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INFORMAÇÕES DA UNIDADE CONSUMIDORA: LOCALIDADE: Cidade: Guarulhos Latitude: -23.4452484401922 Longitude: -46.44092468947832 Irradiação solar diária: 4,45 , a 0º ao N. CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA: 1.1. Grupo: B 1.1.1. Subgrupo: B1 1.2. Classe: Residencial 1.2.1. Subclasse: Residencial 1.3. Tipo de Fornecimento: Monofásico 1.4. Modalidade Tarifária: convencional 1. CÁLCULO DA POTÊNCIA FOTOVOLTAICA , NÚMERO DE MÓDULOS E ÁREA TOTAL PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA 1.1. CÁLCULO DA MÉDIA DE CONSUMO DE ENERGIA MENSAL Para o cálculo da potência fotovoltaica para o projeto, é necessário conhecer a energia média mensal (EM) obtida a partir da conta de energia disponibilizada pela concessionária e fazendo uma média dos últimos 12 meses. Após isso, deve-se retirar a energia correspondente ao "custo de disponibilidade". Média da energia mensal de 12 meses (I) Onde: (I) Aplicando a fórmula I a unidade consumidora: Observação: a conta de luz encontra-se nos apêndices deste documento. (I) (I) 1.2. CÁLCULO DA MÉDIA DE CONSUMO DE ENERGIA MENSAL DO PROJETO Energia mensal do projeto (II) Nota: O que é custo de disponibilidade? É o valor cobrado pelas concessionárias para disponibilizar energia elétrica ao consumidor do grupo B. A resolução da ANEEL N◦ 414/2010, artigo 98, estabelece os seguintes valores mínimos de entrega de energia (custo de disponibilidade) conforme padrão de conexão com a rede: I – 30 kW h; se padrão monofásico ou bifásico a dois condutores. II – 50 kW h; se padrão bifásico a três condutores. III – 100 kW h; se padrão trifásico. Por ser um sistema monofásico, a energia do custo de disponibilidade () é 30 kW h. Então, a energia mensal do projeto (EMP) será: (II) Onde: Aplicando a fórmula II a unidade consumidora: (II) 1.3. EFICIÊNCIA DO SISTEMA FOTOVOLTAICO A eficiência do sistema fotovoltaico ηsis é definida por: (III) onde: : eficiência do sistema fotovoltaico; : eficiência devido à poluição do ar ∴ < 0, 90 − 0, 95 > : eficiência devido às perdas térmicas (ηter) ∴ < 0, 90 − 0, 95 > : eficiência devido ao inversor ∴ < 0, 95 − 0, 98 > : eficiência devida a vários fatores atípicos como sombreamento, orientação dos módulos ao sul, etc (depende de caso em caso) ∴ < 0,8−1,0 > Aplicando a fórmula III as particularidades da unidade consumidora: = 0,95 = 0, 95 = 0,97 = 0,90 1.4. POTÊNCIA PICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO ( ) USANDO: (IV) Onde: : Potência pico do sistema fotovoltaico [W]; 1000: corresponde à 1000 foi introduzido porque os os módulos são fabricados para condições de teste padrão (STC) de irradiância G = 1000 []; : Energia Fotovoltaica dado em ; ∴ : a energia fotovoltaica a ser compensada; : Irradiação solar do local dado em ; 30: corresponde à 30 dias e foi introduzido porque a energia fotovoltaica é mensal; : Eficiência do sistema fotovoltaico; Aplicando a fórmula IV a unidade consumidora: 1.5. NÚMERO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS (V) Onde: : Número de módulos fotovoltaicos; : Potência pico do sistema fotovoltaico [kW p]; : Potência nominal do módulo fotovoltaico a STC [W]. Pode-se escolher módulos comerciais cujas potências são comumente de 330 W, 380 W e 400 W. Escolhendo-se um painel comercial de = 330 W, tem-se que o número de módulos fotovoltaicos do sistema é: Aplicando a fórmula V a unidade consumidora: ou seja: A quantidade de módulos fotovoltaicos é uma grandeza que só aceita valores inteiros, portanto, arredondou-se o valor para cima, fazendo com que Deve-se, então, atualizar a potência fotovoltaica, encontrando, assim, a potência fotovoltaica verdadeira instalada no lado de corrente contínua: (VI) Onde: : Potência pico do sistema fotovoltaico [kW p]; : Potência nominal do módulo fotovoltaico a STC [W]; : Número de módulos fotovoltaicos. Aplicando a fórmula VI a unidade consumidora: 1.6. ÁREA TOTAL NECESSÁRIA PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO () A área total necessária para instalação do sistema fotovoltaico (será aproximadamente: (VII) Onde: : Área necessária para instalação do sistema fotovoltaico m²; : número de módulos fotovoltaicos; : Área de cada módulo fotovoltaico m²; ⇒ 0,99m · 1,96m ≅ 1,94m2 Aplicando a fórmula VII a unidade consumidora: 17,46 m² 2. ESCOLHA DO ARRANJO FOTOVOLTAICO Os módulos fotovoltaicos podem arranjar-se em série em uma única fileira (string) de 6 módulos ou duas fileiras de 3 módulos cada, associadas em paralelo. A escolha deve ser compatível com a entrada do inversor. Grande parte dos inversores com 2 kW de potência possuem uma entrada independente com rastreamento de potência máxima (MPPT). Assim, considera-se então um inversor com uma entrada MPPT, com uma série fotovoltaica. Dessa maneira o arranjo fotovoltaico será composto por um arranjo de 6 módulos em série. Algumas informações importantes dos módulos são necessárias para a escolha correta do inversor. A partir do datasheet dos mesmos (vide apêndices), têm-se os parâmetros STC: = 330 W (Potência nominal de pico à STC) = 46, 10 V (Tensão em circuito aberto) = 9, 20 A (Corrente de curto-circuito) = 37, 91 V (Tensão de operação de máxima potência) = = 8, 71 A (Corrente de operação de máxima potência) α = −0, 35% / ◦C (Coeficiente de temperatura de Voc)