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AULA02TAXO,FARMACOPEIAENOME

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Taxonomia, 
Nomenclatura e 
Farmacopeia
Profª Esp. Haline Santiago
Profª Emmeline de S. Rocha
TAXONOMIA
Descrição, identificação e classificação de seres vivos
Caracteres taxonômicos
(atributos de um individuo) 
Espécie idêntica ou diferente
(todos os grupos)
Isoladamente
(individualmente)
Comparativamente
(em grupo)
A ordenação dessas espécies de forma hierárquica, ou seja, de acordo 
com critérios adotados, é denominada de classificação.
Profª Emmeline de S. Rocha
TAXONOMIA
Segundo o Código Internacional de Nomenclatura Botânica em vigor, as principais
categorias sistemáticas, são: espécie (species), gênero (genus), família (família), ordem
(ordo), classe (classis), divisão (divisio), reino (regnum).
• Reino: a maior das categorias, é constituída por um conjunto de filos;
• Filo: constituído por um conjunto de classes;
• Classe: constituída por um conjunto de ordens;
• Ordem: constituída por um conjunto de famílias;
• Família: constituída por um conjunto de gêneros;
• Gênero: constituído por um conjunto de espécies;
• Espécie: grupo de organismos capazes de reproduzir-se e originar descendentes 
férteis.
Profª Emmeline de S. Rocha
TAXONOMIA
Diferenciação 
de espécies 
vegetais;
Identificação 
de plantas 
medicinais;
Evita trocas 
de espécies 
(equívocos) 
Evita 
intoxicações
Profª Emmeline de S. Rocha
Nomenclatura
Identificação 
correta das 
espécies vegetais;
Garante sua 
padronização
Regida por 
regras 
internacionais; 
Visa determinar 
a nomenclatura 
de um táxon;
Assegurar que 
não ocorram 
duplicidades;
• CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA
(Código de Melbourne)
• Ferramenta de auxilio
• Agrupamentos taxonômicos utilizados para categorizar
Assegurar que cada grupo taxonómico
("taxon", plural "taxa") de plantas, algas,
cianobactérias e fungos tem um único nome,
reconhecível e aceite em todo o mundo.
Profª Emmeline de S. Rocha
TAXONOMIA/NOMENCLATURA
A redação do nome família
tem o NOME + terminação 
(ACEAE)
Gêneros: determinação na 
língua latina
Nome da espécie: formado
geralmente por uma única
palavra e, raramente, por duas
palavras unidas por hífen
Profª Emmeline de S. Rocha
Nomenclatura
• Asparagus officinalis (aspargo)
• Borago officinalis (borragem) 
• Calendula officinalis (calêndula)
• Cinchona officinalis (quinquina)
• Jasminum officinale (jasmim)
• Melissa officinalis (erva-cidreira) 
• Salvia officinalis (sálvia)
• Taraxacum officinale (dente-de-leão)
• Valeriana officinalis (valeriana)
• Verbena officinalis (verbena)
• Zingiber officinale (gengibre)
Carl von Linnaeus
(1707 – 1778)
botânico, zoólogo e médico sueco 
"pai da taxonomia moderna"
Determinou o uso do nome específico "officinalis" como indicativo das 
plantas de uso terapêutico, culinário ou outro uso estabelecido já 
conhecido.
Profª Emmeline de S. Rocha
Nomenclatura
Profª Emmeline de S. Rocha
Farmacopeia 
“Código 
Oficial 
Farmacêutico 
do País;
Estabelece, 
dentre outras 
coisas, os 
requisitos 
mínimos de 
qualidade
• fármacos, insumos, drogas vegetais, 
medicamentos e produtos para a saúde
É um código 
escrito e 
revisado 
periodicamente;
Estabelece 
requisitos de 
qualidade p/ 
assim promover 
a saúde e a 
segurança
• no uso de insumos, medicamentos, drogas vegetais 
e ativos farmacológicos;
Profª Emmeline de S. Rocha
Farmacopeia 
É elaborada em parceria com universidades credenciadas e
submetida à análise da Comissão da Farmacopeia Brasileira (CFB);
A CFB é nomeada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA);
Após essa análise é que a CFB homologa os trabalhos 
desenvolvidos.
A farmacopeia é então publicada por meio de RDC, que a torna oficial para uso no território brasileiro, todas essas 
etapas são, por força de obrigações regimentais, função da ANVISA.
Profª Emmeline de S. Rocha
Farmacopeia 
As plantas medicinais presentes na farmacopeia brasileira são de plantas
reconhecidas por suas funções farmacológicas, contando a monografia com:
A farmacopeia um material extremamente relevante para o uso terapêutico das plantas medicinais brasileiras
• descritores botânicos;
• características macro e microscópicas;
• características organolépticas;
• ensaios de pureza;
• orientação de embalagem;
• armazenamento.
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Identificação de espécies vegetais
Entre as plantas de interesse medicinal utilizadas popularmente, maioria pertence 
ao grupo das angiospermas;
apresentam sementes, flores e frutos; (evoluídas)
Angiospermas: oferecem grandes variedades de ativos metabólicos de interesse medicinal;
Profª Emmeline de S. Rocha
Para uma identificação adequada de 
espécies vegetais é preciso:
• Detalhar a descrição botânica das folhas, raízes, sementes, flores e frutos;
• Pode-se utilizar exsicatas em herbários, pois isso mantém o registro fiel das espécies originais,
permitindo comparações com amostras encontradas futuramente;
• Atualmente, também são utilizados marcadores fitoquímicos na identificação de espécies vegetais
Profª Emmeline de S. Rocha
Exsicata?
Profª Emmeline de S. Rocha
Exsicata
Unidade básica da coleção de um herbário; 
Apresentam flores e/ou frutos que são indispensáveis para identificação da espécie;
Todas as exsicatas da coleção de um herbário são armazenadas em armários de metais em
salas com umidade e temperatura controladas a fim de evitar a proliferação de fungos e
insetos.
Profª Emmeline de S. Rocha
Herbário
Coleção científica sobre plantas (frutas e sementes)
Sendo indispensável para o ensino da botânica, essas coleções possibilitam a capacitação
de diversos profissionais.
Eles servem de documentação de pesquisas botânicas, especialmente
taxonômicas e florísticas.
A principal função de um herbário é abrigar fragmentos ou amostras da
biodiversidade vegetal.
A palavra herbário vem do latim “herbarium” e representa uma coleção de
plantas, fungos ou parte desses, devidamente preservados, seguindo técnicas de
preservação das características necessárias à sua identificação.
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
• Coleta (extrativismo)
• Cultivo 
É uma das etapas 
fundamentais para 
garantir a qualidade dos 
ativos vegetais.
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais: 
procedimentos
Não garante homogeneidade da qualidade das
drogas vegetais e dificulta a obtenção de um
padrão de qualidade.
Garantir que as espécies sejam cultivadas de
maneira adequada, conferindo qualidade ao ativo
e condições de padronização da matéria-prima
vegetal.
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
Deve-se atentar à seleção e à identificação correta das
espécies para o cultivo, pois saber identificar a planta de
interesse e localizar os exemplares mais adequados para
serem propagados é fundamental para o cultivo das
plantas de interesse terapêutico.
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
A escolha do tipo de propagação é importante de acordo com as características das espécies de interesse e os 
objetivos do cultivo. 
PROPAGAÇÃO SEXUADA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA
Maior variabilidade genética, que pode
conferir vantagens com relação ao
controle de pragas, por exemplo.
Há a diminuição da variabilidade genética, o
que é uma vantagem com relação à
padronização das concentrações de ativo.
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais: adubação
Profª Emmeline de S. Rocha
Cultivo de plantas medicinais
Profª Emmeline de S. Rocha
Influência da hora da coleta na composição dos 
metabólitos 
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmelinede S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: transformação
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós coleta
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais: pós produção
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas medicinais
O uso de fitoterápicos foi
reconhecido oficialmente em
1978, pela OMS.
Só em 1981 o Brasil publicou sua
1ª política de plantas medicinais
e fitoterápicos, por meio da
Portaria nº 212, do MS.
Em 2006, por meio do Decreto
Presidencial nº 5.813, de 22 de junho,
o Governo Federal aprovou a Política
Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos como parte essencial das
políticas públicas de saúde
Profª Emmeline de S. Rocha
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 40919-40937 apr 2021
Profª Emmeline de S. Rocha
• No período de 2016 a 2017, foram compilados 2.028 casos de intoxicações por plantas, 1,17% do total das
intoxicações no mesmo período por todas as causas registradas.
agrotóxicos, medicamentos, raticidas,
domissanitários, cosméticos, produtos
veterinários, produtos químicos
industriais, metais, drogas de abuso,
alimentos, animais peçonhentos e
desconhecidos
• As causas mais frequentes são as acidentais, ignorância e o suicídio, predominantemente do sexo masculino,
sendo as regiões sul, sudeste e centro-oeste as mais afetadas, respectivamente (BRASIL, 2020; CAMPOS et al.,
2016).
• Desde 2018 que o SINITOX (BRASIL, 2020) não registra os casos de intoxicações, envenenamentos e seus
óbitos no Brasil, de acordo com a página oficial do órgão do Ministério da Saúde, situação que persiste até o
instante atual do segundo semestre de 2020.
Profª Emmeline de S. Rocha
Foram notificados 4 óbitos (0,20%), das quais o público infantil de 1 
a 9 anos foi o mais afetado com 1.065 casos (52,51%), seguido por 
adultos 490 casos (24,16%), adolescentes com 121 casos (5,97%) e 
idosos com 119 casos (5,87%) (Gráfico 1). 
Em sua maioria no meio urbano 1.459 registros (71,94%) 
(Gráfico 2)
Profª Emmeline de S. Rocha
Plantas vistosas, por terem 
flores, frutos ou sementes 
coloridas, inclusive, pela 
presença de látex, são mais 
relatadas em casos de 
intoxicação.
Intoxicações em adultos 
(são frequentes), 
causadas principalmente 
pelo uso irracional de 
Plantas Medicinais, 
alucinógenas e plantas 
abortivas. Entre 20 a 34 
anos.
Desde alergias na 
pele e mucosas, até 
distúrbios 
cardiovasculares, 
respiratórios, 
metabólicos, 
gastrintestinais, 
neurológicos e em 
alguns casos o óbito 
As plantas e a sua toxicidade
Profª Emmeline de S. Rocha
mamona (Ricinus communis)
buchinha (Luffa operculata)
melissa (Melissa officinalis)
chapéu-de-napoleão (Thevetia neriifolia)
pinhão-roxo (Atropha gossypifolia)
coroa-de-cristo (Euphorbia milii)
comigo-ninguém-pode 
(Dieffenbachia)
espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)
Profª Emmeline de S. Rocha
Solução/ Alternativas?
Práticas 
preventivas de 
educação em 
saúde
Não utilização de 
PT como planta 
ornamental 
caseira
Conscientização 
da população 
sobre os perigos
“A ANVISA (2014) estabelece uma bula padrão, que é definida como
“padrão de informação para harmonização das bulas de medicamentos
específicos, fitoterápicos, genéricos e similares, cujos textos são
publicados no Bulário Eletrônico.”
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
Profª Emmeline de S. Rocha
ATIVIDADE
ATIVIDADE 1
PÓS AULA
ATIVIDADE 2
VAMOS CONSTRUIR UM EXSICATA?
Eleja uma planta de seu interesse e fabrique um exemplar e traga na próxima aula detalhando todas as
características e usos dessa planta, inclusive curiosidades e aplicação farmacológica (que pode ser feita em outra
folha anexa).
Profª Emmeline de S. Rocha
• Coleção de plantas, fungos, ou partes destes;
• Amostras são desidratadas ou conservadas em meio líquido;
• Contribuem para a identificação de espécimes desconhecidos;
• Identificação correta de espécies já identificadas;
• Inventário da flora local.
Herbários
Profª Emmeline de S. Rocha
• Coleta;
• Prensagem
• Secagem
• Registro do número de identificação
• Organização
ETAPAS CONFECÇÃO DE UM HERBÁRIO
Profª Emmeline de S. Rocha
COLETA
• Consiste também no momento em que características da planta devem ser anotadas, tais como: 
• Textura e características do solo em que a planta vive;
• Hábito e forma de vida (arbóreo, arbustivo, herbáceo, trepadeira, epífita etc.); 
• Altura da planta; cor das flores e folhas em estado natural; 
• Textura e odor observados; local da coleta.
Profª Emmeline de S. Rocha
PRENSAGEM
• É feita de maneira cuidadosa, organizando a amostra selecionada entre folhas de jornal ou papel absorvente;
• Deve ser acondicionado entre placas de papelão e prensas de madeira trançadas
Profª Emmeline de S. Rocha
SECAGEM
• A secagem mais utilizada é feita em estufa a 60 °C;
“O tempo de secagem e o tipo de estufa podem variar, sendo sempre adequado 
monitorar esse processo de perto, 
respeitando as características das amostras e evitando o ressecamento excessivo das 
amostras”
Profª Emmeline de S. Rocha
• Após a secagem, as exsicatas podem ser efetivamente montadas.
• As espécies são afixadas, assim como as etiquetas contendo todas as suas informações de identificação, em cartolina 
branca de 42x28 cm (tamanho padronizado). 
• O exemplar pode ser costurado à cartolina ou colado com cola solúvel em água.
“As etapas finais são o registro por número de identificação na coleção do herbário e o 
armazenamento organizado, com condições de temperatura e umidade controlados, 
geralmente em armários de pastas ou armários arquivo.”
Profª Emmeline de S. Rocha
VÍDEO: PREPARO DE EXSICATA (HERBARIO)
• Preparo de uma exsicata (vídeo 1): https://www.youtube.com/watch?v=USf3vv7ggHk
• Preparo de uma exsicata (vídeo 2): https://www.youtube.com/watch?v=eZ2FggM62OI
https://www.youtube.com/watch?v=USf3vv7ggHk
https://www.youtube.com/watch?v=eZ2FggM62OI

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