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Resposta Dessa forma, analise a necessidade de chanfro, as características da solda e o processo mais adequado para a soldagem (posição, manual ou automatizada, tipo de corrente e agente protetor). O Projeto A constitui na seleção do planejamento de soldagem para a fabricação de tubos de aço inox em uma fábrica. Os tubos apresentam espessura de 5 mm. Para esse trabalho será utilizado o processo TIG; TIG vem da abreviatura do inglês Tungsten Inert Gas - este processo de soldagem é utilizado para unir tubos e conectores de parede fina, normalmente de ligas inoxidáveis, ferrosas ou não. Este tipo de soldagem (TIG) é realizada utilizando fonte de energia de corrente contínua (CC- ou CC+), ou corrente alternada (CA), ou ambas num mesmo equipamento. Cada uma dessas alternativas irá influenciar os mecanismos de emissão de elétrons e consequentemente as características de soldagem. Quando necessário, no processo, pode-se utilizar um metal de enchimento (em forma de vareta ou bobina de arame) ou efetuar a soldagem sem adição de material, o que é comumente chamado de solda autógena. A soldagem TIG é considerada um dos mais difíceis de todos os processos utilizados devido à necessidade de destreza do soldador que utiliza uma mão segurando a tocha e a outra o metal de adição, que pode ser vareta ou um alimentador de arame motorizado, mantendo o arco eléctrico e assegurando que o eletrodo de tungstênio não encoste na peça de trabalho e/ou no material de adição. Se produz excelente qualidade, obtendo um acabamento perfeito do cordão de solda e ótimas propriedades mecânicas. A Corrente Contínua (CC ou DC) possui como característica direcionar o fluxo de elétrons ao pólo positivo, onde a corrente elétrica permanece constante no tempo, numa direção, concentrando assim mais energia. O equipamento de solda CC é constituído pelos pólos positivo e negativo, utilizado para soldagem dos aços carbono, inoxidável, titânio, cobre, ligas especiais e aços ferramentas. Há também equipamentos que disponibilizam o recurso de arco pulsado, que consiste na oscilação da corrente de solda entre dois níveis, a corrente de pico e a corrente de base. Atuais tecnologias de controle de potência podem atingir não só frequências de pulsação (pulsos por segundo) bastante superiores aos de uma máquina convencional como também com maior precisão nestas curvas. A Corrente Alternada (CA ou AC) Se caracteriza pela variância da corrente elétrica, invertendo sua polaridade no tempo, possibilitando a soldagem de alumínio e latão. O equipamento de solda AC utiliza usualmente a forma de onda senoidal para transmissão de energia, porém, em certas aplicações, outras formas de onda como triangular e quadradas (suaves e avançadas). Equipamentos com recursos mais sofisticados possuem o recurso de “balanço de onda”, configurando os tempos dos ciclos positivo e negativo na soldagem em corrente alternada. Um ciclo positivo mais longo resulta em melhor limpeza da camada de óxidos e um maior aquecimento do eletrodo. Já um ciclo negativo mais longo resulta em menor limpeza da camada de óxidos, um menor aquecimento do eletrodo e uma maior penetração. O recurso para soldagem pulsado também pode ser utilizado em Corrente Alternada. Em relação a necessidade de chanfro, para 5mm não há necessidade, somente quanto se desejar uma penetração total em materiais com espessuras entre 10mm a 25mm, neste caso as chapas deveriam ser chanfradas em ”V” com ângulo entre 60ª 75 graus, deixando aberturas (fretas entre elas). O Projeto B consiste no planejamento de uma solda a ser utilizada na fabricação de caldeiras de aço carbono, que possuem paredes de 12 mm de espessura. O processo será realizado na própria fábrica. Para este trabalho será utilizado o processo de Soldagem a Arco Submerso Este processo, também conhecida por SAW (Submerged Are Welding) se caracteriza por ser um processo automático no qual o calor é fornecido por um arco desenvolvido entre um eletrodo de arame sólido ou tubular e a peça-obra. Tanto o metal de base quanto a poça de fusão ficam totalmente submersos em um fluxo granulado que garante a proteção contra os efeitos da atmosfera. Este fluxo granulado funde-se parcialmente, formando uma camada de escória líquida, que depois é solidificada. Além das funções de proteção e limpeza do arco e do metal depositado, o fluxo na forma granular funciona como um isolante térmico, garantindo uma excelente concentração de calor que caracteriza a alta penetração obtida por meio do processo. Uma vezquefica completamente coberto pelo fluxo, o arco elétrico não é visível, e a solda se desenvolve sem faíscas, luminosidades ou respingos, que caracterizam os demais processos de soldagem em que o arco é aberto. Durante a soldagem, o calor produzido pelo arco elétrico funde o material de adição (arame), o metal de base e uma parte do fluxo, formando a poça de fusão; a corrente elétrica flui entre o eletrodo e a poça de fusão através do fluxo granulado. Em adição sua função protetora, a cobertura de fluxo pode fornecer elementos desoxidantes, e em solda de aços-liga, pode conter elementos de adição que modificam a composição química do metal depositado. A zona de soldagem fica sempre protegida pelo fluxo eletrocondutor, parte fundido e parte não fundido. O eletrodo permanece a uma pequena distância acima da poça de fusão e o arco elétrico se desenvolve nesta posição. Com o deslocamento do eletrodo ao longo da junta, o fluxo fundido sobrenada e se separa do metal de solda líquido, na forma de escória. As faixas mais usuais de trabalho estão entre 400 e 1500A, embora possa-se excepcionalmente trabalhar com correntes muito baixas (150A) ou muito altas (4000A). Os diferentes tipos de corrente fornecidos pelas fontes acarretam diferenças nos cordões de solda; assim, a corrente alternada (CA), permite melhor controle da forma do cordão, profundidade de diluição e velocidade de soldagem; esta forma da corrente é também a que possibilita a melhor abertura de arco. A corrente contínua com eletrodo positivo (CC*), permite melhor penetração e controle do cordão. A corrente contínua com eletrodo negativo (CC”), é a forma que apresenta a maior taxa de deposição; consequentemente, apresentará menor penetração do que CC’ ou CA. É a forma ideal para revestimentos e soldagem de chapas finas. As soldas realizadas apresentam boa tenacidade e boa resistência ao impacto, além de excelente uniformidade e acabamento dos cordões de solda. Através de um perfeito ajustamento de fluxo, arame e parâmetros de soldagem, conseguem-se propriedades mecânicas iguais ou melhores que as do metal de base. Este processo se presta à soldagem de chapas de espessura reduzida (1,5mm) sob alta velocidade, e de chapas de grande espessura, em que se verifica a alta produtividade alcançada pela possibilidade de uso de mais de um arame, de adição de pó metálico, da distância bico-peça elevada e outras variantes do processo.
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