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Gabarito - apx3.2020.1 transporte

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
GABARITO APX3 - AVALIACAO PRESENCIAL ADAPTADA 
Período : 2020/1º 
Disciplina: Transporte Coordenadora: Carla C.L.Fraga 
 
Aluno: Matrícula: 
Observações importantes: 
 
- A avaliação será em forma de envio de atividade. 
 
- Essa avaliação contém quatro questões. O valor de cada questão é indicado nas mesmas, totalizando 10,0 
(dez) pontos. 
 
- As atividades avaliativas (APX3) devem acontecer, exclusivamente, no AVA Cederj, não sendo possível a 
realização fora desse ambiente. 
 
- Os tipos de arquivos a ser enviados poderão ser: (PDF, DOC.) e será aceita resposta com texto online. 
 
- Atenção! É fundamental que os alunos estejam cientes das sanções no caso de disponibilização da 
avaliação de qualquer disciplina a terceiros. Sua avaliação é individual e intransferível. A desonestidade 
acadêmica seja cola, plágio ou outras ações danosas ao sistema educacional são passíveis de sanções 
disciplinares, sendo um direito imputado às instituições de ensino superior coibir tais práticas. 
 
- Nas respostas devem constar o seu entendimento sobre a matéria da disciplina, ou seja, as questões devem 
ser respondidas com suas próprias palavras e não em formato de citação direta ou indireta. Os verbos “Faça”; 
“Explique”; “Considere”; “Elabore”; “Marque”; “Justifique” dos enunciados das questões são os indicadores 
de que é solicitado o seu entendimento, e por ser o seu entendimento, tem que ser obrigatoriamente com as 
suas palavras. Não será solicitado em nenhuma das questões que o aluno consulte o material da disciplina ou 
faça citações (diretas ou indiretas). 
 
- A avaliação estará disponível a partir do dia 25/06/2020 às 18 horas. A data final de entrega da APX3 deve 
necessariamente coincidir com a data e horário da AP3 da disciplina, segundo orientação dos grupos 1 e 2 no 
calendário de provas, isto é até Grupo 1D sábado: 27/06/2020 - 18 horas. 
 
 
 
Questão 1: Faça um texto dissertativo de até 20 (vinte linhas) relacionando os seguintes termos, 
obrigatoriamente: “Turismo” ; “Sustentabilidade” e “Bicicleta” (2,5 pontos). 
 
GABARITO: aulas 4 e 12. 
 
Atualmente a palavra sustentabilidade tem sido empregada em diversos contextos. Você já parou 
para observar no seu dia a dia a quantidade de vezes que escuta ou mesmo que você fala 
sustentabilidade? Muitas vezes esse termo é associado principalmente à preservação e/ou 
conservação do meio ambiente. No entanto, torna-se relevante refletir sobre o significado, uma vez 
que existe uma discussão sobre sua aplicabilidade nos diversos contextos, inclusive no turismo. 
Sabemos que os transportes, na maioria das vezes, provocam poluição ao meio ambiente de várias 
formas, como a emissão de gases poluentes como o gás carbônico (CO
2
), e mesmo com o derrame 
de óleo em rios, mares e águas. 
No entanto, a sustentabilidade no universo dos transportes turísticos não pode ser reduzida apenas à 
preocupação com a dimensão ambiental. E é isto que veremos nesta aula, ou seja, os aspectos 
relacionados à sustentabilidade no universo dos transportes turísticos. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em 1972 na cidade de Estocolmo, na Suécia, 
uma conferência sobre o tema, que ficou conhecida em todo o mundo como Conferência sobre o 
Meio Ambiente. Neste mesmo ano, foi lançado o estudo “Limites do Crescimento”, pelos 
pesquisadores do denominado Clube de Roma. 
Como o estudo alertava sobre os perigos do crescimento industrial, este não foi bem aceito pela sociedade, 
uma vez que se fossem mantidos os níveis de industrialização com a exploração dos recursos naturais em 
cem anos o planeta chegaria ao seu limite, podendo provocar, assim, uma diminuição da própria capacidade 
industrial (FRAGA, 2008). 
Ao longo dos anos, outros eventos foram realizados para tratar da questão da sustentabilidade, mas 
somente em 1987, quando a Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (Unced) apresentou o Relatório Brundtland, que essa temática foi mais aceita 
pela sociedade. O relatório apresenta a seguinte definição sobre desenvolvimento sustentável: “É o 
desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de as 
futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades (Nosso Futuro Comum).” 
Um evento ocorrido no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, também contribuiu para o 
pensamento sobre o conceito de sustentabilidade. A Eco 92 ou Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no ano de 1992, mostrou o crescimento do 
interesse mundial pelo futuro do planeta. 
No entanto, como abordado no início desta aula, o termo “sustentabilidade” vem sendo empregado 
aleatoriamente. Fato que deve ser objeto da nossa reflexão. De acordo com Fraga (2008), alguns 
ecologistas aconselham inclusive o abandono do uso do termo, mesmo acreditando que o conceito 
de sustentabilidade como expresso no Relatório de Brundtland ainda seja essencial. 
Publicado em 1987, o Relatório Brundtland, faz parte de uma serie de iniciativas que precederam a Agenda 
21. Apresentou um novo olhar acerca da incompatibilidade entre o desenvolvimento sustentável e os 
padrões de produção e consumo. Contudo, esse modelo incentiva a uma mudança de paradigma na qual a 
conciliação entre o ser humano e o meio ambiente e consequente mudanças de atitudes farão parte de uma 
nova forma de desenvolvimento do planeta. 
Os impactos ambientais negativos causados pelas atividades de transportes e turismo já foram 
apontados anteriormente. Sabemos que as políticas de transporte turístico sustentável incentivam 
práticas que venham a diminuir os impactos, tais como: as caminhadas, a utilização dos transportes 
públicos e o ciclismo, uma das formas mais sustentáveis de transporte (PAGE, 2008). 
O mercado para o ciclismo recreacional e turístico tem chamado a atenção. Para Lusdom (1996 
apud PAGE, 2008) o turismo de bicicleta é um ciclismo que “faz parte da atividade primária de 
uma viagem de férias (...) estando na categorização de atividades de férias”. Este autor identifica 
ainda três segmentos de mercado adeptos do turismo de bicicleta: 
• Ciclistas de férias: são casais, famílias ou grupos de amigos que 
buscam exatamente locais onde 
possam ter a oportunidade de andar de bicicleta. São turistas independentes e não optam por 
pacotes de viagens. Buscam rotas livres do tráfego convencional e geralmente levam seus 
próprios equipamentos. 
 
• Ciclistas de feriados curtos: são pessoas que desejam viajar e optam por pacotes que 
proporcionem o conhecimento do local, com ou sem o aluguel de bicicletas. 
 
• Excursionistas de um dia: estes são os ciclistas casuais. Realizam passeios não muito longos para 
visitar atrativos turísticos. Compreendem de 25 a 30% do mercado para o ciclismo 
recreacional. 
Como incentivo para que a população abandone os carros particulares, utilize 
modos de transporte sustentáveis, e visando a atingir também o mercado turístico, muitas 
cidades estão in- vestindo em sistemas de aluguel de bicicletas e na construção de ciclovias. 
Em Paris, o Vélib iniciou suas operações em 2007 (inspirado no sistema de Lyon, também 
na França) e hoje é um grande sucesso, com mais de 1.200 estações espalhadas pela cidade, 
distribuídas a cada 300 metros e mais de 17.000 bicicletas à disposição de moradores e 
turistas. Cada estação é equipada com um terminal automático de locação das bicicletas e o 
usuário deve possuir um cartão de crédito. A primeira meia hora de utilização é gratuita e a 
partir de uma hora é cobrado um euro (valor de 2010). Caso a bicicleta não seja devolvida, o 
sistema cobrará automaticamente 150 euros (valor de 2010) no cartão de crédito do usuário. 

 
No Brasil, este sistema começoua ser implantado com pro- jetos em João Pessoa (PB), Blumenau 
(SC) e Rio de Janeiro (RJ), porém ainda são muito incipientes. No Rio, o projeto iniciado em 2009 
foi chamado de Samba, com a previsão de instalação de 50 estações. Infelizmente, um dos grandes 
problemas enfrentados pelos projetos brasileiros é a falta de segurança, com muitas bicicletas 
sendo furtadas das estações. 
A integração da bicicleta com outros meios de transporte é um aspecto fundamental para o 
desenvolvimento do cicloturismo. No Canadá, por exemplo, a Via Rail, operadora dos serviços de 
transporte ferroviário de passageiros, oferece transporte de bicicletas em vagões de bagagens em 
determinadas rotas, durante todo o ano. Há ainda o Bike Train (Trem da Bicicleta) que opera 
durante o verão e circula por rotas estrategicamente planejadas e voltadas para a prática do 
cicloturismo. Todos os trens são equipados com vagões preparados para o transporte das bicicletas 
e os funcionários são treinados para prestar informações sobre as práticas ciclistas. No Rio de 
Janeiro, a Metrô Rio permite o embarque com bicicletas nos trens aos sábados, domingos e 
feriados, sempre no último carro de cada composição. Práticas de intermodalidade entre bicicletas e 
outros modos de transporte estão se tornando cada vez mais comuns ao redor do mundo, seguindo a 
tendência do incentivo às práticas sustentáveis de transporte. 
Mais uma vez, o planejamento aparece como ferramenta indispensável para o desenvolvimento dos 
transportes turísticos. Para a implantação de sistemas de aluguel de bicicletas, como os citados 
anteriormente, é preciso planejar diversos aspectos, tais como: a rede de ciclovias existente na 
cidade é suficiente e apropriada para sua utilização? Qual tipo de bicicleta será oferecido? Qual 
será o esquema de cobrança pelo serviço? Os demais transportes públicos estão adaptados para que 
as bicicletas possam ser integradas? Quais são os roteiros ciclísticos potenciais, a fim de atingir não 
somente a população local, mas também os turistas? Estas são somente algumas questões que 
devem ser levantadas pelo processo de planejamento; obviamente, há diversas outras impedâncias a 
serem consideradas. 
 
Questão 2: Explique o que é desregulamentação do transporte aéreo. (2,5 pontos). 
GABARITO: Aula 21. 
 
Como vimos nas aulas anteriores, o setor de transportes aéreos sempre foi muito regulamentado a 
fim de protegê-lo da competição predatória que poderia prejudicar o seu crescimento. Assim, em 
países onde esta indústria é defendida por uma regu- lamentação muito rígida é o próprio governo 
quem determina as rotas, tarifas cobradas pelas companhias aéreas, dentre outros fatores da 
operação. 
Entretanto, segundo Palhares (2002), as empresas aéreas, órgãos reguladores e pesquisadores 
começaram a perceber com o passar dos anos que em regiões onde o setor era menos regu- 
lamentado havia uma competição maior entre as empresas. Isso gerava tarifas menores e um grande 
aumento da demanda por serviços de transporte aéreo. 
Assim, podemos concordar com o que Palhares (2002) afirma quando diz que o processo de 
desregulamentação é: 
uma política de maior liberdade comercial e operacional, no qual as empresas aéreas 
passam a estipular suas próprias tarifas, rotas e frequências desejadas, sem a 
necessidade de autorização do poder concedente (governo). 
Este processo ocorreu e vem ocorrendo em vários países como a Austrália e a Nova Zelândia. 
Entretanto, a desregulamentação mais marcante foi a dos Estados Unidos, uma vez que foi a 
pioneira e serviu de modelo para diversos países. 
Até o ano de 1978, o transporte aéreo nos Estados Unidos era regulado da seguinte forma: as 
ligações interestaduais eram reguladas pelo CAB (Civil Aeronautics Board) e as ligações intraes- 
taduais (dentro dos próprios estados) não eram regulamentadas. 
Os especialistas do setor começaram a perceber que as rotas que percorriam distâncias similares 
possuíam tarifas muito diferentes caso fossem ligações interestaduais ou intraestaduais, conforme a 
regulamentação. Nas ligações intraestaduais, que eram desregulamentadas, havia maior 
concorrência entre as em- presas e as tarifas eram mais baixas. 
Em 1977, o democrata Carter chegou à presidência dos Es- tados Unidos e adotou uma série de 
medidas liberais. Uma delas foi o decreto de desregulamentação do transporte aéreo, também 
conhecido como Airline Desregulation Act, em 1978. A assinatura desta lei foi um grande marco 
não somente na história da aviação americana, mas também mundial. Em decorrência da desregula- 
mentação, percebeu-se as seguintes mudanças no setor: 
• Consolidação das redes hub-and-spoke: a fim de alcançar vantagens comparativas, as empresas 
perceberam que era mais vantajoso concentrar a oferta em determinadas rotas mais 
lucrativas. Como vimos na Aula 5, este modelo permite a concentração das rotas a partir de 
um centro de distribuição. Este sistema levou ao desenvolvimento de quatro grandes cidades 
hub nos Estados Unidos: Atlanta, Chicago, Dallas e Denver. 
 
• Entrada de novas empresas no mercado: segundo Palhares (2002), em 1978 havia 43 empresas 
aéreas operando voos regulares nos Estados Unidos, sendo que dois anos depois este 
número já havia dobrado. A desregulamentação abriu espaço para o surgimento de muitas 
empresas, sobretudo colaborou para o desenvolvimento das empresas aéreas de baixo custo/ 
baixa tarifa que estavam livres para praticar as tarifas que desejassem. 
• Aumento da concorrência: a desregulamentação permitiu não somente o surgimento de novos 
mercados, mas também o fortalecimento daqueles que já existiam. Percebeu-se que um 
número maior de empresas começou a operar nas mesmas rotas, fortalecendo a 
concorrência. 
 
• Tarifas com desconto: as tarifas do transporte aéreo começaram a concorrer até mesmo com os 
ônibus e trens, com uma redução de 35%. 
 
• Crescimento do setor aéreo: o setor como um todo apresentou altas taxas de crescimento, a partir 
da desregulamentação; 
 
• Surgimento dos programas de milhagem: uma das inovações trazidas pelo marketing, para o 
transporte aéreo após a desregulamentação, foi o aparecimento dos programas de milhagem. 
A partir disso, os passageiros cativos passaram a ser retribuídos com uma pontuação em 
termos das milhas viaja- das que poderia ser trocada por passagens gratuitas ou voar numa 
classe mais confortável. Atualmente, os programas de milhagem das empresas aéreas já 
estão até interligados com outros programas como os de cartões de crédito, empresas de 
telefonia, dentre outros. 
 
• Sistemas de reservas por computador e alianças: os sistemas de reservas por computador 
unificados foram essenciais para que a indústria colocasse seus serviços à disposição dos 
clientes onde estivessem. A desregulamentação colaborou também para o surgimento das 
alianças estratégicas internacionais (veremos mais adiante) entre as empresas aéreas com a 
utilização do code-share. 
 
Code-share : Segundo Page (2008), é um acordo firmado entre duas empresas aéreas, pelo qual 
uma aeronave de uma empresa pode operar um voo desta empresa e, ao mesmo tempo, o voo de 
outra empresa com disponibilização recíproca de assentos. Entre os períodos de 2003 a 2005, por 
exemplo, a TAM e a antiga Varig assinaram um acordo de code-share. O passageiro poderia 
comprar um bilhete da TAM e acabar voando em uma aeronave da Varig, de acordo com a 
programação operacional das aeronaves das empresas. 
Estas iniciativas serviram de modelo para vários países que também passaram pelo processo de 
desregulamentação do transporte aéreo, tais como Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Entretanto, 
há processos mais lentos e não tão liberais conheci- dos como flexibilização adotados pelo Brasil e 
pela Europa. 
Todavia, não há somente pontos positivos atrelados à desregulamentação aérea. Há pesquisadores 
como Kihl (1988 apud PAGE, 2008) que relatam o declíniona qualidade dos serviços aéreos, uma 
vez que as comunidades menores que não estavam diretamente ligadas às rotas-tronco (ou rotas 
principais, aquelas interligadas aos aeroportos por hubs) sofreram com o aumento das tarifas e com 
a diminuição na frequência dos voos. 
Há ainda efeitos sentidos pelo sistema de aeroportos nos Estados Unidos. Estes problemas são 
causados, em grande parte, pela consolidação do modelo de redes hub-and-spoke que intensificou o 
congestionamento nos principais aeroportos. Os passageiros têm encontrado dificuldades 
relacionadas às bagagens, cancelamentos e atrasos de voos, serviços de bordo precários, dentre 
outros. 
O que devemos perceber com a desregulamentação aérea nos Estados Unidos é como uma 
mudança de políticas pode afetar de maneira decisiva a oferta dos serviços. Com uma alteração de 
política, surgiu um novo ambiente competitivo em que as em- presas tiveram que adotar novas 
estratégias para a sua manutenção neste mercado, que analisaremos a seguir. 
 
Questão 3: Vamos considerar uma situação hipotética, mas que será preciso utilizar os dados 
reais para a sua resolução: você foi convidado (a) para realizar uma palestra sobre “Cruzeiros e 
o desenvolvimento do turismo”. Utilizando a folha de resposta da prova, elabore um resumo 
dos slides (pode ser em tópico ou texto), respondendo ao seguinte: 
 
Título (opcional) - 
Objetivos da palestra (opcional) - 
Explique o que são os cruzeiros 1, 0 pontos 
Dê exemplos de Áreas “cruzeiráveis” 1, 5 ponto 
GABARITO: aula 7. 
 
Cruzeiros são pacotes turísticos que incluem transporte, alojamento, alimentação, recreação, 
entretenimento e demais serviços que são oferecidos a um preço único. O principal atrativo dos 
cruzeiros é exatamente a vida a bordo e as atividades que podem ser realizadas no interior dos 
navios. Os roteiros percorridos pelos navios se tornam atrativos quase que secundários neste caso. 
A realização de cruzeiros é diretamente relacionada à existência de águas e destinos turísticos 
atrativos. Conforme Paolilo e Rejowski (2002), as áreas cruzeiráveis são determinadas por 
aspectos tais como: condições de navegabilidade; condições climáticas da região; proximidade 
com o mercado consumidor; existência de atrativos naturais e/ou artificiais; vários destinos 
turísticos próximos que permitam roteiros com menos e mais dias; estrutura e organização do 
receptivo nos destinos que seja capaz de receber os passageiros que desembarcam dos navios; 
condições legais e tributárias dos países no que tange à navegação e outros. A análise de todos 
estes critérios em conjunto fez com que as áreas cruzeiráveis fossem distribuídas ao longo do ano, 
conforme a tabela a seguir. 
Tabela 7.1: Áreas “cruzeiráveis” 
Período do ano Área “cruzeirável” 
Ano todo Bahamas, Caribe, México, Costa Oeste dos Estados Unidos, Havaí e Polinésia 
Outubro a abril Oriente e América do Sul 
Junho a agosto Báltico, Fiordes e Alasca 
Abril a outubro Rio Reno, rio Danúbio, Ilhas Gregas, Mediterrâneo, Atlântico Norte e Canadá 
Janeiro a abril/maio Volta ao mundo (travessia de pelo menos dois oceanos) 
Janeiro a outubro Cruzeiros de posicionamento 
Fonte: Paolilo e Rejoswki, 2002. 
Ao terminar a temporada em uma área, os navios seguem para outras áreas. Estes movimentos 
geram os cruzeiros de posicionamento. Os navios que fazem a temporada no Brasil, por exemplo, 
ao final se reposicionam para outras áreas, como o Mediterrâneo. Assim, as empresas oferecem 
cruzeiros em diversas rotas atravessando o oceano Atlântico rumo ao continente europeu. 
Há aproximadamente 30 mil tipos de cruzeiros no mundo por ano e 2 mil destinos para conhecer 
(PORFÍRIO, 2007). O mercado de cruzeiros é um dos que mais crescem no cenário internacional. 
Quanto mais pessoas tiverem realizado viagens em cruzeiros, mais elas farão propaganda boca a 
boca e mais o mercado irá crescer. O gráfico a seguir mostra o número de passageiros em 2007, 
2008, 2009 e as previsões para 2010 e 2013 (em milhões de passageiros). 
 
Gráfico 7.1: Passageiros em cruzeiros pelo mundo (em milhões) 
 
 
Fonte: O autor, baseado em Cruise Market Watch, 2010. 
O turista que opta pelos cruzeiros busca férias despreocupadas, conforto, serviço especial, boa 
comida e constante troca de cenários. Em relação a isso, um dos grandes componentes dos 
cruzeiros são as paisagens. Ainda que o grande motivador que leva o viajante a escolher as viagens 
marítimas ou fluviais seja a vontade de viver a experiência a bordo, as paisagens também estão 
inseridas no quadro de motivações. Os diferentes destinos oferecidos pelos navios certamente 
influenciam no momento de escolher o roteiro para a viagem. 
 
 
Questão 4: Marque V (verdadeiro) e F (falso). Justifique as questões falsas. (0,5 cada): 
a) (V) Os veículos recreacionais são muito utilizados em viagens de lazer, acampamentos e 
também como moradias temporárias. São divididos em duas categorias: trailers, quando são 
rebocados; e motorhomes, quando possuem propulsão própria. Gabarito: Aula 11 
 
b) (F) O mercado de locação de veículos não é bastante dependente do setor de turismo. 
Gabarito: Aula 12. Justificativa: O mercado de locação de veículos é bastante 
dependente do setor de turismo 
c) (F) Os trens de aeroporto são em geral expressos capazes de transportar um 
pequeno número de pessoas em um longo espaço de tempo devido à baixa 
velocidade. Gabarito Aula 16. Justificativa: Os trens de aeroporto são em 
geral expressos capazes de transportar um grande número de pessoas em um 
curto espaço de tempo devido à alta velocidade. 
d) (F) Na região Norte do Brasil, existe uma operadora ferroviária para fins turísticos 
que opera trens do tipo maria-fumaça, chamado Trem do Vinho. Gabarito: Aulas 
16 e 18. Na região Sul do Brasil, existe uma operadora ferroviária para fins 
turísticos que opera trens do tipo maria-fumaça, chamado Trem do Vinho. 
e) (V) A ABOTTC é a Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e 
Culturais. Gabarito: Aula 18

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