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Aula Osteichthyes

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Filo 
Chordata
Subfilo 
Vertebrata
Osteichthyes
ORIGEM
• Origem dos peixes: Siluriano (444-416m.a.) – peixes 
mandibulados; Devoniano (416-359 m.a.)– irradiação dos 
peixes ósseos
• Maior grupo de vertebrados: ~24.000 espécies viventes;
ocupam praticamente todos os ambientes aquáticos;
• Desenvolvimento de inúmeras adaptações morfo-fisiológicas;
• Termo Pisces (peixes) como unidade taxonômica é discutível 
não formam um grupo monofilético (ancestral dos peixes é 
também ancestral dos vertebrados terrestres, que são excluídos 
desse termo PISCES;
Os peixes descendem de 
um ancestral 
desconhecido 
protocordado livre-
natante;
Hickman et al. (2004)
Cladograma
Sistemática 
Filogenética
Hickman et al. (2004)
Classe Osteichthyes
• Peixes ósseos. Representam 98 % dos todos os peixes
existentes. Estão distribuídos em 35 Ordens com 408
Famílias e cerca de 23.600 espécies viventes
Classificação da 
Classe Osteichthyes
● Classe Osteichthyes
►Subclasse Actinopterygii (peixes de nadadeiras raiadas)
✓ Superordem Chondrostei (Chondro = cartilagem + 
ostei = osso)  bichir, esturjão e peixe-espátula 
(paddlefish).
✓ Superordem Neopterygii (Neo = novo e pteryx = 
nadadeira)  todos os peixes ósseos modernos. 
Duas Ordens mais primitivas (Lepisosteiformes e 
Amiiformes) e os modernos Teleostei
►Subclasse Sarcopterygii (peixes de nadadeira lobada).
Dez Ordens extintas e Ordens viventes  celacanto e
peixes pulmonados.
Subclasse Actinopterygii
Superordem Chondrostei
Esturjão
Bichir
Peixe-espátula 
paddlefish
Hickman et al. (2004)
Polypeteriformes – (grego – poly = muitos, 
pteros = nadadeiras)
Apresentam pulmões
Escamas ganoides
16 espécies – águas doces da África
Subclasse Actinopterygii
Superordem Chondrostei
Polypeteriformes
Esqueleto bem ossificado
Corpo coberto por muitas 
camadas de escamas 
espessas 
Larvas com brânquias 
externas
Acipenseriformes (do latim – acipenser = esturjão)
Esturjões e peixes-espátula
27 espécies
declínios populacionais – barragens, poluição e 
sobrepesca
Subclasse Actinopterygii
Superordem Chondrostei
Subclasse Actinopterygii
Superordem Neopterigii –
(não teleósteos)
Amia 
(Amiiformes)
Gar 
(Lepisosteiformes)
Hickman et al. (2004)
Neopterígios (Gr. Neo, nova + pteryx, nadadeira).
Permiano tardio.
Diversificaram-se extensivamente na Era 
Mesozoica - surgimento dos teleósteos.
Subclasse Actinopterygii
Dois gêneros sobreviventes de 
neopterígios antígos
Amia
Lepisosteus
Predadores de tocaia com corpos 
alongados e dentes pontiagudos, 
da América do Norte
Subclasse Actinopterygii
Subclasse Actinopterygii
Superordem Neopterigii –
(modernos Teleostei)
O maior clado de Neopterígios é o dos Teleósteos
(Gr. teleos, perfeito + osteon, osso)
Aproximadamente 27000 espécies
96% de todos os peixes atuais
200 novas espécies descritas por ano!
Subclasse Actinopterygii
Tamanho
desde 7mm -
17m – Peixe remo
Subclasse Actinopterygii
Peadocypris genus,
Ocupam quase todos os habitats 
concebíveis. 
Desde 5200 m de altitude no Tibet.
A 8000 metros abaixo do nível do mar.
Classe Actinopterygii
Subclasse Sarcopterygii
Peixes pulmonados 
(inclui a pirambóia)
Celacanto (Latimeria)
Nadadeiras lobadas
Hickman et al. (2004)
Subclasse Sarcopterygii
Peixes de nadadeiras lobadas.
Abundantes no Devoniano – redução da diversidade a 
partir do final do paleozóico.
Formas de água doce e marinhas.
Cosmina recobrindo as escamas (material semelhante 
à dentina).
Musculatura maxilar bem desenvolvida.
Formas basais possuíam nadadeira 
heterocerca – formas derivadas possuem 
nadadeiras dificercas
Nadadeira pares são lobadas (carnosas), com 
sustentação óssea onde se inserem os 
músculos, cobertas por escamas
Raios das nadadeira partem de eixo central 
ósseo
Subclasse Sarcopterygii
Sarcopterygii viventes pertencem a duas subclasses: 
Actinistia e Dipnoi.
Dipnoi: água doce; Austrália, América do Sul e África
Actinistia: marinhas; duas espécies do gênero Latimeria
(oceano Índico)
Ripidistia: grupo extinto, o qual incluía o ancestral dos 
tetrápodes.
Subclasse Sarcopterygii
Dipnoi
Peixes pulmonados
Perderam nadadeira dorsal anterior
Nadadeira dorsal posterior e nadadeira anal são 
contínuas
Nadadeira caudal (heterocerca nas formas basais) 
é simétrica
Subclasse Sarcopterygii
Dipnoi
Narinas posteriores têm uma abertura na parte 
interna do lábio superior, de modo que o ar pode 
entrar pela narina, passar pela cavidade 
orofaríngea e então para os pulmões.
Subclasse Sarcopterygii
Dipnoi
Neoceratodus forsteri:
- Espécie australiana, realiza trocas gasosas
pelas brânquias e utilizam pulmões em
situações de estresse
- Até 1,5 m
- Natação por ondulações do corpo ou
locomoção no fundo do rio com apoio dos
apêndices peitorais e pélvicos
- Quimiorreceptores na boca
Classe Sarcopterygii
Dipnoi
Lepidosiren paradoxa: piramboia (América do Sul)
Protopterus: gênero africano com quatro espécies
-Cilíndricos, alongados, ultrapassam 1 metro.
-Nadadeiras pares têm forma de filamentos.
- Sem escamas.
Subclasse Sarcopterygii
Lepidosiren paradoxa e Protopterus:
-Respiração pulmonar obrigatória (brânquias não são suficientes 
para suprir trocas gasosas).
-Hábito de estivação:
-Na estação seca, cavam galerias de até 1m de profundidade, que 
terminam em uma câmara
-Respiram o ar que entra pela abertura da galeria
- Formam um casulo de muco com abertura na região da boca
- Durante a estivação, metabolismo é reduzido.
-Estado de estivação pode se manter por meses (menos de seis, 
geralmente) ou até 4 anos.
Subclasse Sarcopterygii
Actinistia
Latimeria chalumnae: costa africana 
oriental. 
Latimeria menadoensis: costa da 
Indonésia, próximo a Bornéu, 
descoberta em 1998.
Classe Sarcopterygii
Actinistia
Até 2 metros de comprimento e 80 kg
Bentônicos, de grandes profundidades (até 
300 m)
Latimeria chalumnae é predador (peixes e 
moluscos)
Nadadeira dorsal anterior não carnosa
Nadadeira caudal trilobada simétrica
Movimentação das nadadeiras pares 
semelhante a Tetrapoda
Subclasse Sarcopterygii
Foram encontrados embriões no interior de fêmeas, mas o 
mecanismo de fecundação é desconhecido (não há órgãos 
copulatórios)
Bexiga natatória com acúmulo de gordura
Subclasse Sarcopterygii
Osteichthyes
• São os chamados peixes ósseos. São os mais derivados 
de todos os outros peixes. No Devoniano (416-359 
m.a.) médio eram dulcícolas e só vieram invadir os 
mares no final do Paleozóico (251 m.a). Hoje ocupam 
os dois habitats.
• Os peixes mais antigos apresentavam dupla respiração 
(branquial e pulmonar). Seus hábitos alimentares eram 
variáveis: tanto podiam ser herbívoros como comedores 
de lama. Sua resistência devido a sua estrutura era a 
maior entre todos os peixes.
• Dividem-se em duas subclasses: Actinopterigii (peixes
dominantes) e Sarcopterygii (pulmonados e celacanto).
Características da Classe 
Osteichthyes
1. Esqueleto (mais ou menos) ossificado; numerosas vértebras,
notocorda pode persistir em parte (em alguns grupos);
nadadeira caudal homocerca (raras dificercas);
2. Pele com escamas sobrepostas imbricadas na derme e
revestidas pela epiderme que contem células mucosas
Escamas de três tipos: ganóide, ciclóide e ctenóide. Muitos
sem escamas. Ausência de escamas placóides;
Hickman et al. (2004)
Hickman et al. (2004)
Esqueletos
Musculatura 
e
Celoma
Hickman et al. (2004)
Características da Classe 
Osteichthyes
3. Presença de nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) e 
ímpares (dorsal, caudal, anal e adiposa – não 
necessariamente todas presentes no mesmo indivíduo). 
Presença de raios ósseos ou cartilaginosos nas
nadadeiras;
Hickman et al. (2004)
Características da Classe Osteichthyes
4. Boca terminal com muitos dentes (alguns desdentados); 
maxilas presentes [maxilar (superior) e mandíbula (= 
maxila inferior)]; bulbos olfatórios pares que podem ou
nãoestar ligados à cavidade oral;
Moyes & Schulte (2010)
Hickman et al. (2004)
Características da Classe 
Osteichthyes
5. Respiração através de brânquias, que são 
suportadas por arcos branquiais ósseos e cobertas 
pelo opérculo (placa);
6. Vesícula gasosa (bexiga natatória) muitas vezes
presentes. Pode estar ou não conectada por ducto
com o esôfago; Hickman et al. (2004)
Sebben (2013)
Características da Classe 
Osteichthyes
Hickman et al. (2004)
7. Circulação fechada; coração com quatro câmaras (seio 
venoso, átrio, ventrículo e bulbo) que bombeiam um único 
fluxo de sangue não oxigenado; sistemas arterial e venoso; 
caracteristicamente quatro partes de arcos aórticos; sangue 
com células sangüíneas; hemáceas nucleadas;
Moyes & Schulte (2010)
Sebben (2013)
Dipnoi
Circulação dupla, com circuitos 
pulmonar e sistêmico. 
Características da Classe 
Osteichthyes
7. Sistema nervoso composto por cérebro com lobos 
olfatórios pequenos, lobos ópticos grandes e cerebelo; 10 
pares de nervos cranianos, três pares de canais semi-
circulares;
Hickman et al. (2004)
Características da Classe 
Osteichthyes
9. Sexos separados (reversão possível em muitos); gônadas 
pares; fertilização externa (em geral); maioria tem 
desenvolvimento indireto (formas larvais muito diferentes 
dos adultos; poucos com desenvolvimento direto
Larvas de peixes
Oscar ou Apaiari
Astronotus ocellatus
Pacu
Piaractus 
mesopotamicus
Pintado
Pseudoplatystoma coruscans
Gônadas dos 
Peixes
piraputanga -
Escala de Maturidade Brycon hilarii –
Macho
Estádio de Maturação
Estádio de Repouso
Estádio Maduro
Estádio de Regressão
Zaiden (2000)
Estádio de Maturação
Estádio Maduro
Estádio de Regressão
Estádio de Regressão
Estádio de Regressão
Estádio de Regressão
Escala de Maturidade Brycon hilarii
Fêmea
Zaiden (2000)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Locomoção: mecanismo propulsor é a musculatura
do tronco e cauda  constituída por músculos
(miômeros) arranjados em zig-zag. As fibras
musculares dos miômeros se conectam com as dos
adjacentes e com a coluna vertebral, de forma que o
movimento ondulatório pode ser controlado.
Hickman et al. (2004)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Muco, produzido por células
mucosas auxiliam, reduzindo
o atrito com a água.
• Por outro lado, a água
suporta o peso do animal,
fazendo com que ele gaste
energia para
a força da
menos 
neutralizar 
gravidade.
Hickman et al. (2004)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Flutuação Neutra e Vesícula Gasosa (VG): peixes
são mais pesados que a água e tenderiam a afundar.
A presença de VG e seu poder para regular o
volume de gás, ajuda a regular a flutuação (neutra)
e localizá-lo na coluna d’água.
Hickman et al. (2004)
Moyes & Schulte (2010)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Peixes (atum) não possuem VG e precisam
nadar constantemente para permanecer
na coluna d’água. As nadadeiras ajudam na
domanutenção da posição e direcionamento
movimento.
Hickman et al. (2004)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Respiração: As brânquias são os órgãos mais
eficientes para extrair o oxigênio ambiente que
qualquer outra estrutura no reino animal. Na
água há menos que 1/20 do oxigênio presente
no ar.
• O opérculo (tampa) protege os brânquias e
atua como um sistema bombeador da água da
cavidade oral para as brânquias
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Brânquias são 
compostas por 
filamentos finos 
cobertos por delicado 
tecido epidérmico que se 
dobra formando 
lamelas. As lamelas são 
ricamente 
vascularizadas, 
permitindo intimo 
contato do sangue com 
a água . A água passa 
num fluxo contrário ao 
sangue, maximizando 
as trocas gasosas.
Hickman et al. (2004)
Moyes & Schulte (2010)
•Ação de bombeamento nas cavidades oral e 
opercular cria uma pressão positiva através das 
brânquias.
•Peixes pelágicos (atum, cavala, espadartes, 
tubarões etc), são nadadores velozes e obrigatórios, 
nadam de boca aberta, criando uma ventilação 
forçada pelas brânquias.
Moyes & Schulte (2010)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
• Regulação Osmótica em peixes de água doce: água é
mais diluída que o sangue dos peixes  água tende a
entrar por osmose e sais tendem a sair (brânquias).
Consequentemente, peixes quase não bebem água mas
produzem muita urina diluída e possuem células
absortivas de sais no epitélio branquial.
Hickman et al. (2004)
Adaptações Estruturais e Funcionais
• Regulação Osmótica em peixes marinhos: água é
menos diluída (mais concentrada) que o sangue dos
peixes  água tende a sair por osmose e sais
tendem a entrar (brânquias). Para compensar
peixes bebem água do mar e eliminam o excesso de
sais por: (1) células secretoras de sais no epitélio
branquial e (2) via das fezes e urina concentrada.
Hickman et al. (2004)
Adaptações Estruturais e 
Funcionais
• Comportamento 
alimentar: peixes 
gastam a maior parte de 
sua energia se
alimentando ou 
procurando alimento. 
Maior parte dos peixes 
são carnívoros. Muitos 
herbívoros, 
filtradores, omnívoros 
(itens animais ou 
vegetais), detritívoros 
ou parasitas. 
Desenvolveram 
adaptações para cada 
hábito alimentar.
Tipos de Reprodução
• Reprodução sexos separados: ovócitos e espermatozóides
desenvolvem-se separadamente, nas fêmeas e nos machos.
Nesse tipo de reprodução há varias modalidades
• Ovulíparos: a fecundação e o desenvolvimento embrionário
são externos. Ocorre na maioria dos peixes.
• Ovíparos: fecundação é interna e o desenvolvimento
embrionário externo (no ambiente). Ex. catingui
• Ovovivíparos: fecundação e o desenvolvimento
embrionário internos (dentro do ovo, no corpo da mãe), sem
participação do organismo materno na nutrição do embrião.
Ex. Hypsurus caryi
Adaptações Estruturais e 
Funcionais dos Peixes
Hypsurus caryi
ovovivípara
Hickman et al. (2004)
Reprodução do
salmão do 
Pacífico
Hickman et al. (2004)
A presença de ossos é uma
característica unificadora
(sinapomorfia) em
Osteichthyes?
Não é!!!!
Ostracodermes
Placodermes
Acanthodii
Ossos presentes em 
outros grupos
O termo Osteichtyes
surgiu antes da
descoberta dos óssos em
outros vertebrados
primitivos...
Osteichthyes
Sinapomorfias do grupo
Osso endocrondral
Presença do divertículo esofágico que dá 
origem ao pulmão e a bexiga natatória 
Nadadeiras sustentadas por raios ósseos 
dérmicos - lepidotríquia
Escamas leves e flexíveis –
cicloides e ctenóides
Em alguns casos mesmo as
escamas foram completamente
perdidas – bagres e enguias por
exemplo
Ganho em mobilidade e agilidade
compensou a perda da proteção
Teleostei
Grandes modificações nas 
nadadeiras
Nadadeiras pares muito móveis
permitindo movimentos mais
controlados e precisos
Modificações para diversos fins
Nadadeira caudal homocerca
Teleostei
A bexiga natatória – evoluiu a partir dos pulmões 
primitivos
Perde totalmente a função respiratória e passa a 
atuar somente no controle da flutuação
Linhagem que apresenta maior controle da reabsorção 
e secreção de gás na bexiga
Teleostei
Divertículo esofágico – evaginação do trato
digestivo embrionário, impermeável a difusão
dos gases
Órgão respiratório (pulmão) Órgão flutuador (bexiga natatória)
Evolução da bexiga natatória 
Pulmão primitivo 
Divertículo ventral, com ligação 
ventral 
Presente nos peixes pulmonados 
da América do Sul e África e nos 
Tetrapoda
Resolvia o problema da 
falta de oxigênio na água
Mas havia o problema da 
instabilidade – mais 
pesados na parte superior
Evolução da bexiga natatória 
Resolvendo o problema da instabilidade
Pulmão dorsal com ligação ventral
Divertículo ainda presente no peixe 
pulmonado australiano
Evolução da bexiga natatória 
Aprimorando a solução para a 
instabilidade
Divertículo dorsal, com ligação 
dorsal
Peixes fisóstomos – bexiga é 
enchem a bexiga abocanhando o 
ar na superfícieTeleósteos mais primitivos –
pirarucu, enguias, manjubas 
salmões, carpas 
Evolução da bexiga natatória 
O divertículo perde o contato 
direto com esôfago 
Peixes fisóclistos
Perciformes – ciclídeos, e afins 
Evolução da bexiga natatória 
Modificações na
suspenção mandibular
– permitem a rápida
expansão da cavidade
orobranquial, criando
um sofisticado
dispositivo de sucção
A protrusão
mandibular pode
aumentar a
velocidade do ataque
de 39 a 89%
Teleostei
Teleostei
Em muitos teleósteos mais arcos 
branquiais se modificaram –
formando mandíbulas faríngeas 
Superordem: Osteoglossomorpha
Grego – osteo = osso; glossa = língua; 
morpha = forma
Língua óssea, áspera
A mordida é realizada com a língua contra 
os dentes
Teleostei
Gênero: Osteoglossum
Aruanãs
Grandes peixes de água doce – podem 
chegar a mais de 1 metro de comprimento
2 spp amazônicas 
Osteoglossum bicirrhosum (Cuvier, 1829)
Osteoglossum ferreirai Kanazawa, 1966
Teleostei
Superordem: Osteoglossomorpha
Aruanã asiático – gênero 
Scleropages
Teleostei
Superordem: Osteoglossomorpha
Gênero Arapaima
Arapaima gigas 
Pirarucu
Maior peixe de água doce do 
Brasil
Pode chegar a mais de 3 metros
Pesar até 200 kg
Superordem: Osteoglossomorpha
Teleostei
Gênero Mormyrus
Peixe-elefante africano
Se alimentam no fundo da água
Utilizam descargas elétricas para 
se comunicar
Teleostei
Superordem: Osteoglossomorpha
Superordem: Elopomorpha
Possuem uma larva leptocéfala
Passa um longo tempo a deriva
Favorece a dispersão
Teleostei
Inclui os tarpões
Ubarana
“Bonefish”
Enguias 
Moreias
Teleostei
Superordem: Elopomorpha
Reprodução do
Enguias do Atlântico
Superordem: Clupeomorpha
Especializados em se alimentar 
de plâncton
Possuem boca e aparato filtrador 
modificado (arcos branquiais) 
Teleostei
Sardinhas 
Arenque
Savelha
Anchovas 
Superordem: Clupeomorpha
Constituem um importante elo 
trófico entre os produtores e os 
níveis mais altos da cadeia
Teleostei
Superordem: Clupeomorpha
Muito explorados pela pesca 
comercial 
Anchoveta peruana
Teleostei
Superordem: Clupeomorpha
Superordem: Ostariophysi
Dois traços marcantes
1°) Ossos conectam a bexiga natatória ao ouvido 
interno
A bexiga funciona como um amplificador
Teleostei
- Ondas sonoras fazem com que a 
bexiga natatória vibre 
- Faz com que o osso tripus gire em 
sua articulação com a vertebra
- Movimento transmitido por 
ligamentos até os ossos 
intercalarium e scaphum
- O movimento do scaphum
comprime o labirinto membranoso 
contra o clastrum, estimulando a 
região auditiva do encéfalo 
Teleostei
Superordem: Ostariophysi
2° traço derivado dos Ostariophysi
Possuem uma substância de alarme no tegumento 
Sinais químicos são liberados na água quando o peixe é 
ferido
Alerta os demais membros da espécie a procurarem 
abrigo ou formarem cardumes compactos 
Teleostei
Superordem: Ostariophysi
Incluem a ordem Characiformes
Piranhas, pacus, lambaris, 
tetras, neons, dourados.
Teleostei
Carpas, kínguios, barbus, 
danios, etc.
Presentes em todo mundo, 
exceto região Neotropical
Ordem: Cypriniformes
Superordem: Ostariophysi
Teleostei
Ordem: Siluriformes
Bagres, cascudos, coridoras.
Peixes com barbilhos e sem 
escamas
Presentes no mundo inteiro
Superordem: Ostariophysi
Teleostei
Teleostei
Ordem: Gymnotiformes
Peixes elétricos da américa do 
sul
Usam um campo elétrico para 
localização, comunicação e 
atacar presas e defesa
Poraquê, tuviras, ituís
Superordem: Ostariophysi
Superordem: Protacanthopterygii
Habitam regiões temperadas
Salmonidae
Salmão, truta e afins
Esocidae
Lúcio
Teleostei
Superordem: Paracanthopterygii
Todos marinhos, muitos de 
grandes profundidades 
Bacalhaus, peixe diabo, peixe 
sapo
Teleostei
Superordem: Acanthopterygii
Peixes com espinhos nas nadadeiras
Dominam a superfície do oceano aberto 
Águas marinhas rasas 
Teleostei
Teleostei
Incluem os Cyprinodontiformes
Killifishes 
Famílias Aplocheilidae , Cyprinodontidae , Fundulidae , 
Nothobranchiidae , Profundulidae , Rivulidae e Valenciidae
Poecilidae – Lebistes, espadas-sangue, platis, molinésias
Superordem: Acanthopterygii
Teleostei
Ordem: Beloniformes
Possuem a maxila fixa
Peixes-voadores
Agulhões 
Bicudas
Superordem: Acanthopterygii
Família Gobiidae
Possuem as nadadeiras pélvicas 
fundidadas formando um 
ventosa
Ordem Gobiiformes
Teleostei
Ordem: Perciformes
Família: Ciclhidae
Possuem a linha lateral dividida
Apresentam cuidado parental
Distribuídos pelas Américas, 
África e Índia
Teleostei
Superordem: Acanthopterygii
Ciclídeos africanos dos 
grandes lagos
Ciclídeos americanos
No Brasil existem cerca 
de 80 spp. nativas
Família Pomacanthidae
Teleostei
Acanthuridae
Pomacentridae
Chaetodontidae
Superordem: Acanthopterygii
Ordem: Perciformes
Principais famílias de recifes de corais
Peixes de grandes profundidades 
marinhas
A luz solar é totalmente ausente a 1000 metros 
de profundidade 
75% do oceano é totalmente escuro
Dependem da “chuva” de detritos que afundam 
da superfície
Abundância, tamanho e diversidade de peixes 
decrescem com a profundidade
A quantidade de alimento disponível diminui com a 
profundidade, pois é consumido na descida 
Plâncton na superfície – pode atingir até 500 mg/m³
A 1000 m de profundidade – 25 mg/m³
De 3000 a 4000 m de profundidade – 5 mg/m³
10000 m de profundidade – 0,5 mg/m³
Peixes de grandes 
profundidades marinhas
Estima-se que 800 espécies de peixes vivam na
região mesopelágica (de 100 a 1000 metros de
profundidade)
E somente 150 habitem a zona batipelágica
(profundidades superiores a 1000 metros)
Mares profundos sob áreas de maior
produtividade na superfície contém espécies de
peixes maiores e mais abundantes
Regiões tropicais também tendem a ter maiores
diversidade do que as maiores latitudes
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Peixes mesopelágicos
Geralmente realizam a migração vertical, 
diariamente
No final da tarde sobem para águas 
próximas à superfície – ricas em 
alimento
Retornam de madrugada às profundezas
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Ao atingirem menores profundidades, entram em águas
com maiores quantidades de predadores
Contudo a maioria desses predadores são caçadores
visuais, tornando-se uma ameaça menor durante a noite
Além disso, ao subir ficam expostos a maiores
temperaturas (maior gasto de energia)
O gasto energético pode dobrar, ou até triplicar
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Peixes batipelágicos – Não há certeza se realizam a 
migração vertical
Mas o gasto de energia para migrar milhares de metros 
até a superfície superaria a energia ganha 
Peixes dessa zona tem adaptações para gastar pouca 
energia
Ossos menos densos e menos músculos 
Locomoção limitada
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
O tamanho do olho e a 
sensibilidade a luz se 
correlacionam com a 
profundidade
Maior eficiência na absorção da 
luz azul
Alguns emitem luz – fotóforos
A luz é produzida por bactérias 
simbiontes – Photobacterium e 
Vibrio
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Podem servir como sinais para 
encontrar parceiros da mesma 
espécie – já que a densidade 
populacional é extremamente 
baixa
Ou para atrair presas 
A luz penetra poucos metros na 
água – o olfato é essencial para 
a reprodução 
Muitas espécies liberam trilhas 
de feromônio 
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Maxilas e dentes são muito 
grandes em relação ao corpo nos 
peixes de grandes profundidade
Muitos peixes batipelágicos
podem ser descritos como uma 
grande boca acompanhada de 
um estômago
Chances de encontrar alimento 
são raras
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Em Liophiidae a pode haver até 
30 machos para cada fêmeas
Os machos se prendem às 
fêmeas como parasitas, quando 
encontram alguma
Machos adultos não se 
alimentam 
Se prendem ao corpo da fêmea 
atravésde uma modificação do 
osso da mandíbula 
Peixes das grandes 
profundidades marinhas
Peixes em comunidades de 
recifes de corais
A diversidade de vertebrados em 
um recife é quase que 
exclusivamente de peixes 
teleósteos
O habitat extremamente rico em
esconderijos e abrigos permitiu a
evolução de formas
extremamente coloridas
E levou a
especializações
para tomada de
itens alimentares
escondidos na
superfície
complexa do recife
Peixes em comunidades de 
recifes de corais
Os sinais visuais comunicam
uma ampla gama de
informações: idade, sexo,
condição reprodutiva e status
social
Peixes em comunidades de 
recifes de corais
O recife de corais tem turnos diurno e noturno
Ao anoitecer os coloridos peixes diurnos se escondem, 
enquanto os peixes noturnos deixam seus 
esconderijos 
Peixes em comunidades de 
recifes de corais
As variações do nível do mar e o surgimento de barreiras 
entre os oceanos, como istmo do Panamá, levaram ao 
isolamento as comunidades recifais, gerando a grande 
diversidade de espécies
Peixes em comunidades de 
recifes de corais
Conservação
40% das espécies de peixe são 
de águas continentais
Muitas com distribuição 
extremamente restrita – um 
único rio ou corpo d`água
Ameaçadas pela poluição dos 
rios lago e corredeiras
Cyprinodon diabolis
Área de vida da espécie tem 
apenas 18m²
Peixes de água doce
Barragens são uma grande
ameaça, impedindo as
migrações reprodutivas
Atualmente muitas conta
com escadas para possibilitar
a migração
Conservação
Peixes de água doce
Pesca é a grande ameaça
Imprevisibilidade nas renovação 
dos estoques
Como a maioria das espécies 
libera os ovos no plâncton a 
sobrevivência pode ser 
extremamente baixa em um ano 
desfavorável
Conservação
Peixes marinhos
É difícil demonstrar os efeitos da 
pesca excessiva em seu estágio 
inicial
Conservação
Peixes marinhos

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