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REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE 
 
CONCEITO = As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de 
saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, 
logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado 
HISTÓRICO: 1920 – Grã – Bretanha – Reino Unido = Final da 1a Guerra Mundial - emerge a necessidade 
de discutir e propor mudanças no Relatório Dawson – 1920, Bertrand Dawson, médico, trabalhou na 
organização de serviços de emergência na I guerra. Coordenador de uma comissão que precisava definir 
“esquemas para a provisão sistematizada de serviços médicos e afins que deveriam estar disponíveis para 
a população de uma área específica” - sistema de proteção social para a população do Reino Unido. A partir 
desse debate foi elaborado e divulgado o documento oficial denominado Relatório Dawson 
RELATÓRIO DAWSON - 1920 - Nesse documento consta a primeira proposta de organização de sistemas 
regionalizados de saúde, cujos serviços de saúde deveriam acontecer por intermédio de uma organização 
distinguindo três níveis de Serviços de Saúde : 
• Centros de Saúde Primários 
• Centros de Saúde Secundários 
• Hospitais Escolas 
Foram definidos as funções de cada serviço e também os vínculos formais entres os três níveis, Os 3 níveis 
de serviços tinha como princípio orientador: ORGANIZAÇÃO AMPLIADA PARA = 
• - Atender às necessidades da população de forma eficaz. 
• - Esses serviços deveriam ser acessíveis a toda população 
• - Oferecer cuidados preventivos e curativos, tanto no âmbito do cuidado domiciliar quanto nos centros 
de saúde secundários, fortemente vinculados aos hospitais. 
Considerado um dos primeiros documentos a utilizar o conceito de Atenção Primária à Saúde em uma 
perspectiva de organização sistêmica regionalizada e hierarquizada de serviços de saúde, por nível de 
complexidade e sob uma base geográfica definida. As concepções desse documento influenciaram a 
criação do sistema nacional de saúde britânico em 1948, que por sua vez passou a orientar a reorganização 
dos sistemas de saúde em vários países do mundo. 
• Território; 
• Populaçãoadscrita; 
• Portadeentrada; 
• Acolhimento/Vinculo; 
• Referência; 
• Coordenação do cuidado pela AB; 
• Atenção Primária a Saúde 
1950 – Situação mundial: aumento generalizado dos gastos com saúde decorrentes da demanda crescente 
por serviços cada vez mais especializados, aumento das internações hospitalares, elevação contínua dos 
custos da assistência devido ao envelhecimento e aumento da expectativa de vida da população, baixa 
qualidade da relação médico- paciente e falta de acesso da população aos serviços de saúde, generaliza-
se uma crise setorial. Devido a crise, uma das estratégias internacionais foi a realização, em 1978, da 
Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde — Conferência de Alma Ata, pela 
Organização Mundial de Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, na qual a Atenção Primária 
à Saúde torna-se uma referência para a organização dos serviços; 
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA 
 Declaração de Alma-Ata (1978) : “Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde”. “Os 
cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias 
práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de 
indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e 
o país possam manter em cada fase de seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e automedicação. 
Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco 
principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representam o primeiro 
nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, pelo 
qual os cuidados de saúde são levados o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e 
trabalham, e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde (OMS, 
1978, p. 1-2). 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA- BRASIL 
 
Aumento da expectativa de vida 
 
Transição 
Epidemiológica 
 
 
 
 
 
Transição Epidemiológica + Demográfica = tripla 
carga de doença
 
Tripla carga de doenças: uma agenda não 
superada de doenças infecciosas e carenciais, 
uma carga importante de causas externas e uma 
presença hegemônica forte de condições 
crônicas. Essa situação de saúde não poderá ser respondida, adequadamente, por um sistema de atenção 
à saúde totalmente fragmentado, reativo, episódico e voltado, prioritariamente, para o enfrentamento das 
condições agudas e das agudizações das condições crônicas 
Predominância de Condições Crônicas = Muito além das doenças crônicas (diabetes, doença 
cardiovascular, câncer, doença respiratória crônica etc.); Doenças 
infecciosas persistentes (hanseníase, tuberculose, HIV/aids, 
hepatites virais, etc.); Condições ligadas à maternidade e ao 
período perinatal (acompanhamento das gestantes e atenção ao 
parto, às puérperas e aos recém-natos); Condições ligadas à 
manutenção da saúde por ciclos de vida (puericultura, hebicultura 
e monitoramento da capacidade funcional dos idosos); Distúrbios 
mentais de longo prazo; Deficiências físicas e estruturais contínuas (amputações, cegueiras, deficiências 
motoras persistentes etc.); 
INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA (SUS) 
“ Sem uma rede de serviços, não será possível 
garantir a integralidade da atenção à saúde . 
Somente uma rede dará conta desse encargo.” 
Santos; Andrade. 2008, p.23 
Problema = Incoerência entre o padrão das 
alterações da população com o sistema de 
saúde organizado de forma fragmentado voltado 
para eventos agudos e tratamento de 
agudização de condições crônicas; Sistema 
curativista mas condições de saúde que necessitam de ações voltadas para condições crônicas; RAS- 
reorganizar: 
PORTARIA No 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 Estabelece diretrizes para a organização da Rede 
de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
• DECRETO No 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. 
Portaria no 4.279, de 30/12/2010 = As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de 
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de 
apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. A implementação das 
RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde, melhoria na eficiência da gestão do 
sistema de saúde no espaço regional, e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS. 
A transição entre o ideário de um sistema integrado de saúde conformado em redes e a sua concretização 
passam pela construção permanente nos territórios, que permita conhecer o real valor de uma proposta de 
inovação na organização e na gestão do sistema de saúde. 
Objetivo da RAS: promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de 
atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, incrementar o desempenho do 
Sistema. 
São exemplos de pontos de atenção à saúde: os domicílios, as unidades básicas de saúde, as unidades 
ambulatoriais especializadas, os serviços de hemoterapia e hematologia, os centros de apoio psicossocial, 
as residências terapêuticas. Os hospitais podem abrigar distintos pontos de atenção à saúde: o ambulatório 
de pronto atendimento, a unidade de cirurgia ambulatorial, o centro cirúrgico, a maternidade, a unidade de 
terapia intensiva, a unidade de hospital/dia, entre outros. 
FUNDAMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados: 
1. Economia de Escala - (concentrar atividades em local determinado) 
2. Qualidade - busca da excelência nas seis dimensões: 
• - segurança (reconhecer e evitar situações que podem gerar danos enquanto se tenta prevenir,diagnosticar e tratar); 
• - efetividade (utilizar-se do conhecimento para implementar ações que fazem a diferença, que 
produzem benefícios claros aos usuários); 
• - centralidade na pessoa (usuários devem ser respeitados nos seus valores e expectativas, e serem 
envolvidos e pró-ativos no cuidado à saúde); 
• - pontualidade (cuidado no tempo certo, buscando evitar atrasos potencialmente danosos); 
• - eficiência (evitar desperdício ou ações desnecessárias e não efetivas). 
• - E equidade (características pessoais, como local de residência, escolaridade, poder aquisitivo, 
dentre outras, não devem resultar em desigualdades no cuidado à saúde). 
3. Suficiência - conjunto de ações e serviços disponíveis em quantidade e qualidade para atender às 
necessidades de saúde da população. 
4. Acesso - ausência de barreiras geográficas, financeiras, organizacionais, socioculturais, étnicas e 
de gênero ao cuidado. 
5. Disponibilidade de Recursos - O recursos escassos, sejam humanos ou físicos, devem ser 
concentrados, ao contrário dos menos escassos, que devem ser desconcentrados. 
6. Integração Vertical e Horizontal 
• Integração Vertical - consiste na articulação de diversas organizações ou unidades de produção de 
saúde responsáveis por ações e serviços de natureza diferenciada, sendo complementar (agregando 
resolutividade e qualidade neste processo). 
• Integração Horizontal: consiste na articulação ou fusão de unidades e serviços de saúde de mesma 
natureza ou especialidade. 
 
ATRIBUTOS DAS REDES DE ATENÇÃO 
• - APS como primeiro nível de atenção; 
• - População e territórios definidos; 
• - Mecanismos de coordenação, continuidade do 
cuidado e assistência integral fornecidos de 
forma continuada; 
• - Atenção à saúde centrada no indivíduo, na 
família e nas comunidades, levando em 
consideração as particularidades de cada um; 
• - Gestão baseada em resultados. 
• - Integração entre os diferentes entes 
federativos a fim de atingir um propósito comum; 
(pactos interfederativo) 
• - Gestão integrada dos sistemas de apoio 
administrativo, clínico e logístico; 
• - Sistema de informação integrado; - Ação intersetorial; 
• - Financiamento tripartite e Participação social; 
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 
 
 
CARACTERISTICAS RAS - MS 
Uma Rede de Atenção à Saúde possui três elementos fundamentais: 
DECRETO No 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011: Região de 
Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de 
identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com 
a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde; 
A estrutura operacional, é formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais 
que integram esses diferentes serviços e possui cinco componentes que fazem parte da estrutura 
operacional: centro de comunicação; pontos de atenção à saúde secundários e terciários; sistemas de apoio; 
sistemas logísticos e sistemas de governança (MENDES, 2008; 2011) 
O centro de comunicação é constituído pela APS - 
Atenção Primária à Saúde 
Os sistemas de apoio, são os lugares institucionais em que 
se realizam serviços comuns a todos os pontos de atenção à 
saúde nos campos diagnóstico e terapêutico, assistência 
farmacêutica e dos sistemas de informação à saúde. 
Sistemas logísticos: são soluções tecnológicas fortemente 
ancoradas nas tecnologias de informação. 
Oferecem soluções em saúde baseadas nas tecnologias de 
informação, voltadas para promover a eficaz integração e 
comunicação entre pontos de atenção à saúde e os sistemas 
de apoio. Podem referir-se a pessoas, produtos ou informações, 
e estão fortemente ligados ao conceito de integração vertical. 
Os sistemas logísticos são: identificação do usuário por meio do 
Cartão Nacional do SUS; prontuário clínico; sistema de acesso 
regulado à atenção e sistemas de transporte 
 
MODELOS DE ATENÇÃO A SAÚDE 
• Modelos de atenção às condições agudas 
 
• Modelo de atenção as condições crônicas 
 
 
AS REDES TEMÁTICAS NO SUS 
2011 - Definidas quatro RAS: Rede Cegonha, Rede de Atenção 
à Urgência e Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Rede 
de Cuidados à Pessoa com Deficiência, segundo as prioridades 
das agendas de saúde federal, estadual e municipal. 
As Linhas de Cuidado, Projetos Terapêuticos e Diretrizes 
Clínicas são estratégias de organização da ação e serviços que 
compõem as RAS, e concretizam as ferramentas de micro 
gestão e qualificação da atenção à saúde. 
IMPORTÂNCIA DAS DIRETRIZES CLÍNICAS 
• Diretrizes clínicas - Recomendações que orientam de forma 
sistemática decisões assistenciais de prevenção e promoção, de organização de serviços para condições 
de saúde de relevância sanitária – influenciam decisões dos profissionais de saúde e dos usuários – devem 
estar baseadas em evidências científicas. 
• Imprescindíveis para a gestão da clínica – são trilhas para uma atenção à saúde efetiva e de qualidade 
• Melhor evidência para tomar decisões a respeito da atenção à saúde 
• Há dois tipos principais de diretrizes clínicas: as linhas-guia (guidelines), linhas de cuidado e os 
protocolos clínicos. 
IMPLANTAÇÃO DAS LINHAS DE CUIDADO 
 
Linhas de Cuidado – Recomendações com o objetivo de prestar a atenção à saúde apropriada entre as 
unidades de atenção de uma dada região de saúde, para a condução oportuna, ágil e singular, dos usuários. 
Visa à coordenação ao longo do contínuo assistencial, através da pactuação/contratualização e a 
conectividade de papéis e de tarefas dos diferentes pontos de atenção e profissionais- superar as 
respostas fragmentadas 
REDE DE ATENÇÃO À URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
Tem o objetivo de articular e integrar, no âmbito do 
SUS, o acesso humanizado e integral aos usuários em 
situação de urgência nos serviços de saúde, de forma 
ágil e oportuna 
REDE CEGONHA = Fundamentada nos princípios da 
humanização e assistência, visando implementar uma 
rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito 
ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada 
à gravidez, ao parto e ao puerpério; e às crianças o 
direito ao nascimento seguro e ao crescimento e 
desenvolvimento saudáveis. 
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL = Ampliação e qualificação do acesso a ações de tratamento e 
reabilitação para usuários de crack, álcool e outras drogas. A Rede também atende indivíduos com 
sofrimento ou transtornos mentais 
REDE DE CUIDADO À SAÚDE DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA = A Rede visa garantir a atenção 
integral às pessoas com deficiência física, visual, 
auditiva, intelectual, ostomia e múltiplas deficiências, 
seja ela temporária ou permanente; progressiva, 
regressiva ou estável; intermitente ou contínua, no 
âmbito do SUS. 
CONSOLIDAÇÃO DAS RAS!!! 
• Melhoram os resultados sanitários nas condições 
crônicas 
• Diminuem as referências a especialistas e a 
hospitais 
• Aumentam a eficiência dos sistemas de atenção 
à saúde 
• Produzem serviços mais custo/efetivos 
• Aumentam a satisfação das pessoas usuárias 
REDES DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E 
EMERGÊNCIAS 
A organização da rede tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde objetivando 
ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos serviços 
de saúde de forma ágil e oportuna. 
COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E MAIOR 
RESOLUTIVIDADE 
*Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-
SUS) programa de cooperação voltado à execução 
de medidas de prevenção, assistência e repressão a 
situações epidemiológicas, de desastres ou de 
desassistência à população quando for esgotada a 
capacidade de resposta do estado ou município 
ACOLHIMENTO NA GESTÃO E ATENÇÃO AS URGENCIAS = Que diretrizes devem nortear este 
caminho? 
 
OQUE É ACOLHIMENTO? 
Acolhimento é a atitude de receber, integrar, incluir, por oposição 
à atitudede segregar, dificultar o acesso, excluir. Aplicada ao 
contexto das ações de saúde, a postura acolhedora implica o 
reconhecimento de que a visão somente técnica e operacional 
não dá conta da complexidade do processo de produção de 
saúde, daí a necessidade de reorganizá-lo. 
AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
• Usuário e sua rede social participam do processo. 
• Atenção ao grau de sofrimento físico e psíquico; 
• Mudança de objeto da doença para o doente (sujeito); 
• Abordagem humanitária: solidariedade e cidadania; 
• Integração e complementaridade das categorias 
profissionais; 
• Atendimento organizado por riscos apresentados, 
complexidade do problema, grau de saber e tecnologias 
exigidas para a solução. 
 
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA 
Os componentes da Rede de Cuidados à Pessoa com 
Deficiência serão articulados entre si, de forma a garantir a 
integralidade do cuidado e o acesso regulado a cada ponto de 
atenção e/ou aos serviços de apoio, observadas as 
especificidades inerentes e indispensáveis à garantia da 
equidade na atenção a estes usuários, quais sejam: 
1. I – acessibilidade; 
2. II – comunicação; 
3. III – manejo clínico; 
4. IV – medidas de prevenção da perda 
funcional, de redução do ritmo da perda 
funcional e/ou da melhora ou recuperação 
da função; e 
5. V – medidas da compensação da função 
perdida e da manutenção da função atual. 
 
Decreto No 7.612, de 17 de novembro de 2011 – Institui o 
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano 
Viver sem Limite. 
Plano Viver sem Limites = PLANO NACIONAL DOS 
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIENCIA. ACESSO A 
EDUCAÇAO, INCLUSAO SOCIAL, ATENÇAO A SAUDE E 
ACESSIBILIDADE. 
 O Plano Viver sem Limite tem como finalidade promover, por 
meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos 
das pessoas com deficiência, nos termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência. O Plano Viver sem Limite será executado pela União em colaboração com os Estados, Distrito 
Federal, Municípios e com a sociedade. 
Deficiências beneficiadas com a 
Rede: 
©Auditiva 
© Física 
© Visual 
© Ostomia 
© Intelectual 
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
 
 
rede de atenção as doenças crônicas não 
transmissíveis 
 
 
DOENÇAS CRONICAS NÃO 
TRANSMISSIVEIS X 
Estilo de vida/ Mudança de Comportamento 
REDE CEGONHA = Estratégia do Ministério 
da Saúde que visa organizar uma rede de 
cuidados que assegure: 
• às mulheres: o direito ao planejamento 
reprodutivo e à atenção humanizada à 
gravidez, ao parto e ao puerpério 
• às crianças: o direito ao nascimento seguro 
e ao crescimento e ao desenvolvimento 
saudáveis

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