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MICOLOGIA UNIDADE 2

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MICOLOGIA CLÍNICA
TÓPICO 1 – MICOSES SUPERFICIAIS
Algumas dessas lesões alteram a 
coloração da pele:
Aumento da produção de melanina
=
 lesão hipercrômicas
Lesões que levam à perda de coloração 
= 
 lesão hipocrômica
As lesões hipercrômicas podem se apresentar ligeiramente 
elevadas, levemente descamativas, sem coceira
● lesões maculares, pouco descamativas. 
● classificado como demáceo e pleomórfico
(se apresenta de formas diversificadas)
características conferem ao fungo uma patogenicidade que o 
caracteriza como oportunista.
DIAGNÓSTICO
● bordas das lesões precisam ser 
raspadas entre lâmina e lamínula. 
● amostra clarificada com KOH 
20%, (pode usar azul de algodão 
para evidenciar hifas escurecidas 
pela produção de melanina)
● hifas também são septadas com 
septos irregularmente 
distribuídos. 
● se inoculada em ASD (Ágar 
Sabouraud Dextrose): colônias de 
desenvolvimento lento, devem 
ser incubadas entre 25 e 30 °C. 
Na primeira semana, a colônia 
apresenta coloração enegrecida e 
aspecto leveduriforme cremoso. 
Após a segunda semana, o 
crescimento torna-se 
filamentoso, então é possível 
observar o micélio aéreo 
Microscopicamente, observam-se as 
hifas septadas escuras, tendo até 5 
μm de diâmetro, com a presença de 
conídios uni ou bicelulares, 
separadas por um septo e gemulam a 
partir das hifas. Artroconídios 
arredondados, gemulados, também 
podem ser observados 
A pitiriasis versicolor também é uma patologia 
classificada como ceratofitose, pois acomete a 
região queratinizada da pele. Devido à maioria 
das lesões serem hipocrômicas, a doença 
também é chamada de doença da praia ou pano 
branco 
Manchas apresentam tamanhos 
variáveis, desde o tamanho da cabeça de 
um alfinete até manchas anulares ou 
manchas maiores, de formas irregulares, 
tomando grande extensão da superfície 
cutânea 
Contágio?
• A pitiriasis versicolor é uma infecção fúngica de caráter crônico, com prevalência nos 
trópicos onde a incidência pode chegar a 40%. 
• Acomete ambos os sexos e apresenta maior frequência entre os adolescentes e adultos 
jovens.
• A Malassezia sp. é considerado um fungo, parte da microbiota, alguns fatores têm sido 
citados como responsáveis pelo rompimento do equilíbrio parasito-hospedeiro, são eles: 
idade, má nutrição, gravidez, diabetes mellitus, terapia com imunossupressores e 
imunodeficiência, predisposição genética, assim como fatores que favorecem a 
oleosidade da pele 
Diagnóstico:
● coleta por descamação das bordas da 
lesão
● micológico direto é a forma mais fácil e 
precisa de concluir um diagnóstico
● exame microscópico→ Malassezia sp 
apresenta-se:
- formato arredondado, 
caracteristicamente aglomerado 
- número variável de 5 a mais de 30 
elementos
- ainda podem ser evidenciados hifas 
curtas de parede grossa, septada, 
ligeiramente curvada e irregular
- algumas vezes, há uma predominância 
quase absoluta das hifas em relação às 
leveduras 
Devido à característica lipofílica da 
Malassezia sp., o cultivo deve ser feito 
em meio que contenha ácidos graxos de 
cadeia longa, como óleo de oliva, 
girassol, milho ou soja, e incubados à 
temperatura de 35-37º C 
Quando se desenvolvem em cultura, 
levam em média de 7 a 10 dias para que 
suas colônias apresentem aspecto 
leveduriforme, pequenas, lisas, 
cremosas, mucoides e, geralmente, de 
colorações amareladas 
A infecção tem ampla distribuição geográfica, mas ocorre mais em regiões de clima 
tropical e temperado. 
No Brasil, a piedra branca geralmente acomete os cabelos e ocorre mais 
frequentemente em crianças do sexo feminino, com idade abaixo de 10 anos. 
O hábito de prender os cabelos molhados após o banho, o uso de cremes são 
condições que mantêm a umidade dos cabelos por mais tempo e favorecem a 
micose.
 Já nos pacientes homens adultos, tem sido registrado casos de piedra branca genital 
Micose assintomática, caracterizada pela presença de nódulos escuros firmemente 
aderentes ao pelo, afeta principalmente o comprimento dos cabelos. Essa micose é 
causada pelo fungo Piedraia hortae, fungo demáceo que apresenta 
Diagnóstico é realizado através do 
micológico direto do fio afetado. 
Utilizando KOH 20% para clarificar o 
nódulo, na microscopia pode-se 
observar hifas ramificadas e 
pigmentadas em uma coloração 
castanha, aderidas por uma substância 
rígida semelhante ao cimento
São raros os casos em que a cultura fúngica é solicitada, caso seja necessária, 
deve-se incubar o pelo ou cabelo afetado em ASD e incubar a 25 °C. O crescimento 
fúngico é lento, as colônias crescem em aproximadamente 21 dias .
Incialmente, a colônia apresenta um aspecto leveduriforme de coloração enegrecida, 
tornando-se mais tarde uma colônia filamentosa. A colônia apresenta aspecto 
umbilicado, com textura aveludada, opaca e rígida 
A microscopia da colônia revela hifas septadas, acastanhadas, grossas, irregulares e 
numerosos clamidoconídios intercalares (Figura 18). Eventualmente, podem ser 
observados ascos se a lâmina for confeccionada com material do centro da colônia.
Diagnóstico da piedra branca: 
● exame micológico direto 
● revela imediatamente o 
nódulo poliédrico, sendo 
essa a principal forma de 
diagnóstico dessa micose 
superficial 
Em raros casos, quando a cultura micológica é realizada, a 
amostra de pelo ou cabelo contendo o nódulo é inoculado 
no meio ASD e inoculado a 25 °C. O Trichosporon sp. 
desenvolve-se rapidamente, aparece bem no terceiro dia, 
como colônias de aspecto ceroso, cerebriformes, opacas e 
esbranquiçadas 
Microscopicamente, apresenta hifas hialinas e septadas 
que, nas extremidades, destacam-se e geram os 
artroconídios que apresentam a capacidade de gemular e 
garantir o crescimento do fungo. Blastoconídeos também 
podem ser observados 
Uma vez que os dermatófitos 
antropofílicos tendem a causar infecções 
não inflamatórias, de caráter crônico, ou 
seja, são mais difíceis de curar. 
Em contrapartida, os fungos zoofílicos e 
geofílicos tendem a causar uma intensa 
reação inflamatórias no hospedeiro, que 
respondem bem à terapia e, em raros 
casos, as infecções curam-se 
espontaneamente 
A infecção pode ser adquirida pela transferência direta de artroconídios ou hifas do 
fungo, ou poderá ocorrer de forma indireta através de material queratínico contendo 
elementos fúngicos de um hospedeiro infectando outro hospedeiro não infectado. 
Os elementos fúngicos podem permanecer viáveis em escamas de pele descamadas ou 
em pelos por longos períodos, e a infecção pode ser tanto por contato direto da pele ou 
indireto via fômites. 
Cada um dos gêneros de fungos filamentosos é caracterizado por um padrão específico 
de crescimento em cultura e pela produção de macroconídios e microconídios que 
permitem a sua diferenciação laboratorial 
EPIDERMOPHYTON sp.
• Um dermatófito antropofílico, ou seja, causam sintomas apenas no homem, de 
distribuição cosmopolita (presente em todas as partes do mundo).
• Dentro desse gênero, apenas uma espécie tem sido relatada como causadora de 
doenças em humanos: o Epidermophyton floccosum
• Trata-se de um fungo associado à Tinea cruris, Tinea corporis e tinea pedis, causando 
a lesão chamada de pé de atleta, as lesões geralmente são pruriginosas e 
descamativas 
EPIDERMOPHYTON sp.
• Quando semeado em ASD, sua colônia cresce no período de 7 a 10 dias, com 
pigmentação amarelo esbranquiçada de textura aveludada, com relevo umbilicado.
• Após alguns dias em cultura, a colônia evolui para uma textura furfuráceo no centro, 
já o reverso da colônia apresenta coloração amarelada 
EPIDERMOPHYTON sp.
• Na microscopia da colônia, o E. floccosum caracteriza-se pela presença de hifas 
septadas, com macroconídeos de parede lisa em formato de raquete, agrupados em 
cachos e, no interior de cada macroconídeo, observam-se de 2 a 5 septos.
• E. floccosum é um dos poucos fungos que não produz microconídios.
MICROSPORUM SP.
• Microsporum sp. é o gênerodos dermatófitos que está 
associado a processos infecciosos tanto no homem 
quanto em animais. 
• É um dermatófito que pode ser geofílico quando 
transmitido ao homem pelo contato com o solo 
contaminado; ou zoofílico transmitido ao homem por 
diversos animais domésticos, principalmente felinos e 
caninos jovens. 
• Nesses animais, provoca alopecia. Já nos humanos, 
provoca lesões no couro cabeludo ou em regiões 
abundantes em pelos.
• Tais lesões apresentam-se de forma descamativas, 
eritematosa, por vezes pruriginosas, com manchas 
circulares e alopecia 
MICROSPORUM SP.
• Existem diversas espécies de Microsporum sp. associadas a processos 
infecciosos tanto no homem quanto em animais, no entanto, as 
espécies mais frequentemente isoladas são M. canis e M. gypseum.
• Microsporum canis, um dermatófito zoofílico que infecta o homem 
por meio do contato com animais domésticos infectados. Esse fungo 
provoca lesões no couro cabeludo, gerando alopecia e é mais comum 
nas crianças. 
• Colônia do M. canis apresenta crescimento rápido, que varia entre 6 a 
10 dias. Em relação à macroscopia, as colônias são algodonosas, 
lembrando o aspecto de algodão ou penas de aves, por vezes, 
apresentam-se rugoso, as colônias apresentam uma coloração 
contendo micélio aéreo abundante 
MICROSPORUM SP.
• A microscopia direta da colônia mostra, na maioria das vezes, uma grande quantidade 
de macroconídios em forma de fuso espiculado, também chamado de fusiforme.
• Esses macroconídeos apresentam aspecto afilado, paredes grossas e com numerosos 
septos, cada um dos septos indica a presença de uma célula de reprodução fúngica. 
MICROSPORUM SP.
• Microsporum gypseum 🡪 Trata-se de um fungo geofílico que 
infecta a pele dos humanos através do contato direto com o solo 
contaminado, por esse motivo, apresenta uma maior incidência 
em trabalhadores rurais e crianças nas épocas quentes e úmidas.
• As lesões mais comuns são Tinea corporis, em locais com mais 
concentração de pelo ou Tinea capitis.
• Em meio ASD, as colônias de M. gypseum são planas, arenosas, 
de cor caqui ou bege, com um relevo umbilicado de cor branca, 
enquanto o reverso pode se apresentar de esbranquiçado ou de 
alaranjado a castanho. O crescimento é relativamente rápido, de 
três a cinco dias
MICROSPORUM SP.
• Microscopicamente, o M. gypseum apresenta macroconídeos de aspecto cheio, 
simétricos, com paredes finas e rugosas, com não mais de seis células reprodutoras 
no interior de cada um, a extremidade proximal é truncada enquanto a distal é 
arredondada 
TRICHOPHYTON sp.
• O gênero Trichophyton sp. é o mais frequente dos dermatófitos, são isolados de 
amostras clínicas de pele, cabelo e unha. 
• São fungos que apresentam a maior quantidade de espécies identificadas, e podem 
ser classificados como zoofílicos ou antropofílicos. 
• As principais espécies do gênero Trichophyton sp. isolados a partir de amostra 
humanas são:
T. rubrum. 
T. mentagrophytes. 
T. tonsurans. 
T. schoenleinii. 
T. verrucosum. 
TRICHOPHYTON sp.
• Trichophyton rubrum🡪 a mais frequentemente isolada de amostras clínicas humanas. 
É uma espécie antropofágica, ou seja, com a maior adaptação ao hospedeiro humano. 
Podendo causar tineas em todas as partes do corpo, desde Tinea capitis até 
onicomoicose.
• O aspecto macroscópico das colônias apresenta textura algodonosa e presença de 
pregas radiais (relevo rugoso). Inicialmente, apresentam a coloração branca que pode 
evoluir para tons avermelhados. Em relação ao reverso da colônia, logo no início do 
crescimento, é possível observar um anel de pigmento vermelho, com o passar do 
tempo, essa pigmentação se expande para toda a colônia deixando com uma 
coloração vermelha escura no centro e mais vivo próximo das bordas 
TRICHOPHYTON sp.
• A microscopia da colônia do T. rubrum pode apresentar algumas características que 
auxiliam na sua identificação. Observa-se a presença de microconídios regulares e 
piriformes (gota de lágrima) ligados às hifas com aspecto de “grampo de roupa no 
varal” e poucos macroconídios 
TRICHOPHYTON sp.
• Trichophyton mentagrophytes🡪 um fungo zoofílico, 
no entanto, apresenta uma variante antrapofílica, 
também chamada de T. interdigitale. 
• A variante T. mentagrophytes apresenta uma colônia 
de textura arenosa ou furfurácea devido à 
abundante presença de microconídios, o revelo da 
colônia é plano a umbilicada e com círculos 
concêntricos. 
• O reverso da colônia apresenta relevo 
amarelo-acastanhado a marrom-avermelhado
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
• Ao analisar a microscopia da colônia, 
observa-se numerosos microconídios em 
cachos, formato arredondado e com 
parede fina. 
• Os macroconídios são raros, mas quando 
aparecem lembram “charutos”, podem 
ser retos ou levemente curvos, 
apresentam entre cinco a oito células no 
seu interior
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
• A variante T. interdigitale apresenta 
colônias planas a levemente umbilicadas, 
de coloração branca a creme, e superfície 
em aspecto aveludado. Seu reverso é 
pouco pigmentado e varia de amarelo a 
marrom 
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
• A microscopia da variante T. interdigitale 
revela numerosos microconídios 
subglobosos e piriformes, semelhante ao 
formato de pera.
• Os microconídios estão dispostos ao 
longo da hifa ou podem se apresentar 
em um padrão de cachos de uva, além de 
eventuais gavinhas e clamidoconídios. 
TRICHOPHYTON sp.
• Trichophyton tonsurans 🡪 um 
fungo antropofílico que acomete 
principalmente o couro cabeludo 
(tinea capitis), gerando uma lesão 
no cabelo do tipo endotrix, ou seja, 
dentro do pelo.
• As colônias crescem com aspecto 
aveludado a furfuráceo com relevo 
umbilicado, a coloração da colônia 
varia do bege ao centro da colônia 
para o branco nas bordas. No 
reverso, varia de 
castanho-avermelhado no centro a 
amarelado nas bordas
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
• A microscopia do T. tonsurans 
raramente são observados 
macroconídios, quando eles 
aparecem são irregulares. Em 
contrapartida, os microconídios são 
numerosos, dilatados e com 
aspecto arredondado, por vezes 
irregulares em forma de balão, ou 
pinos de boliche dispostos 
lateralmente aderidos nas hifas.
• Apresenta uma semelhança com 
antenas de TV, esse padrão é 
exclusivo dessa espécie 
TRICHOPHYTON sp.
TRICHOPHYTON sp.
• T. schoenleinil 🡪 espécie que causa lesões 
em pele glabra, couro cabeludo, podendo 
acarretar em uma alopecia definitiva, bem 
como também existem relados de 
onicomicoses associadas a essa espécie.
• Quando cresce no ASD, as colônias 
apresentam aspecto glabroso, com diversas 
dobras apresentando um relevo 
cerebriformes, assemelha-se aos sucos do 
cérebro humano. A coloração pode variar 
entre um bege claro até um castanho 
escuro e o reverso tende a apresentar a 
mesma tonalidade da superfície 
TRICHOPHYTON sp.
• Microscopia da colônia: Observamos 
apenas hifas que apresentam as pontas 
distais em formato de candelabros fávicos 
ou aspecto de algas marinas. 
• Os microconídios e macroconídios são 
ausentes, sendo que a diferenciação desta 
espécie será baseada apenas no aspecto 
das suas hifas 
TRICHOPHYTON sp.
• T. verrucosum 🡪 é uma espécie de fungo 
zoofílico, que apesar de causar doença em 
humanos, os bovinos são os mais afetados. 
As lesões provocadas por este fungo são 
inflamatórias e localizam-se no couro 
cabeludo, na pele glabra, na barba (tinea 
barbae) e no bigode. 
• As colônias possuem crescimento lento, 
média de 20 a 25 dias. Macroscopicamente 
as colônias mostram-se com uma textura 
entre aveludada a algodonosa, com relevo 
rugoso ou cerebriformes, com coloração 
que varia de branco a amarelo e não 
apresenta pigmentação no verso da 
colônia. 
TRICHOPHYTON sp.
• A microscopia da colônia apresenta 
microconídios alongados e raros 
macroconídios. É muito típico da espécie a 
presença de clamidioconidia ou "cadeias de 
pérolas".CANDIDÍASE CUTÂNEA
• Micose oportunista provocada por qualquer levedura do gênero Candida sp.
• A maioria das infecções por Candida tem origem endógena, ou seja, os microrganismos 
saprófitas passam a ser patógenos oportunistas.
• Alguns desses fatores são predisposições intrínsecas como: a velhice, a gravidez, a 
prematuridade, o desenvolvimento de neoplasias, a presença de hemopatias, a AIDS 
entre outros. 
CANDIDÍASE CUTÂNEA
Candidíase cutânea: acomete regiões de dobras das peles, 
locais quentes e úmidos são geralmente os mais comuns. A 
lesão apresenta-se em formato de placas eritematosas e a 
presença de lesões satélites é frequente
Candidíase oral: a forma mais comum é a pseudomembranosa, 
popularmente conhecida como “sapinho” e é comum na infância. A lesão 
é caracterizada por placas esbranquiçadas na mucosa oral e bordas 
laterais da língua, abaixo da placa deixam uma região avermelhada. Além 
das crianças, essa lesão tem sido associada com quadro de AIDS nos 
pacientes soro positivos .
CANDIDÍASE CUTÂNEA
Onicomicose: acomete tanto as unhas das mãos quanto as unhas dos pés. A lesão começa na porção 
proximal da unha e pode se estender ao redor do leito ungueal, causando a infecção dos tecidos 
periungueais. Esse processo tende a se cronificar, ocasionando distrofia da lâmina e hipertrofia das dobras 
ungueais laterais e proximal. As unhas se tornam ressecadas, sem brilho, espessas, endurecidas com 
modificação da coloração para castanho-amarelada ou amarelo-esverdeada 
CANDIDÍASE CUTÂNEA
• Micológico direto: serão evidenciadas as estruturas leveduriforme, pseudo-hifas e hifas 
verdadeiras 
CANDIDÍASE CUTÂNEA
• Colônia: apresenta colônias 
arredondadas semelhantes às 
bacterianas, apresenta consistência 
cremosa, cor creme 
http://www.youtube.com/watch?v=q8DocJCrH38
● As lesões de micoses subcutâneas se manifestam a partir do ponto de inoculação direta do fungo 
nas camadas mais profundas da pele
● inoculações ocorrem geralmente em decorrência de algum acidente com traumatismo. 
● fungos causadores dessas lesões habitam o solo e os vegetais em decomposição (saprófitos) e são 
mais frequentes em locais de climas tropicais e subtropicais.
● Ao contrário das micoses superficiais, podem permanecer isoladas ou podem se espalhar para 
outros tecidos através da via linfática ou hematológica. 
● quando chegam na corrente sanguínea, elas deixam de ser micoses cutâneas e passam a ser 
micoses sistêmica 
O fator 
ocupacional é 
muito presente 
nesse tipo de 
micose, pois 
acomete, 
sobretudo, 
floristas, 
jardineiros, 
fazendeiros, 
horticultores, 
feirantes, sendo 
as pessoas mais 
expostas a 
entrarem em 
contato com os 
agentes fúngicos 
● Forma clínica mais comum é a linfo 
cutânea que compromete pele, tecido 
subcutâneo e gânglios linfáticos 
regionais. 
● Na pele, forma-se uma lesão ulcerada 
que pode permanecer apenas no ponto 
de inoculação, essa lesão cutânea 
inicial é chamada cancro 
esporotricótico. 
● Dependendo da imunidade do 
hospedeiro, as células fúngicas são 
drenadas da lesão e caem na circulação 
linfática. Nesse caso, dá-se origem ao 
aparecimento de um nódulo linfático 
acima da lesão inicial. Posteriormente, 
vários nódulos idênticos aparecem ao 
longo do vaso linfático que, então, 
serão chamados de lesão gomosa 
Ao contrário da maioria das micoses, o exame direto geralmente é negativo, 
então, deve-se proceder com a cultura da amostra clínica. 
O ideal será incubar a placa a 25 °C para que o fungo cresça na forma filamentosa. 
Cresce bem em meios ASD, no qual o crescimento da colônia é rápido, ocorre entre três a 
cinco. 
Em temperatura ambiente, incialmente, a colônia apresenta uma coloração clara, que 
varia de branca a creme com o passar do tempo e torna-se negra devido à síntese de 
melanina.
De relevo rugoso, a colônia apresenta aspecto aveludado com pontos cremosos 
Na microscopia da colônia filamentosa (25 a 30 °C), observam-se hifas delicadas, com 1 a 2 
µm de diâmetro, septadas. São observados conídios ovalados, piriformes ou esféricos, 
isolados ou agrupados como pétalas de uma flor, em forma de “margaridas”, e 
implantados na extremidade de curtos conidióforos 
A cromoblastomicose, 
no Brasil, também é 
conhecida como 
micose de Pedroso e 
Lane, doença de 
Carrion ou doença de 
Fonseca. É uma 
micose caracteriza-se 
por lesões iniciais, 
que podem estar 
localizadas em 
qualquer local da 
pele, como pápulas 
verrucosas ou 
ulcerações de caráter 
crônico e que 
evoluem de meses a 
anos. 
Não são lesões autolimitadas e com o tempo adquirem aspecto eritematoso, 
escamoso, papular e granulomatoso nodulares. Além disso, as lesões sangram e 
eliminam líquido seroso da massa ulcerada formando crostas e contraindo um 
formato semelhante ao de um couve-flor 
No micológico direto, os fungos se apresentam como células fúngicas globosas, 
ovaladas, parede espessa, coloração escura, com ou sem septo interno e são 
denominados corpos fumagoides 
Material das lesões deve ser cultivado em ASD suplementado com glicose, que pode ser 
adicionado de cloranfenicol e cicloheximida, que são inibidores de crescimento bacterianos e 
fungos contaminantes. 
Os agentes da cromoblastomicose se desenvolvem lentamente, podendo levar até 25 dias 
para crescer. 
As colônias apresentam aspecto aveludado ou algodonoso, variando da cor esverdeada a 
marrom-escuro ou negro, com hifas septadas escuras 
O gênero Cladophialophora sp. é caracterizado por conidióforos de tamanhos variados que 
suportam conídios unicelulares, em cadeias ramificadas. A formação dos conídios se dá por 
brotamento, assim, o conídio distal é o mais jovem 
O gênero Cladophialophora sp. é caracterizado por conidióforos de tamanhos variados que 
suportam conídios unicelulares, em cadeias ramificadas. A formação dos conídios se dá por 
brotamento, assim, o conídio distal é o mais jovem 
O gênero Phialophora sp. apresenta fiálides que ocorre na porção terminal ou ao longo das hifas. Os 
conídios ovais e pequenos são formados na extremidade da fiálides e podem se acumular ao redor 
dessa área, dando a aparência de “flores em vaso” 
O tipo rinocladiela, do gênero Rhinocladiella sp., distingue-se dos demais por apresentar conidióforos 
simples, com conídios alargadas semelhante à forma de bastão. Dessas células conidiogênicas, 
originam-se conídios ovalados distribuição lateral, apical ou lateral 
É uma micose 
subcutânea, crônica, 
porém benigna. A 
doença 
caracteriza-se por 
apresentar lesões 
isoladas ou 
disseminadas na 
pele e nos tecidos 
subcutâneos. A 
infecção raramente 
atinge o sistema 
linfático, não se 
manifesta por 
disseminação 
visceral, somente na 
forma cutânea 
A infecção foi 
observada pela 
primeira vez por Jorge 
Lobo, no Recife, em 
1931, em um paciente 
proveniente da região 
amazônica. Acomete 
mais frequentemente 
seringueiros, 
garimpeiros e 
lavradores, 
predominando em 
indivíduos do sexo 
masculino em contato 
constante com solo e 
vegetais. Não se 
conhece a transmissão 
inter-humana 
● A lesão apresenta característica 
granulomatosa, podendo se 
apresentar como nódulos 
queloidianos, semelhantes a verrugas, 
com consistência rígida, lisa e 
brilhante
● podem apresentar de forma ulcerosa, 
com coloração escura, com pequenas 
escamas e crostas na pele. As lesões 
ocorrem através de inoculação 
traumática do fungo, isso explica o 
aparecimento de lesões em locais 
específicos do corpo, como nos 
pavilhões auriculares
● micromorfologia com 
células redondas de 
tamanho uniforme 
medindo, em geral, de 5-6 
μm a 12-14 μm, com parede 
de duplo contorno
● núcleos basofílicos ou 
anfofílicos e reprodução por 
gemulação simples ou 
brotamento em dois ou 
mais pontos distintos da 
cápsula 
MICETOMAS EUMICÓTICOS
• Micetoma é uma infecção crônica de pele e tecido subcutâneo, causada pela inoculação direta do 
agente por trauma. 
• São lesões produzidas por espécies de bactérias dosgêneros Actinomyces sp. e Nocardia sp. ou por 
fungos que nos tecidos formam emaranhado de filamentos ou hifas conhecidas como grãos.
• Os agentes mais envolvidos são: Pseudoallescheria boydii, Acremonium falciforme, Acremonium 
killiense, Acremonium recifei (grãos brancos), Madurella grisea, Madurella mycetomatis e 
Pirenochaeta romeroi (grãos negros). 
Clinicamente, o micetoma é caracterizado quando apresenta a tríade de sinais contendo:
Tumefação granulomatosa.
Formação de abscessos e fístula. 
Eliminação de grãos (aglomerados de hifas).
MICETOMAS EUMICÓTICOS
• A doença começa, na maioria dos casos, como um nódulo único, pequeno e, geralmente, indolor.
• Conforme o fungo se multiplica, a lesão aumenta lentamente, disseminando-se para os tecidos 
subjacentes como tecido muscular e ósseo, levando à deformidade do membro.
• Quando não tratada, a doença tende a adquirir um caráter crônico e progressivo, nos casos mais 
complicados pode ocorrer a coinfecção por outras bactérias levando à formação de abcessos locais, 
osteomielite e, apesar de raro, pode ocorrer óbito 
http://www.youtube.com/watch?v=BEJ8m_yIGbA
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Micológico direto da amostra clínica coletada, como: escarro, fluídos, secreções e fragmentos 
de tecido. Tais amostras são analisados entre lâmina e lamínula, podendo ser utilizado o 
clarificante KOH 10–40% dependendo da espessura da amostra. 
Ao microscópio observam-se as estruturas do fungo, caracterizadas por células esféricas de 
tamanhos variáveis de 10 a 40 até 60 μm. Apresenta paredes grossas e dupla membrana de 
onde os múltiplos brotos permanecem ligados à célula-mãe. Esse aspecto é clássico do 
paracoco e é conhecido como leme de navio 
Esse fungo é dimórfico de acordo com a temperatura em que está incubado, é filamentoso à 
temperatura ambiente (25–30° C) e leveduriforme nos tecidos (35–37° C). 
Indica-se que as amostras sejam incubadas entre 30º C a 35° C, as colônias leveduriformes 
apresentam relevo cerebriformes e enrugadas, textura glabrosa. Cuja microscopia revela as 
formas características leveduriforme células esféricas de tamanhos variáveis, paredes grossas e 
dupla membrana.
COCCIDIOIDOMICOSE
• É uma micose sistêmica, acomete predominantemente o sistema respiratório de humanos e uma 
grande diversidade de animais. 
• A doença é causada pela inalação de artroconídios de fungos do gênero Coccidioides sp. 
• É uma micose endêmica causada por duas espécies: C. immitis e C. posadasii 
COCCIDIOIDOMICOSE
• Após inalação dos artroconídios, o período de incubação varia de 7 a 21 dias, para que, então, a 
doença na sua forma pulmonar se instale. 
• O paciente pode manifestar perda de peso, tosse persistente, dor torácica e hemoptise, provocadas 
por nódulos múltiplos. 
• Esses nódulos recebem o nome de coccidioma, sendo, em muitos casos, confundida com a 
tuberculose pulmonar. 
• A disseminação da doença pode ocorrer através das vias hematogênica e linfática, atingindo 
diversos órgãos e sistemas.
• Em aproximadamente 40% das pessoas infectadas, desenvolve-se pneumonia aguda. 
COCCIDIOIDOMICOSE
• Os fungos do gênero Coccidioides sp. são indistinguíveis, ou seja, dificilmente as espécies são 
identificadas corretamente. 
• Trata-se de um fungo saprófita presente no solo, preferencialmente de áreas desérticas e 
semidesérticas. 
• Outra característica importante é o dimorfismo por temperatura, sendo que à temperatura 
ambiente se apresentam como fungos filamentosos e à temperatura do corpo 36 °C, 
apresentam-se na forma de leveduras.
• O diagnóstico presuntivo tem por base dados epidemiológicos, sintomas clínicos e detecção de 
anticorpos. 
• No entanto, a confirmação pode ser tanto através dos testes moleculares quanto à pesquisa das 
estruturas fúngicas nas amostras clínicas. 
COCCIDIOIDOMICOSE
• MICOLÓGICO DIRETO: Deve ser realizada a pesquisa das esférulas endosporuladas na amostra, 
trata-se de uma estrutura membranosa, hialina e arredondada contendo diversos endoconídios no 
seu interior.
COCCIDIOIDOMICOSE
• CULTURA: Tem sido mais comum que esse fungo seja cultivado na sua forma filamentosa. 
• Para o desenvolvimento das hifas, as placas devem ser incubadas entre 24 °C a 28 °C e, ao se 
desenvolver em cultura, observam-se colônias algodonosas e brancas. 
COCCIDIOIDOMICOSE
• Na microscopia da colônia filamentosa, são observadas a formação de hifas hialinas com 
numerosos artroconídios em forma de barril, que podem estar intercalados por células desprovidas 
de material citoplasmático. Os artroconídios são facilmente destacáveis do micélio aéreo, 
facilitando a dispersão pelo ar 
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
HISTOPLASMOSE
• A comprovação da infecção ocorre com o isolamento do fungo em cultura, pois é o método mais 
seguro, entretanto, apresenta a desvantagem de ser ter crescimento lento.
• Quando incubado à temperatura ambiente (25 °C), a colônia tem aspecto algodonoso de 
coloração branca e se apresenta como leveduras intracelulares com brotamento em cultura a 37 °
C 
HISTOPLASMOSE
• Microscopicamente, observam-se hifas delicadas, septadas, com microconídios lisos e produz 
macroconídios esféricos grandes (8 a 15 μm) de parede espessas com projeções puntiformes, 
também chamados de macroconídios tuberculados 
BLASTOMICOSE
• É causada pelo fungo da espécie Blastomyces dermatitidis. 
• é um fungo dimórfico e saprófita capaz de provocar doença no homem e em animais. E
• ́ enfermidade endêmica, confinada a regiões especificas da América do Norte e diagnosticada com 
menor frequência nas Américas Central e do Sul. 
• Aparentemente, esse fungo tende a degradar matéria orgânica em decomposição, os conídios 
fúngicos são aerossolizados no ar pelo fungo que está crescendo no solo ou detritos de folhas. 
Dessa forma, a blastomicose inicia-se geralmente nos pulmões, após inalação desses conídios 
aerossolizados.
• Os conídios se estabelecem e se desenvolvem nos pulmões, a etapa seguinte é passar do pulmão 
para a corrente sanguínea, onde são disseminados por todo o corpo através da via hematogênica e 
tendem a se instalar em tecidos como os rins, os ossos e a pele 
BLASTOMICOSE
• A blastomicose é uma infecção crônica, granulomatosa e supurativa que pode ser classificada de 
acordo com suas manifestações clínica em: 
• Forma pulmonar aguda e crônica.
• Forma cutânea de evolução crônica. 
• Forma cutânea de inoculação primária. 
• Forma disseminada
• A forma pulmonar é a mais comum e manifesta-se com sintomas semelhantes ao de uma gripe 
na fase aguda. 
• Na cronificação da doença, os sintomas pulmonares permanecem, além do paciente apresentar 
também dor torácica e emagrecimento. 
• Geralmente, é durante essa fase que ocorre a disseminação hematogênica para os demais 
tecidos 
BLASTOMICOSE
• Para o diagnóstico laboratorial, o material clínico pode ser biópsia tanto de tecido pulmonar 
quando de lesões de pele, além de amostras de raspados de pele, pus, escarro, urina e Líquor.
• CULTURA: Por se tratar de um fungo dimórfico por temperatura, ao incubar o fungo à 
temperatura ambiente, ele se desenvolve no seu formato filamentoso. A colônia apresenta 
aspecto algodonoso de coloração amarelada ao centro e branca nas bordas. 
BLASTOMICOSE
Já a microscopia revela a presença de hifas hialinas septadas de onde brotam os conídios de 
forma individual. Os microconídios são arredondados ou piriformes, formato de gota, eles 
podem brotar diretamente da hifa ou desenvolver um conidióforo e brotar da extremidade 
distal 
http://www.youtube.com/watch?v=gyc7sDqiIag
Caso seja necessário, a cultura é feita em ASD, entre 30 e 
35 °C. Dentro de 72 horas as colônias são brancas com 
aspecto mucoide e viscoso por causa da cápsula. O 
aspecto microscópico da colônia é semelhante ao de 
outras leveduras, como Candidasp., nesse caso, provas 
bioquímicas, são necessárias para confirmação do gênero e 
da espécie 
Para o diagnóstico laboratorial, as amostras que costumam ser analisadas são: escarro, 
lavado brônquico. 
No exame micológico direto, observa-se hifas hialinas de cerca de 4 µm de diâmetro, 
septadas e bifurcadas e a presença dos conídios. Quando corado com coloração de Gram, as 
hifas adquirem coloração roxa, facilitando sua identificação 
O meio de cultivo ideal é o ASD suplementado com cloranfenicol, entre 25 e 27 °C, por dois a quatro 
dias. 
As colônias crescem e, rapidamente, demonstram-se filamentosas ocupando praticamente a placa 
inteira e de textura furfurácea, devido à enorme quantidade de conídios. 
As colônias apresentam-se com variação de cores entre preto, verde e amarelo, sendo que a 
diferenciação entre as espécies pode ser realizada com base nessas características macroscópicas e 
microscópicas da colônia 
Aspergillus flavus
Aspergillus fumigatus.
Aspergillus niger.
Crescimento em ASD, os resultados negativos da cultura são comuns, ocorrendo em cerca de 
40% das vezes. 
Quando crescem, as colônias do gênero Rizhopus sp. apresentam aspecto algodonoso, 
inicialmente de coloração esbranquiçada que se torna enegrecida com o tempo. A 
microscopia revela hifas cenocíticas demáceas, além de esporangióforos demáceos cheios de 
esporangiósporos 
Mucor circinelloides
FUSARIOSE
O gênero Fusarium sp. representa um grupo de fungos saprófitas que habitam comumente o solo, 
água e vegetais.
Apesar de serem fungos saprófitas, o gênero tem sido associado também ao surgimento de micoses 
oportunistas em indivíduos imunocomprometidos. 
As fusarioses, micoses causadas pelo gênero Fusarium, podem se manifestar em diversas formas, 
como ceratite fúngica, especialmente entre usuários de lentes de contato; micetoma nodular 
subcutâneo, a marca registrada da fusariose disseminada; onicomicose e a colonização da pele 
queimada 
FUSARIOSE
O diagnóstico das fusarioses é uma combinação entre os achados clínicos e laboratoriais, sendo que 
as culturas do sangue e do material para biópsia são úteis para estabelecer o diagnóstico laboratorial 
de infecção por Fusarium sp. 
Para o diagnóstico, cerca de 75% dos pacientes com fusariose disseminada apresentarão culturas de 
sangue positivas. 
Em cultura no ASD, as colônias de Fusarium sp. crescem rapidamente à temperatura ambiente, com 
aspecto algodonoso de coloração branca que com o tempo podem variar bastante entre: azulada, 
bege, salmão e violeta 
FUSARIOSE
A microscopia da colônia revela presença de hifas hialinas septadas, irregulares em ramificações de 
45°. 
São evidenciados microconídios, formados de uma ou duas células, ovoides a cilíndricas, e são 
geralmente suportados como bolas mucosas ou cadeias curtas. 
Além disso, os macroconídios são fusiformes ou falciformes e compreendem muitas células, 
lembram o aspecto de uma banana.
Essa é a principal característica microscópica que auxilia na diferenciação do gênero Fusarium sp. de 
outros fungos 
http://www.youtube.com/watch?v=53YPgsC_6Hg

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