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Identifique situações de etnocentrismo e relativismo cultural nas relações cotidianas relacionando questões dos dia a dia com questões históriacas: Para identificarmos situações de etnocentrismo no Brasil, precisamos primeiramentee coompreender o que O MESMO É em sua definição. Etnocentrismo tem sua origem etmologica do grego ‘’Ethnos’’, que significa etnia, povo ou raça, sendo assim a palavra é usada para designar uma etnia como eixo central a partir do qual diferentes grupos são compreendidos, neste caso uma ótica eurocentrica. O pensamento etnocentrico abre margem inclusive para atos perversos de nossa história, marcado por atrocidades e massacres como a ascenção do fascismo e escravização de diferentes povos ao redor do mundo, que são embasados por uma noção distorciada de uma raça superior. Compreendido este conceito podemos partir para nossa própria história, nossa sociedade foi construidada e estruturada socialmente a partir da visão de mundo europeia, ou seja a partir de uma visão etnocentrica onde a peça central é o homem branco europeu e todo o resto é categorizado de acordo com as diferenças percebidas a partir do olhar deste. Apartir desta percepção podemos compreender a origem de diferentes problemas presentes em nossa sociendade, alguns destes a intolerancia religiosa, preconceitos raciais, xenofobia, machismo, homofobia e transfobia são algumas das formas de expressão do etnocentrismos, servindo inclusive para reafirmar aquela figura central como supostamente superior a todas as outras. Levando isto em conta percebemos inclusive que a ideia que o Brasil seria uma Democracia racial cai por terra, pois estes são perceptivelmentes problematicas constante em nosso pais. O Brasil e nossa sociedade como um todo apesar da rica diversidade, tem sua origem marcada pela violencia baseada em um modelo politico, social e cultural estnocentrico, presente até a atualidade, basta observar com atenção, pode ser nos meios de comunicação ou em uma bancada parlamentar, quem nos representa, que discursos e comportamentos predominam? Ou em especifico nas abordagens policiais distoantes dentre violencia para negros e pardos e avaliza para brancos? Pode ser perturbador perceber que a origem destas problematicas que permeiam nossa sociedade é a mesma, e nós mesmo estamos condicionados agir da mesma forma em algum ponto, mas como romper com a ótica etnocentrica? É dessa reflexão, da disposição para conviver com o diferente e da empatia em entender que diferentes formas de pensar e ver o mundo são legitimas, que surge o relativismo cultural. ‘’O relativismo cultural é o oposto do etnocentrismo. Refere-se à crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor’’ (BRYM et al., 2008). Podemos pensar da presença do Funk brasileiro na midia como uma forma de relativismo cultural, dar espaço de representatividade para alem da imagem mas sim espaço de expressão cultural, o funk por conta de sua origem nas perifeiras e favelas foi e ainda é muito marginalizado, por mais que muitos neguem funk é cultura ele expressa as vivencias do grupo no qual ele foi criado, assim como o sertanejo expressa a vivencia de outro grupo, não cabe a nós julgar de acordo com nosso gostos e valores morais particulares se é legitimo. ‘’Não existe maior obstáculo à fruição de grandes obras de arte do que a nossa relutância em descartar hábitos e preconceitos.’’(GOMBRICH, 2000) esse penasamento pode ser aplicado em variadas esferas inclusive no caso do Funk e em nosso cotidiano, quantas vezes perdemos a oportunidade de apreder ou admirar algo por preconceitos e uma noção pré-determinada do que é certo e errado, baseado apenas na nossa pequena visão de mundo. Nossa relações sociais são baseadas nas noções de diferenças, afinal são as diferenças e contraste que formam a nossa noção de identidade, sendo assim é necessário refletir sobre as nossas diferenças sem hierarquiza-las, dando liberdade de expressão sem suprimir nenhuma cultura.
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