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Orientação Profissional ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA 1 Orientação Profissional e Abordagens Psicopedagógicas. Liga-se a orientação profissional em 1930 á 1940. Traz contribuições importantes aos processos de Orientação Vocacional. Tem o objetivo a aprendizagem da escolha, como as teorias do desenvolvimento vocacional de Donald Super, e o modelo de ativação do desenvolvimento de Pelletier, que possuem um caráter mais psicopedagógico. Metodologia de ativação da aprendizagem. Surgiu em 1980 por uma crítica de Ferreti sobre a orientação vocacional. Fundamenta-se de alguns referencias teóricos como J. P. Guilford na compreensão do intelecto, J. Piaget e P. Freire no construtivismo, nos princípios da Gestalt Terapia e nas teorias desenvolvimentistas de D. Super. Em consequências com a necessidades de criação em procedimentos e técnicas que integrem a concepção metodológica e operacional. Estratégias pedagógicas, do ensino com a abordagem centrada no individuo, sendo pivô de suas próprias ações, criando autonomia e desenvolvendo seu próprio conhecimento, estimulando o ensino-aprendizagem. Fundamentos básicos da abordagem psicopedagógicas: As experiencias devem ser tratadas cognitivamente (devem ser vividas) Princípios de ativação da aprendizagem. As experiencias devem ser integradas Logicas e Psicologicamente Princípios do processo decisório Princípios da unidade operatória Etapas do processo Seleção Escolha Decisão Explorar Categorizar Avaliar Realizar Contato / Percepção / Autorresponsabilidade / Experiência / Auto suporte / Figura e fundo / Consciência / Aqui e agora / Campo. Teoria do desenvolvimento Vocacional. Donald Edwin Super (1910 – 1994). Considerado o psicólogo que mais se dedicou ao estudo do comportamento vocacional, assim desenvolveu a sua teoria do desenvolvimento vocacional (escolha de uma ocupação ou profissão). Considerava a escolha de uma profissão através do desenvolvimento humano, pois e um processo continuo e que acontece no decorre da vida, da infância até a velhice. Esse processo geralmente e ordenado, previsível, dinâmico, com interações do conhecimento e cultura do indivíduo, prezando pelos aspectos emocionais, sociais e intelectuais da escolha e da optação profissional. Princípios: Todo individuo tem caracteristicas que qualificam para determinada profissão ou ocupação. Toda prifissão requer de caracteristicas e capacidade de personalidade. As preferencias vocacionais, mudam ao decorrer da vida como resultado de experiencias. O desenvolvimento vocacional acontece em estadios (infancia, adolecencia, idade adulta, maturidade e velhice), em varias fases da vida marcados por caracteristicas, seguindo uma sequencia. Autoconceito: Representa a ideia que o individuo tem de si mesmo, do que é capaz de realizar na realidade, da sua maneira de fazê-lo e dos efeitos que resultam do seu desempenho. Vai sendo estruturado. Não é único. Os estádios da vida: De acordo com Super a escolha profissional desenvolve-se ao longo de toda vida que são divididas em 5 fases, chamadas de estádios. Toda fase tem tarefas especificas a serem realizadas, um indivíduo só atinge a maturidade vocacional quando começa a tomar suas próprias decisões e começa-las a assimilar. Crescimento do nascimento aos 14 anos. Exploração dos 15 anos aos 24 anos. Estabelecimento dos 24 anos aos 44 anos. Manutenção dos 44 anos aos 64 anos. Descompromisso após os 64 anos. Arco Iris da vida e carreira Criado na década de 70. 1° Modelo de desenvolvimento de carreira proposto por Donald Super. Este modelo teve por finalidade organizar os conceitos dos estágios do desenvolvimento de carreira (life- span) e da teoria dos papéis sociais (life-space), acrescentando uma perspectiva contextual em um modelo do desenvolvimento que fosse facilmente compreendido. Arco Iris da vida e carreira Super utiliza e integra segmentos da teoria do desenvolvimento vocacional e da teoria dos papéis, no intuito de responder às críticas que questionavam a ausência de foco no contexto como fonte de parâmetros de desenvolvimento. Os temas centrais apresentados neste modelo são os papéis sociais, os espaços de vida e os estágios do desenvolvimento, que incluem os conceitos de maturidade e/ou adaptabilidade de carreira. Para Super (1990), as idades de transição de cada estágio do desenvolvimento são flexíveis e cada transição e desestabilização na carreira envolve reciclagem em um ou mais estágios. Arco Normando de Super Criado na década de 80. 2° Modelo do desenvolvimento de carreira proposto por Donald Super. Seu objetivo era transmitir um conceito de carreira como uma construção supra ordenada pelo autoconceito e influenciada por motivadores biológicos, psicológicos e socioeconômicos e inscrita nos diferentes papéis e fases da vida. Tem por finalidade maior representar a carreira como uma construção que se fundamente nas interações entre os fatores pessoais e sociais, em termos de significados que lhes são atribuídos na experiência do sujeito. Arco Normando de Super Elementos relacionais: Pacientes/Clientes Colegas/Parceiros Chefes Fornecedores Subordinados Professor/Coach/Mentor Família Aprendizagem experimental: Vivência pessoal e profissional Estágios Elementos Psicológicos: Abertura a mudanças Motivação Proatividade Autoconhecimento Persistência Medo/Insegurança Capacidade de escuta Aprendizagem intencional: Curso/Evento Treinamento Pesquisa/Leitura/Estudo Elementos contextuais: Aceleração das mudanças Diversidade de experiências Inserção laboral/Início de carreira Supervisão/Coaching Problemas/Dificuldades Oportunidades/Desafios Investimento Suporte Erros/Fracassos Troca de experiencias Conteúdo significativo Alunos: Gabriel Victor de Almeida Gomes - 201803016523 Laiany Santiago Almeida – 201802360531 Maria Elizabeth Silva Souza – 201804165761 Maria Jamile Almeida Nascimento 201902300076 Marina Amaral Marajó – 201801181951 Renata Farias de Meneses – 20190496231 Thifany Brasil da Costa – 201704033772 Vitória Sales Vieira – 201804161578 Andressa de Sousa Lessa - 201802398538 Referencias: Balbinotti, M. C. A. (2003). A noção de maturidade vocacional na teoria de Donald Super. Psicologia Reflexão e Crítica, 16 (3), 461-473. ima, M. R. (1998). Orientação e desenvolvimento da carreira em estudantes universitários. Tese de Doutorado não-publicada, Programa de Pós - Graduação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Lisboa. Lisboa, Portugal. Shineidr, E. Orientação Profissional. Rio de Janeiro: SESES, 2017 (p.74-78) Pressupostos teóricos de super: datados ou aplicáveis à psicologia vocacional contemporânea?: OLIVEIRA, Marina et al. 2012.
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