura como substituição parcial do cimento, nas 
proporções de 10 % e 25%. A trabalhabilidade do concreto no estado fresco foi 
analisada através do ensaio de espalhamento “slump flow” conforme NBR 15823-1 
(2010). A resistência mecânica à compressão axial foi avaliada aos 1, 7 e 28 dias de 
cura segundo a NBR 5739 (2007). Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam que 
a incorporação do resíduo de mineração (RPROC) alterou suas propriedades físicas, 
sendo que houve decréscimo da resistência mecânica à compressão em todas as 
idades e traços analisados. 
As principais conclusões dessa pesquisa são: O RPROC dessa pesquisa é composto 
basicamente por minerais de feldspato alcalino, plagiocásio e mica bem como sua 
composição química pode ser escrita como 63,3% de SiO2, 13,6% de Al2O, 5,9% de 
K2O, 3,9% de Fe2O3 e outros 12 componentes em menor proporção; e ainda sua 
massa específica é de 2,68 g/cm³ com dimensão máxima de 1,5mm e módulo de 
finura de 1,04; Com relação às propriedades no estado fresco, houve apenas um traço 
com a substituição parcial de cimento de 10% (RPROC 10%) que divergiu do intervalo 
de valores esperado, de acordo com as especificações da NBR 15823 (2010); O traço 
(RPROC 10%) apresentou um valor de incorporação de ar de 30,94%. Para o estado 
endurecido, os traços que possuem RPROC em sua composição apresentaram 
resistências inferiores às amostras de referência, tanto sem resíduos como com filler 
calcário atingindo aos 28 dias de cura, cerca de 30% da resistência mecânica para o 
traço RPROC 10% e de 50% da resistência mecânica para o traço RPROC 25%, 
ambos em relação ao traço referência – sem resíduos em sua composição; 
Por fim, a incorporação do RPROC se mostrou ineficiente quanto ao desempenho 
mecânico do material como produto final, quando comparado ao traço de referência, 
projetado para atender a demanda de 35 MPa aos 28 dias de cura. Portanto, é 
possível afirmar que o RPROC não apresentou características técnicas que viabilizem 
seu emprego como elemento componente de concreto autoadensável. 
 
 
 
 
14 
 
Atividade 06 – Resumo artigos 
 
1) Desenvolvimento de concreto de pós reativos (RPC) com fibras sintéticas. 
Foram realizados ensaios de resistência à tração e à compressão nos corpos-de-
prova com idades de 7, 14 e 28 dias, com teores de 1, 3 e 5% de fibras. Os resultados 
de testes de tração e compressão mostraram que incorporação das fibras de 
polipropileno ocasionaram perdas de resistência, sendo que as de compressão foram 
bem mais notáveis. Os resultados gráficos dos testes de tração mostraram que houve 
uma grande melhora em relação à tenacidade e a ductilidade do material compósito 
reforçado com a fibra de polipropileno, sendo o teor de 5 % obteve maior absorção de 
energia até a fratura. Houve dificuldade de adensamento dos corpos-de-prova devido 
ao teor de fibra aplicado. Dificuldades de homogeneização também foram percebidas 
com baixos teores de fibra empregados. Análises microscópicas mostraram uma 
ótima aderência da fibra na matriz. 
A curva referente aos materiais com 3% de fibra mostra que, além do ganho de 
tenacidade igual ao material de 1%, ainda modificou o seu comportamento mecânico, 
onde após atingir a sua tensão máxima, o mesmo continua absorvendo energia, e 
deixando assim de ser um material frágil e se tornando dúctil ou deformável. O 
comportamento do RPC com 5% de fibra, principalmente, mostra características 
importantíssimas que materiais de construção precisam. O RPC com teor de 5% de 
fibra apresentou, além do mesmo ganho de tenacidade dos outros teores fibrosos, 
ainda reforçou bastante as suas características dúcteis, absorveu muita energia após 
a abertura da primeira fissura, fazendo com que o material continuasse sua trajetória 
bastante tempo antes de se romper realmente. Isso ocorreu por causa das fibras que 
atuaram “costurando” as fissuras, preservando assim a resistência mecânica das 
seções e retardando o rompimento total da peça. 
As porcentagens de fibra empregadas não afetaram muito a trabalhabilidade do 
material compósito, mas uma dificuldade na fase do adensamento do material foi 
percebida. Essa dificuldade se agravou com o aumento das fibras. As maiores 
dificuldades de homogeneização foram obtidas no RPC com teor de 1% de fibra, o 
que certamente colaborou para a falta de padrão dos resultados dos testes. Concluiu-
se também que, por intermédio de análises microscópicas, as fibras garantem uma 
ótima aderência na matriz do material compósito. 
 
15 
 
2) Concretos de alta resistência: tendências das composições. 
Neste trabalho, selecionou-se um conjunto de cerca de 200 composições de concretos 
com valores de resistência média à compressão entre 40 MPa e 120 MPa. Cerca da 
metade deste se refere a grandes obras executadas (torres, edifícios altos, túneis, 
pontes, portos, entre outras) em todas as partes do mundo. A outra metade é de 
ensaios feitos em laboratórios de institutos de pesquisas. Após um tratamento 
estatístico elementar, escolheram-se as correlações entre os diferentes parâmetros 
que definem uma composição de concreto, tais como resistência à compressão, 
relação entre água e ligante,e consumos de ligantes, de agregados, de adições, de 
aditivos e de água. Com as correlações definidas, mesmo com dispersões, pôde-se 
estimar a quantidade média de cada material componente dos concretos. 
Os resultados destas pesquisas têm sido satisfatórios para concretos com fc de até 
90 MPa. Indica-se o uso de betoneiras misturadoras de alta eficiência, com mistura 
forçada, para concretos com fc maior que 90 MPa. É necessário lembrar que a 
composição de concretos de alta resistência, obtida segundo as propostas deste 
trabalho, serve como uma primeira estimativa para orçamento e deve ser ajustada 
experimentalmente no laboratório e na obra. 
 
3) Análise experimental do concreto de pós reativos: dosagem e propriedades 
mecânicas. 
Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver concreto de pós reativos com 
resistência à compressão próxima de 200MPa e módulo de elasticidade acima de 
45GPa; propor uma relação constitutiva para o material considerando o volume de 
fibras; especificar as deformações máximas na tração e na compressão; e verificar a 
influência das fibras nas resistências à compressão e à tração na flexão. Para isso, foi 
utilizado o método de empacotamento das partículas sólidas para definir composições 
granulométricas, e desenvolvidas técnicas necessárias para a moldagem, 
adensamento e cura térmica. 
O limite elástico para as deformações de tração foi de 0,28‰. Foi proposta uma 
relação constitutiva para tensões de compressão, que pode ser utilizada para 
concretos de pós reativos, com resistência à compressão próxima de 200MPa e taxa 
de fibras até 4% em volume. Os resultados obtidos indicam que o concreto de pós 
reativos desenvolvido apresentou excelentes resultados com relação as resistências 
 
16 
 
à compressão e à tração na flexão, o material apresentou uma microestrutura com 
baixíssima porosidade e interface pasta - agregado praticamente suprimido. A 
tecnologia desenvolvida nesta pesquisa pode ser considerada um grande avanço na 
tecnologia de materiais a base de cimento Portland, que com maiores 
aperfeiçoamentos, espera-se a aplicação do mesmo em situações que tirem proveito 
das excelentes propriedades mecânicas e da durabilidade. 
As fibras não provocaram interferências significativas nos valores para o módulo de 
elasticidade que ficaram entre 46,3GPa e 54,6GPa. Foi proposta uma relação 
constitutiva para tensões de compressão, que pode ser utilizada em concreto de pós 
reativos, com resistência à compressão próximo de 200MPa e taxa de fibras até 4% 
do volume. A microestrutura do concreto de pós reativos mostrou-se diferente dos 
concretos usuais e de alto desempenho, ou seja, muito mais densa e com baixa 
porosidade, o que confere a este tipo de material altíssimas resistências e 
durabilidade. 
 
4) Avaliação de propriedades do concreto de pós-reativos: um estudo de 
durabilidade. 
O objetivo deste trabalho é determinar algumas propriedades do concreto de pós 
reativos avaliando principalmente o seu comportamento frente à penetração de 
agentes agressivos. Também foi avaliado um no concreto convencional para 
comparação de resultados, uma vez que este é ainda o tipo de concreto mais utilizado. 
As propriedades avaliadas foram: resistência à compressão, porosidade (através da 
injeção de ar sob pressão dentro da massa do concreto), resistividade elétrica e 
absorção de água total e por capilaridade. 
A partir dos resultados obtidos verificou-se que o melhor empacotamento promovido 
pelas adições, o alto consumo de cimento e o emprego de aditivo superplastificante 
teve grande influência na redução da absorção de água e maior resistência no 
concreto de pós reativos. 
De forma geral, o CPR apresentou resistividade elétrica superior, crescente ao longo 
do tempo e, segundo a classificação, indicou probabilidade de corrosão desprezível; 
a absorção total de água por imersão foi menor que 1% e índice de vazios próximos 
também a 1%; a absorção de água por capilaridade foi muito inferior ao concreto 
convencional; a permeabilidade ao foi caracterizada como excelente. 
 
17 
 
Todos os ensaios realizados apresentam um excelente desempenho do concreto de 
pós reativos quanto à resistência a penetração de agentes agressivos por apresentar 
baixo índice de vazios, baixa capilaridade, pouca permeabilidade e alta resistividade 
elétrica além de altos valores de resistência à compressão. É também, visível a 
necessidade do desenvolvimento de metodologias de ensaios específicas para este 
tipo de material. 
 
Atividade 07 – Resumo artigos 
 
1) Concreto reforçado com fibras: aperfeiçoamento das propriedades físicas e 
mecânicas. 
 As fibras agem na prevenção e no retardamento do efeito de fissuração da matriz de 
concreto, fazendo uma ponte para as tensões entre as faces da fissura e auxiliando o 
concreto a resistir melhor às tensões. Tais efeitos conferem ao concreto reforçado 
com fibras uma tendência mais dúctil que um concreto normal. Além do mais, o uso 
de certas fibras na composição do concreto ajuda a obter elevados ganhos quando se 
trata de certas propriedades físicas e mecânicas como resistência a compressão, 
tração, flexão, cargas de impacto e fadiga, além do aumento da dureza do elemento 
de concreto. 
O presente artigo foi obtido através de uma revisão bibliográfica detalhada dos 
principais trabalhos já realizados na área de tecnologia do concreto e da adição de 
fibras como um aditivo para o mesmo. Tais informações foram colocadas no presente 
artigo de forma organizada e sequencial. A sequência se inicia com a explicitação dos 
tipos de fibras e suas propriedades. Posteriormente, o estudo é direcionado para as 
tensões atuantes nas seções de concreto e as implicações das fibras para a 
minoração das fissuras e outras patologias. Por último, têm-se as propriedades do 
concreto reforçado com fibras já no estado endurecido. 
Portanto, fissuração é um processo que pode comprometer a durabilidade e a 
integridade de uma peça de concreto. Uma das alternativas para sanar tal patologia é 
a adição de fibras na dosagem do concreto. A aplicação de fibras no concreto acarreta 
melhorias de várias propriedades mecânicas. Um dos problemas que o concreto 
apresenta é a característica frágil da matriz. A adição de fibras altera tal caráter e a 
 
18 
 
peça de concreto se torna mais dúctil e, portanto, mais segura uma vez que a ruptura 
de peças dúcteis não ocorre de forma repentina. 
 
2) Desenvolvimento de concreto enriquecido com fibras de aço. 
O objetivo geral deste trabalho foi desenvolver um concreto enriquecido com tais fibras 
que implicasse na redução de um grande problema ambiental que é o descarte 
inadequado de pneus usados. Para tanto, foi realizada, de forma preliminar, a 
comparação das características técnicas do concreto convencional com o concreto 
enriquecido com fibras de aço de pneus descartados a fim de analisar os resultados 
de testes que indicassem o desempenho dos concretos quanto à resistência, aos 
esforços mecânicos e às fissuras. 
A fundamentação teórica e conceitual do projeto em questão foi baseada em trabalhos 
de referência sobre concretos, descarte de pneus e a análise da melhoria das 
propriedades de resistência com a adição de fibras. O estudo do material bibliográfico 
sobre concretos se baseou, principalmente, nas normas brasileiras onde é 
exemplificado o passo a passo da execução dos experimentos realizados neste 
trabalho contribuindo inclusive na padronização dos ensaios. Já em relação ao 
descarte de pneus, se desempenhou uma pesquisa mais recente possível sobre a 
situação desse descarte e dos possíveis meios de reutilização desses pneus. 
No âmbito do conhecimento científico adquirido, cabe registrar o aprendizado 
proporcionado ao estudante bolsista de iniciação científica ao longo do 
desenvolvimento desse projeto de pesquisa e a ampliação das possibilidades de 
futuros trabalhos como, porexemplo, o desenvolvimento de materiais inovadores para 
a construção civil, ratificando assim a perspectiva de inovação produtiva em 
atendimento às urgências de sustentabilidade de um setor produtivo marcado, no 
Brasil, por uma trajetória histórica de desperdício de recursos de produção. 
Entretanto, para tal perspectiva futura, vale observar que, apesar do aço ser um 
material que apresenta uma ótima resistência à tração e à compressão, os testes 
realizados com os corpos de prova permitiram notar que as fibras não ajudaram de 
maneira significativa com o aumento da resistência a compressão do concreto. 
Portanto, como continuidade do trabalho de pesquisa, poder-se-á analisar e avaliar 
como as fibras de aço, extraídas dos pneus descartados, podem interferir em outras 
propriedades do concreto como a capacidade de deformação e a resistência à tração. 
 
19 
 
Analogamente, com respeito ao potencial de contribuição para a redução do problema 
do descarte inadequado de pneus usados, tornar-se-ia necessário a extensão desse 
estudo para analisar e avaliar o impacto do uso das fibras de aço de tais pneus sobre 
o descarte dos mesmos, considerando a perspectiva da sustentabilidade que adota 
uma abordagem sistêmica de toda cadeia de descarte e reaproveitamento dos pneus 
em desuso. 
 
3) Avaliação da influência da adição de fibras de aço no concreto fluido 
solicitado por tensões de tração. 
Buscando colaborar na avaliação da eficiência da adição de fibras, o presente trabalho 
analisa o comportamento de concretos fluidos reforçados com fibras de aço, 
submetidos a esforços de tração, considerando como parâmetros de influência o fator 
de forma e a fração volumétrica das fibras. Para a referida avaliação, foram utilizados 
corpos-de-prova cilíndricos, de dimensões de 10 cm x 20 cm de concreto fluido de 
resistência normal, com adição de fibras de aço nos teores de 0,4% e 0,8% da 
quantidade de cimento em massa e com fatores de forma de 33, 50 e 80. Os corpos 
de prova foram submetidos a ensaios de tração por compressão diametral, e foi 
possível foi possível afirmar com os resultados obtidos, que a matriz cimentícia fluida, 
com adição de fibras com maior fator de forma e maior fração volumétrica, tende a ser 
mais eficiente na resposta do concreto submetido a esforços de tração. 
Foram produzidas 07 dosagens diferentes para o concreto, nas quais, para viabilizar 
comparações entre as mesmas, mantiveram-se constantes todos os componentes da 
matriz cimentícia, com exceção da fração volumétrica e do fator de forma das fibras. 
Os concretos estudados foram referenciados com a seguinte nomenclatura: um 
concreto de referência sem fibras (CREF-S/F) e seis concretos reforçados com fibras 
de aço (CRFA). 
O estudo demostrou que, para a variação incremental do teor de fibras e do aumento 
do fator de forma, o ensaio de abatimento do tronco de cone foi adequado para a 
medida da consistência de concretos reforçados com 0,4% e 0,8% de fibras, de modo 
que se estabeleça uma quantidade de 63,04 kg/m³. Notou-se, ainda, que os teores 
adicionados mantiveram o concreto enquadrado na faixa de valores característicos de 
concretos fluidos e moles, ou seja, que podem dispensar ou eliminar o adensamento 
mecânico. A adição de fibras de aço ao concreto proporcionou um aumento médio de 
 
20 
 
17,9% para a resistência à compressão e, na resistência à tração indireta do concreto, 
um aumento de 19,2% nos concretos com 0,8% de fibras de aço. 
 
4) Comportamento do concreto reforçado com fibras de aço carbono: 
resistência à compressão e tração por compressão diametral. 
O trabalho proposto aborda como o concreto reforçado com fibras de aço carbono se 
comporta ao ser submetido à compressão e à tração por compressão diametral. 
Devido à baixa resistência há a deformação do concreto convencional. As fibras 
podem aumentar a capacidade de deformação; alterando comportamento do concreto 
e suas características iniciais. O presente estudo demonstra os resultados dos 
ensaios de resistência à compressão (ABNT NBR 5739, 2007) e à tração por 
compressão diametral (ABNT NBR 7222, 2011), com relação a adição de fibras de 
aço carbono, materiais que vem sendo utilizado na mistura do concreto para obtenção 
de uma maior resistência do concreto convencional, realizados no laboratório de 
Materiais de Construção da Faculdade Patos de Minas. Logo, com todas as análises 
e resultados obtidos ao final do experimento, fez-se possível concluir que quando se 
adiciona fibras de aço carbono junto ao concreto, obtém-se um excelente resultado 
em termos de ganhos em resistência à tração por compressão diametral e à 
compressão simples, quando este comparado ao concreto convencional, que por sua 
vez quando aplicado, não se obtém resultados satisfatórios esperado. 
De acordo com as pesquisas realizadas no presente trabalho, pode-se destacar que 
o CRFA, demonstrou um ótimo desempenho em relação à resistência de tração, isso 
se comparado ao concreto convencional sem a adição de fibras; tudo isso se explica 
pelo fato de que as fibras possuem uma melhor aderência quando empregadas junto 
a matriz cimentícia. Por outro lado, avaliando o desempenho do CRFA quanto a sua 
resistência, podemos citar também que, quando submetido à compressão, mesmo 
sabendo que não é de sua característica principal, este ganha um aumento 
significativo, quando comparado ao concreto convencional. Contudo, revisando todos 
os resultados aqui apresentados, pôde-se concluir que o uso excessivo de Fibras de 
Aço Carbono ao Concreto, se resulta em uma perda de forma considerável a 
trabalhabilidade da mistura do compósito. 
Deve-se considerar, que para obter-se um resultado que satisfaça todos os aspectos 
e exigências necessárias, o CRFA deve atender uma rigorosa sequência de quesitos, 
 
21 
 
para que haja um produto final de qualidade e que supere todos os níveis de 
patologias que o concreto que, em sua forma convencional não consegue cumprir de 
uma forma tão eficaz. 
 
Atividade 08 – Resumo artigos 
 
1) Otimização da produção e das propriedades do concreto celular espumoso 
orgânico e inorgânico com adição de cinasita e rejeito plástico. 
Realizou-se um estudo do material concreto celular espuma-cimento com adição de 
cinasita ou rejeito plástico industrial, produzido por processo de agitação mecânica, 
utilizando dois diferentes tipos de aditivos promotores de espuma: aditivo orgânico à 
base de sangue de boi e aditivo inorgânico, ambos disponíveis no comércio. 
Destacaram-se as vantagens e desvantagens do uso de cada um dos tipos de aditivos 
incorporadores de ar e dos agregados adicionados tanto em relação ao volume de 
produção quando às propriedades físicas e mecânicas. 
A espuma deste estudo foi produzida misturando-se o aditivo e a água por um tempo 
de 5 minutos. Em seguida, adicionou-se o cimento, aos poucos, com o misturador em 
movimento. Promoveu-se a mistura manual, ao mesmo tempo em que a mistura 
mecânica, utilizando-se um bastão de modo a se garantir uma perfeita 
homogeneização da espuma com o cimento adicionado. Após a produção da matriz 
de concreto celular espumoso, procedeu-se à adição dos agregados. Do mesmo 
modo que o cimento, os agregados foram adicionados com o misturador em 
movimento, por mais três minutos. 
A presente pesquisa experimental obteve resultados satisfatórios para a aplicação de 
agregados leves em matrizes de concreto celular espumoso. A utilização do rejeito 
plástico industrial, apesar de apresentar menores ganhos de resistência à 
compressão, em relação à argila expandida ou cinasita, é mais indicada por causa, 
não somente do aproveitamento do resíduo como também em relação à ausência de 
segregação e maior homogeneidade das misturas, além do considerável aumento de 
volume de produção para um mesmo consumo de cimento e aditivo espumígeno 
orgânico. 
 
 
22 
 
2) Análise da resistência mecânicae porosidade de um compósito cimentício 
leve com EVA e reforçado com fibras de piaçava. 
Neste trabalho, verifica-se a resistência mecânica de um compósito cimenticio leve 
com EVA e reforçado com Fibras de Piaçava; e a porosidade do compósito a partir do 
processamento de imagem digital obtida por microtomografia computadorizada. A 
técnica de obtenção de imagens digitais através da microtomografia por raios X e 
processamento destas imagens com o objetivo de se estudar propriedades de 
materiais, mostrou-se como um método não destrutivo aceitável e eficiente por seus 
resultados. 
Foram desenvolvidos corpos-de-prova (CP), com traço de 1:2:0,4, para quatro tipos 
de misturas assim distribuídas: 
• mistura A: água, cimento e areia. 
• mistura B: água, cimento, areia e agregado leve de EVA 
(1%). 
• mistura C: água, cimento, areia, agregado leve de EVA (1%) 
e fibras de piaçava (1%). 
• mistura D: água, cimento, areia e fibras de piaçava (1%). 
A granulometria dos grãos de EVA utilizados nas misturas B e C variam de 850 μm a 
1180 μm. As fibras curtas de piaçava in natura possuem tamanho de 1 cm. Os 
elementos foram misturados com auxílio de uma argamassadeira e moldados em 
fôrmas com 4,0 cm de largura e altura, e 16 cm de comprimento, para a produção dos 
CP prismáticos e em formas com 5,0 cm de diâmetro e 10,0 cm de altura para os CP 
cilíndricos. A desforma e identificação dos corpos de prova foram realizadas 24 horas 
após a moldagem e imediatamente os CP foram imersos em um tanque com água 
para iniciar a cura úmida por 28 dias. 
As matrizes de argamassa leve têm aplicações na produção de blocos de alvenaria e 
telhas, mas, conforme verificado neste trabalho, é necessário compensar as perdas 
de resistência mecânicas, quando comparadas as argamassas tradicionais. O uso da 
fibra de piaçava mostrou-se satisfatório para compensar tais perdas, obtendo-se um 
material mais leve e com parte da resistência recuperada pela adição das fibras. O 
aumento das regiões de vazios está relacionado com a redução da resistência 
mecânica, observado nas misturas onde foram adicionados os grãos de EVA e as 
fibras de piaçava. A utilização de técnicas não destrutivas como a microtomografia 
 
23 
 
computadorizada em matrizes cimentícias pode contribuir para o maior 
esclarecimento da estrutura interna deste material e, consequentemente, levar ao 
desenvolvimento de novas tecnologias de produção, que permitam obter materiais 
mais eficientes, com maior resistência e durabilidade. Os desdobramentos futuros 
desta pesquisa incluem o aprofundamento das análises de imagens micro-
tomograficas para identificar os tipos de agregados e o aparecimento de fissuras. 
 
Atividade 09 – Resumo artigos 
 
1) Desempenho de concretos com agregados reciclados de cerâmica vermelha. 
Com o intuito de se determinar o comportamento do agregado reciclado de cerâmica 
vermelha na produção de concretos, desenvolveu-se um programa experimental 
baseado em um projeto de experimentos onde se substituiu os agregados miúdos e 
graúdos naturais pelos seus respectivos reciclados, além de se variar a relação 
água/cimento. Os concretos produzidos foram analisados com relação a três 
propriedades: resistência à compressão, módulo de deformação e volume de poros 
permeáveis (VPP). Todos os modelos obtiveram excelentes coeficientes de 
determinação, acima de 95%. Simulações realizadas utilizando-se os modelos 
propostos apontam que a substituição do agregado miúdo natural pelo miúdo 
reciclado resulta em um acréscimo da resistência à compressão dos concretos 
produzidos e para a substituição do agregado graúdo natural pelo graúdo reciclado, 
um decréscimo. Para as demais propriedades do concreto estudadas, observou-se 
que a utilização dos agregados reciclados, tanto graúdo quanto miúdo, influi 
negativamente no comportamento do concreto, sendo que o agregado do tipo graúdo 
reciclado exerceu em todas as propriedades, uma maior influência. 
Para as demais propriedades do concreto estudadas, observou-se que a utilização 
dos agregados reciclados, tanto graúdo quanto miúdo, influi negativamente no 
comportamento do concreto, sendo que o agregado do tipo graúdo reciclado exerceu 
em todas as propriedades, uma maior influência. 
 
2) Utilização de concreto reciclado na aplicação de elementos estruturais. 
A preocupação com o meio ambiente tem levado a sociedade a uma busca de 
alternativas de um crescimento mais sustentável. Dentro desse cenário a reciclagem 
 
24 
 
de resíduos surge como uma possibilidade promissora na diminuição dos impactos 
ambientais. Neste contexto se englobam os resíduos de construção civil. Um grande 
desafio do setor é transformá-lo em uma fonte alternativa de matéria-prima. Deste 
modo tem-se tentado incorporar o uso do concreto reciclado com substituição dos 
agregados naturais por agregados reciclados oriundos do beneficiamento do resíduo 
de construção e demolição (RCD). Mas para que essa solução possa ser utilizada em 
grande escala é necessário que esse novo material possa ser usado na produção de 
elementos estruturais que representam a maior parcela do consumo desse concreto. 
A metodologia utilizada na realização deste trabalho foi a revisão de literatura em 
artigos, dissertação de mestrado e tese de doutorado, a fim de coletar informações 
sobre experiência do uso de agregado oriundo de resíduo de construção e demolição, 
em elementos estruturais comumente utilizados na Engenharia Civil. 
Para uso do concreto reciclado em peças de maior responsabilidade estrutural, deve-
se efetuar um estudo mais aprofundado das suas propriedades mecânicas e, também, 
da sua durabilidade. Com este trabalho, espera-se ter cumprido mais uma etapa na 
busca por uma alternativa válida para o aproveitamento do resíduo da construção e 
demolição através da utilização de agregado graúdo e miúdos reciclados em 
concretos estruturais, contribuindo com a qualidade ambiental, considerando-se a não 
deposição clandestino do entulho na malha urbana e ainda podendo significar a 
redução de custos nas obras destinadas às classes sociais de baixa renda. 
 
3) Análise da influência do uso de agregados reciclados da região de 
Criciúma/SC nas propriedades mecânicas de concretos estruturais. 
O presente trabalho tem como objetivo analisar o comportamento de agregados 
reciclados de RCD, graúdos e miúdos, nas propriedades do concreto no estado fresco 
e endurecido, verificando a viabilidade do uso dos mesmos na produção de concretos 
estruturais, por meio de diferentes percentuais de substituição dos agregados naturais 
do concreto de referência, por agregados reciclados provenientes da região de 
Criciúma/SC. 
Foram fabricados concretos de três diferentes tipologias: o de referência (apenas com 
agregados naturais), com diferentes percentuais de substituição de ARM miúdo e 
graúdo, substituídos simultaneamente, e ARC miúdo e graúdo, também substituídos 
simultaneamente. 
 
25 
 
Desta forma totalizaram-se quatro composições, sendo estas: REF – concreto com 
agregados naturais, ARC30 – concreto com 30 % de substituição de agregado 
reciclado de concreto, ARC60 – concreto com 60 % de substituição e ARC – concreto 
com 100 % de substituição. Para cada composição (REF, ARC30, ARC60 e ARC) 
foram moldados 12 (doze) corpos de prova cilíndricos de dimensões 10 x 20 cm 
(diâmetro x altura) conforme a NBR 5738:2015, e após dois dias foram desmoldados, 
demarcados e postos para curar imersos em água a temperatura ambiente durante 
28 dias, para serem ensaiados na condição saturada. 
Os agregados reciclados utilizados na pesquisa apresentaram valores de absorção 
de água muito superiores aos naturais, chegando a absorver até 18 vezes mais água 
que o agregado natural, que foi o caso do agregado reciclado misto graúdo. Quanto 
as propriedades mecânicas dos concretos fabricados, pode-se concluir que o uso de 
agregados reciclados em concretosestruturais é eficaz desde que observado as 
características e proporção de substituição dos agregados utilizados. Para a 
composição ARC60 obteve-se um ganho de resistência à compressão e à tração, 
cerca de 2 % e 1,5 %, respectivamente, quando comparadas à composição de 
referência e para a ARC houve uma acentuada queda das mesmas, aproximadamente 
50 % em relação à referência. A composição ARC30 demonstrou uma queda nas 
resistências quando comparada à composição de referência, entorno de 7 % para 
compressão axial e 8 % para tração, porém manteve-se na classe de resistência pré-
determinada. 
A presente pesquisa evidenciou a importância do estudo da aplicação dos agregados 
reciclados provenientes dos resíduos da construção civil, uma vez que possuem um 
bom desempenho em concretos estruturais e reduzem o impacto ambiental gerado 
pelo setor diariamente. 
 
4) Confecção de concreto com utilização de agregado reciclado. 
O objetivo desse estudo foi avaliar o uso dos resíduos de concreto em substituição, 
parcial ou total, do agregado graúdo natural na confecção de concreto, a fim de 
diminuir os custos e evitar o impacto ambiental. Em relação ao concreto, a evolução 
da resistência à compressão foi gradual ao longo dos dias em todos os traços, porém 
no concreto confeccionado com 100% AGRC, a resistência a compressão aos sete 
dias após a confecção já é maior que os demais e aumentou de maneira moderada 
 
26 
 
até os 28 dias de idade, chegando a valores 18,9% superiores ao concreto padrão. 
Diante disso, pode se afirmar que o concreto feito a partir de AGRC tem características 
similares, e até superiores, ao concreto convencional e pode ser usado em 
substituição aos agregados naturais sem perdas nas características estruturais, 
diminuindo assim os impactos ambientais causados pela exploração desses recursos. 
Os ensaios laboratoriais foram realizados no laboratório de concreto e argamassa da 
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP). Onde, foram confeccionados 
corpos de prova com uso de agregado graúdo reciclado de concreto em substituição 
parcial ou total ao agregado graúdo natural, e comparados a corpos de prova 
confeccionados apenas com agregado graúdo natural. E também foram feitos ensaios 
para caracterização dos materiais, bem como a resistência à compressão dos corpos 
de prova produzidos. Com o ensaio de granulometria dos agregados, NBR NM 248 
(ABNT, 2003), foram obtidos os percentuais de retenção acumulada dos agregados 
em várias peneiras (Tabela 1). Onde o agregado miúdo apresentou baixa 
porcentagem de impureza, no entanto os agregados graúdos mostraram certa 
distinção entre os seus componentes. 
Além do que, a utilização de agregados reciclados pode trazer significativa redução 
dos custos finais das obras e o melhor uso desses materiais.

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