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Constitucionalismo e Neoconstitucionalismo

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Constitucionalismo 
- Artigo neocostitucionalismo: Neoconstitucionalismo 
- Livro de Barroso “Direito Constitucional Contemporâneo” 
O estado vai ser guiado por normas constitucionais. 
O conceito de constitucionalismo está vinculado a noção e importância da 
constituição, sendo através dessa que aquele movimento pretende realizar o ideal de 
liberdade humana com a criação de meios e instituições necessárias para limitar e 
controlar o poder político, opondo-se, desde a sua origem, a governos arbitrários, 
independente da época e de lugar. 
Se despontou no mundo como um movimento político e filosófico inspirado por ideais 
libertarias que reivindicou um modelo de organização política lastreada no respeito 
dos direitos dos governantes e na limitação do poder gos governantes. 
As constituições escritas são produto do século XVIII. O constitucionalismo está 
associado aos povos da antiguidade. 
I. Canotilho 
Constitucionalismo possui vários significados: o estudo ou uma análise da história da 
constituição de um estado – constitucionalismo norte americano, brasileiro... -. Posso 
entender o constitucionalismo a uma logica ligada ao estado liberal burguês. 
Dentro da perspectiva liberal burguesa, o constitucionalismo é um fenômeno que busca 
a limitação do poder político dentro de um estado a partir da supremacia da lei e cria 
uma ordem jurídica com legitimidade. 
supremacia da lei ------ ordem jurídica com legitimidade ------ limitação ao poder 
político 
Cabe a constituição limitar o poder político. A constituição precisa ter legitimidade – 
a aderência da sociedade. 
 
II. Constitucionalismo rústico – Antiguidade 
Atenas: 
o poder político dos governantes foi rigorosamente limitado, não só pela soberania 
das leis, mas também pelo conjunto de mecanismos de cidadania ativa, onde o povo 
governou-se a si mesmo. 
Constituiu na atribuição popular do poder de eleger os governantes e de tomar 
diretamente em assembleia as principais decisões políticas. 
A soberania popular abrangia um sistema de responsabilidades pelo qual era 
permitido a qualquer cidadão mover uma ação criminal contra os dirigentes políticos, 
tendo esses que ao deixarem o cargo, prestar contas de sua gestão perante o povo. 
@SOFII.STUDIES 
https://drive.google.com/file/d/14ymGnCQsQx0aM69DDZcjyKwHmDCHqcEG/view?usp=drive_open
Tinham o direito de se opor a uma proposta de lei violadora da constituição, na 
reunião da Assembleia. Caso essa já estivesse aprovada e convertida a lei, possuíam 
responsabilidade de incriminar seu autor. 
• Racionalização do poder; 
• Divisão das funções estatais; 
• Supremacia da lei; 
• Assembleia (Democracia Ateniense): 
→ Conselho dos 500 
→ Cortes 
→ Juris Populares 
Roma (República): 
Existência de um sistema de freios e contrapesos para dividir e limitar o poder político. 
Com a instauração do governo republicano, o poder político passou a sofrer 
limitações em razão da elaboração de um complexo sistemas de freios e contrapesos 
entre os diferentes órgãos políticos. 
Decisões concentradas em um número reduzido de pessoas e órgãos: 
• Assembleia 
• Cônsules (agentes executivos) 
• Altos funcionários 
• Senado (órgão “consultivo”) 
Causas do declínio: 
• Sistema de privilégios aos patrícios 
• Insatisfação das tropas 
 
III. Idade média 
Foi com a Magna Carte em 1215 que o constitucionalismo passou a obter importantes 
vitorias com a limitação do poder absoluto do rei. Pacto constitucional entre o Rei e a 
nobreza e Igreja, da garantia da liberdade e da propriedade. 
A carta magna inaugurou a pedra fundamental para a construção da democracia 
moderna, a partir dela o poder do governante passou a ser limitado, não somente por 
normas superiores, fundadas no costume ou na religião, mas também por direitos 
subjetivos dos governados. 
O rei acha-se naturalmente vinculado pelas próprias leis que edita. 
• Período Feudal; 
• Relações de poder entre Dono de Terra (Senhor) e seus Vassalos; 
• Igreja Católica; 
 
 
@SOFII.STUDIES 
IV. Modelos constitucionais modernos 
i. Constitucionalismo antigo: 
Todo esquema de organização político-jurídica que precedeu o constitucionalismo 
moderno, hebreu, grego, romano e inglês. 
A noção de constituição é extremamente restrita, sendo concebida como um texto não 
escrito, que visava à organização política de velhos Estados e a limitar alguns órgãos 
do poder estatal com o reconhecimento de certos direitos fundamentais, cuja garantia 
se cingia no esperado respeito espontâneo do governante. O parlamento (absoluto) 
não se vincula as disposições constitucionais, não havendo possibilidade de controle 
de constitucionalidade dos atos parlamentares. Ele podia alterar a Constituição pelas 
vias ordinárias. 
ii. Constitucionalismo moderno: 
Surge vinculado a ideia de constituição escrita, chegando a seu ápice político com 
as constituições escritas e rígidas dos EUA, de 1787, e da França, de 1791, com duas 
características marcantes: organização do Estado e limitação do poder estatal, por 
meio de uma declaração de direitos e garantias fundamentais. 
A noção de constitucionalismo envolve uma força capaz de limitar e vincular todos os 
órgãos do poder político. A constituição é concebida como um documento escrito e 
rígido, manifestando-se como uma norma suprema e fundamental, porque 
hierarquicamente superior a todas as outras, das quais constitui o fundamento de 
validade que só pode ser alterado por procedimentos especiais e solenes previstos 
em seu próprio texto. Institui um sistema de responsabilização jurídico-política do poder 
que a desrespeitar, por meio do controle de constitucionalidade dos atos do 
Parlamento. 
Constitucionalismo moderno legitimou o aparecimento da constituição moderna - a 
ordenação sistemática e racional da comunidade política através de um documento 
escrito no qual se declaram as liberdades e os direitos e se fixam os limites do poder 
político. 
Conceito de constituição por Canotilho, sendo o conceito ideal, deve ser entendida 
como: 1) uma norma jurídica fundamental plasmada num documento escrito; 2) uma 
declaração de um conjunto de direitos fundamentais e do respectivo modo de 
garantia; 3) instrumento de organização e disciplina do poder político, a torná-lo um 
poder ilimitado e moderado. 
O constitucionalismo moderno deve ser visto como uma aspiração a uma Constituição 
escrita, que assegurasse a separação de poderes e os direitos fundamentais, como 
modo de se opor ao poder absoluto. 
O constitucionalismo apresenta-se como uma teoria formada por um conjunto de ideias, 
que exalta o princípio do governo limitado como indispensável à garantia dos direitos 
em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade. O 
moderno representa uma técnica específica de limitação do poder com fins 
@SOFII.STUDIES 
garantísticos. Qualifica-se como uma teoria normativa do governo limitado e das 
garantias individuais. 
Após a primeira guerra mundial, as constituições passam a configurar um novo modelo 
de Estado, então liberal e passivo, agora social e intervencionista, conferindo-lhe 
tarefas, diretivas, programas e fins a serem executados através das prestações 
positivas oferecidas à sociedade. 
Passagem do estado liberal ao estado social, metamorfose da constituição, de 
constituição garantia, defensiva ou liberal para constituição social, dirigente, 
programática ou constitutiva. 
O Estado do Bem-Estar Social, passa a ter dimensão jurídica quando as constituições 
passaram a estabelecer os seus fundamentos básicos, delimitando seus contornos. 
Desde a carta de 1934 até a atual, o regime constitucional brasileiro tem se pautado 
por uma conjugação de democracia liberal e de democracia social. 
A CF de 1988 ordena e sistematiza a atuação estatal interventiva para conformar a 
ordem socioeconômica. 
 
a) Constitucionalismo no Reino Unido: 
Invasão da Normanda (1066) – práticas feudaise fortalecimento dos Barões 
• Magna carta (1215) – acordo entre forças e politicamente opostas, tentativa 
de convivência. Documento de pacificação. 
Sec. XIII – Parlamento inglês 
• Monarquia parlamentarista 
• Disputa de poder entre Parlamento (aristocracia) e a Monarquia Absolutista 
• Petition os Rights (1628) – força imposta ao monarca, defesa do parlamento. 1° 
dimensão dos direitos fundamentais. Defesa do indivíduo para o estado 
Revolução Gloriosa: 1688/1689 
• Supremacia do Parlamento 
• Bill of Rights (1689) 
Constituição Inglesa: convenções e leis constitucionais 
Canotilho: 
• Constitucionalismo moderno: movimento político, social e cultural que a partir do 
sec. XVIII questiona nos planos políticos, filosófico e jurídico os esquemas 
tradicionais de domínio político, sugerindo uma forma de ordenação e 
fundamentação do poder político. Pretende se opor ao constitucionalismo antigo. 
• Constitucionalismo antigo: conjunto de princípios escritos ou consuetudinários 
alicerçadores da existência de direitos estamentais perante o monarca e 
simultaneamente limitadores do seu poder. 
@SOFII.STUDIES 
• Humam Rights Act (1998) 
• Constitutional Reform Act (2005) 
Petition of Rights; Habeas Corpus Act; Bill of Rights: documentos constitucionais com 
vistas a realizar o discurso do movimento constitucionalista da época. 
Revolução gloriosa: auge do constitucionalismo. 
 
b) Constitucionalismo Americano: 
Sec. XVIII – conflitos entre a colônia e coroa 
• Stamp act (1765) e Boston Tea Party (1773) 
• Atos intoleráveis: sanção contra Massachussetts e transferência de terras para 
Canadá 
Revolução: 
• Segundo congresso continental (1775-1788) 
1) exército organizado; 2) estímulo à constituição escrita; 3) declaração de 
independência das 13 colônias 
• Articles of confederation (1781) 
• Convenção da Filadélfia (1787) 
A revolução americana (1776) garantiu a independência das 13 colônias inglesas, 
resultando na Declaração de Independência, regida por Thomas Jefferson. Após 
inúmeras construções políticas, os representantes das ex-colônias (Founding Fathers) 
se reúnem na Convenção da Filadelfia e decidem declarar a união indissolúvel das 13 
ex-colônias como uma nova Nação, os Estados Unidos da América, com a primeira 
constituição escrita do mundo. 
Constituição americana: 
• Estado federal 
• Separação nítida dos poderes 
 
c) Constitucionalismo na França: 
As ideias constitucionalistas foram bem-sucedidas com a revolução liberal burguesa do 
terceiro estado, que se opôs aos privilégios do Clero e da Nobreza e do absolutismo 
do Ancien Regime. 
O constitucionalismo francês produziu a mais famosa Declaração de Direito, a 
Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, promulgada pela 
Assembleia Nacional Constituinte Francesa (essa também promulgou a primeira 
Constituição escrita da França) e inspirada no pensamento iluminista e na Revolução 
Americana 
Repúblicas francesas: 
1. República (1792-1814) 
@SOFII.STUDIES 
2. República (1848-1875) 
3. República (1875-1946) 
4. República (1946-1958) 
→ Presidente eleito indiretamente, e não detinha poderes efetivos 
5. República (1959 -) 
→ Governo Semipresidencialista com amplo Poder do Presidente da 
República 
Poder Judiciário Francês: 
• Conselho de Estado: órgão Juri nacional especializado em julgar contencioso 
administrativo (individuo francês X estado). A França não possui um tribunal 
constitucional. 
• Conselho Constitucional 
→ Reforma de 23 de julho 2008: “Questão Prioritária de In 
constitucionalidade” 
 
d) Constitucionalismo na Alemanha: 
Constituição de Weimar (1919-1933) 
• Marco do “Constitucionalismo Social” 
• Alemanha em condições econômicas frágeis (reparação de guerra) 
“Lei de Autorização” (1933-1946) 
• Permissão de edição de leis diretamente pelo Fuhrer 
“Constituição de Bonn” (1949) 
• Previsão expressa de Direitos Fundamentais 
• Direitos Sociais? 
→ Cláusula do Estado Social, Eficácia Irradiante dos Direitos Fundamentais e 
Teoria dos Deveres de Proteção 
 
V. Constitucionalismo contemporâneo 
Estado de direito: um Estado limitado do direito, cujo poder político está limitado pelo 
direito – quem cria é o povo, a partir de um poder constituinte. 
Democracia: não se confunde com a vontade da maioria 
 
VI. Neoconstitucionalismo: 
Em meados do século XX se originou na Europa um novo pensamento constitucional 
voltado a reconhecer a supremacia material e axiológica da constituição, onde o 
conteúdo era dotado de força normativa e expansiva, passa a condicionar a validade 
e a compreensão de todo direito e a estabelecer deveres de atuação para os órgãos 
de direção política. 
@SOFII.STUDIES 
Esse neoconstitucionalismo proporcionou o florescimento de um novo paradigma 
jurídico: o Estado Constitucional de Direito. 
Isso ocorreu em razão do fracasso do Estado Legislativo de Direito, com o genocídio 
cometido pelo governo nacional socialista alemão provocando o holocausto. 
Até a 2° Guerra Mundial, a teoria jurídica vivia sob a influência do Estado Legislativo 
de Direito, onde a Lei e o Princípio da Legalidade eram as únicas fontes de legitimação 
do direito, onde a norma jurídica era válida por haver sido posta por uma autoridade 
dotada de competência normativa. 
O neoconstitucionalismo representa o constitucionalismo atual, o contemporâneo, que 
emergiu como uma reação ao holocausto e tem proporcionado um conjunto de 
transformações responsável pela definição de um novo direito constitucional, fundado 
na dignidade humana. Destaca-se como uma nova teoria jurídica a justificar a mudança 
do Estado Legislativo de Direito para o Estado Constitucional de Direito, consolidando 
a passagem da Lei e do Princípio da Legalidade para a periferia do sistema jurídico e 
o trânsito da Constituição e do Princípio da Constitucionalidade para o centro do 
sistema, em face do reconhecimento da força normativa da constituição, com eficácia 
jurídica vinculante e obrigatória, dotada de supremacia material e intensa carga 
valorativa. 
Com a implantação do Estado Constitucional de Direito opera-se a subordinação da 
própria legalidade à Constituição, as condições de validade das leis e demais normas 
jurídicas dependem não só da forma de sua produção como também de 
compatibilidade de seus conteúdos com os princípios e regras constitucionais. 
Provocou mudança de postura dos textos constitucionais contemporâneos. As 
constituições pós-guerra inovaram com a incorporação explicita em seus textos de 
valores e opções políticas gerais (como a redução das desigualdades humanas) e 
especificas (como a obrigação de o Estado prestar serviços na área da educação e 
saúde). 
“O neoconstitucionalismo, portanto: a partir da compreensão da Constituição 
como norma jurídica fundamental, dotada de supremacia, da incorporação nos 
textos constitucionais contemporâneos de valores e opções politicas 
fundamentais, associados a promoção da dignidade da pessoa humana, dos 
direitos fundamentais e do bem-estar social, assim como temas do direito 
infraconstitucional e da eficácia expansiva dos valores constitucionais que se 
irradiam por todo o sistema jurídico, condicionando a interpretação e aplicação 
do direito infraconstitucional à realização e concretização dos programas 
constitucionais necessários a garanti as condições de existência mínimas e digna 
das pessoas. Deu início no Brasil a partir da constituição de 1988...” – Dirley Jr. 
Os textos constitucionais passam a transitar por todos os setores da vida política e 
social em Estado. 
Guastini: sete condições para a caracterização do fenômeno da constitucionalização 
do Direito: 
1. Existência de uma constituição rígida 
@SOFII.STUDIES 
2. Garantia judicial da constituição 
3. Força normativa da constituição 
4. Sobreinterpretação da constituição 
5. Aplicação direta das normas constitucionais 
6. Interpretação das leis conformea constituição 
7. Influência da constituição sobre as relações públicas 
O reconhecimento da força normativa dos princípios foi decisivo para o delineamento 
desse novo Direito Constitucional. Reaproximando o direito e a ética, o direito e a 
moral, o direito e a justiça e outros valores. 
Histórico: quando 
→ Constituições do pós guerra 
→ Redemocrstização 
Filosófico: base 
→ Pos-positivismo – aproxima o direito da ética 
OBS: positivismo: período em que o estudo do Direito e o Dirieto como um todo esta 
afastado do conteudo ético 
→ Direito e Ética 
Teórico: estrutura 
→ Força normativa da Constituição: constituição é lei e deve ser cumprida 
→ Expansão da jurisdição Constitucional: aumento do poder judiciário, esse é 
fundamental para garantir a força normativa da constitucional. 
→ Nova Hermenêutica Constitucional: convida a gente de utilizar 
Constituição: 
→ Centro do Sistema: a constituição se tornou a principal lei do estaso, o 
centro do sistema judiciário. 
 
→ Imperatividade da Norma Jurídica: imperatividade da lei: capacidade da 
norma ser cumprida independentemente da vontade do sujeito. 
 
→ Hierarquia Axiológica/Valorativa: não existe herarquia entre as noras so 
direito, porém existe uma hierarquia axiológica/valorativa – dentro de uma 
constituição existe valores mais importantes do que outros. 
 
→ Eficácia Irradiante dos Direitos Fundamentais: os direitos fundamentais 
podem ser aplicados de forma irradiante (aplicação do mesmo argumento 
jurídico que foi cirado para proteger o indivíduo contra o estado e agora 
este mesmo pode proteger o individui de outro individuo). 
 
→ Desafio da Concretização dos Valores: a constituição estabelece metas e 
promessas que devem ser cumpridas pela poupulçao e pelo governo. 
@SOFII.STUDIES 
→ Condições mínimas de dignidade humana: a constituição tenta estabelecer 
condições mínimas para que o indíviduo sobreviva com alguma dignidade 
(mínimo existencial). 
 
 
VII. Transconstitucionalismo: 
Os problemas centrais do constitucionalismo moderno são o reconhecimento e a 
proteção dos direitos humanos e o controle e a limitação do poder. 
Na contemporaneidade, com uma maior integração da sociedade mundial, esses 
deixam de ser tratados apenas nos respectivos estados e passam a ser discutidos e 
objeto da preocupação entre diversas ordens jurídicas, não estatais também, que são 
chamadas a oferecer respostas para a sua solução. 
Implicando numa relação transversal permanente entre distintas ordens jurídicas em 
torno de problemas constitucionais comuns. 
O direito constitucional passa a se dedicar as questões transconstitucionais , essas que 
atravessam os diversos tipos de ordens jurídicas e que podem envolver tribunais 
estatais, internacionais, supranacionais e transnacionais na busca de sua solução. 
O direito constitucional ultrapassa as fronteiras dos Estados respectivos e torna-se 
diretamente relevante para outras ordens jurídicas estatais e até não estatais. 
Ocorrendo o fenômeno da globalização do Direito Constitucional, propondo uma 
globalização do Direito Constitucional doméstico. 
Existe um diálogo entre as distintas ordens jurídicas a fim de que os problemas comuns 
tenham um tratamento harmonioso e adequado. 
Ocorre uma interlocução. Ex: sujeição do Brasil às decisões emanadas as Corte 
Interamericana de Direitos Humanos, em razão da adesão do Estado Brasileiro as 
disposições da Convenção Americana de Direitos Humanos. 
Ideia central: 
É o entrelaçamento de ordens jurídicas diversas, tanto estatais como transnacionais, 
internacionais e supranacionais (OMC, Mercosul, CIDH, ONU, etc), em torno dos 
mesmos problemas de natureza constitucional. 
Problemas de direitos fundamentais e limitação de poder político. 
ex.: aquecimento global, crimes cibernéticos etc. 
Nos lembra a necessidade de entrelaçar a ordem jurídica que regula o estado com 
outras ordens jurídicas ou não 
Provocação: 
Como é que nós, diferentes, com ordens diversas, pontos de partida diversos, podemos 
dialogar sobre questões constitucionais comuns que afetam ao mesmo tempo ambas as 
ordens? 
@SOFII.STUDIES 
Nos faz repensar os elementos básicos do Estado (território, soberania). Reflexão das 
perspectivas da constituição, qual o papel da constituição no mundo moderno. nos dá 
pistas de como resolver problemas que nem temos clareza agora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: aula expositiva do Professor Diogo Guanabara e livro “Curso de Direito 
Constitucional” de Dirley da Cunha Jr. 
@SOFII.STUDIES

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