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DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO PÚBLICO: CONCEITO: Ramo do direito público integrado por normas (princípios e regras) que disciplinam as atividades, órgãos e agentes tendentes a realizar direta, concreta e imediatamente os fins do Estado. FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: aplicação da lei, de ofício. 1. Relações: Estado/Estado: tratados internacionais, Entes Federativos entre si, Estado x Indivíduo: fisco e contribuinte; Estado e réu. 2. Relações de autoridade inerentes ao Estado: verticais entre Administração Pública e Administrado, em regra. 3. Interesse público maior que o interesse privado: Indisponibilidade dos interesses públicos. 4. Função: poder-dever ou dever-poder (polícia militar, Agências fiscalizadoras x autonomia privada 5 6. Poder Extroverso: o Estado pode impor comportamentos a terceiros contra a vontade deles. ÓRGÃOS Quem? Poder Legislativo CN/CD/SF Poder Executivo Poder Judiciário FUNÇÕES O que faz? Legislativa Administrativa Judicial ATOS meios Lei Ato Administrativo Sentença Função legislativa: consiste na edição de comportamentos gerais e abstratos que inovam a ordem jurídica – LEI. Função administrativa: função de aplicação da lei aos casos concretos - ATO ADMINISTRATIVO. Função jurisdicional: função de aplicação da lei aos casos controvertidos submetidos à apreciação do Poder Judiciário. REGIME JURÍDICO – ADMINISTRATIVO CONCEITO: conjunto de prerrogativas e sujeições, poderes e deveres da Administração pública, Interesse público: · Primário: superior à coletividade. Ex: saúde, paz pública, meio ambiente, segurança pública, respeito aos direitos fundamentais. · Secundário: interesse que o Estado pode ter com qualquer pessoa. Ex: arrecadação de impostos. Princípios estruturais: 1. Supremacia do Interesse Público sobre o privado: superioridade do interesse público. Revogação e anulação dos atos administrativos. Atributos do ato administrativo: imperatividade, presunção de legitimidade, exigibilidade e autoexecutoriedade (não precisa do judiciário para executar). Prazos processuais diferenciados 2. Indisponibilidade do Interesse Público. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: envolve os poderes - Regulamentar, Hierárquico, Disciplinar e Poder de Polícia. PRINCÍPIOS - Art. 37 caput, Constituição LEGALIDADE: art. 5º, II, CF. princípio estrutural do estrado de direito (estado limitado por normas jurídicas, pois é o próprio Estado que cria e se subordina a um Estado jurídico. A Administração Pública só pode fazer o que a lei determina. A Administração não pode agir contra a lei nem além da lei (a administração não pode agir praeter legem nem contra legem, mas apenas secundum legem) O poder regulamentar (é poder normativo da CF) é limitado pela legalidade do Estado. A lei cria direitos e obrigações. Exceções: MProvisória; Estado de defesa e de sítio. ABUSO DE PODER DESVIO DE PODER: em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública. Ex. desapropriar para privilegiar um amigo, multar como sanção. Há o cumprimento aparente da lei EXCESSO DE PODER: o agente público atua além de sua competência legal. Ex: violência policial. RAZOABILIDADE: aplicar a lei na medida necessária para satisfazer o interesse público. Não se abate pardal com tiro de canhão! PROPORCIONALIDADE: texto sem norma Adequação: a restrição é capaz de produzir o resultado esperado? Necessidade: a restrição é a que causa menos ônus aos direitos fundamentais? Proporcionalidade em sentido estrito: relação de proporção (custo\benefício) entre meios e fins. MOTIVAÇÃO: dever da Administração de explicar o porquê de seus atos. Art. 50, § 1º. Lei 9.784/99 § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. IGUALDADE: · FORMAL: TODOS PERANTE A LEI (tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais (igualdade republicana). · MATERIAL: NA LEI. IMPESSOALIDADE: tratar os administrados sem privilégios ou perseguições NEPOTISMO: É quando uma autoridade ou gestor público favorece a nomeação de parente, lateral ou por afinidade, até terceiro grau, para cargos em comissão, ou de confiança ou, ainda, de função gratificada. Trata-se de uma violação à Constituição e vale para qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Nepotismo é improbidade administrativa para cargos administrativos, pois é considerado ato de improbidade administrativa porque configura desrespeito ao dever de servir à Administração com honestidade no exercício das funções públicas. Súmula Vinculante 13 A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Utilização de símbolos - Art. 37, § 1º (publicidade institucional) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Não pode caracterizar promoção pessoal de autoridades ou serviços públicos. MORALIDADE: dever de boa-fé da administração e de não ludibriar os administrados no exercício de direitos. INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES: inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres Públicos. Não transferir para a próxima administração algumas sanções. PUBLICIDADE: dever de transparência da administração. EFICIÊNCIA: modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal. Atributos da eficiência administrativa: racionalização, produtividade, economicidade e celeridade. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA: Devido processo legal. CONTINUIDADE · direito de greve · não interrupção da prestação de serviço · exceção de contrato não cumprido AUTOTUTELA: a PJ se controla. CONTROLE JURISDICIONAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: sistema de jurisdição uma (sistema inglês). O Poder Judiciário pode controlar a LEGITIMIDADE de ato administrativo. A jurisdição uma – art. 5º, XXXV, CF: universalidade da jurisdição, direito de ação (D Civil),
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