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Linguagem Técnica no Mercado de Turismo

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62
Unidade II
Unidade II
A consolidação, ampliação e globalização do mercado de turismo tornou necessário adotar uma 
linguagem universal, que fosse compreendida por todos os atores envolvidos direta e até mesmo 
indiretamente nesta atividade.
Tal linguagem é baseada em expressões inglesas e podem ser aplicadas em qualquer lugar do mundo. 
A adoção da língua inglesa se justifica pelo fato de se tratar de um idioma de fácil compreensão e 
aprendizado, utilizado como primeiro ou segundo idioma em grande parte dos países.
A utilização da linguagem técnica facilita a comunicação entre agentes e fornecedores turísticos, 
aumentando a rapidez das informações. Portanto, sabê‑la, bem como o significado de determinadas 
expressões, é algo fundamental para melhor atuação dos atuais e futuros profissionais de turismo.
Para melhor organização e entendimento serão abordados, em um primeiro momento, os termos 
usualmente utilizados no mercado de turismo para em seguida especificarmos aqueles mais direcionados 
e, em geral, empregados para o planejamento, comercialização e operacionalização de roteiros.
3 TERMOS USUALMENTE ENCONTRADOS NO MERCADO DE TURISMO
No mercado de turismo, grande parte das expressões utilizadas deriva da língua inglesa, em razão 
principalmente do domínio norte‑americano no mercado turístico, de acordo com a Organização 
Mundial do Turismo (OMT) é o país que mais arrecada com o turismo internacional, e por conta do 
turismo organizado de forma profissional ter surgido na Inglaterra no século XIX, por meio de Thomas 
Cook, considerado o idealizador da primeira agência de viagens do mundo com fins lucrativos.
A seguir são descritos, por ordem alfabética, os principais termos empregados hoje em dia no 
mercado de turismo e que também são frequentemente utilizados para a elaboração, comercialização, 
descrição e divulgação de roteiros turísticos.
• A compartir: termo utilizado para indicar que um cliente que viaja sozinho dividirá o quarto 
com outro cliente, normalmente do mesmo sexo e com faixa etária similar. As agências que 
atuam no mercado single costumam oferecer com bastante frequência a opção de hospedagem 
do tipo “a compartir”, o que reduz o preço para os viajantes e de modo concomitante estimula 
a aproximação entre pessoas de um mesmo grupo facilitando assim sua sociabilização. 
A fim de promover um agrupamento de pessoas adequado, algumas empresas disponibilizam 
um questionário detalhado para poder montar os quartos duplos ou triplos, podendo serem 
promovidas reuniões prévias entre os participantes com o propósito de que esses se conheçam, 
e então, optem pelo companheiro de quarto.
63
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• All inclusive: são pacotes de viagens que incluem normalmente passagem aérea (ida/volta); 
traslado aeroporto/hotel/aeroporto; coquetel de boas‑vindas; hospedagem completa com pelo 
menos três refeições inclusas; lanches – consumo de sucos naturais; bebidas alcoólicas nacionais 
e vinhos; atividade de lazer e recreação; entretenimento diurno e noturno; prática de esportes e 
cuidado com as crianças por meio de baby‑sitters (babás).
• Albergue da juventude: tipo de hospedagem econômica no Brasil e principalmente no exterior. 
Essa expressão foi substituída por hostel devido à confusão que muitos viajantes e até mesmo 
agentes de viagens faziam com a expressão anterior, imaginando muitas vezes se tratar de um 
meio de hospedagem simples (albergue) ou apenas de um meio de hospedagem frequentado 
por jovens. Na verdade, muitos hostels apresentam hospedagem refinada, ótimo atendimento e 
excelente localização, pois o que faz os valores de suas diárias serem mais acessíveis é o fato de 
possuírem quartos e banheiros coletivos, mas nesse caso isso pode até representar uma vantagem 
por ser uma excelente oportunidade de conhecer pessoas novas e realizar roteiros e programações 
em conjunto, muitas delas organizadas pela própria administração.
Figura 64 – Tipo de quarto (coletivo) encontrado em hostels
Vale destacar ainda que alguns hostels possuem quartos destinados a casais, mas o valor da diária é 
mais alto e superior até mesmo a outros hotéis da região.
• Alfândega (customs ou aduana): departamento da Receita Federal encarregado de vistoriar 
pessoas, bagagens e mercadorias em trânsito para inibir práticas de contrabando, entrada de 
criminosos no país, tráfico internacional de drogas ou pessoas e verificação se os viajantes não estão 
ultrapassando a cota máxima permitida de entrada de valores do exterior (limitada atualmente a 
US$ 500,00 por pessoa). As alfândegas estão localizadas normalmente em aeroportos, portos ou 
estações rodoviárias que recebem voos, embarcações ou ônibus provenientes de outros países.
• Alta temporada: época de maior demanda para viagens; férias de verão e de inverno, feriados e 
festas de final do ano.
• Arrival: refere‑se à chegada de aviões/trens/navios. Expressão normalmente encontrada em 
placas de sinalização disponível em aeroportos, portos, estações rodoviárias ou ferroviárias que 
costumam possuir áreas distintas para embarque e desembarque (arrival).
64
Unidade II
Figura 65 – Sinalização em aeroportos com placa para sala de chegadas 
(arrivals hall), sala de bagagens (baggage hall) e conexões (transfer)
• Bagagem acompanhada: bagagem transportada na mesma aeronave que o passageiro, podendo 
ser arrolada (quando transportada no compartimento de carga da aeronave, estando sob 
responsabilidade da empresa aérea) e não arrolada (quando transportada pelo passageiro na 
cabine da aeronave, ficando sob responsabilidade do próprio). No último caso, pode ser também 
chamada de bagagem de mão. As empresas aéreas estabelecem um limite de peso e dimensão 
para as bagagens despachadas (ou arroladas) pelos passageiros. Esse limite varia conforme o voo, 
havendo geralmente um limite preestabelecido para voos nacionais e outro para os internacionais. 
Outro fato determinante para a cobrança de bagagem despachada é o valor da tarifa paga. 
Atualmente, a maioria das empresas aéreas tem cobrado por qualquer bagagem despachada, em 
especial quando o passageiro adquire passagens por valores promocionais, ou seja, com descontos. 
Portanto, a cobrança ocorre por volume despachado até um determinado peso. Tal cobrança tem 
estimulado a opção pela bagagem de mão, na qual por enquanto não há cobrança adicional, 
porém nela há um limite de dimensões e objetos que podem ser levados a bordo das aeronaves. 
A tendência é que as novas aeronaves tenham compartimentos para bagagens de mão (localizados 
acima dos assentos) mais espaçosos.
• Bilhete de passagem (ticket): entendido como o contrato de transporte entre uma empresa 
aérea e um passageiro, ou seja, estabelece, por meio de um documento formal, os direitos e 
deveres de cada uma das partes envolvidas no serviço de transporte.
• Bloqueio: reserva antecipada e garantida de grande número de quartos, assentos em uma aeronave, 
cabines de um navio ou até mesmo de mesas em restaurantes. Trata‑se de um procedimento utilizado 
com frequência por operadores de viagens, associações de classe e organizadores de eventos.
• Brunch: café da manhã reforçado, que inclui pratos quentes e começa a ser servido em geral a 
partir das 11 horas. A prática do brunch permite que roteiros ou eventos sejam realizados até as 
14 horas sem que haja desconforto ou reclamação dos participantes pelo almoço tardio.
• Cabana/Challet: apartamento separado do corpo principal do hotel. Geralmente é dividido em 
quarto, sala e cozinha.
65
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Cabine: acomodação em navio que pode ser interna (sem escotilhas ou janelas) ou externa (com 
escotilhas ou terraços).
Figura 66 – Cabine de um navio de cruzeiros
• Café continental: trata‑se do café básico. Geralmente, acompanha pães, torradas e leite.
• Cama king size: é uma cama com dimensões maiores que o habitual (1,60 x 2,00 m). Geralmente, 
é encontrada em hotéis mais sofisticados, como os resorts, por exemplo.
• Camareira:funcionária ou funcionário responsável pelas condições de arrumação – higiene dos 
apartamentos e adjacentes. Trata‑se de um subordinado da governanta.
• Câmbio Iata: cotação do dólar utilizada para pagamento de passagens aéreas internacionais. Iata 
é a entidade que representa as empresas aéreas e significa International Air Transport Association 
(Associação Internacional dos Transportadores Aéreos).
• Cash: termo utilizado para pagamento à vista, em cheque ou dinheiro.
• Charter (fretamento): aluguel de uma aeronave para a operação de um voo considerado de 
frequência não regular, ao contrário dos voos operados por empresas áreas de linha regular como 
a Gol, Latam e Azul Linhas Aéreas. O passageiro de um voo charter ou fretado não pode remarcar 
o bilhete ou ter o bilhete endossado por outra empresa aérea. Por se tratar de um voo especial, 
comprado por inteiro por uma operadora de turismo, clube ou associação de classe, possui valores 
menores em relação aos voos regulares, que contam com a provável ociosidade para o cálculo de 
suas tarifas. Nos voos charters ou fretados, a venda já está garantida, pois se não houver demanda 
quem vai arcar com os custos operacionais será a operadora e não mais a empresa aérea.
 Lembrete
As operadoras de turismo atuam principalmente na formatação de 
roteiros e pacotes e na negociação em escala com fornecedores como 
hotéis, empresas aéreas, empresas de navios e agências de receptivo.
66
Unidade II
• City tour: passeio de reconhecimento pela cidade em ônibus ou veículo particular. Sua duração média 
é de 3 horas e costuma servir para que os turistas tenham um primeiro contato e noções gerais sobre 
os atrativos existentes no destino e se motivem a retornar a eles a fim de conhecê‑los de forma mais 
detalhada. Trata‑se de um dos tipos de roteiros mais utilizados e disponibilizados aos visitantes.
• Check‑out: procedimento de saída do hotel ou de algum evento.
• Check‑in: procedimento de embarque realizado no aeroporto junto à companhia aérea e de 
entrada do hotel. Esse termo se popularizou tanto que até mesmo as empresas com páginas nas 
redes sociais (como restaurantes, lojas, cinemas, museus, atrativos e locais de eventos) disponíveis 
na internet, como o Facebook, estimulam seus clientes a fazer check‑in quando estão em seus 
estabelecimentos em troca de algum desconto, promoção especial ou possibilidade de concorrer 
a um determinado sorteio.
Figura 67 – Passageiros em fila no aeroporto para realizar check‑in em voo
• City by night: passeio noturno pela cidade visitada. Trata‑se de uma opção interessante quando 
há atrativos que só funcionam à noite ou que recebem iluminação noturna especial. Geralmente, 
ocorre em cidade com mais de 500 mil habitantes que possui uma vida cultural intensa de dia e de 
noite, como Buenos Aires, na Argentina, São Paulo, no Brasil, Nova York e Las Vegas, nos Estados 
Unidos, cidade‑estado de Singapura ou Londres, na Inglaterra.
É um roteiro especializado caracterizado pelo aspecto noturno da sua execução. 
Apresenta atrativos relacionados à vida noturna. Nele se busca explorar aspectos 
que podem variar grandemente desde espetáculos, apresentações teatrais, 
restaurantes ou locais dançantes. Cidades que valorizam suas construções 
tradicionais com iluminação especial oferecem uma visão diferenciada. Muitas 
localidades apresentam fontes iluminadas, algumas inclusive com animação 
musical, em que as luzes e as águas mesclam‑se variando conforme o ritmo. 
Exemplo: monumentos, igrejas, praças e painéis de iluminação fornecem nova 
roupagem às cidades, casas de espetáculos, boates: restaurantes dançantes, 
bares temáticos e outros componentes da vida noturna podem ser utilizados 
como atrativos (BAHL, 2004, p. 90).
67
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 68 – Vista da cidade‑estado de Singapura à noite
Figura 69 – Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos
 Saiba mais
A fim de obter informações adicionais sobre as cidades que apresentam 
a programação noturna de destinos, recomenda‑se acessar os links a seguir:
Buenos Aires: https://www.brasileirosnargentina.com.br
Las Vegas: https://www.tudosobrelasvegas.com
Nova York: https://dicasnovayork.com.br
• Code sharing: acordo entre empresas aéreas para a operação conjunta de alguns trechos. Permite 
aumentar a oferta de voos das companhias aéreas participantes e otimizar a ocupação das 
aeronaves, enquanto outras delas venderão o mesmo voo.
68
Unidade II
• Conexão: troca de voo ou aeronave que ocorre no processo de transporte de um passageiro entre 
dois pontos. Existem alguns aeroportos que recebem voos de conexão com mais frequência, por 
exemplo, Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro), JFK (Nova York); Heathrow (Londres); 
Pequim (China), entre outros.
Figura 70 – Sala de embarque do Aeroporto de Londres Heathrow, na Inglaterra
• Connecting rooms: dois ou mais apartamentos interligados que permitem que os hóspedes 
se comuniquem sem a necessidade de usar o corredor. Também conhecido no Brasil como 
quartos conjugados.
• Cota: quantidade de mercadoria ou valor cujo ingresso no país de origem do passageiro está 
isento de imposto. No Brasil, a cota que um brasileiro pode trazer do exterior é de US$ 500,00 e 
o mesmo valor para compras efetuadas nas lojas Duty Free localizadas em todos os aeroportos 
internacionais. Os valores que ultrapassarem tal cota devem ser declarados pelo proprietário do 
bem na alfândega do aeroporto.
 Observação
A alfândega é um departamento do governo de controle oficial do 
movimento de entradas e saídas de mercadorias para o exterior ou dele 
provenientes, responsável, inclusive, pela cobrança dos tributos pertinentes.
• Day use/Day rate: tarifa especial para a utilização de um quarto ou equipamento de lazer de 
um hotel durante o dia. Sua tarifa é menor que a diária normal e permite aos equipamentos 
de hospedagem (como resorts ou campings) otimizar suas amplas instalações de lazer.
• Departure: o mesmo que partida (origem) ou embarque. Expressão normalmente encontrada 
em placas de sinalização disponíveis em aeroportos, portos, estações rodoviárias ou 
estações ferroviárias que costumam possuir áreas distintas para embarque (departure) e 
desembarque (arrival).
69
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 71 – Quadro de horários de saídas de voos (departure)
• Deck: refere‑se ao andar ou nível do navio. Vale destacar que esses meios de transporte costumam 
ter uma terminologia específica para determinados itens, sendo a janela chamada de escotilha, 
os apartamentos de cabines (a exemplo de aeronaves e trens), a frente do navio de proa e a parte 
traseira de popa.
Figura 72 – Deck superior de um navio de cruzeiros
• Diária: preço da hospedagem correspondente à utilização da unidade habitacional por um período 
básico de 24 horas ou menos (dependendo do horário de check‑in e check‑out estabelecido pelo 
hotel). Quando não especificado o número de ocupantes mínimo ou máximo previsto para o valor 
da diária, o preço‑base deve ser sobre o apartamento duplo.
• Double (DBL): designa apartamento duplo com cama de casal.
• Duplex: suíte com dois andares ligada por escada privativa.
• Duty‑free shop: lojas nas quais não é cobrado o imposto governamental, o que leva os produtos 
comercializados a serem mais baratos que a média. Elas geralmente comercializam roupas, 
brinquedos, maquiagem, aparelhos eletrônicos e bebidas alcoólicas. A cota para a compra nesses 
lugares no Brasil é de US$ 500,00 por pessoa que está em viagem internacional.
• Early check‑in: permite a entrada no hotel antes das 12h00 horas (Brasil). Geralmente, não 
envolve pagamento de taxa adicional. Na elaboração de roteiros é importante se atentar ao 
horário de entrada (check‑in) autorizado pelo hotel, pois em muitos pacotes de viagens é comum 
70
Unidade II
o cliente chegar por volta das 8h00 e só conseguir entrar em seu quarto às 12h00 ou até mesmo 
às 14 horas, o que gera reclamação e insatisfação pelo incômodo e tempoperdido. Para amenizar 
essa situação, muitos hotéis possuem vestiários e maleiros (lockers) que permitem aos clientes se 
trocar e aproveitar a cidade visitada enquanto seus quartos não são liberados.
Figura 73 – Lockers disponíveis para guarda de malas e objetos pessoais
• English breakfast: café completo, com sucos, cereais, ovos, frutas etc.
• Equipamento: marca e tipo de uma aeronave. No mercado aéreo atual encontramos quatro fabricantes 
de aeronaves que dominam o mercado internacional: a norte‑americana Boeing; a brasileira Embraer; 
a europeia Airbus e a canadense Bombardier. Recentemente a Boeing, considerada a maior delas, 
anunciou a aquisição da divisão civil da Embraer, que possui fábricas no Brasil e na China.
• E‑ticket: bilhete de passagem virtual emitido por companhias aéreas no lugar do tradicional 
bilhete de papel. Consiste em um código (sequência alfanumérica) fornecido pela empresa aérea 
após o pagamento da passagem pelo passageiro ou agência. Deve ser apresentado no ato do 
check‑in com um documento de identificação (RG ou passaporte).
Figura 74 – Airbus A380, a maior aeronave comercial em operação
• Excesso de bagagem: peso excedente ao limite da franquia estipulada pela empresa aérea.
71
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Exchange (Câmbio): operação de conversão de valores expressos em moeda de um país pelo 
equivalente em moeda do outro.
• Excursão: viagem que geralmente ocorre em grupo com vários tipos de serviços turísticos inclusos 
no decorrer da programação.
• Extras: serviço além da alimentação e hospedagem em hotéis. Normalmente, envolve telefonemas, 
bebidas, lavagem de roupas, pequenas compras e costuma não estar incluso nas despesas de 
viagens pagas pelas empresas.
• Eurail pass: tipos de passes ferroviários para a Europa com tarifas especiais para estrangeiros, são 
vendidos exclusivamente fora da Europa.
Figura 75 – Estação de trem na Europa
• Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH): documento solicitado para preenchimento 
do cliente quando entra no hotel. Esse preenchimento é considerado fundamental pelas entidades 
oficiais do turismo para elaboração de estatísticas públicas e privadas.
• Governanta: profissional responsável pelo bom funcionamento dos alojamentos (UHs). 
Responsável pela limpeza, higiene, arrumação dos quartos, corredores e decoração. Supervisiona 
o trabalho das arrumadeiras e camareiras.
• Gratuidade: bônus concedido ao guia de uma determinada excursão (tour conductor). Costuma‑se 
oferecer um alojamento gratuito a cada vinte participantes.
• Guest: denominação dada ao cliente de um hotel.
• Late check‑out: saída do hotel após o término da diária, sem cobrança de tarifa adicional. 
Na elaboração de roteiros é importante se atentar ao horário de saída (check‑out) autorizado 
pelo hotel, pois em muitos pacotes de viagens é comum o cliente sair por volta das 12h00 e 
ter o horário de embarque previsto para às 18h00 ou até mesmo às 20h00, o que o obrigará 
a esperar no aeroporto por muitas horas, gerando assim desconforto e eventuais reclamações, 
principalmente quando se tratar de grupos com crianças.
72
Unidade II
• Localizador da reserva (LOC): código alfanumérico fornecido pela empresa aérea ou GDS para 
localizar facilmente uma reserva efetuada.
 Observação
Os GDS são sistemas que intermediam as reservas entre as agências de 
viagens e os fornecedores de serviços turísticos, como companhias aéreas e 
hotéis. Os principais exemplos são: o Sabre, Amadeus e Travelport.
• MAP: refere‑se ao sistema de meia‑pensão (café da manhã mais uma refeição, normalmente o 
jantar) encontrado em hotéis ou pacotes de viagens.
• Milhagem: sistema utilizado pelas companhias aéreas para premiar os passageiros mais frequentes.
• Nonstop: voo direto, sem escala ou parada em uma determinada cidade intermediária localizada 
entre a origem e o destino. Para conquistar seus clientes, as empresas aéreas têm buscado oferecer 
uma quantidade cada vez maior de voos sem escalas.
• No‑show: passageiro ou agência de viagens que realiza reserva em uma empresa aérea e que não 
comparece na data e horário previstos/reservados. Essa atitude provoca prejuízo às companhias 
aéreas, que não conseguem recuperar a ocupação do assento reservado e não preenchido.
• Overbooking: venda de reservas efetuadas em número superior à capacidade da aeronave/hotel. 
Quanto mais no‑shows existirem, mais overbooking será aplicado no próximo voo ao mesmo 
destino, dia da semana e horário previstos.
• Passaporte: documento que permite ao viajante entrar e sair de seu país de origem. É emitido 
pela Polícia Federal do país de origem do visitante.
Figura 76 – Passaporte: documento fundamental para o viajante poder realizar roteiros internacionais
• PAX: termo associado a passageiro.
73
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Pousada: pequenos estabelecimentos de hospedagem administrados por famílias ou pequenos 
empresários. São destinados a satisfazer a demanda de serviços de alojamento e alimentação. 
Possuem um atendimento mais personalizado e artesanal em relação a hotéis maiores.
• Rooming list: lista encaminhada ao hotel para ocupação das acomodações previamente 
reservadas.
• Single: pessoa ocupando um quarto com cama simples.
• Soft open: tarifa inaugural de um hotel, com valores abaixo da tarifa normal prevista. É aplicada 
para chamar a atenção e gerar demanda inicial. Geralmente, fica disponível por três meses após 
abertura do estabelecimento e também serve para amenizar eventuais reclamações por erros no 
atendimento ocorridos em decorrência da falta de experiência dos novos funcionários.
• Sommelier: profissional cuja função consiste em recomendar, degustar, servir e garantir a boa 
qualidade/temperatura dos vinhos e outras bebidas nos restaurantes. Este indivíduo geralmente 
está presente em restaurantes de luxo; na falta dele, o cliente pode solicitar o maître.
• Trade: conjunto de órgãos, associações e empresas ligadas à atividade turística.
• Tarifa acordo: diária promocional oferecida por agências através de acordos comerciais com 
determinados hotéis ou redes hoteleiras.
• Tarifa net (preço neto): tarifa cobrada pelos fornecedores sem comissão inclusa.
• Tarifa‑balcão: diária cobrada diretamente pelos hotéis aos clientes que querem se hospedar 
sem terem efetuado uma reserva antecipada. É chamada assim por conta dos valores das diárias 
publicados nas recepções dos hotéis.
Figura 77 – Recepção do hotel e quadro de tarifa‑balcão (rates) ao fundo
74
Unidade II
• Twin: quarto duplo ocupado por duas camas de solteiro.
• Tourist hotel: hotel de categoria econômica com poucos ou nenhum serviço complementar 
disponível. Nele, o hóspede precisa estacionar seu veículo, levar suas malas, comprar seus itens 
para abastecer o frigobar e pagar à parte pelo café da manhã. No Brasil, a maior rede de hotéis de 
categoria econômica é o Ibis, pertencente à rede Accor.
Figura 78 – Hotel Ibis localizado próximo a estação ferroviária
• Traveler’s check: cheque de viagem que pode ser comprado em qualquer casa de câmbio do país 
mediante a apresentação do passaporte e da passagem aérea. É aceito na maioria das lojas, hotéis 
e restaurantes do mundo.
• Upgrade: transferência de uma classe para outra imediatamente superior sem pagamento de 
taxa adicional.
• Unidade habitacional (UH): conhecido também como quarto de hotel ou suíte.
• Very Important People (VIP): pessoas muito importantes, com atendimento diferenciado e sala 
de espera especial nos aeroportos.
• Visto: autorização fornecida pelo consulado para a entrada no país. No Brasil, um dos vistos mais 
procurados é o norte‑americano, que permitirá a entrada dos brasileiros nos Estados Unidos. 
De forma geral, a maior exigência para se tirar o visto é a apresentação de documentos na 
entrevista com o consulado que demonstrem os vínculos do pretendente com o país de origem.
• Voucher: cupom ou ordem de serviço turístico terrestre emitido pela agência operadora ou por 
sua representantelocal.
75
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
4 TERMOS USUALMENTE APLICADOS EM ROTEIROS TURÍSTICOS
Os termos a seguir são usualmente utilizados no cotidiano de roteiros turísticos e juntamente com os 
termos anteriormente vistos oferecem um conhecimento completo para melhor entender a linguagem 
técnica e universal utilizada tanto no mercado de turismo de uma forma geral, como no planejamento 
e na elaboração de roteiros turísticos, o qual muitas vezes se apropria dos termos técnicos do próprio 
mercado de turismo para serem elaborados, planejados, comercializados e descritos aos seus clientes, 
fornecedores e intermediários.
Segundo Bahl (2004), os principais termos técnicos associados a roteiros são:
• Carreira: consiste no deslocamento habitual por meios de transporte, com o pagamento de 
bilhetes de passagem, podendo ser também associado a uma locomoção particular de automóvel.
• Circuito: corresponde à proposição de itinerários com uma temática específica. Geralmente, 
refere‑se a um percurso circular de uma programação turística, não passando duas vezes pela 
mesma cidade ou ponto de referência, sempre com retorno ao ponto de partida.
• Cruzeiros: programação marítima ou fluvial realizada em navios de grandes ou pequenas proporções. 
Normalmente, estão previstos nos cruzeiros escalas em portos chamados de intermediários, que 
permitem aos turistas uma rápida visitação da localidade entre 8h00 e 17h00.
• Excursão: viagem turística com um roteiro previamente estabelecido. Pode ser realizada de forma 
individual ou coletiva. É organizada na maior parte das vezes por uma agência de viagens, possui 
duração limitada e pode apresentar diferentes cidades, atrativos ou países incluídos.
• Forfait: programa de viagem organizada, às vezes a pedido ou proposta por uma agência, com 
preço prefixado, nos moldes dos inclusive tours. Uma espécie de pacote personalizado.
• Guia turístico: livro ou publicação (impressa ou digital) na qual constam diversas informações 
sobre determinado destino ou localidade específica (museu/igreja/parques). Também conhecido 
como guia de viagem.
Figura 79 – Turista mostra guia turístico de Belfast, na Irlanda do Norte
76
Unidade II
• Guia de turismo: profissional credenciado pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) que 
acompanha grupos de turistas em excursões ou visitas guiadas a determinadas localidades/atrativos.
Figura 80 – Guia de turismo demonstra atrativos
Os guias de turismo podem ser subdivididos de acordo com suas atividades previstas e área de 
abrangência, sendo os mais comuns: o guia local e o guia acompanhante.
O guia local atua especificamente em um determinado atrativo, passando ao grupo todas as 
informações e curiosidades relacionadas ao item visitado. Hoje, alguns museus e locais de visitação 
oferecem aos seus visitantes a possibilidade de se autoguiarem por meio de aparelhos eletrônicos que 
podem ser alugados no próprio local de visitado.
O guia acompanhante, assim como o nome sugere, acompanha o grupo no decorrer de toda a 
excursão, por dias ou mesmo semanas. São comuns em roteiros que envolvam um ônibus ou navio que 
leva os turistas por vários dias em diversas cidades de um determinado roteiro e são responsáveis por 
passarem informações preliminares sobre os destinos visitados, entreter o grupo no trajeto e cuidar 
para que os trâmites burocráticos de entrada em determinado país, check‑in em hotéis ou até mesmo 
acomodação do grupo em restaurantes ou atrativos ocorram da forma mais ágil e conveniente possível.
No Brasil, tanto o guia local como o guia acompanhante necessitam possuir a carteira emitida pelo 
Ministério do Turismo para atuar legalmente na profissão, que é regulamentada de acordo com a Lei 
Federal n. 8623.
Figura 81 – Ilustração sobre o guia local
77
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Itinerário: roteiro de uma viagem ou deslocamento, ou seja, caminho a seguir de um local a outro.
• Opcional: relacionado em especial a passeio ou pequena excursão local, oferecido por uma 
agência de viagens, ou qualquer outro serviço ofertado à parte, e que não foi incluído no preço 
da viagem originalmente programada.
As agências receptivas podem vender serviços e passeios para os turistas 
que entram em contato com ela espontaneamente, ou para aqueles que 
chegam até o destino com um pacote turístico. Nesse caso, há um acordo 
entre a agência emissiva e receptiva. Por exemplo, turistas que viajam para 
Aracaju/SE em um pacote de uma agência com sede em São Paulo, podem 
ser atendidos localmente por outra agência, que comercializará os passeios 
opcionais, como, por exemplo: Mangue Seco (na Bahia, divisa com o Estado 
do Sergipe), Foz do Rio São Francisco, Canyon do Xingó, entre outros destinos 
sergipanos ou interestaduais. A agência receptiva cuidará da organização, 
montagem e operação do passeio local (ASTORINO, 2008, p. 135).
Figura 82 – Mangue Seco (BA)
• Pacote: viagem elaborada por uma operadora de viagens e que normalmente inclui meios 
de transporte, hospedagem, traslado e algum passeio, como um city tour. Esses itens são 
comercializados através de uma agência de viagens com um único preço para todos os serviços 
agregados em um único produto. Geralmente podem ser parcelados, o que viabiliza a possibilidade 
de aquisição e usufruto para um considerável número de pessoas.
 Observação
City tour é tipo de tour (viagem circular) que ocorre em algumas horas e 
serve para um rápido conhecimento dos principais atrativos de uma cidade.
• Passeio: trecho percorrido a pé, em determinadas localidades, podendo envolver compras e visitas 
no decorrer do trajeto.
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Unidade II
• Percurso: caminho percorrido em uma viagem ou deslocamento.
• Programa: atividade planejada para ser cumprida em determinado horário e local, que inclui 
reserva ou não, de presença individual ou coletiva de turistas (teatro, cinema, show, passeio, 
jantar dançante, boate, jogo esportivo etc.). Também utilizado como instrumento apresentado sob 
a forma de resumo de um roteiro turístico, contendo todos os seus detalhes.
• Programação: ato ou efeito de estabelecer uma sequência de atividades dispostas em um 
programa. Conjunto de práticas previstas em um programa.
• Rotas: caminho rodoviário, marítimo ou aéreo, com a indicação de um sentido ou de um rumo 
a ser seguido. Estabelecidas e associadas a partir de uma temática, podem ser encontradas no 
decorrer de circuitos previamente planejados. Uma das rotas mais conhecidas no mundo é a Rota 
66, nos Estados Unidos, que liga Chicago, Illinois (costa oeste americana) à Santa Mônica, na 
Califórnia (costa leste americana), passando pelos estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, 
Novo México e Arizona.
Figura 83 – Placa alusiva à Rota 66, nos Estados Unidos
• Pool: agrupamento de produtores ou empresas que visa ampliar a possibilidade da produção 
ou venda. É também utilizado como estratégia pelos meios de transporte, agências de viagens 
e hotéis, entre outros, para oferecer menores preços ou mais serviços agregados por um preço 
muito competitivo no mercado. Empregado ainda para promoção de destinos a partir de um 
esforço conjunto de agentes, operadores, hotéis e empresas de transporte que comercializam ou 
atuam no destino anunciado.
• Sightseeing: entendido como passeio turístico. Pode ocorrer para um destino ou atrativo 
específico ou se referir a apenas um tour pela cidade. Geralmente, ocorre em meios de 
transporte especialmente preparados para tal fim, como os ônibus que possuem dois andares, 
sendo que o andar de cima é descoberto para melhor apreciar a vista.
79
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
 Lembrete
Os guias de turismo podem ser subdivididos de acordo com suas 
atividades previstas e área de abrangência, sendo os mais comuns: guia 
local e guia acompanhante.
Figura 84 – Ônibus de sightseeing, em Atenas, na Grécia
Os sightseeing são roteiros diurnos e suas variações dependem da criatividade 
do idealizador. Podem durar algumas poucas horas ou umdia inteiro. 
Os aspectos a serem explorados dependem da seleção das atrações que 
podem ser consideradas turísticas. Muitas variações podem acontecer como, 
por exemplo, a inclusão de uma refeição durante a programação e mesmo 
em relação ao número de paradas. São também denominados city tour. 
Algumas dessas programações dirigidas mesclam caminhadas de pequenos 
trechos, intercalando‑os com o deslocamento em ônibus ou veículos de 
transporte (automóvel, por exemplo) (BAHL, 2004, p. 89).
• Tour: designação normalmente atribuída para viagens de curta duração como os passeios e 
excursões de algumas horas, ou para grandes roteiros nacionais e internacionais, como o Grand 
Tour. O tipo mais comum é o city tour.
 Observação
O Grand Tour consistia em viagens realizadas por jovens da aristocracia 
europeia do século XIX, que conheciam diversos lugares do mundo em 
busca de conhecimento e aprimoramento pessoal e cultural.
80
Unidade II
• Transfer: termo usado em comunicação internacional pelas agências para os serviços de traslado, 
para chegada (transfer‑in) ou saída/final da viagem (transfer‑out).
• Traslado: serviço próprio das operadoras de viagens para a transferência de passageiros do 
aeroporto ao local de hospedagem (traslado de chegada ou transfer‑in) e do local de hospedagem 
ao aeroporto no final da viagem (traslado de saída ou ainda transfer‑out);
[...] privativos ou regulares são sempre realizados pelo receptivo local no 
deslocamento dos turistas e suas bagagens dos terminais de passageiros 
aos meios de hospedagem (ALMEIDA; KOGAN; ZAINA JÚNIOR, 2009, p. 162).
 Observação
Não devemos confundir traslado (deslocamento de pessoas) com 
(deslocamento de cargas ou corpos de pessoas mortas).
• Viagem: deslocamento de uma pessoa para localidade outra que a de sua residência, 
sensivelmente afastadas.
• Visita: deslocamento limitado ao interior de uma cidade, ou a um determinado sítio (museu, 
parque etc.), podendo ser individual ou coletivo.
 Saiba mais
A fim de obter informações adicionais de outros termos utilizados pelo 
mercado de turismo e elaboração de roteiros, recomenda‑se acessar as 
seguintes publicações:
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Introdução ao turismo. São 
Paulo: Roca, 2001.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ. Glossário. Turismo Visão e Ação, 
Balneário Camboriú, ano 2, n. 4, fev. 2000.
4.1 Alfabeto fonético internacional
O alfabeto fonético internacional é representado por meio de palavras código. Dessa maneira, fica 
garantido que uma determinada sigla seja entendida pelo receptor da mensagem, pois se associando a 
primeira letra da palavra‑chave, monta‑se a sigla informada.
81
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Quadro 3
A = Alfa N = November
B = Bravo O = Oscar
C = Charlie P = Papa
D = Delta Q = Quebec
E = Eco R = Romeo
F = Fox S = Sierra
G = Golf T = Tango
H = Hotel U = Uniforme
I = Índia V = Victor
J = Juliete X = X‑Ray /Xadrez no Brasil
K = Kilometro (Kilo) Y = Yankee
L = Lima W = Wisky
M = Mike Z = Zulu
Além das letras codificadas por meio do alfabeto fonético internacional, é importante saber, 
especialmente quando se elaborar roteiros que envolvam o transporte aéreo, que qualquer destino ou 
aeroporto é codificado de acordo com as normas da Iata com três letras, enquanto as empresas aéreas 
são codificadas com duas letras ou letras e números, conforme exemplos descritos nos quadros a seguir.
Quadro 4
Destino nacional Código Iata
Aracaju (SE) AJU
Belém (PA) BEL
Belo Horizonte (MG) BHZ
Brasília (DF) BSB
Campo Grande (MS) CGR
Cuiabá (MT) CGB
Curitiba (PR) CWB
Florianópolis (SC) FLN
Fortaleza (CE) FOR
Goiânia (GO) GYN
Ilhéus (BA) IOS
João Pessoa (PB) JPA
Macapá (AP) MCP
Manaus (AM) MAO
Natal (RN) NAT
Palmas (TO) PMW
Porto Alegre (RS) POA
Porto Seguro (BA) BPS
82
Unidade II
Recife (PE) REC
Ribeirão Preto (SP) RAO
Rio Branco (AC) RBR
Rio de Janeiro (RJ) RIO
Salvador (BA) SSA
São Luiz (MA) SLZ
São Paulo (SP) SAO
Vitória (ES) VIX
Quadro 5
Destino internacional Código Iata
Amsterdã MAS
Barcelona BCN
Buenos Aires BUE/EZE
Chicago CHI
Dallas DFW
Frankfurt FRA
Lisboa LIS
Los Angeles LAX
Roma ROM/FCO
Santiago SCL
Seul SEL
Tóquio TYO
Vancouver YVR
Quadro 6
Empresa aérea País de origem Código Iata
Aerolineas Argentinas Argentina AR
Air France França AF
Alitália Itália AZ
American Airlines Estados Unidos AA
Aeromexico México AM
Azul Linhas Aéreas Brasil AD
Delta Airlines Estados Unidos DL
Emirates Emirados Árabes Unidos EK
Gol Linhas Aéreas Brasil G3
KLM Holanda KL
Latam Linhas Aéreas Brasil JJ
United Airlines Estados Unidos UA
83
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 85 – Aeronaves da KLM estacionadas no Aeroporto de Schiphol em Amsterdã, na Holanda
Dessa forma, fica claro ao mercado e aos organizadores de roteiros identificar, por exemplo, em qual 
aeroporto do destino ocorrerá o embarque ou desembarque, como São Paulo (SAO), no qual os voos podem 
acontecer no Aeroporto de Congonhas (CGH) ou no Aeroporto de Guarulhos (GRU) ou ainda no Rio de Janeiro 
(RIO), no qual os voos podem ocorrer tanto no Aeroporto do Galeão (GIG) como no Santos Dumont (SDU).
Figura 86 – Sala de embarque do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ)
O entendimento sobre os códigos das cidades ou aeroportos é importante também para 
verificar o destino correto da bagagem despachada, que sempre recebe a etiqueta do destino final. 
Consequentemente, uma mala de um voo de São Paulo (aeroporto de Guarulhos – GRU) para Paris 
(aeroporto de Charles de Gaulle) receberá a etiqueta “CDG”.
Há ainda casos de cidades que possuem três aeroportos, como ocorre em Nova York, nos Estados 
Unidos, que possui acesso aéreo por meio do Aeroporto John F. Kennedy (JFK), Aeroporto de La Guardia 
(LGA) e Aeroporto de Newark — localizado em Nova Jersey, cidade ao lado de Nova York — ou ainda em 
Paris, que possui dois aeroportos principais Orly (ORL), localizado mais ao centro, e o maior aeroporto, 
mais afastado, o Charles de Gaulle (CDG).
Londres é um caso emblemático, pois é possível acessar o destino por meio de nada mais que seis 
diferentes aeroportos, citados a seguir de acordo com o movimento de aeronaves e tamanho: Heathrow 
(LHR); Gatwick (LGW); Stansted (STN); Luton (LTN); London City (LCY); e Southend.
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Unidade II
Figura 87 – Aeroporto JFK, em Nova York, nos Estados Unidos
Figura 88 – Aeroporto Newark, em Nova Jersey, nos Estados Unidos
Quadro 7
Destino nacional Código
Belo Horizonte – Cidade BHZ 
Belo Horizonte – Aeroporto de Confins CNF
Belo Horizonte – Aeroporto de Pampulha PLU
São Paulo – Cidade SÃO
São Paulo – Aeroporto de Guarulhos GRU
São Paulo – Aeroporto de Congonhas CGH
Rio de Janeiro – Cidade RIO
Rio de Janeiro – Aeroporto do Galeão GIG
Rio de Janeiro – Aeroporto Santos Dumont SDU
O uso do código da cidade é mais frequente quando se trata de reserva e informação de serviços 
terrestres, como hotéis, traslados ou até mesmo city tour.
85
FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
 Lembrete
O entendimento sobre os códigos das cidades ou aeroportos é importante 
também para verificar o destino correto da bagagem despachada, que 
sempre recebe a etiqueta do destino final.
Quadro 8
Destino internacional Código
Nova York – Cidade NYC
Nova York – Aeroporto John F. Kennedy JFK
Nova York – Aeroporto La Guardia LGA
Nova York – Aeroporto Newark EWR
Paris – Cidade PAR
Paris – Aeroporto de Orly ORL
Paris – Aeroporto de Charles de Gaulle CDG
Londres – Cidade LON
Londres – Aeroporto de Heathrow LHR
Londres – Aeroporto de Gatwick LGW
Londres – Aeroporto de Stansted STN
Buenos Aires – Cidade BUE
Buenos Aires – Aeroporto de Ezeiza EZE
 Resumo
O turismo talvez seja a atividade mais democrática e globalizada 
que existe no mundo, por isso sua comunicação deve utilizar um tipo de 
linguagem na qual todos possam entender tudo, tanto os profissionais 
da área como os próprios turistas. A partir dessa realidade, foram sendo 
incorporados diversos termos técnicos que passaram a ser utilizadospelos 
profissionais que atuam nesse mercado, independentemente da sua língua 
de origem.
A elaboração, comercialização e planejamento de roteiros não foge 
dessa condição, especialmente quando se trata da comunicação existente 
entre os diferentes profissionais envolvidos nesse processo, como empresas 
aéreas, rodoviárias, hotéis, operadores e agentes de viagens. 
Com essa perspectiva foram apresentados, em um primeiro momento, os 
principais termos técnicos utilizados no mercado de turismo de uma forma 
86
Unidade II
geral. Vale destacar que existem outros, mas os que foram aqui exibidos, 
mesmo que empregados pelo mercado em geral, são aqueles recorrentes na 
elaboração de roteiros, por isso da escolha, apresentação e explicação deles.
Em seguida, foram focados os termos aplicados com mais frequência na 
elaboração, comercialização, divulgação e publicação de roteiros. Portanto, 
tratam‑se daqueles não utilizados ou de conhecimento apenas dos profissionais 
envolvidos com o produto, mas que habitualmente são transpostos aos próprios 
clientes, pois permitem, por meio de sua utilização, fornecer informações mais 
claras e objetivas sobre os roteiros aos clientes finais.
Por fim, foram apresentadas as expressões utilizadas com mais 
frequência em roteiros que envolvem o transporte aéreo, com foco no 
alfabeto fonético internacional (similar ao que é utilizado pela polícia e 
corpo de bombeiros) e o sistema de codificação empregado para designar 
destinos, aeroportos e empresas aéreas.
 Exercícios
Questão 1. Leia o trecho da letra da música e analise as afirmativas.
País Tropical
(Jorge Ben Jor)
Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza (mas que beleza)
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Eu tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Disponível em: https://www.letras.mus.br/jorge‑ben‑jor/46647/. Acesso em: 9 dez. 2019.
I – A tropicalidade do Brasil, tema da letra da música, é um dos atrativos turísticos do país.
II – A letra da música menciona elementos culturais do Brasil, como o Carnaval, que também 
atraem turistas.
III – O texto tem por objetivo enaltecer as características geográficas do país, que são pontos de 
atração em roteiros turísticos, e criticar o racismo e o machismo.
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FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS
É correto o que se afirma em:
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, apenas.
Resposta correta: alternativa B.
Análise da questão
O texto menciona o clima do Brasil e seus elementos culturais. Não há intenção de promover 
racismo ou machismo. O eu‑lírico da letra cita os elementos do seu cotidiano.
Questão 2. Leia o texto e analise as afirmativas.
Entenda o que é um albergue
Está em dúvida se fica em um albergue ou hotel? Alguns ainda se confundem não entendendo 
a diferença e quando veem principalmente o preço, já que no albergue normalmente é mais barato, 
se arrependem por não ter pesquisado. Hotel “é um estabelecimento comercial especializado em 
proporcionar acomodações para viajantes: a hospedagem. Em outras palavras, alojamentos pagos 
a curto prazo”.
Figura
88
Unidade II
Albergue tem praticamente a mesma definição, contudo o foco está no compartilhamento dos 
quartos, banheiros e cozinha, o que torna o preço da diária mais barata.
“Os albergues (padrão utilizado no Brasil) ou pousadas da juventude (nomenclatura comum em 
Portugal) são meios de hospedagem de baixo‑custo em comparação com os meios de hospedagem 
tradicionais. A maioria das pessoas que frequenta os albergues é formada por estudantes ou viajantes 
que querem um meio de hospedagem barato e apenas para passar as noites em um lugar confortável.”
Disponível em: http://vaiqueemassa.blogspot.com/2011/08/entenda‑o‑que‑e‑um‑albergue.html.
I – Atualmente, tem sido usada a palavra “hostel” em vez de “albergue”.
II – O hostel caracteriza‑se por ser uma forma de hospedagem de baixo custo, com quartos e 
banheiros coletivos.
III – Os hostels, ou albergues, são muito utilizados por jovens e localizam‑se nos grandes centros 
urbanos, sempre nas zonas periféricas.
É correto o que se afirma em:
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, apenas.
Resposta correta: alternativa B.
Análise da questão
Os quartos e banheiros coletivos são uma das razões para o baixo custo desse tipo de hospedagem. 
Os hostels, ou albergues (como eram antes chamados), são muito frequentados por jovens, mas não 
se localizam sempre em áreas periféricas. Pelo contrário, muitos apresentam localização em bairros 
centrais ou nobres.

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