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AULA DIREITO CIVEL

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LFG Online apresenta... 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERINTENSIVO CARREIRAS JURÍDICAS 
ONLINE 
Direito Civil 
 Com o Professor Pablo Stolze 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE FAMILIA 
PATERNIDADE E FILIAÇÃO 
Paternidade I 
 
 
 
Prof.: Pablo Stolze Gagliano 
pablostolze@terra.com.br 
 
 
mailto:pablostolze@terra.com.br
Filiação 
 
 1.1. Introdução 
 
O princípio que deve nortear o nosso estudo é o da igualdade dos 
filhos, contemplado no art. 227, §6° da CF. 
 
Não há, pois, mais espaço para a distinção entre família legítima e 
ilegítima. 
 
 1.2. Reconhecimento Voluntário 
 
As formas de reconhecimento voluntário aplicam-se especialmente 
aos filhos havidos fora do casamento, eis que os matrimoniais são 
presumidamente “filhos do cônjuge” (ver a respeito art. 1.597, CC). 
 
O reconhecimento voluntário, na forma do art. 1609, CC, pode se dar: 
 
I - no registro do nascimento; 
 
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em 
cartório; 
 
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; 
 
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o 
reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o 
contém. 
 
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho 
ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes. 
 
 
O reconhecimento voluntário é ato solene, espontâneo, 
irrevogável, incondicional e personalíssimo (no sentido de 
que não pode alguém - por exemplo, meu pai - reconhecer 
filho meu por mim, embora admita-se que o faça procurador 
com poderes especiais – art. 59 da LRP). 
 
Se o menor é relativamente capaz, entendemos não ser 
necessária assistência do seu representante para o ato de 
reconhecimento, por se tratar de mero reconhecimento de 
fato (nascimento). Ademais, por se tratar de ato jurídico em 
sentido estrito (o reconhecimento), não interfere, para a 
sua ocorrência, o aspecto da capacidade. 
 
Se é absolutamente incapaz, concordamos com MARIA 
BERENICE DIAS no sentido de se instaurar procedimento 
perante o juiz da Vara de Registros Públicos, com a 
participação do MP (art. 109, LRP) (ver a sua excelente 
obra Manual de Direito das Famílias, Livraria do Advogado, 
2005, pág. 351). 
 
Admite-se, outrossim, o reconhecimento do nascituro 
(antes, portanto, do nascimento com vida). 
 
É possível, ainda, como visto na leitura do artigo acima, o 
reconhecimento de filhos falecidos, se eles deixaram 
descendentes (para evitar reconhecimento interesseiro). 
 
Importante mencionar, ainda, que, se, no ato do registro, a genitora 
indicar o nome do pai do seu filho, instaura-se, na forma da Lei n. 
8.560/92, uma espécie de sindicância ou procedimento oficioso, para a 
apuração do fato, podendo resultar na propositura de ação 
investigatória, caso não tenha havido reconhecimento espontâneo. 
 
Filhos maiores devem consentir no reconhecimento, a teor do art. 1.614 
do CC: 
 
Art. 1.614. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu 
consentimento, e o menor pode impugnar o reconhecimento, nos quatro 
anos que se seguirem à maioridade, ou à emancipação. 
O filho menor, por sua vez, poderá ingressar, após atingir a maioridade 
ou a sua emancipação, com ação de impugnação de reconhecimento.

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