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Filo Apicomplexa

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Por: @mariany.vl 
 
 Toxoplasmose, babesiose etc, todas essas 
doenças fazem parte desse grupo 
 Morfologia: possui formato de banana, um 
núcleo, é unicelular, formador de esporos, eucarionte, 
possui mitocôndria etc 
➢ Sua diferenciação é que na extremidade 
anterior existe um conjunto de três 
estruturas que eles vão utilizar para entrar 
na célula do hospedeiro (complexo polar) – 
complexo na região apical na célula, não 
apresentam flagelos nem pseudópodes 
Ciclo: 
 Vai acontecer inteiramente no epitélio intestinal 
do hospedeiro (qualquer intestino), começa na forma 
chamada de oocisto (imaturo), ele será liberado 
pelas fezes, se ele permanecer no ambiente 
contendo aproximadamente 26 graus e umidade ele 
vai sofrer um processo de esporulação (massa 
embrionária começa a se organizar até formar 
dentro dela algumas estruturas), ela começa a 
evoluir a ponto de formar bolsas chamadas de 
esporocistos, dentro dos esporocistos se formam 
células chamadas de esporozoítos, e finalmente essa 
forma é o oocisto maduro, sendo ele a única forma 
capaz de infectar 
➢ Caso o oocisto imaturo seja ingerido, o ciclo 
não continua, é necessário ter a formação 
dos esporozoítos e esporocistos 
 Na alimentação do animal ou do hábito de 
beber água acidentalmente o animal ingere o 
oocisto maduro, e no estômago a casca mais externa 
será rompida liberando os esporocistos, a nível de 
intestino os esporocistos se rompem liberando os 
esporozoítos no conjunto fecal 
 O esporozoíto penetra no enterócito, perde o 
formato fusiforme, fica arredondado e ganha o 
nome de trofozoíto, ele começará a aumentar de 
tamanho, vai haver uma série de multiplicações do 
núcleo, continua deformando o tamanho da célula e 
no momento seguinte um pedaço de cada 
citoplasma vai para cada um desses núcleos 
formando uma célula individual 
➢ Esse tipo de reprodução é chamada de 
esquizogonia ou merogonia 
 Essa célula vai aumentar de tamanho, romper a 
célula intestinal e volta a ficar livre na luz do 
intestino, a reprodução dará origem aos merozoítos, 
isso pode voltar e acontecer tudo novamente ou ele 
pode penetrar de novo em outra célula epitelial e 
fazer novas divisões do núcleo, só que nesse 
momento pode começar a formação de um flagelo, 
dando indicativo de que está sendo formado o 
andamento sexual masculino, que vai formar 
microgamonte 
 Na feminina terá outros merozoítos, mas não há 
uma divisão de núcleo, só irá aumentar cada vez 
mais a célula e a célula vai começar a apresentar 
grânulos nos citoplasmas (é uma célula grande), e ai 
nesse momento ganha o nome de macrogamonte 
 O masculino aumenta de tamanho, rompe a 
célula e vai libera microgametocito vai ficar livre na 
mucosa intestinal e vai buscar uma célula epitelial 
que esteja parasitada por um macrogamonte, e aí 
ele vai penetrar dentro da célula, dentro do 
microgamonte vai ter fusão dos núcleos e formar 
um zigoto, no momento que ele se forma, 
naturalmente vai começar a ter movimentação 
própria, liberado na luz intestinal e ser liberado nas 
fezes (oocineto) 
➢ Não existe apicomplexa que consiga 
completar o ciclo de vida sem três etapas: 
duas com reprodução assexuada e uma 
reprodução sexuada 
➢ A entrada na célula não gera destruição 
➢ Todas as apicomplexas serão 
obrigatoriamente parasitas intracelulares 
 Por: @mariany.vl 
 
 
 
• Ciclo monoxeno, a complexidade do ciclo 
está relacionada ao hospedeiro definitivo, o 
hospedeiro definitivo é onde vai ocorrer a 
gametogonia, ele que vai colocar o oocisto 
disponível no ambiente 
 O ciclo é composto de dois vertebrados 
(carnívoros, um vai se alimentar do outro), pensando 
em um felino cujo qual o intestino delgado dele está 
acontecendo a gametogonia, ele defeca e o oocisto 
fica maduro, ai vem um rato e ingere as fezes, 
dentro do rato acontece o processo e fica latente, 
mas se o gato ingerir o rato, no estômago do gato 
vai ser liberado, e depois seguir o ciclo 
 O esporozoíto vai ser inoculado na corrente 
sanguínea, estourar a hemácia e o merozoíto penetra 
na outra hemácia, forma macrogamonte e na outra 
microgamonte, no caso se um carrapato ingerir isso 
apenas quando o carrapato ingerir macrogante e 
microgante continua o ciclo, no intestino dele eles 
são liberados 
Coccidiose aviária/eimeriose aviaria: 
• Família eimeriidae 
• Gênero eimeria spp 
• Acomete mamíferos e aves de forma geral 
• Causa enterite e diarreia 
 A infecção se dá por meio da ingestão dos 
oocistos esporulados, que estão presentes no 
ambiente, no alimento, água e até na cama. Quando 
na moela, estes oocistos se rompem, liberando os 
esporocistos que após sofrerem ação da enzima 
tripsina quinase, liberam os esporozoítos. Primeiro 
vêm à fase assexuada, iniciando-se com a invasão 
dos enterócitos pelos esporozoítos, gerando os 
esquizontes, onde estão presentes os merozoítos. 
 A fase sexuada tem início ao final da fase 
assexuada, quando a última geração dos esquizontes 
penetra em outros enterócitos, diferenciando-se em 
gametas masculinos e femininos. Ocorre a 
fecundação do gameta feminino pelo masculino, 
gerando o oocisto que é liberado na luz do intestino. 
A fase externa, denominada esporogonia, ocorre sob 
algumas condições, como: temperatura, oxigênio, 
umidade e especificidade do parasita ao hospedeiro. 
 A infecção por este parasita causa uma 
modificação estrutural das vilosidades intestinais, 
levando a um encurtamento destas, resultando em 
diminuição da capacidade de absorção. Pode 
também haver destruição das células epiteliais do 
intestino, impedindo que haja a renovação destas 
estruturas. 
 
➢ Não é possível realizar o diagnostico pelas 
fezes 
Família sarcocystidae: 
Gênero cystoisospora spp. 
• Cystoisospora belli (cão, gato, ser humano) 
Cystoisospora felis (gato) Cystoisospora 
rivolta (gato) Cystoisospora ohioensis (cão) 
Cystoisospora canis (cão) 
 O animal fica doente através de coprofagia, 
comida do chão etc. No cão, é possivel distinguir as 
espécies através das fezes, mas pode ter infecção 
dupla, e no gato a mesma coisa 
 Há a possibilidade de hospedeiro paratênico, se 
o rato não entrar, pode acontecer todo o ciclo no 
gato 
 Por: @mariany.vl 
 
 
Gênero Sarcocystis spp. 
• Sarcófago (músculo), cisto do músculo 
 Ciclo heteroxeno: intestino do hospedeiro onde 
acontece gametogonia, vai liberar no ambiente o 
oocisto maduro que acidentalmente será ingerido 
pelo hospedeiro intermediário e lá penetra na 
parede do intestino até atingir a circulação e pode 
seguir para os rins, para os músculos, cérebro e 
outros 
 No hospedeiro definitivo causa no máximo uma 
diarreia 
 
 
Gênero toxoplasma, T. gondii 
• É o único agente etiológico da toxoplasmose 
• IMPORTÂNCIA: 
➢ Altamente prevalente no mundo – 15 a 60% 
de acordo com a população 
➢ Pode provocar doença congênita grave 
➢ Importante causa de doença oportunista em 
pacientes infectados pelo HIV 
➢ Causa comum de uveíte podendo levar à 
perda da visão 
 Nesse ciclo tem o hospedeiro definitivo: gato ou 
felídeos, todos os outros podem ser hospedeiros 
intermediários (galinha, gato, ele mesmo, boi, cavalo, 
qualquer espécie) 
 O ciclo se caracteriza por ter duas formas: um 
cisto chamado de 
 Taquizoita (reprodução muito mais rápida), se 
reproduz dentro da célula de defesa, predomínio 
dessa forma na fase aguda, causa necrose, são 
suscetíveis a medicação, é a forma que ta envolvida 
na transmissão de mãe para feto (transmissão 
vertical) 
 
 
 
 
 Bradizoito: a mesma forma, mas é a forma de 
multiplicação lenta (dormente), Predomínio na fase 
crônica, no interior de cistos teciduais, não lesam 
tecidos nem evocam resposta inflamatória quando 
íntegros, são resistentes a medicamentos, envolvidas 
na transmissão horizontal (ingestão), persiste por 
toda a vida do hospedeiro, resistentes a pepsina e 
tripsina (ingestão de carne crua, etc), a fase 
sexuada no intestinoacontece exclusivamente no 
epitélio intestinal dos felinos 
 
 
 
 
Oocistos de toxoplasma gondii: 
➢ Resultado de divisão sexuada no intestino de 
felídeos 
➢ Eliminado imaturo nas fezes de felídeos 
➢ Esporulação após 3-5 dias 
 Por: @mariany.vl 
 
➢ Envolvidas na transmissão horizontal 
➢ Resistentes no ambiente externo 
➢ Resistentes a desinfetantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Luz solar é a melhor para combater os oocistos. 
O oocisto pode ser ingerido diretamente pelo gato, 
ou por um roedor, o mesmo rato pode ter processo 
de gestação, taquizoitos vão passar e os filhotes já 
vão nascer com, ou quando um rato se alimenta do 
outro, qualquer um deles pode ser ingerido pelo gato 
 
 
 Epidemiologia da toxoplasmose: Amendoeira et 
al. (2002): 52 Gestantes no RJ 76,9% reagentes para 
IgG (40 pacientes) 3,8% reagentes para IgM (2 
mães tratadas - ausência de toxoplasmose nos 
bebês) • Tognini et al. (2002): 13221 bebês no MS 32 
casos reagentes para IgM Prevalência de 2,42/1000 
258 índios no AM 73,5% reagentes para IgG < 5 
anos: 22,2%; 6-10 anos: 42,4%; 11-20 anos: 68,2%; 21-
30 anos: 80,6%; 31-50 anos: 92%; >50 anos: 95,4%. 
Patogenia: 
Fatores relacionados: 
1. Tipo de cepa Cepa do tipo I, associada com 
infecção congênita Cepa do tipo II, isolada 
em 65% dos pacientes com AIDS e 
reativação de infecção crônica Cepa do tipo 
III, infectam muito mais animais e pouco o 
ser humano 
2. .Susceptibilidade do hospedeiro 
➢ Idade – a infecção é mais comum 
em crianças e jovens 
➢ Imunidade – a doença é mais grave 
nos imunodeprimidos 
➢ Idade gestacional – a infecção é 
mais grave no 1o trimestre da 
gravidez 
Formas clinicas: 
1. Toxoplasmose congênita: é necessário a 
primo-infecção materna (geralmente 
assintomática) durante a gravidez A infecção 
fetal se dá pela invasão placentária de 
taquizoítas. No primeiro trimestre acomete 
10 a 25% dos fetos com maior gravidade 
2. Toxoplasmose adquirida: febril aguda – mais 
comum em crianças e jovens, é auto-
limitada. Uveíte – resulta da infecção da 
retina e coróide por taquizoítas ou reativação 
de bradizoítas. Encefalite – raramente 
produzida pela infecção aguda e sim por 
reativação 
 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
Quadro clinico: 
Toxoplasmose congênita: 
• Infecção materna no primeiro trimestre: a 
infecção fetal é menos frequente, porém 
mais grave, pode resultar em aborto, 
natimorto, prematuridade (pode provocar 
encefalite, pneumonite, convulsões, 
miocardite) não provoca mal formações 
congênitas pois não afeta o DNA 
• Hidrocefalia, calcificações cerebrais, 
coriorretinite, retardo mental (tétrade de 
Sabin) 
• Infecção materna no segundo e terceiro 
trimestres - pode ser assintomática para o 
feto com manifestação tardia de doença - 
geralmente causa micropoliadenopatia, 
hepatosplenomegalia, lesões oculares 
(cegueira) 
Toxoplasmose adquirida: 
• Em 80% dos casos é assintomática 
• Nos casos em que produz sintomas 
encontramos febre, linfadenopatia 
generalizada, hepatoesplenomegalia, mialgia, 
rash máculo papular, coriorretinite 
• Os sintomas regridem sem tratamento em 
cerca de 4 a 6 semanas 
• O tratamento é necessário nos casos que 
cursam com coriorretinite 
Toxoplasmose num paciente com aids: na maioria 
dos casos manifesta-se como abscesso cerebral, 
além de febre, convulsões, hemiparesia, torpor, 
confusão mental e coma 
Obs: antes de confirmar o positivo é preciso lembrar 
que o gato pode ter outros tipos de coccídeos não 
patogênicos 
Profilaxia: 
• Lavar as mãos, consumir água fervida ou 
filtrada, lavar e cozinhas os alimentos, 
destino adequado para fezes de gatos, 
controle da população de gatos, não comer 
carne crua ou mal cozida, triagem pré e pós 
natal e tratamento, manejo de rebanhos 
 Os cistos tornam-se inviáveis por cozimento 
acima de 67C, congelamento a menos 12C por 24h, 
radiação gama, procedimentos comerciais para 
salgar (NaCl) 
 Práticas adequadas no manejo de rebanhos 
• Manter suínos e frangos em ambientes 
fechados desde o nascimento até o abate. 
• Manter as baias e barracões sempre limpos 
e livres de roedores, pássaros e insetos. 
• Alimentar estes animais com alimento 
esterilizado. 
• Controlar acesso a baias e estoque de ração 
e outros alimentos. 
• Nenhum animal (sobretudo gatos) deve ter 
acesso aos criatórios. Resultados destas 
medidas na criação de suínos na Alemanha: 
• 1962-1964 – soroprevalência entre 12 e 97% 
• 1993-1995 – soroprevalência 
Gênero hammondia, H. hammondi: 
É apatogênico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
Gênero neospora. N. Caninum: 
• Causa neosporose 
• Pode ter uma fase aguda e crônica, igual a 
toxoplasmose, taquizoítos encontrados nas 
vísceras e o bradizoíto na musculatura e no 
SNC 
• Taquizoítos – fase aguda – baço, fígado, 
pulmões, linfonodos e cérebro 
• Bradizoítos – fase crônica – musculatura e 
no sistema nervoso central 
 Infecção por via transplacentária em cães é 
bastante severa, causa encefalite, poliarticulite, 
polimiosite e paralisia dos membros posteriores, o 
protozoário multiplica-se nas células dos nervos 
cranianos e espinhais, diminuindo a condutividade 
das células parasitadas 
• Atinge preferencialmente animais com até 12 
meses de idade 
• Provoca paralisia do tipo ascendente nos 
membros posteriores 
• Sem predileção por sexo ou raça 
Transmissão e patogenia: 
• Idêntica à toxoplasmose (oocistos, 
bradizoítos e taquizoítos) 
• Gerando lesões diretamente no feto e 
necrose da placenta 
• Indução ao abortamento, pode atingir a 
glândula mamária e ser eliminado pelo leite 
• Importância: relatado no brasil no final dos 
anos 90, causa abortamento em bovinos, 
afeta a produção leiteira das vacas 
infectadas, causa doença neuromuscular em 
cães 
Família crystosporidiidae: 
Gênero cryptosporidium, C. parvum 
Causa criptoporidiose 
 Ciclo monoxeno, exclusivamente no epitélio com 
uma diferença: ele será intracitoplasmático, está 
dentro da célula, mas no citoplasma 
É muito comum em bovino (o C. parvum)

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