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TRABALHO - NARIZ E SEIOS PARANASAIS (1)

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Nariz e Seios Paranasais
Augusto 
Gabriella 
Graziela 
Jhonathan 
Leonardo 
Lourenço
Septo nasal
Conchas nasais - parede lateral
Seios paranasais 
Septo do nariz
Concha nasal superior
Concha nasal medial
O terço superior do nariz é sustentado, por osso, e os dois terços inferiores, por cartilagem
O ar penetra na cavidade nasal pela parte anterior das duas narinas e atinge uma região mais larga: vestíbulo
A parede medial de cada cavidade nasal é constituída pelo septo nasal, que, assim como a parte externa do nariz, é sustentada por osso e cartilagem. O septo é recoberto por mucosa muito vascularizada
O vestíbulo, ao contrário do restante da cavidade nasal, é revestido por pele com pelos, e não por mucosa
A anatomia é mais complexa na região lateral: Estruturas ósseas curvas: conchas nasais, recobertas por mucosa muito vascularizada, projetam-se para a cavidade nasal
Embaixo de cada concha nasal existe um sulco (ou meato) que recebe o nome da concha nasal localizada acima dele
Os seios paranasais são cavidades preenchidas por ar, situadas nos ossos do crânio. Do mesmo modo que as cavidades nasais para as quais drenam, são revestidos por mucosa
Principais pontos: 
Exame Clínico:
Anamnese 
Identificação: 
Idade: em recém-nascidos (RN) com alterações respiratórias, deve-se suspeitar de malformações congênitas e infecções perinatais. Abaixo dos 6 meses pode ser uma urgência com necessidade de cuidados intensivos, já que o RN é respirador nasal obrigatório. 
Sexo: algumas malformações congênitas, como atresia de cóana, são duas vezes mais prevalentes no sexo feminino. 
Profissão: locais de trabalho onde poluentes ambientais são abundantes, podem ser a causa de rinites ocupacionais
Antecedentes:
Pessoais: investigar tabagismo e etilismo; antecedentes cirúrgicos, especialmente otorrinolaringológicos; doenças sistêmicas; uso de medicamentos (descongestionante nasal, ácido acetilsalicílico, estatina); exposição a ambientes com irritantes inalatórios; história de trauma crânio encefálico
Familiares: História familiar de alergia associa-se ao aparecimento de rinite
Sinais e Sintomas
Alteração do olfato: as alterações do olfato podem ser classificadas em: anosmia (perda completa da olfação); hiperosmia (aumento da olfação); hiposmia (diminuição da olfação); disosmia (distorção da percepção olfatória, podendo ser subdividida em parosmia quando há um estímulo ambiental, e fantosmia, sem estímulo ambiental.Procura-se identificar a região da via olfatória acometida: condutiva, o bloqueio na chegada das moléculas de odor ao epitélio olfatório, por exemplo, nas rinites, alterações anatômicas da cavidade nasal e tumores intranasais; neurossensoriais, quando há lesões no epitélio olfatório e nos nervos olfatórios, como nas infeccções virais ou traumatismo cranioencefálico com ruptura de nervos; central, como nos tumores intracranianos e doenças degenerativas.
Sinais e Sintomas
Obstrução nasal: deve ser investigada quanto a lateralidade (uni ou bilateral); início (insidioso, rapidamente progressivo ou abrupto); fator desencadeante ou de melhora; manifestações clínicas associadas (coriza, hialina, espirros e prurido nasal sugerem edema inflamatório da mucosa nasal); uso de medicamentos que podem provocar alteração vasomotora na mucosa nasal e causar e/ou agravar a obstrução
Rinorreia: Deve-se avaliar lateralidade (uni ou bilateral); viscosidade (hialina, espessa, purulenta); periodicidade (persistente ou ocasional); fatores desencadeantes (perfumes, fumaça, poluição atmosférica) e se outros sintomas associados como tosse e cefaleia estão presentes. Em crianças com rinorreia unilateral fétida deve-se sempre pesquisar presença de corpo estranho
Sinais e Sintomas
Epistaxe: consiste em alteração da hemostasia dentro da cavidade nasal, em decorrência de comprometimento da mucosa. Deve-se avaliar: lateralidade (uni ou bilateral); tempo de evolução; quadros clínicos semelhantes anteriores; fatores associados ao início do sangramento (trauma, infecções de vias respiratórias superiores, rinite); comorbidades (hipertensão arterial e coagulopatias são consideradas como facilitadoras do sangramento nasal); medicamentos utilizados (anticoagulantes e ácido acetilsalicílico); tabagismo e alcoolismo (são facilitadores do sangramento nasal); melhora do sangramento apenas com compressão nasal; repercussão hemodinâmica da hemorragia (hipotensão arterial)
Exame Físico:
Inspeção
Analisa-­se a pirâmide nasal.
Observar a fácies característica do respirador bucal. 
Inspecione as superfícies anterior e inferior do nariz: a COMPRESSÃO. 
Obstrução nasal.
Mucosa nasal
Inspeção
Coloração, existência de edema, sangramento ou exsudato.
A inspeção da cavidade nasal pela região anterior da narina
Espelho nasofaríngeo.
 
O septo nasal.
Palpe os seios paranasais. 
Rinoscopia Anterior 
É realizado com iluminação obtida por uma fonte de luz externa
Com espéculo nasal apropriado e de tamanho adequado para cada paciente, fazer a lateralização da asa do nasal 
Rinoscopia Anterior 
Observar: Inferiormente, o assoalho da cavidade nasal e se há secreções ou lesões; lateralmente, a cabeça da concha inferior (coloração da mucosa, hipertrofia, degenerações polipoides), cabeça da concha média e meato médio (local em que ocorre drenagem das secreções provenientes dos seios frontal, maxilar e etmoidal anterior); medialmente, septo nasal (deformidades, perfurações, ulcerações e abaulamentos)
Rinoscopia Posterior 
É um exame que possibilita a exploração e visualização da porção posterior da fossa nasal,ou seja, a região da nasofaringe através da cavidade bucal
Técnica: com a língua relaxada, apoiada no assoalho da boca e assim mantida com auxílio de abaixador de língua, introduz-se o espelho de laringe pequeno, previamente aquecido, em direção à parede posterior da orofaringe até ultrapassar os limites do palato mole
O espelho deve ser colocado por baixo e por trás da úvula, após prévio abaixamento da Língua
O que avaliar por meio de diferentes inclinações do espelho rinoscópico: as paredes da rinofaringe, as cóanas, a cauda da concha inferior, a porção posterior do septo nasal, o tamanho das tonsilas faríngeas e as tubas auditivas bilateralmente
Rinoscopia Posterior 
Esse exame pode ser de difícil realização em crianças e pacientes não colaborativos
Requer experiência e grande delicadeza de manobras, para não se tocar no terço posterior da língua nem as paredes faríngeas, para não desencadear reflexo nauseoso
Pode-se utilizar anestesia tópica, no palato mole e parede posterior da faringe, para impedir que reflexos nauseosos dificultem o exame

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