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Filo Chordata Subfilo Vertebrata Osteichthyes ORIGEM • Origem dos peixes: Siluriano (444-416m.a.) – peixes mandibulados; Devoniano (416-359 m.a.)– irradiação dos peixes ósseos • Maior grupo de vertebrados: ~24.000 espécies viventes; ocupam praticamente todos os ambientes aquáticos; • Desenvolvimento de inúmeras adaptações morfo-fisiológicas; • Termo Pisces (peixes) como unidade taxonômica é discutível não formam um grupo monofilético (ancestral dos peixes é também ancestral dos vertebrados terrestres, que são excluídos desse termo PISCES; Os peixes descendem de um ancestral desconhecido protocordado livre- natante; Hickman et al. (2004) Cladograma Sistemática Filogenética Hickman et al. (2004) Classe Osteichthyes • Peixes ósseos. Representam 98 % dos todos os peixes existentes. Estão distribuídos em 35 Ordens com 408 Famílias e cerca de 23.600 espécies viventes Classificação da Classe Osteichthyes ● Classe Osteichthyes ►Subclasse Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas) ✓ Superordem Chondrostei (Chondro = cartilagem + ostei = osso) bichir, esturjão e peixe-espátula (paddlefish). ✓ Superordem Neopterygii (Neo = novo e pteryx = nadadeira) todos os peixes ósseos modernos. Duas Ordens mais primitivas (Lepisosteiformes e Amiiformes) e os modernos Teleostei ►Subclasse Sarcopterygii (peixes de nadadeira lobada). Dez Ordens extintas e Ordens viventes celacanto e peixes pulmonados. Subclasse Actinopterygii Superordem Chondrostei Esturjão Bichir Peixe-espátula paddlefish Hickman et al. (2004) Polypeteriformes – (grego – poly = muitos, pteros = nadadeiras) Apresentam pulmões Escamas ganoides 16 espécies – águas doces da África Subclasse Actinopterygii Superordem Chondrostei Polypeteriformes Esqueleto bem ossificado Corpo coberto por muitas camadas de escamas espessas Larvas com brânquias externas Acipenseriformes (do latim – acipenser = esturjão) Esturjões e peixes-espátula 27 espécies declínios populacionais – barragens, poluição e sobrepesca Subclasse Actinopterygii Superordem Chondrostei Subclasse Actinopterygii Superordem Neopterigii – (não teleósteos) Amia (Amiiformes) Gar (Lepisosteiformes) Hickman et al. (2004) Neopterígios (Gr. Neo, nova + pteryx, nadadeira). Permiano tardio. Diversificaram-se extensivamente na Era Mesozoica - surgimento dos teleósteos. Subclasse Actinopterygii Dois gêneros sobreviventes de neopterígios antígos Amia Lepisosteus Predadores de tocaia com corpos alongados e dentes pontiagudos, da América do Norte Subclasse Actinopterygii Subclasse Actinopterygii Superordem Neopterigii – (modernos Teleostei) O maior clado de Neopterígios é o dos Teleósteos (Gr. teleos, perfeito + osteon, osso) Aproximadamente 27000 espécies 96% de todos os peixes atuais 200 novas espécies descritas por ano! Subclasse Actinopterygii Tamanho desde 7mm - 17m – Peixe remo Subclasse Actinopterygii Peadocypris genus, Ocupam quase todos os habitats concebíveis. Desde 5200 m de altitude no Tibet. A 8000 metros abaixo do nível do mar. Classe Actinopterygii Subclasse Sarcopterygii Peixes pulmonados (inclui a pirambóia) Celacanto (Latimeria) Nadadeiras lobadas Hickman et al. (2004) Subclasse Sarcopterygii Peixes de nadadeiras lobadas. Abundantes no Devoniano – redução da diversidade a partir do final do paleozóico. Formas de água doce e marinhas. Cosmina recobrindo as escamas (material semelhante à dentina). Musculatura maxilar bem desenvolvida. Formas basais possuíam nadadeira heterocerca – formas derivadas possuem nadadeiras dificercas Nadadeira pares são lobadas (carnosas), com sustentação óssea onde se inserem os músculos, cobertas por escamas Raios das nadadeira partem de eixo central ósseo Subclasse Sarcopterygii Sarcopterygii viventes pertencem a duas subclasses: Actinistia e Dipnoi. Dipnoi: água doce; Austrália, América do Sul e África Actinistia: marinhas; duas espécies do gênero Latimeria (oceano Índico) Ripidistia: grupo extinto, o qual incluía o ancestral dos tetrápodes. Subclasse Sarcopterygii Dipnoi Peixes pulmonados Perderam nadadeira dorsal anterior Nadadeira dorsal posterior e nadadeira anal são contínuas Nadadeira caudal (heterocerca nas formas basais) é simétrica Subclasse Sarcopterygii Dipnoi Narinas posteriores têm uma abertura na parte interna do lábio superior, de modo que o ar pode entrar pela narina, passar pela cavidade orofaríngea e então para os pulmões. Subclasse Sarcopterygii Dipnoi Neoceratodus forsteri: - Espécie australiana, realiza trocas gasosas pelas brânquias e utilizam pulmões em situações de estresse - Até 1,5 m - Natação por ondulações do corpo ou locomoção no fundo do rio com apoio dos apêndices peitorais e pélvicos - Quimiorreceptores na boca Classe Sarcopterygii Dipnoi Lepidosiren paradoxa: piramboia (América do Sul) Protopterus: gênero africano com quatro espécies -Cilíndricos, alongados, ultrapassam 1 metro. -Nadadeiras pares têm forma de filamentos. - Sem escamas. Subclasse Sarcopterygii Lepidosiren paradoxa e Protopterus: -Respiração pulmonar obrigatória (brânquias não são suficientes para suprir trocas gasosas). -Hábito de estivação: -Na estação seca, cavam galerias de até 1m de profundidade, que terminam em uma câmara -Respiram o ar que entra pela abertura da galeria - Formam um casulo de muco com abertura na região da boca - Durante a estivação, metabolismo é reduzido. -Estado de estivação pode se manter por meses (menos de seis, geralmente) ou até 4 anos. Subclasse Sarcopterygii Actinistia Latimeria chalumnae: costa africana oriental. Latimeria menadoensis: costa da Indonésia, próximo a Bornéu, descoberta em 1998. Classe Sarcopterygii Actinistia Até 2 metros de comprimento e 80 kg Bentônicos, de grandes profundidades (até 300 m) Latimeria chalumnae é predador (peixes e moluscos) Nadadeira dorsal anterior não carnosa Nadadeira caudal trilobada simétrica Movimentação das nadadeiras pares semelhante a Tetrapoda Subclasse Sarcopterygii Foram encontrados embriões no interior de fêmeas, mas o mecanismo de fecundação é desconhecido (não há órgãos copulatórios) Bexiga natatória com acúmulo de gordura Subclasse Sarcopterygii Osteichthyes • São os chamados peixes ósseos. São os mais derivados de todos os outros peixes. No Devoniano (416-359 m.a.) médio eram dulcícolas e só vieram invadir os mares no final do Paleozóico (251 m.a). Hoje ocupam os dois habitats. • Os peixes mais antigos apresentavam dupla respiração (branquial e pulmonar). Seus hábitos alimentares eram variáveis: tanto podiam ser herbívoros como comedores de lama. Sua resistência devido a sua estrutura era a maior entre todos os peixes. • Dividem-se em duas subclasses: Actinopterigii (peixes dominantes) e Sarcopterygii (pulmonados e celacanto). Características da Classe Osteichthyes 1. Esqueleto (mais ou menos) ossificado; numerosas vértebras, notocorda pode persistir em parte (em alguns grupos); nadadeira caudal homocerca (raras dificercas); 2. Pele com escamas sobrepostas imbricadas na derme e revestidas pela epiderme que contem células mucosas Escamas de três tipos: ganóide, ciclóide e ctenóide. Muitos sem escamas. Ausência de escamas placóides; Hickman et al. (2004) Hickman et al. (2004) Esqueletos Musculatura e Celoma Hickman et al. (2004) Características da Classe Osteichthyes 3. Presença de nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) e ímpares (dorsal, caudal, anal e adiposa – não necessariamente todas presentes no mesmo indivíduo). Presença de raios ósseos ou cartilaginosos nas nadadeiras; Hickman et al. (2004) Características da Classe Osteichthyes 4. Boca terminal com muitos dentes (alguns desdentados); maxilas presentes [maxilar (superior) e mandíbula (= maxila inferior)]; bulbos olfatórios pares que podem ou nãoestar ligados à cavidade oral; Moyes & Schulte (2010) Hickman et al. (2004) Características da Classe Osteichthyes 5. Respiração através de brânquias, que são suportadas por arcos branquiais ósseos e cobertas pelo opérculo (placa); 6. Vesícula gasosa (bexiga natatória) muitas vezes presentes. Pode estar ou não conectada por ducto com o esôfago; Hickman et al. (2004) Sebben (2013) Características da Classe Osteichthyes Hickman et al. (2004) 7. Circulação fechada; coração com quatro câmaras (seio venoso, átrio, ventrículo e bulbo) que bombeiam um único fluxo de sangue não oxigenado; sistemas arterial e venoso; caracteristicamente quatro partes de arcos aórticos; sangue com células sangüíneas; hemáceas nucleadas; Moyes & Schulte (2010) Sebben (2013) Dipnoi Circulação dupla, com circuitos pulmonar e sistêmico. Características da Classe Osteichthyes 7. Sistema nervoso composto por cérebro com lobos olfatórios pequenos, lobos ópticos grandes e cerebelo; 10 pares de nervos cranianos, três pares de canais semi- circulares; Hickman et al. (2004) Características da Classe Osteichthyes 9. Sexos separados (reversão possível em muitos); gônadas pares; fertilização externa (em geral); maioria tem desenvolvimento indireto (formas larvais muito diferentes dos adultos; poucos com desenvolvimento direto Larvas de peixes Oscar ou Apaiari Astronotus ocellatus Pacu Piaractus mesopotamicus Pintado Pseudoplatystoma coruscans Gônadas dos Peixes piraputanga - Escala de Maturidade Brycon hilarii – Macho Estádio de Maturação Estádio de Repouso Estádio Maduro Estádio de Regressão Zaiden (2000) Estádio de Maturação Estádio Maduro Estádio de Regressão Estádio de Regressão Estádio de Regressão Estádio de Regressão Escala de Maturidade Brycon hilarii Fêmea Zaiden (2000) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Locomoção: mecanismo propulsor é a musculatura do tronco e cauda constituída por músculos (miômeros) arranjados em zig-zag. As fibras musculares dos miômeros se conectam com as dos adjacentes e com a coluna vertebral, de forma que o movimento ondulatório pode ser controlado. Hickman et al. (2004) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Muco, produzido por células mucosas auxiliam, reduzindo o atrito com a água. • Por outro lado, a água suporta o peso do animal, fazendo com que ele gaste energia para a força da menos neutralizar gravidade. Hickman et al. (2004) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Flutuação Neutra e Vesícula Gasosa (VG): peixes são mais pesados que a água e tenderiam a afundar. A presença de VG e seu poder para regular o volume de gás, ajuda a regular a flutuação (neutra) e localizá-lo na coluna d’água. Hickman et al. (2004) Moyes & Schulte (2010) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Peixes (atum) não possuem VG e precisam nadar constantemente para permanecer na coluna d’água. As nadadeiras ajudam na domanutenção da posição e direcionamento movimento. Hickman et al. (2004) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Respiração: As brânquias são os órgãos mais eficientes para extrair o oxigênio ambiente que qualquer outra estrutura no reino animal. Na água há menos que 1/20 do oxigênio presente no ar. • O opérculo (tampa) protege os brânquias e atua como um sistema bombeador da água da cavidade oral para as brânquias Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Brânquias são compostas por filamentos finos cobertos por delicado tecido epidérmico que se dobra formando lamelas. As lamelas são ricamente vascularizadas, permitindo intimo contato do sangue com a água . A água passa num fluxo contrário ao sangue, maximizando as trocas gasosas. Hickman et al. (2004) Moyes & Schulte (2010) •Ação de bombeamento nas cavidades oral e opercular cria uma pressão positiva através das brânquias. •Peixes pelágicos (atum, cavala, espadartes, tubarões etc), são nadadores velozes e obrigatórios, nadam de boca aberta, criando uma ventilação forçada pelas brânquias. Moyes & Schulte (2010) Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes • Regulação Osmótica em peixes de água doce: água é mais diluída que o sangue dos peixes água tende a entrar por osmose e sais tendem a sair (brânquias). Consequentemente, peixes quase não bebem água mas produzem muita urina diluída e possuem células absortivas de sais no epitélio branquial. Hickman et al. (2004) Adaptações Estruturais e Funcionais • Regulação Osmótica em peixes marinhos: água é menos diluída (mais concentrada) que o sangue dos peixes água tende a sair por osmose e sais tendem a entrar (brânquias). Para compensar peixes bebem água do mar e eliminam o excesso de sais por: (1) células secretoras de sais no epitélio branquial e (2) via das fezes e urina concentrada. Hickman et al. (2004) Adaptações Estruturais e Funcionais • Comportamento alimentar: peixes gastam a maior parte de sua energia se alimentando ou procurando alimento. Maior parte dos peixes são carnívoros. Muitos herbívoros, filtradores, omnívoros (itens animais ou vegetais), detritívoros ou parasitas. Desenvolveram adaptações para cada hábito alimentar. Tipos de Reprodução • Reprodução sexos separados: ovócitos e espermatozóides desenvolvem-se separadamente, nas fêmeas e nos machos. Nesse tipo de reprodução há varias modalidades • Ovulíparos: a fecundação e o desenvolvimento embrionário são externos. Ocorre na maioria dos peixes. • Ovíparos: fecundação é interna e o desenvolvimento embrionário externo (no ambiente). Ex. catingui • Ovovivíparos: fecundação e o desenvolvimento embrionário internos (dentro do ovo, no corpo da mãe), sem participação do organismo materno na nutrição do embrião. Ex. Hypsurus caryi Adaptações Estruturais e Funcionais dos Peixes Hypsurus caryi ovovivípara Hickman et al. (2004) Reprodução do salmão do Pacífico Hickman et al. (2004) A presença de ossos é uma característica unificadora (sinapomorfia) em Osteichthyes? Não é!!!! Ostracodermes Placodermes Acanthodii Ossos presentes em outros grupos O termo Osteichtyes surgiu antes da descoberta dos óssos em outros vertebrados primitivos... Osteichthyes Sinapomorfias do grupo Osso endocrondral Presença do divertículo esofágico que dá origem ao pulmão e a bexiga natatória Nadadeiras sustentadas por raios ósseos dérmicos - lepidotríquia Escamas leves e flexíveis – cicloides e ctenóides Em alguns casos mesmo as escamas foram completamente perdidas – bagres e enguias por exemplo Ganho em mobilidade e agilidade compensou a perda da proteção Teleostei Grandes modificações nas nadadeiras Nadadeiras pares muito móveis permitindo movimentos mais controlados e precisos Modificações para diversos fins Nadadeira caudal homocerca Teleostei A bexiga natatória – evoluiu a partir dos pulmões primitivos Perde totalmente a função respiratória e passa a atuar somente no controle da flutuação Linhagem que apresenta maior controle da reabsorção e secreção de gás na bexiga Teleostei Divertículo esofágico – evaginação do trato digestivo embrionário, impermeável a difusão dos gases Órgão respiratório (pulmão) Órgão flutuador (bexiga natatória) Evolução da bexiga natatória Pulmão primitivo Divertículo ventral, com ligação ventral Presente nos peixes pulmonados da América do Sul e África e nos Tetrapoda Resolvia o problema da falta de oxigênio na água Mas havia o problema da instabilidade – mais pesados na parte superior Evolução da bexiga natatória Resolvendo o problema da instabilidade Pulmão dorsal com ligação ventral Divertículo ainda presente no peixe pulmonado australiano Evolução da bexiga natatória Aprimorando a solução para a instabilidade Divertículo dorsal, com ligação dorsal Peixes fisóstomos – bexiga é enchem a bexiga abocanhando o ar na superfícieTeleósteos mais primitivos – pirarucu, enguias, manjubas salmões, carpas Evolução da bexiga natatória O divertículo perde o contato direto com esôfago Peixes fisóclistos Perciformes – ciclídeos, e afins Evolução da bexiga natatória Modificações na suspenção mandibular – permitem a rápida expansão da cavidade orobranquial, criando um sofisticado dispositivo de sucção A protrusão mandibular pode aumentar a velocidade do ataque de 39 a 89% Teleostei Teleostei Em muitos teleósteos mais arcos branquiais se modificaram – formando mandíbulas faríngeas Superordem: Osteoglossomorpha Grego – osteo = osso; glossa = língua; morpha = forma Língua óssea, áspera A mordida é realizada com a língua contra os dentes Teleostei Gênero: Osteoglossum Aruanãs Grandes peixes de água doce – podem chegar a mais de 1 metro de comprimento 2 spp amazônicas Osteoglossum bicirrhosum (Cuvier, 1829) Osteoglossum ferreirai Kanazawa, 1966 Teleostei Superordem: Osteoglossomorpha Aruanã asiático – gênero Scleropages Teleostei Superordem: Osteoglossomorpha Gênero Arapaima Arapaima gigas Pirarucu Maior peixe de água doce do Brasil Pode chegar a mais de 3 metros Pesar até 200 kg Superordem: Osteoglossomorpha Teleostei Gênero Mormyrus Peixe-elefante africano Se alimentam no fundo da água Utilizam descargas elétricas para se comunicar Teleostei Superordem: Osteoglossomorpha Superordem: Elopomorpha Possuem uma larva leptocéfala Passa um longo tempo a deriva Favorece a dispersão Teleostei Inclui os tarpões Ubarana “Bonefish” Enguias Moreias Teleostei Superordem: Elopomorpha Reprodução do Enguias do Atlântico Superordem: Clupeomorpha Especializados em se alimentar de plâncton Possuem boca e aparato filtrador modificado (arcos branquiais) Teleostei Sardinhas Arenque Savelha Anchovas Superordem: Clupeomorpha Constituem um importante elo trófico entre os produtores e os níveis mais altos da cadeia Teleostei Superordem: Clupeomorpha Muito explorados pela pesca comercial Anchoveta peruana Teleostei Superordem: Clupeomorpha Superordem: Ostariophysi Dois traços marcantes 1°) Ossos conectam a bexiga natatória ao ouvido interno A bexiga funciona como um amplificador Teleostei - Ondas sonoras fazem com que a bexiga natatória vibre - Faz com que o osso tripus gire em sua articulação com a vertebra - Movimento transmitido por ligamentos até os ossos intercalarium e scaphum - O movimento do scaphum comprime o labirinto membranoso contra o clastrum, estimulando a região auditiva do encéfalo Teleostei Superordem: Ostariophysi 2° traço derivado dos Ostariophysi Possuem uma substância de alarme no tegumento Sinais químicos são liberados na água quando o peixe é ferido Alerta os demais membros da espécie a procurarem abrigo ou formarem cardumes compactos Teleostei Superordem: Ostariophysi Incluem a ordem Characiformes Piranhas, pacus, lambaris, tetras, neons, dourados. Teleostei Carpas, kínguios, barbus, danios, etc. Presentes em todo mundo, exceto região Neotropical Ordem: Cypriniformes Superordem: Ostariophysi Teleostei Ordem: Siluriformes Bagres, cascudos, coridoras. Peixes com barbilhos e sem escamas Presentes no mundo inteiro Superordem: Ostariophysi Teleostei Teleostei Ordem: Gymnotiformes Peixes elétricos da américa do sul Usam um campo elétrico para localização, comunicação e atacar presas e defesa Poraquê, tuviras, ituís Superordem: Ostariophysi Superordem: Protacanthopterygii Habitam regiões temperadas Salmonidae Salmão, truta e afins Esocidae Lúcio Teleostei Superordem: Paracanthopterygii Todos marinhos, muitos de grandes profundidades Bacalhaus, peixe diabo, peixe sapo Teleostei Superordem: Acanthopterygii Peixes com espinhos nas nadadeiras Dominam a superfície do oceano aberto Águas marinhas rasas Teleostei Teleostei Incluem os Cyprinodontiformes Killifishes Famílias Aplocheilidae , Cyprinodontidae , Fundulidae , Nothobranchiidae , Profundulidae , Rivulidae e Valenciidae Poecilidae – Lebistes, espadas-sangue, platis, molinésias Superordem: Acanthopterygii Teleostei Ordem: Beloniformes Possuem a maxila fixa Peixes-voadores Agulhões Bicudas Superordem: Acanthopterygii Família Gobiidae Possuem as nadadeiras pélvicas fundidadas formando um ventosa Ordem Gobiiformes Teleostei Ordem: Perciformes Família: Ciclhidae Possuem a linha lateral dividida Apresentam cuidado parental Distribuídos pelas Américas, África e Índia Teleostei Superordem: Acanthopterygii Ciclídeos africanos dos grandes lagos Ciclídeos americanos No Brasil existem cerca de 80 spp. nativas Família Pomacanthidae Teleostei Acanthuridae Pomacentridae Chaetodontidae Superordem: Acanthopterygii Ordem: Perciformes Principais famílias de recifes de corais Peixes de grandes profundidades marinhas A luz solar é totalmente ausente a 1000 metros de profundidade 75% do oceano é totalmente escuro Dependem da “chuva” de detritos que afundam da superfície Abundância, tamanho e diversidade de peixes decrescem com a profundidade A quantidade de alimento disponível diminui com a profundidade, pois é consumido na descida Plâncton na superfície – pode atingir até 500 mg/m³ A 1000 m de profundidade – 25 mg/m³ De 3000 a 4000 m de profundidade – 5 mg/m³ 10000 m de profundidade – 0,5 mg/m³ Peixes de grandes profundidades marinhas Estima-se que 800 espécies de peixes vivam na região mesopelágica (de 100 a 1000 metros de profundidade) E somente 150 habitem a zona batipelágica (profundidades superiores a 1000 metros) Mares profundos sob áreas de maior produtividade na superfície contém espécies de peixes maiores e mais abundantes Regiões tropicais também tendem a ter maiores diversidade do que as maiores latitudes Peixes das grandes profundidades marinhas Peixes das grandes profundidades marinhas Peixes mesopelágicos Geralmente realizam a migração vertical, diariamente No final da tarde sobem para águas próximas à superfície – ricas em alimento Retornam de madrugada às profundezas Peixes das grandes profundidades marinhas Ao atingirem menores profundidades, entram em águas com maiores quantidades de predadores Contudo a maioria desses predadores são caçadores visuais, tornando-se uma ameaça menor durante a noite Além disso, ao subir ficam expostos a maiores temperaturas (maior gasto de energia) O gasto energético pode dobrar, ou até triplicar Peixes das grandes profundidades marinhas Peixes batipelágicos – Não há certeza se realizam a migração vertical Mas o gasto de energia para migrar milhares de metros até a superfície superaria a energia ganha Peixes dessa zona tem adaptações para gastar pouca energia Ossos menos densos e menos músculos Locomoção limitada Peixes das grandes profundidades marinhas O tamanho do olho e a sensibilidade a luz se correlacionam com a profundidade Maior eficiência na absorção da luz azul Alguns emitem luz – fotóforos A luz é produzida por bactérias simbiontes – Photobacterium e Vibrio Peixes das grandes profundidades marinhas Podem servir como sinais para encontrar parceiros da mesma espécie – já que a densidade populacional é extremamente baixa Ou para atrair presas A luz penetra poucos metros na água – o olfato é essencial para a reprodução Muitas espécies liberam trilhas de feromônio Peixes das grandes profundidades marinhas Maxilas e dentes são muito grandes em relação ao corpo nos peixes de grandes profundidade Muitos peixes batipelágicos podem ser descritos como uma grande boca acompanhada de um estômago Chances de encontrar alimento são raras Peixes das grandes profundidades marinhas Em Liophiidae a pode haver até 30 machos para cada fêmeas Os machos se prendem às fêmeas como parasitas, quando encontram alguma Machos adultos não se alimentam Se prendem ao corpo da fêmea atravésde uma modificação do osso da mandíbula Peixes das grandes profundidades marinhas Peixes em comunidades de recifes de corais A diversidade de vertebrados em um recife é quase que exclusivamente de peixes teleósteos O habitat extremamente rico em esconderijos e abrigos permitiu a evolução de formas extremamente coloridas E levou a especializações para tomada de itens alimentares escondidos na superfície complexa do recife Peixes em comunidades de recifes de corais Os sinais visuais comunicam uma ampla gama de informações: idade, sexo, condição reprodutiva e status social Peixes em comunidades de recifes de corais O recife de corais tem turnos diurno e noturno Ao anoitecer os coloridos peixes diurnos se escondem, enquanto os peixes noturnos deixam seus esconderijos Peixes em comunidades de recifes de corais As variações do nível do mar e o surgimento de barreiras entre os oceanos, como istmo do Panamá, levaram ao isolamento as comunidades recifais, gerando a grande diversidade de espécies Peixes em comunidades de recifes de corais Conservação 40% das espécies de peixe são de águas continentais Muitas com distribuição extremamente restrita – um único rio ou corpo d`água Ameaçadas pela poluição dos rios lago e corredeiras Cyprinodon diabolis Área de vida da espécie tem apenas 18m² Peixes de água doce Barragens são uma grande ameaça, impedindo as migrações reprodutivas Atualmente muitas conta com escadas para possibilitar a migração Conservação Peixes de água doce Pesca é a grande ameaça Imprevisibilidade nas renovação dos estoques Como a maioria das espécies libera os ovos no plâncton a sobrevivência pode ser extremamente baixa em um ano desfavorável Conservação Peixes marinhos É difícil demonstrar os efeitos da pesca excessiva em seu estágio inicial Conservação Peixes marinhos
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