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Graziela Zibetti Dal Molin CLÍNICA MÉDICA Hematologia REVALIDA SOBRE OS AUTORES Fábio Freire José Residência médica em Reumatologia e em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Gradua- do em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Médico assistente da disciplina de Clínica Médica e preceptor-chefe da Enfermaria de Clínica Médica do Hos- pital São Paulo. Fernanda Maria Santos Residência médica em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Univer- sidade de São Paulo (HC-FMUSP). Residência médica em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP). Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Graziela Zibetti Dal Molin Residência médica em Oncologia Clínica pelo A.C.Camar- go Cancer Center. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Oncologista clínica do Hospital São José/Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (Beneficência Por- tuguesa de São Paulo). Kelly Roveran Genga Residência médica em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP), em He- matologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Marcos Laércio Pontes Reis Mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Residên- cia médica em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina. Residência médica em Clínica Mé- dica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Renato Akira Nishina Kuwajima Residência médica em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese. Residência médica em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP). Gra- duado em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Emergencista do A.C.Camargo Cancer Center. Atualização 2020 Graziela Zibetti Dal Molin APRESENTAÇÃO Caro aluno, É com grande satisfação que apresentamos o livro Hematologia, do curso Revalida 2020. Nós da Medcel queremos oferecer a você uma experiência única para o seu desenvolvimento ao longo do processo de preparação para as provas de revalidação de diploma, e esse livro é um dos formatos de conteúdo que apoiarão você nesse caminho. Por meio dos temas médicos explorados ao longo dos capítulos, você poderá refletir sobre os conteúdos que mais caem nas provas, aprofundando seus conhecimentos. Ao final da leitura, você estará preparado para resolver os casos apresentados nos exercícios dos livros de questões e nos simulados presentes na plataforma Medcel, com o objetivo de fixar os temas e entender como eles são abordados em prova. Bons estudos! SUMÁRIO 1. Interpretação do hemograma .......10 1.1 Interpretação da série vermelha do hemograma .........11 1.2 Avaliação dos leucócitos no hemograma .................. 16 2. Visão global das anemias ............. 22 2.1 Hematopoese ...............................................................................23 2.2 Composição do eritrócito ....................................................26 2.3 Conceitos gerais em anemias ...........................................27 2.4 Investigação etiológica e classificação .................... 28 3. Anemias hipoproliferativas .......... 33 3.1 Conceitos gerais ........................................................................ 34 3.2 Anemia por deficiência de ferro ..................................... 34 3.3 Anemia megaloblástica ........................................................ 40 3.4 Anemia por deficiência de ácido fólico ..................... 44 3.5 Anemia de doença crônica ............................................... 45 3.6 Anemia da insuficiência renal crônica ........................ 48 3.7 Anemias das doenças endócrinas ............................... 48 3.8 Anemias sideroblásticas ..................................................... 48 3.9 Aplasia pura da série vermelha ......................................50 4. Anemias hiperproliferativas ........ 55 4.1 Anemia pós-hemorrágica .................................................... 56 4.2 Anemias hemolíticas ..............................................................57 4.3 Anemia falciforme ................................................................... 58 4.4 Hemoglobinopatia C .............................................................. 68 4.5 Hemoglobinas instáveis....................................................... 68 4.6 Talassemias ................................................................................. 69 4.7 Esferocitose hereditária e outras doenças da membrana eritrocitária ..................................................................73 4.8 Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e piruvatoquinase ..........................................74 4.9 Hemoglobinúria paroxística noturna ...........................76 4.10 Anemia hemolítica autoimune .......................................77 4.11 Anemia hemolítica microangiopática .........................79 4.12 Anemia hemolítica alcoólica ........................................... 83 5. Hemocromatose ............................. 86 5.1 Introdução ..................................................................................... 87 5.2 Fisiopatologia .............................................................................. 87 5.3 Apresentação clínica ............................................................. 87 5.4 Diagnóstico ..................................................................................88 5.5 Tratamento ................................................................................... 89 6. Distúrbios da hemostasia ..............91 6.1 Introdução e fisiologia da coagulação..........................92 7. Distúrbios da hemostasia primária ............................................... 102 7.1 Introdução ....................................................................................103 7.2 Fragilidade da parede vascular ......................................103 7.3 Alterações quantitativas das plaquetas .................105 8. Distúrbios das hemostasias secundária e terciária ....................... 114 8.1 Distúrbios da hemostasia secundária ........................115 8.2 Distúrbios da hemostasia terciária .............................. 121 9. Trombofilias ....................................125 9.1 Introdução ................................................................................... 126 9.2 Trombofilias hereditárias ...................................................127 9.3 Trombofilias adquiridas ...................................................... 128 9.4 Anticoagulação ......................................................................130 10. Pancitopenias ...............................136 10.1 Introdução ................................................................................. 137 10.2 Como investigar o paciente com pancitopenia ...................................................................................... 137 10.3 Principais diagnósticos diferenciais da pancitopenia ...................................................................................... 137 11. Leucemias agudas ........................ 141 11.1 Definição e epidemiologia ............................................... 142 11.2 Patogênese ............................................................................... 142 11.3 Classificação ............................................................................ 143 11.4 Leucemia mieloide aguda ............................................... 143 11.5 Leucemia linfoide aguda ..................................................146 11.6 Prognósticoe evolução ...................................................150 11.7 Tratamento.................................................................................151 11.8 Complicações clínicas ........................................................151 12. Leucemias crônicas .....................155 12.1 Introdução .................................................................................156 12.2 Hematopoese ......................................................................... 157 12.3 Leucemia mieloide crônica ............................................158 12.4 Leucemia linfoide crônica .............................................. 162 12.5 Outras neoplasias mieloproliferativas ....................164 13. Linfomas .........................................167 13.1 Introdução .................................................................................168 13.2 Investigação ...........................................................................168 13.3 Linfoma de Hodgkin ........................................................... 170 13.4 Linfoma não Hodgkin ........................................................ 173 13.5 Diferenças clínicas ............................................................. 179 14. Mieloma múltiplo ..........................181 14.1 Introdução ................................................................................. 182 14.2 Fisiopatologia .........................................................................183 14.3 Quadro clínico ........................................................................184 14.4 Tipos de mieloma ................................................................ 187 14.5 Diagnóstico ............................................................................. 187 14.6 Critérios de diagnóstico .................................................188 14.7 Estadiamento e prognóstico .......................................188 14.8 Variantes de importância clínica da doença dos plasmócitos ............................................................190 14.9 Tratamento ...............................................................................191 15. Hemoterapia..................................193 15.1 Indicações de transfusões .............................................194 15.2 Autotransfusão .....................................................................198 15.3 Manipulação de hemocomponentes ......................199 15.4 Procedimentos especiais ...............................................199 15.5 Reações transfusionais .................................................. 202 16. Transplante de células-tronco hematopoéticas ............................... 209 16.1 Introdução ................................................................................. 210 16.2 Definições ................................................................................. 210 16.3 Indicações ................................................................................. 211 16.4 Fontes de células .................................................................. 211 16.5 Complicações pós-transplante ................................... 211 Referências ..........................................214 HEMATOLOGIA 10 | CAPÍTULO 1 - INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA 1 INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA 1.1 INTERPRETAÇÃO DA SÉRIE VERMELHA DO HEMOGRAMA 1.1.1 Análise do eritrograma 1.1.1.1 Contagem de eritrócitos Determinação do número de eritrócitos por mm3 de sangue. Os valores normais são: 1. Homens: 4.400.000 a 6.000.000/mm3; 2. Mulheres: 3.900.000 a 5.400.000/mm3. Pode-se ter anemia com contagem normal ou aumentada de eritrócitos. Esta última situação ocorre, especialmente, nas talassemias. Por esse motivo, a dosagem da hemo- globina é o principal marcador de anemia no hemograma. Quais são os parâmetros mais importantes a serem avaliados no hemograma? 1.1.1.2 Dosagem de hemoglobina É a determinação da quantidade total de Hb por meio da lise das hemácias e da verificação do valor por espectro- fotometria. Os valores normais são: 1. Homens: 14 a 18 g/dL; 2. Mulheres: 12 a 16 g/dL. Em crianças com idade entre 6 e 14 anos, têm-se, em média, 12 g/dL e, em gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos, média de 11 g/dL. É importante destacar que esses valores são uma média mundial, podendo haver variações geográficas e populacionais. Quando a Hb está abaixo do valor normal para idade, sexo e altitude geográfica, estamos diante de quadro de anemia; quando acima, trata-se de poliglobulia, que pode 12 | CAPÍTULO 1 - INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA ser primária, no caso das doenças mieloproliferativas crônicas, em especial a policitemia vera, ou secundária, com aumento da eritropoetina em situações de hipoxemia crônica ou tumores produtores de eritropoetina. 1.1.1.3 Hematócrito É a proporção que o volume da massa eritrocitária ocupa na amostra de sangue, estabelecida pela relação percentual entre a massa eritrocitária e o plasma (Figura 1.1). Pode ser determinado diretamente, por centrifu- gação, ou indiretamente, pelo cálculo: Ht = E x VCM / 10 Legenda: E: número de eritrócitos (x 106/μL); VCM: Volume Corpuscular Médio (ft). Figura 1.1 - Hematócrito Os valores normais de hematócrito são: 1. Homens: 40 a 54%; 2. Mulheres: 38 a 49%. Valores abaixo do normal podem signifi car anemia ou hemodiluição, enquanto aqueles acima do normal podem corresponder a poliglobulia ou desidratação. Indivíduos desidratados com Ht normal podem estar anêmicos. 1.1.1.4 Volume corpuscular médio Refere-se à média do volume de uma população de eritrócitos. Pode ser obtido diretamente, por impe- dância elétrica ou dispersão óptica, ou indiretamente, pelo cálculo: VCM = 10 x Ht (%) / E Quadro 1.1 - Volume corpuscular médio Normal 80 a 100 fL (normocitose) Valores abaixo do normal (< 80 fL) Microcitose, signifi cando alteração na síntese de Hb (alteração da matu- ração citoplasmática), consequente à diminuição da disponibilidade de ferro (anemia ferropriva), da síntese de cadeia globulínica (talassemias) ou da síntese do grupo heme Valores acima do normal (> 96 fL) Macrocitose, decorrente de alteração do metabolismo de ácidos nucleicos (anemia megaloblástica), alteração na maturação dos eritrócitos (anemias megaloblásticas), reticulocitose (anemias hemolíticas, hemorragias agudas), entre outros O Volume Corpuscular Médio (VCM) pode estar falsa- mente aumentado (sem macrocitose) pela presença de paraproteínas ou crioglobulinas, que provocam agluti- nação de hemácias (hemácias “em rouleaux” ou hemácias empilhadas). 1.1.1.5 Hemoglobina corpuscular média A Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) é a média do conteúdo (em peso) de Hb em uma população de eritrócitos. Pode ser obtida por método automático, por meio da derivação do VCM e da Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) pelo laser ou pelo cálculo: HCM = Hb x 10 / E 1.1.1.6 Concentração de hemoglobina corpus- cular média A CHCM corresponde à média das concentrações internas de Hb de uma população de eritrócitos, responsável pela cor deles. Atualmente, é um índice menos utilizado do que o HCM, obtido de forma direta, a laser, e de forma indireta, pelo cálculo: CHCM = Hb x 100 / Ht O conteúdo de Hb em um eritrócito depende do seu volume e da concentração de Hb dentro dele; portanto, pode haver aumento de HCM com CHCM normal (na macrocitose), sem caracterizar hipercromia, ou dimi- nuição de HCM com CHCM normal (na microcitose), sem caracterizar hipocromia. Quadro 1.2 - Concentração de hemoglobina corpus- cular média Normal 32 a 36 g/dL (normocrômica) Hipercromia (CHCM > 36 g/dL) Eritrócito concentrado por dimi- nuição do “continente”: presença de esferócitos, drepanócitos (anemia falciforme), esquizócitos (hemácias fragmentadas) e equinócitos (insufi - ciência renal, por exemplo) Hipocromia (CHCM < 32 g/dL) Por diminuição do conteúdo,pela diminuição da síntese de Hb: ferropenia, talassemia e anemia de doença crônica HEMATOLOGIA | 13 1.1.1.7 Red cell distribution width O red cell distribution width (RDW) é um coefi ciente que revela numericamente a variação de volume dos eritró- citos (grau de anisocitose). Logo, quanto maior a variação das células entre si, maior o RDW. É bastante importante na classifi cação e no diagnóstico das anemias, pois é o primeiro índice a ser alterado nas anemias carenciais, auxiliando na suspeita da presença de fragmentos celu- lares e de aglutinação. Valores de RDW abaixo do normal não têm significado clínico. Valores acima do normal indicam alteração na maturação ou fragmentação eritrocitária. Anemias carenciais por ferro, folato e B12 estão associadas a RDW elevado. Além dos valores hematimétricos mencionados, alguns contadores automáticos fornecem histogramas ou citogramas que possibilitam a avaliação do VCM e da CHCM de forma gráfi ca, possibilitando a identifi cação de pequenas subpopulações, ou seja, populações eritroides com tamanhos e cores diferentes. Figura 1.2 - Histograma de volume eritrocitário Nota: dupla população eritroide durante tratamento de anemia ferropriva, uma microcítica (defi ciência de ferro), outra normocítica (população normal). VCM e CHCM são medidas que representam uma popu- lação de glóbulos e não fornecem ideia de divergência de cor ou de tamanho dos eritrócitos, portanto é necessária a complementação com a análise do sangue periférico. Os índices hematimétricos mencionados, associados à contagem de reticulócitos e à análise do sangue peri- férico, concluem o raciocínio clínico para o diagnóstico etiológico das anemias. Quadro 1.3 - Classifi cação morfológica das anemias, considerando volume corpuscular médio e red cell distri- bution width RDW normal RDW > 14,5 VCM < 80 fL Talassemia Anemia de doença crônica Anemia ferropriva S-betatalassemia Microangiopatia RDW normal RDW > 14,5 VCM normal Anemia de doença crônica Insufi ciência renal crônica Hipotireoidismo Hemodiluição da gravidez Hemorragia aguda Defi ciências mistas (B12, folato + ferro) Anemia sideroblástica Síndrome mielodisplásica Anemia falciforme Esferocitose hereditária VCM > 100 fL Anemia aplásica Medicamentos Alcoolismo Hepatopatia Hipotireoidismo Anemia megaloblástica Hemólise Síndrome mielodisplásica Idealmente, as principais alterações morfológicas da série eritrocítica devem estar descritas no hemograma após a análise do sangue periférico. Quadro 1.4 - Valores normais do hemograma por sexo Homens Mulheres Eritrograma 4.400.000 a 6.000.000/mm3 3.900.000 a 5.400.000/mm3 Hb 14 a 18 g/dL 12 a 16 g/dL Ht 40 a 54% 38 a 49% VCM 80 a 96 fL 80 a 96 fL HCM 28 a 32 pg 28 a 32 pg CHCM 32 a 36 g/dL 32 a 36 g/dL RDW 11 a 14,5% 11 a 14,5% Por fi m, quando se analisa um quadro de anemia, deve-se ainda prestar atenção nas alterações morfológicas das hemácias. Geralmente, elas vêm descritas no hemograma ao fi nal da série eritroide e são indicativas de determi- nadas patologias: 1. Poiquilocitose: variação das formas das hemácias; associada a anemia ferropriva; Figura 1.3 - Poiquilocitose Fonte: Chalie Chulapornsiri. 20 | CAPÍTULO 1 - INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA (a mesma situação acontece diante dos quadros de doença granulomatosa disseminada – tuberculose, sarcoidose); 4. Mecanismo incerto: compreende doença de Hodgkin, insufi ciência renal, câncer, síndrome de Felty, infecção bacteriana aguda no idoso. Também pode decorrer de situações perdedoras de linfócitos, como nas ente- ropatias perdedoras de proteínas e na insufi ciência cardíaca congestiva grave. 1.2.3.3 Monocitopenia Contagem de monócitos abaixo de 100/mm3 de sangue. De escasso valor clínico, exceto na leucemia de células cabeludas (neoplasia de células B). 1.2.3.4 Eosinopenia Contagem abaixo de 20/mm3, ocorre em quadros de infecções agudas com neutrofi lias acentuadas. É bastante útil para o diagnóstico de casos de abdome agudo e ocorre também quando em uso de corticoide e epinefrina. 1.2.3.5 Basopenia De pouca aplicabilidade clínica. Quais são os parâmetros mais importantes a serem avaliados no hemograma? Os níveis de hemoglobina e parâmetros relacionados com anemia (VCM, HCM,CHCM, RDW), leucócitos e alterações (leucocitose ou leucopenia e de qual linhagem) e plaquetas. HEMATOLOGIA | 21 IN TE R PR ET A Ç Ã O D O H EM O G R A M A IN TE R PR ET A Ç Ã O D O H EM O G R A M A A n á li se d o e ri tr o g ra m a P ar âm et ro s im p o rt an te s p ar a av al ia r H B /H T V C M H C M , C H C M R D W R et ic u ló ci to s A lt e ra ç õ e s n a s h e m á c ia s e d o e n ç a s a ss o c ia d a s P o iq u ilo ci to se : an em ia f er ro p ri va E lip tó ci to s/ o va ló ci to s: el ip to ci to se , t al as se m ia , d efi ci ên ci a d e fe rr o , an em ia m eg al o b lá st ic a E sf er ó ci to s: a n em ia h em o lít ic a au to im u n e, es fe ro ci to se h er ed it ár ia D ac ri ó ci to s: m ie lo fi b ro se , m ie lo ft is e L ep tó ci to s/ h em ác ia s “e m a lv o ”: t al as se m ia , d o en ça h ep át ic a, h em o g lo b in o p at ia s S e C , p ó s- es p le n ec to m ia , d efi ci ên ci a d e fe rr o D re p an ó ci to s: d o en ça f al ci fo rm e A ca n tó ci to s: ab et al ip o p ro te in em ia , h ep at o p at ia a lc o ó lic a, p ó s- es p le n ec to m ia , m á ab so rç ão E sq u iz ó ci to s: m ic ro an g io p at ia (p ú rp u ra t ro m b o ci to p ên ic a tr o m b ó ti ca , sí n d ro m e h em o lít ic o -u rê m ic a, co ag u la çã o in tr av as cu la r d is se m in ad a, va sc u lit e, h ip er te n sã o m al ig n a) , q u ei m ad u ra s ev er a, d o en ça v al va r A n el d e C ab o t: e st ad o h em o lít ic o , a n em ia s m eg al o b lá st ic as C o rp ú sc u lo s d e H o w el l- Jo lly : p ó s- es p le n ec to m ia , an em ia h em o lít ic a, an em ia m eg al o b lá st ic a P o n ti lh ad o b as ó fi lo : ta la ss em ia s, in to xi ca çã o p o r ch u m b o L e u c o g ra m a A va lia r Q u an ti d ad e d e le u có ci to s (l eu co ci to se / le u co p en ia ) N eu tr o fi lia / n eu tr o p en ia L in fo ci to se / lin fo p en ia P re se n ça d e d es vi o à es q u er d a P re se n ça d e cé lu la s im at u ra s (b la st o s) P re se n ça d e eo si n o fi lia A lt e ra ç õ e s n o le u c o g ra m a e p ri n c ip a is d o e n ç a s a ss o c ia d a s N eu tr o fi lia : in fe cç õ es , d o en ça s m ie lo p ro lif er at iv as cr ô n ic as Le u co ci to se in te n sa : re aç ão le u ce m o id e L in fo ci to se : in fe cç ão v ir al E o si n o fi lia : q u ad ro s al ér g ic o s (r in it e, a sm a, u rt ic ár ia ), r ea çã o a d ro g as , in fe cç ão p ar as it ár ia ( es ca b io se e p ar as it as in te st in ai s) , d o en ça s cu tâ n ea s (p ên fi g o ), in fe cç ão f ú n g ic a (c o cc id io id o m ic o se ) L in fo p en ia : im u n o d efi ci ên ci as , d o en ça s cr ô n ic as
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