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Conceitos básicos dos seguros e 
suas normas
José Teixeira Da Silva Neto
Introdução
O setor de seguros teve origem da necessidade das pessoas físicas e jurídicas se protegerem financeiramente de
um possível dano ou perda de um determinado objeto. O seguro não é só para bens, mais também para a vida do
ser (racional e irracional). Neste sentido, as pessoas (físicas ou jurídicas) têm se preocupado cada vez mais com
futuros percalços que venham ocorrer e, em consequência, impulsionam o mercado de seguros. Além da
estrutura física e tecnológica, têm-se as normas e regulamentos (com termos técnicos difíceis) ditados pelo
Estado que fiscaliza o setor. Suponha que você contrate um seguro e, lendo a apólice, se depare com nomes
como: prêmio, indenização, apólice, segurado, sinistro etc., entenderia? É isso que você vai estudar neste tema.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• compreender os principais nomes técnicos utilizados na contabilidade de seguros e as normas que 
regem o seguro.
Mercado de seguros
O mercado de seguros vem se desenvolvendo ao longo do tempo, saindo do rústico seguro das perdas de
camelos nas viagens no deserto ao seguro de grandes empresas e bens de grande vulto. Assim, esse setor
demanda vagas nas mais diversas áreas como: contabilidade de seguros, ciências atuariais, estatísticos,
economistas, administradores, direito etc. Então imagine você como contador de uma companhia de seguro e
diga: quais livros obrigatórios são usados nesse tipo de empresa? Como preparar um plano de contas? Será que
esse tipo de empresa pode negociar na bolsa de valores?
A tendência é aumentar cada vez mais vagas nesta área, pois é um setor bastante fiscalizado, e como tem que
mostrar transparência para seus interessados (governo, investidores, clientes, fornecedores etc.) vem a
necessidade da contabilidade de seguros, no registro dos fatos ocorridos no patrimônio da companhia.
Conceitos técnicos e normas do seguro
Uma das primeiras preocupações que se tem ao estudar ou trabalhar qualquer coisa é em saber o conceito desse
empreendimento no qual se está começando a conhecer. Souza (2007, p. 23) menciona que se baseando na
definição da Fenaseg, seguros são uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes
(segurador) se obriga para com outra (segurado ou beneficiário) mediante o recebimento de uma importância
estipulada (prêmio), a compensa-la (indenização) por um prejuízo (sinistro) resultante de um evento futuro,
possível e incerto (risco), indicado no contrato. 
Newlands Jr. (2008) também diz que são administradoras de um grande número de interesses individuais que
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Newlands Jr. (2008) também diz que são administradoras de um grande número de interesses individuais que
compõem a massa de segurados. Esta companhia deve gerenciar de modo inteligente a aceitação dos riscos,
cujos limites são difundidos pela Susep.
Figura 1 - Mercado de seguros
Fonte: nito, Shutterstock, 2019.
Elementos essenciais do seguro
Os elementos que fazem parte do de um seguro são: indenização, risco, segurador, segurado e prêmio.
Vamos definir cada termo técnico conforme Newlands Jr. (2008, pp. 248-249):
a) indenização: é o valor que será pago ao segurado (ou aos seus dependentes, no caso de seguro de vida com
sinistro de morte) em caso de sinistro coberto, dentro do limite contratado para a cobertura e de acordo com as
condições da apólice.
b) risco: evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes contratantes e cuja ocorrência
provoque prejuízos de ordem econômica, o que dará direito à indenização descrita na apólice.
c) segurador: é quem se compromete a indenizar o segurado na ocorrência do sinistro.
d) segurado: é a pessoa física ou jurídica que, tendo interesse segurável, contrata o seguro, em seu benefício
pessoal ou de terceiro. No caso dos seguros de pessoas, é a pessoa física sobre a qual se procederá a avaliação do
risco e se estabelecerá o seguro.
e) prêmio: é quanto o segurado desembolsa para adquirir o direito à cobertura do risco. Para o cálculo do prêmio
é adotada, simplificadamente, a seguinte fórmula: Prêmio= Capital Segurado (valor da indenização) x Taxa
(expressa a probabilidade de ocorrência do evento coberto na apólice.
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Figura 2 - Risco de seguro
Fonte: bleakstar, Shutterstock, 2019.
Souza (2007, p. 26) comenta que existem 03 características essenciais dos seguros: o mutualismo, a incerteza e a
previdência: “o mutualismo refere-se a pessoas com interesses seguráveis afins que constituem reserva
financeira que tem por finalidade suprir as necessidades de componentes do grupo que venham a ser afetados
por um acontecimento não previsto”.
Ainda conforme Souza (2007, p. 26), a contempla dois aspectos básicos: “a possibilidade de ocorrênciaincerteza 
do evento e o momento. A está relacionada diretamente às pessoas, relativamente a si próprias ou aprevidência 
seus bens”.
Normas técnicas de regulamentação
As principais leis e decretos que servem de suporte ao mercado de seguros são: Decreto-lei n. 73, de 21 de
novembro de 1966, e o Decreto n. 61.867, de 07 de dezembro de 1967. Tem-se também, como complemento, a
publicação n. 80 do Instituto de Resseguro do Brasil (IRB) atualizada em 1978.
FIQUE ATENTO
Há sinistros realmente sinistros. A seguradora Grip oferece seguro contra impotência súbita no
Dia dos Namorados; a Goodfellow, Rebecca, Ingrams, Pearson já vendeu, desde 1996, no
mundo inteiro, mais de 42 mil apólices contra o risco de sequestro por um disco voador
(abdução); a St. Lawrence oferece apólices para o caso de ser atingido por um meteoro
(SOUZA, 2007).
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Figura 3 - Normas e regulamentos
Fonte: Lisa-S, Shutterstock, 2019.
Na transação com seguro temos um contrato de seguro, que vai formalizar o acordo entre o segurado e o
segurador. Contrato de seguro é um acordo entre duas pessoas, o segurador e o segurado, este procura se
precaver de um possível sinistro, enquanto aquele, mediante um recebimento de um valor (prêmio), garante o
segurado uma indenização em caso do risco concretizado.
Cuidados que a seguradora leva em conta no momento de aceitar o risco proposto:
a) se o prêmio está calculado corretamente;
b) se o risco da proposta está dentro de sua política de aceitação;
c) se a Susep aprovou as condições de cobertura.
Seguindo todos esses cuidados será que a companhia de seguro poderá recusar a proposta?
SAIBA MAIS
Tem-se dois órgãos, um diretivo e outro fiscalizador, das companhias de seguro no Brasil: a
CNSP (dita diretrizes) e a Susep (fiscaliza). No site das instituições, você pode aprofundar seus
conhecimentos sobre o papel de cada uma.
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Figura 4 - Condições contratuais
Fonte: Pictofigo, Shutterstock, 2019.
Há dois tipos de apólice: a individual, que corresponde a uma pessoa ou bem; e a coletiva, que cobre um grupo de
pessoas e/ou bem. Na apólice de seguro vem discriminado: o bem coberto; a importância segurada; a localização
do bem segurado; os riscos assumidos pela seguradora e as demais condições contratuais.
As duas partes do contrato se obrigam a manter a verdade e sinceridade no acordo, o segurador elaborar uma
apólice isenta de ilegalidade e com capacidade de cobrir a indenização ora combinada, já o segurado tem que
pagar o prêmio e mostrar veracidade no sinistro do bem.
Instrumentos do contrato de seguro
Souza (2007, pp. 29-30) comenta que os principais instrumentos formais do contrato de seguros são: proposta,
apólice, endosso, aditivos ou averbações.
a) Proposta: é a base do contrato, pois representa a vontade do segurado de assumir o risco para a seguradora.
Preenchida pelo próprio segurado ou corretor, serve de estudo e definição da aceitação. A Susep emitiu a
Circular n. 47, de 19/08/1980, que define um prazo de 15 dias, a partir da data de recebimento, sob pena de
aceitação.
b) Apólice: constitui o contrato propriamente dito, incluindo todas as cláusulas pactuadas. Há dois tipos de
apólice: a individual, que corresponde a uma pessoa ou bem; e a coletiva, que cobre um grupo depessoas e/ou
bem.
c) Endosso: é um documento que atualiza o contrato de seguro, quando necessário fazer alguma modificação na
apólice.
d) Averbação: é um documento emitido pelo segurado para informar à seguradora sobre bens e verbas a
garantir.
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Casos em podem ocorrer perda do direito à indenização:
a) quando o sinistro ocorre por culpa grave ou dolo do segurado ou beneficiário do seguro;
b) reclamação de indenização fraudulenta ou má-fé;
c) o segurado, corretor, beneficiários ou ainda seus representantes e propostos fizerem declarações falsas;
d) o segurado agravar intencionalmente o risco.
Fechamento
Nesta unidade, você estudou os conceitos básicos e técnicos de seguros, além das normas e regulamentos que os
norteiam. Aprendeu que numa transação entre segurador e segurado existe um leque de formalidades a ser
seguido. Vimos ainda, que o mercado de seguro tem suporte no Decreto-lei n. 73, de 21 de novembro de 1966, e
no Decreto n. 61.867, de 07 de dezembro de 1967. E, por fim, entendeu que uma apólice de seguro é um dos
documentos principais numa relação de seguro, mas antes de emiti-lo, é necessário que haja a proposta de
seguro, que serve de base para aceitação, no qual a seguradora tem um prazo de 15 dias para aceitação.
Referências
BRASIL. Decreto-lei n. 73, de 21 de novembro de 1966. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
. Acesso em: 26 dez. 2019./Decreto-Lei/Del0073.htm
BRASIL. Decreto n. 61.867, de 11 de dezembro de 1967. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
. Acesso em: 26 dez. 2019./decreto/1950-1969/D61867.htm
BRASIL. Ministério da Economia. Disponível em: http://www.Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
fazenda.gov.br/assuntos/politica-microeconomica/atuacao-spe/conselho-nacional-seguros-privados. Acesso
em: 26 dez. 2019.
BRASIL. Superintendência de Seguros Privados (Susep). Disponível em: . Acesso em:http://www.susep.gov.br/
26 dez. 2019.
NEWSLANDS JÚNIOR, C. A. teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.Sistema financeiro e bancário:
SOUZA, S. . São Paulo: Saraiva, 2007.Seguros, contabilidade, atuária e auditoria
FIQUE ATENTO
A política de aceitação de uma seguradora é definida basicamente pelo tipo e grau de risco que
ela está disposta a aceitar. Por exemplo: diversas seguradoras não aceitam fazer seguro de
automóvel para pessoa que tenha qualquer restrição cadastral; nenhuma seguradora aceita
segurar veículo de proprietário que tenha dívidas em cobrança cujo valor seja significativo
frente ao valor do bem.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D61867.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D61867.htm
http://www.susep.gov.br/
	Introdução
	Mercado de seguros
	Conceitos técnicos e normas do seguro
	Mercado de seguros
	Risco de seguro
	Normas e regulamentos
	Condições contratuais
	Fechamento
	Referências

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