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REDE CEGONHA e RAMI

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REDE CEGONHA NO ESTADO DE SANTA CATARINA 
 
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 3/2017 
Princípios 
I. O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos; 
II. O respeito à diversidade cultural, étnica e racial; 
III. Promoção da equidade; 
IV. Enfoque de gênero; 
V. A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e 
adolescentes; 
VI. A participação e a mobilização social; 
VII. A compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em 
desenvolvimento no Estado. 
Objetivos 
I. Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança 
com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de 
zero aos vinte e quatro meses; 
II. Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento 
e resolutividade; 
III. Reduzir a mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal. 
Diretrizes 
I. Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do 
acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; 
II. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; 
III. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; 
IV. Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e 
quatro meses com 
V. Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. 
Componentes 
I. Pré-natal: 
a) Realização de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com 
captação precoce da gestante e qualificação da atenção; 
b) Acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e 
classificação de risco e vulnerabilidade; 
c) Acesso ao pré-natal de alto de risco em tempo oportuno; 
d) Realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo 
oportuno; 
e) Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto; 
f) Qualificação do sistema e da gestão da informação; 
g) Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde 
sexual e à saúde reprodutiva; 
h) Prevenção e tratamento das IST/HIV/Aids e Hepatites; 
i) Apoio às gestantes nos deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será realizado 
o parto, os quais serão regulamentados em ato normativo específico. 
II) parto e nascimento. 
a) Suficiência de leitos obstétricos e neonatais (UTI, UCI e Canguru) de acordo com as necessidades 
regionais; 
b) Ambiência das maternidades orientadas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 36, de 2008, 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); 
c) Práticas de atenção à saúde baseada em evidências científicas, nos termos do documento da 
Organização Mundial da Saúde, de 1996: "Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento"; 
d) Garantia de acompanhante durante o acolhimento e o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; 
e) Realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; 
f) Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e 
neonatal; 
g) Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades e outros dispositivos de co-gestão 
tratados na Política Nacional de Humanização. 
 
III. Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança: 
a) Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável; 
b) Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana 
após a realização do parto e nascimento; 
c) Busca ativa de crianças vulneráveis; 
d) Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde 
sexual e à saúde reprodutiva; 
e) Prevenção e tratamento das IST/HIV/Aids e Hepatites; 
f) Orientação e oferta de métodos contraceptivos. 
 
IV. Sistema Logístico: transporte sanitário e regulação: 
a) Promoção, nas situações de urgência, do acesso ao 
transporte seguro para as gestantes, as puérperas e os recém 
nascidos de alto risco, por meio do Sistema de Atendimento 
Móvel de Urgência (SAMU Cegonha), cujas ambulâncias de 
suporte avançado devem estar devidamente equipadas com 
incubadoras e ventiladores neonatais; 
b) Implantação do modelo "Vaga Sempre", com a elaboração 
e a implementação do plano de vinculação da gestante ao local 
de ocorrência do parto; 
c) Implantação e/ou implementação da regulação de leitos 
obstétricos e neonatais, assim como a regulação de urgências 
e a regulação ambulatorial (consultas e exames). 
 
GESTAÇÃO DE ALTO RISCO - GAR 
Portaria de Consolidação no 3/2017 Plano de Ação Regional 2013 
 
 
 
Leitos UTI Neonatal = Portaria de Consolidação no 3/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitos Cuidados Intermediários Convencional - UCINCo = Portaria de Consolidação no 3/2017 
 
 
 
 
 
Leitos Cuidados Intermediários Canguru - UCINCa = Portaria de Consolidação no 3/2017 
 
Casa da Gestante, Bebê e Puérpera - CGBP = Portaria de Consolidação no 3/2017 
 
I - Capacidade para acolhimento de dez, quinze ou vinte usuárias, entre gestantes, puérperas com recém-
nascidos e puérperas sem recém-nascidos; 
II - Vinculação a um estabelecimento hospitalar de referência em Atenção à Gestação de Alto Risco Tipo 1 
ou Tipo 2; 
III - Situar-se preferencialmente nas imediações do estabelecimento hospitalar ao qual pertence, em um raio 
igual ou inferior a cinco quilômetros do estabelecimento ao qual esteja vinculada. 
Centro de Parto Normal - CPN = Portaria de Consolidação no 3/2017 
 
HOSPITAL MUNICÍPIO 
Hosp. Universitário Sta Terezinha Joaçaba 
I - CPN Intra-Hospitalar (CPNi) Tipo I 
a) estar localizado nas dependências internas do estabelecimento hospitalar; 
b) possuir ambientes fins exclusivos da unidade, tais como recepção e sala de exames, quartos PPP, área 
de deambulação, posto de enfermagem e sala de serviço, podendo compartilhar os ambientes de apoio; 
c) garantir a permanência da mulher e do recém-nascido no quarto PPP, da admissão à alta. 
II - CPN Intra-Hospitalar (CPNi) Tipo II 
a) estar localizado nas dependências internas do estabelecimento hospitalar; 
b) possuir ambientes compartilhados com o restante da maternidade, como recepção, sala de exames, posto 
de enfermagem, sala de serviço e outros ambientes de apoio; c) garantir a permanência da mulher e do 
recém-nascido no quarto PPP durante o pré-parto e parto, podendo, após o puerpério imediato, serem 
transferidos para o alojamento conjunto. 
III - CPN Peri-Hospitalar (CPNp) 
a) estar localizado nas imediações do estabelecimento hospitalar de referência, a uma distância que deve 
ser percorrida em tempo inferior a 20 (vinte) minutos do respectivo estabelecimento, em unidades de 
transporte adequadas; 
b) garantir a transferência da mulher e do recém-nascido para o estabelecimento hospitalar de referência, 
nos casos eventuais de risco ou intercorrências, em unidades de transporte adequadas, nas 24 (vinte e 
quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da semana; 
c) ter como referência os serviços de apoio do estabelecimento ao qual pertence ou está vinculado; 
d) garantir a permanência da mulher e do recém-nascido no quarto PPP, da admissão à alta. 
SITUAÇÃO DE LEITOS E SERVIÇOS 
REDE CEGONHA - FEVEREIRO 2022 
Plano de Ação Regional 2013 -> 2022 
Em 2012 as Regiões do Planalto Norte, 
Nordeste e Grande Florianópolis 
construíam seus Planos de Ação Regionais; Em 2013 todas as demais 13 Regiões de Saúde construíam 
seus Planos de Ação Regionais; Planos de Ação Regionalizados e aprovados em CIR,CIB e Ministério da 
Saúde. 
Atualização dos Planos de Ação Regionais -> 2022 
ATENÇÃO PRÉ-NATAL APS 
A atenção em planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade materna e infantil na 
medida em que: 
• diminui o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados; 
• diminui o númerode cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária; 
• diminui o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros métodos anticoncepcionais; 
• aumenta o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo peso e 
para que eles sejam adequadamente amamentados; 
• possibilita planejar a gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias crônicas descompensadas, 
tais como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do HIV, entre outras 
• O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto 
de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos 
psicossociais e as atividades educativas e preventivas. 
• A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de 
saúde. É o ponto de atenção estratégico para melhor acolher suas necessidades, inclusive proporcionando 
um acompanhamento longitudinal e continuado, principalmente durante a gravidez. 
A integralidade deve ser entendida como a capacidade de: integrar os trabalhos disciplinares dos diversos 
profissionais das equipes de forma a produzir um efeito potencializador para suas ações; 
• integrar a demanda espontânea e a demanda programada, considerando-se a existência e o 
acúmulo dos diversos programas nacionais estruturados por diferentes áreas técnicas, e respeitar 
a demanda imediata da população, componente essencial para a legitimação dessas equipes; 
• integrar, em sua prática, ações de caráter individual e coletivo que tenham um amplo espectro 
dentro do leque da promoção e da recuperação da saúde, da prevenção e do tratamento de 
agravos; 
ser um espaço de articulação social, a fim de localizar e buscar articular instituições setoriais e 
extrassetoriais dentro de seu território de atuação. 
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA 
1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12a semana de gestação (captação 
precoce) 
2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal. 
3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do 
resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal. 
4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos 
intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes". 
5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando 
necessário. 
6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a 
informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)". 
7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário. 
8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano 
de Parto". 
9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar 
à luz (vinculação). 
10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-
puerperal. 
É importante acolher o(a) acompanhante de escolha da mulher, não oferecendo obstáculos à sua 
participação no pré-natal, no trabalho de parto, no parto e no pós- parto. O(a) acompanhante pode ser 
alguém da família, amigo(a) ou a doula, conforme preconiza a Lei no 11.108, de 7 de abril de 2005. 
PARA UMA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EFETIVA, DEVE-SE PROCURAR GARANTIR: Discussão 
permanente com a população da área (em especial com as mulheres) sobre a importância da assistência 
pré-natal na unidade de saúde e nas diversas ações comunitárias; Identificação precoce de todas as 
gestantes na comunidade e o pronto início do acompanhamento pré-natal, para que tal início se dê ainda 
no 1o trimestre da gravidez, objetivando intervenções oportunas em todo o período gestacional, sejam elas 
preventivas e/ou terapêuticas. Deve-se garantir a possibilidade de que as mulheres realizem o teste de 
gravidez na unidade de saúde sempre que necessário. O início precoce da assistência pré- natal e sua 
continuidade requerem preocupação permanente com o vínculo entre os profissionais e a gestante, assim 
como com a qualidade técnica da atenção; 
Para uma assistência pré-natal efetiva, deve-se procurar garantir: 
• Acolhimento imediato e garantia de atendimento a todos os recém-natos e à totalidade das gestantes e 
puérperas que procurarem a unidade de saúde; 
• Realização do cadastro da gestante, após confirmada a gravidez, por intermédio do preenchimento da 
ficha de cadastramento do SisPreNatal ou diretamente no sistema para os serviços de saúde informatizados, 
fornecendo e preenchendo o Cartão da Gestante; 
• Classificação do risco gestacional (em toda consulta) e encaminhamento, quando necessário, ao pré-natal 
de alto risco ou à urgência/emergência obstétrica; 
 
Para uma assistência pré-natal efetiva, deve-se procurar garantir: 
• Acompanhamento periódico e contínuo de todas as gestantes, para assegurar seu seguimento durante 
toda a gestação, em intervalos preestabelecidos (mensalmente, até a 28a semana; quinzenalmente, da 28a 
até a 36a semana; semanalmente, no termo), acompanhando-as tanto nas unidades de saúde quanto em 
seus domicílios, bem como em reuniões comunitárias, até o momento do pré-parto/parto, objetivando seu 
encaminhamento oportuno ao centro obstétrico, a fim de evitar sofrimento fetal por pós-datismo. Toda 
gestante com 41 semanas deve ser encaminhada para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação 
do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal; 
• Incentivo ao parto normal e à redução da cesárea; 
• Realização de anamnese, exame físico e exames complementares indicados; 
• Imunização antitetânica e para hepatite B; 
• Oferta de medicamentos necessários (inclusive sulfato ferroso, para tratamento e profilaxia de anemia, 
e ácido fólico, com uso recomendado desde o período pré-concepcional e durante o primeiro trimestre 
de gestação); 
O fluxo de informações entre os serviços de saúde, no sistema de referência e contrarreferência, 
deve ser garantido. Para tanto, devem ser utilizados e realizados os seguintes instrumentos e 
procedimentos: Cartão da Gestante: instrumento de registro. Deve conter os principais dados de 
acompanhamento da gestação, sendo importante para a referência e a contrarreferência. Deverá ficar, 
sempre, com a gestante; 
Mapa de Registro Diário: instrumento de avaliação das ações de assistência pré-natal. Deve conter as 
informações mínimas necessárias de cada consulta prestada; 
Ficha Perinatal (veja o anexo E): instrumento de coleta de dados para uso dos profissionais da unidade. 
Deve conter os principais dados de acompanhamento da gestação, do parto, do recém- nascido e do 
puerpério; 
Atribuições dos profissionais MÉDICOS 
Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação; 
Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante devidamente 
preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta); Realizar a consulta de pré-natal de 
gestação de baixo risco intercalada com a presença do(a) enfermeiro(a); Solicitar exames complementares 
e orientar o tratamento, caso necessário; Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-
natal (sulfato ferroso e ácido fólico); Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); Avaliar 
e tratar as gestantes que apresentam sinais de alarme; 
• Atender as intercorrências e encaminhar as gestantes para os serviços de urgência/ emergência 
obstétrica, quando necessário; 
• Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; • Identificar as gestantes 
de alto risco e encaminhá-las ao serviço de referência; 
•Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero; 
• Realizar testes rápidos; 
• Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera); 
• Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas; 
• Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de 
aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar. 
• Para ampliar a captação precoce das gestantes, o Ministério da Saúde, por intermédio da Rede 
Cegonha, incluiu o Teste Rápido de Gravidez nos exames de rotina do pré-natal, que pode ser realizado 
na própria UBS, o que acelera o processo necessário para a confirmação da gravidez e o início do pré-
natal. 
Sinais de presunção de gravidez: 
Atraso menstrual; Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de 
apetite, aumento da frequência urinária e sonolência); Modificações anatômicas (aumento do volume das 
mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, 
coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal). Sinais de 
probabilidade: Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume; Paredes vaginais 
aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de 
sacos laterais); Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a 
fertilização. Sinais de certeza: Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo 
sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas; Percepção dos movimentos fetais (de 
18 a 20 semanas); Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 
4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas 
gestacionais. 
Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica 
• Idade maior do que 15 e menor do que 35 anos; 
• Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes 
físicos, químicos e biológicos, estresse; 
• Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; 
• Situação conjugal insegura; 
• Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
• Condições ambientais desfavoráveis; 
• Altura menor do que 1,45m; 
• IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: 
• Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; • Macrossomia fetal; 
• Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; 
• Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; • Nuliparidade e multiparidade 
(cinco ou mais partos); 
• Cirurgia uterina anterior; 
• Três ou mais cesarianas. 
• Fatores relacionados à gravidez atual: 
• Ganho ponderal inadequado; 
• Infecção urinária; 
• Anemia. 
Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco = O pré-natal de alto 
risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com critérios de risco, o que aumenta 
significativamente nestas gestantes a probabilidade de intercorrências e óbito materno e/ou fetal. Atenção 
especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos, a fim de reduzir a morbidade e a 
mortalidade materna e perinatal. 
Fatores relacionados às condições prévias: Cardiopatias; Pneumopatias graves (incluindo asma 
brônquica); Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados); 
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); Doenças 
hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente 
que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG); 
Doenças neurológicas (como epilepsia); Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento 
(psicoses, depressão grave etc.); Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); 
Alterações genéticas maternas; Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; 
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras); Portadoras de doenças 
infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) 
e outras DSTs (condiloma); Hanseníase; Tuberculose; Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; Qualquer 
patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado. 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: Morte intrauterina ou perinatal em gestação 
anterior, principalmente se for de causa desconhecida; História prévia de doença hipertensiva da gestação, 
com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, 
síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI); Abortamento habitual; Esterilidade/infertilidade. 
Fatores relacionados à gravidez atual: Restrição do crescimento intrauterino; Polidrâmnio ou 
oligoidrâmnio; Gemelaridade; Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda 
gestante com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para avaliação); 
Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; Portadoras de doenças 
infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) 
e outras DSTs (condiloma); • Malformações fetais ou arritmia fetal; Distúrbios hipertensivos da gestação 
(hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória); Infecções como a rubéola e a 
citomegalovirose adquiridas na gestação atual; Evidência laboratorial de proteinúria; Diabetes mellitus 
gestacional; Desnutrição materna severa; Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se 
encaminhar a gestante para avaliação nutricional); NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao 
oncologista); Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes casos, 
deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); Adolescentes com fatores de risco psicossocial. 
REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL (RAMI) 
Histórico = Brasil- altos índices de mortalidade materna e/ou fetal; 
• Portaria n° 1.594, de 24 de junho de 2011 a Rede Cegonha (RC) enfatizando que esta tem como 
objetivos reduzir a mortalidade das gestantes durante o ciclo gravídico-puerperal e reduzir a 
mortalidade dos neonatos e crianças até os dois anos de idade; 
 A RC possui como diretrizes o acolhimento com classificação de risco, a garantia de um transporte 
seguro para as gestantes referenciadas, a humanização do parto, garantir a assistência as crianças 
desde o nascimento até os dois anos de idade e realizar o planejamento familiar; São considerados 
como principais componentes da RC: 
• a atenção ao pré-natal; 
• atenção ao parto e nascimento; 
• atenção aos cuidados puerperais e do RN; 
• dispor de um sistema Logístico para a realização das ações e serviços da RC (transporte sanitário e 
regulação). 
Em 2022 o Ministério da Saúde deu início à implantação da Rede de Acolhimento Materno-Infantil (Rami) 
em todo o território nacional. A Rami é desenvolvida de acordo com critérios epidemiológicos, taxa de 
mortalidade infantil, razão de mortalidade materna e densidade populacional. O aprimoramento dessa 
assistência também conta com o fortalecimento de estabelecimentos de maternidades e a criação dos 
ambulatórios de assistência a gestantes com alto risco de complicações. Essa rede está fundamentada em 
princípios que promovem a garantia de integralidade, qualidade e segurança do cuidado, voltados ao 
fortalecimento das estruturas já existentes e à criação de novos componentes fundamentais. 
 
PORTARIA GM/MS No715, DE 4 DE ABRIL DE 2022 
• "Art. 1o Fica instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Materna e 
Infantil (Rami), que consiste em assegurar: 
• I - à mulher o direito ao planejamento familiar, ao acolhimento e ao acesso ao cuidado seguro, de 
qualidade e humanizado, no pré-natal, na gravidez, na perda gestacional, no parto e no puerpério; e 
• II - ao recém-nascido e à criança o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento 
saudável. 
I - recém-nascido: indivíduo com idade entre 0 (zero) e 28 (vinte e oito) dias de vida; e 
II - criança: indivíduo com idade entre 29 (vinte e nove) dias e 24 (vinte e quatro) meses. 
PRINCÍPIOS DA RAMI 
• I - a proteção e garantia dos direitos humanos; 
• II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial; 
• III - a promoção da equidade; 
• IV - a participação e mobilização social; 
• V - a integralidade da assistência; e 
• VI - a garantia ao Planejamento familiar e sexualidade responsável.” 
DIRETRIZES DA RAMI 
• I - atenção segura, de qualidade e humanizada; 
• II - atenção multiprofissional, com enfoque nas necessidades da mulher; 
• III - garantia de acesso às ações do planejamento familiar e sexualidade responsável; 
• IV - compatibilização das atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em 
desenvolvimento nos municípios, nos estados e no Distrito Federal; 
• V - acesso aos diferentes níveis de complexidade da assistência materna e neonatal; 
• VI - formação e qualificação de recursos humanos para a atenção materna e infantil; 
• VII - implantação de mecanismos de regulação, fiscalização, controle, monitoramento e avaliação 
da assistência materna e infantil; 
• VIII - práticas de gestão e de atenção baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis; e 
• IX - fomento ao vínculo familiar nos cuidados do recém-nascido e da criança. 
OBJETIVOS DA RAMI 
• I - implementar modelo de atenção à saúde seguro, de qualidade e humanizado, com foco no 
planejamento familiar, na gravidez, no pré-natal, no nascimento, na perda gestacional, no puerpério e no 
cuidado do recém-nascido e da criança, promovendo o crescimento e desenvolvimento saudáveis; 
• II - garantir a integralidade do cuidado no pré-natal, na gravidez, na perda gestacional, no parto e, no 
puerpério, bem como ao recém-nascido e à criança, com foco na resolutividade da atenção primária e 
da atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e 
• III - reduzir a morbimortalidade materna e infantil. 
• Parágrafo único. A Rami deve ser fortalecida e qualificada a partir dos elementos e diretrizes da Rede 
de Atenção à Saúde (RAS) e das diretrizes do Planejamento Regional Integrado (PRI). 
COMPONENTES DA RAMI 
• Componente I - Atenção Primária à Saúde (APS); 
• Componente II - Atenção Ambulatorial Especializada (AAE); 
• Componente III - Atenção Hospitalar (AH); 
• Componente IV - Sistemas de Apoio; 
• Componente V - Sistemas Logísticos; e 
• Componente VI - Sistema de Governança."(NR) 
Componente I - APS é, preferencialmente, organizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) e engloba as 
ações referentes ao planejamento familiar, ao cuidado seguro, de qualidade e humanizado à gestante, 
à perda gestacional, ao parto, ao nascimento, ao puerpério e à puericultura, por intermédio da 
organização dos processos de trabalho das equipes de saúde e da produção do cuidado, com apoio 
diagnóstico e terapêutico ágil e oportuno. 
Ações estratégicas do Componente I - APS: 
I - na atenção ao planejamento familiar: 
1. mapeamento das mulheres em idade fértil e sua vinculação às equipes de saúde nos territórios; 
2. acesso oportuno à oferta de métodos contraceptivos, com as devidas orientações, de acordo com 
a qualidade, a eficácia, os critérios assistenciais e a autonomia da mulher; 
3. identificação e oferta dos serviços e controle dos insumos, para inserção e uso de métodos 
contraceptivos com assistência compartilhada na APS, na AAE e na AH; e 
4. rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das IST/HIV/AIDS,HTL-V, hepatites 
e toxoplasmose; 
II - na atenção ao pré-natal e ao puerpério: 
a) acesso e vinculação de todas as gestantes e puérperas às unidades de saúde da APS; 
b) qualificação permanente dos profissionais das equipes da APS; 
c) disponibilização de teste rápido de gravidez para garantia da identificação precoce da gestação e 
início do pré-natal até a 12a semana gestacional; 
d) acompanhamento permanente das gestantes da população adscrita, incluindo estratégias para 
captação e acompanhamento das residentes em áreas remotas ou em locais de maior 
vulnerabilidade; 
e) acompanhamento multiprofissional, garantindo o mínimo de 6 (seis) consultas de pré-natal, 
distribuídas durante os trimestres da gestação, com atenção e maior vigilância ao cuidado de 
gestantes estratificadas como de alto risco; 
f) acompanhamento multiprofissional, garantindo consulta puerperal até o 7o dia pós-parto, 
antecipando a visita sempre que identificadas situações de risco durante a transição do cuidado; 
g) estratificação de risco gestacional, ao longo de todo o pré-natal, provendo o nível assistencial 
adequado e de forma oportuna; 
h) acesso a exames laboratoriais, gráficos e de imagem, durante o pré-natal, com resultado 
oportuno, conforme as diretrizes clínicas assistenciais vigentes no âmbito do Ministério da Saúde; 
i) disponibilização de medicamentos profiláticos e de tratamento de morbidades relacionadas à 
gestação; 
j) estabelecimento de estratégias de articulação e de comunicação efetivas entre os pontos de atenção 
responsáveis pelo pré-natal, parto, puerpério e nascimento, com ênfase na vinculação das gestantes 
às maternidades de referência, de acordo com o risco gestacional e com o fluxo de informações entre 
os pontos de atenção; 
k) articulação do gestor municipal, distrital, estadual e federal, com os pontos de atenção, para 
que a primeira consulta em serviço especializado, com médico obstetra (pré-natal de alto risco), 
ocorra, no máximo, em 2 (duas) semanas após a detecção do risco no pré-natal na APS; 
l) garantia da continuidade do cuidado compartilhado até o fim da gestação, matriciado pela AAE, 
com realização de exames especializados, procedimentos terapêuticos específicos e manejo 
qualificado das morbidades identificadas, conforme a necessidade clínica; 
m) utilização da caderneta da gestante e da ficha perinatal como instrumentos para o registro 
adequado das informações relativas ao cuidado compartilhado nos diferentes pontos da rede de 
atenção; 
n) atualização do calendário vacinal, com a inserção das informações na caderneta da gestante; 
o) realização de consulta odontológica, prioritariamente, no primeiro trimestre da gestação, em todos 
os níveis de atenção; 
p) suporte às gestantes e às puérperas em situações de vulnerabilidade clínica ou social para 
acesso aos recursos assistenciais necessários no pré-natal; 
q) organização do fluxo de informações entre APS, AAE e AH para comunicação eficiente e 
realização da alta segura da puérpera e do recém-nascido; 
r) disponibilização de insumos para ações permanentes de rastreamento, diagnóstico, tratamento e 
acompanhamento das IST/HIV/AIDS, HTL-V, hepatites e toxoplasmose; 
s) realização de ações de promoção e de proteção do aleitamento materno, incluindo o manejo 
de complicações e o aconselhamento em alimentação complementar saudável, tanto no âmbito 
da Atenção AH quanto no âmbito da APS; e 
t) registro clínico das gestantes e da produção dos procedimentos realizados no SISAB; 
III - na atenção ao recém-nascido e à criança: 
a) promoção da saúde e atenção integral para todos os recém-nascidos e crianças, com o envolvimento 
de operadores de outras políticas públicas no território, por exemplo, assistência social, educação e conselho 
tutelar, especialmente para as regiões de maior vulnerabilidade social; 
b) garantia da primeira visita domiciliar e/ouconsulta na APS, no máximo, até o fim da primeira semana 
de vida, com foco nas ações do 5o dia da saúde integral, antecipando a visita sempre que identificadas 
situações de risco durante a transição do cuidado; 
c) promoção e proteção do aleitamento materno, incluindo o manejo de complicações e o 
aconselhamento em alimentação complementar saudável, tanto no âmbito da atenção especializada quanto 
no âmbito da APS; 
d) imunização dos recém-nascidos e das crianças, de acordo com o calendário nacional de imunizações, 
provendo busca ativa dos faltosas e das crianças vulneráveis; 
e) acompanhamento da puericultura, com vigilância do crescimento e desenvolvimento infantil, 
seguindo as diretrizes clínicas e normativas do Ministério da Saúde; 
f) triagem e estratificação de risco, em todos os atendimentos programados para o acompanhamento 
longitudinal, garantindo o nível assistencial adequado e oportuno; 
g) gestão de condições clínicas e/ou sociais complexas do recém-nascido e da criança, de forma 
compartilhada entre as equipes da APS, da AAE, da AH ou da assistência social; 
h) realização de consulta odontológica para promoção da saúde oral das crianças; 
i) disponibilização de medicamentos profiláticos e para tratamento de morbidades diagnosticadas 
durante o ciclo de vida do recém-nascido e da criança; 
j) utilização e atualização da caderneta de saúde da criança; e 
k) registro clínico do recém-nascido, da criança e da produção dos procedimentos realizados no SISAB. 
Componente II- assistência especializada 
Responsável pela assistência especializada à gestação de alto risco e pelo seguimento do recém-
nascido e da criança egressos de unidade neonatal, observados o perfil epidemiológico, a organização 
regional, a densidade populacional e a distância para deslocamentos. 
Componente III - atenção especializada hospitalar 
Responsável pelo serviço de atenção especializada hospitalar, composto por maternidade ou hospital 
geral com leitos obstétricos e leitos neonatais, com suporte diagnóstico e terapêutico clínico e cirúrgico 
para atendimento a gestantes, puérperas e recém- nascidos, bem como acesso regulado, ágil e oportuno 
ao cuidado intensivo às intercorrências obstétricas com risco de morbidade grave à gestante ou puérpera, 
ao recém-nascido e à criança. 
Componente IV - Sistemas de Apoio 
Responsável por prestar assistência de forma organizada e comum a todos os pontos de atenção à saúde. 
Parágrafo único. O sistema de apoio deverá dispor de: 
I – sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico para prover exames laboratoriais, gráficos, de 
patologia clínica e de imagem, durante os ciclos gravídico-puerperal, do recém- nascido e da criança, com 
resultados oportunos, conforme as diretrizes clínicas assistenciais do Ministério da Saúde; 
II - sistemas de assistência farmacêutica para prover organização, seleção, programação, aquisição, 
armazenamento, distribuição, prescrição, dispensação e promoção do uso racional de medicamentos 
durante os ciclos gravídico-puerperal, do recém- nascido e da criança; 
III - meios para implementação da Estratégia de Saúde Digital; e 
IV - meios para integração de dados dos sistemas de informação em saúde. 
 
Componente V - Sistemas Logísticos 
Responsável por produzir soluções em saúde, com base nas tecnologias da informação e 
comunicação e relacionadas ao conceito de integração vertical. Parágrafo único. O sistema logístico 
deverá dispor de: 
I - sistemas de identificação e de acompanhamento dos usuários; 
II - sistema de centrais de regulação dos serviços especializados ambulatoriais e hospitalares; 
III- sistema de registro eletrônico em saúde; e 
IV - sistema de transporte sanitário e transporte regulado de urgência para acompanhamento 
longitudinal nos serviços de atenção a gestantes, puérperas, recém-nascidos e crianças, nas situações de 
intercorrências clínicas, cirúrgicas, obstétricas e neonatais." 
Componente VI - Sistema de Governança 
O Componente VI - Sistema de Governança constitui a capacidade de intervenção que envolve diferentes 
atores, mecanismos e procedimentos para gestão compartilhada.

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