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Contabilidade de Seguros
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Universidade Wutvi - UniTiva
Contabilidade
de
 Seguros
MAPUTO
Fevereiro de 2019
1
29/11/21, 12:28
Página 1 de 41
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 . E vo lu çã o H i st ó ri ca de S eg u ro s
Uma das coisas que sempre intranquilizou o homem permanentemente no decorrer da história da sua existência é o
enraizado sentimento de insegurança intimamente ligado ao espírito de conservação, ao temor inato em cada
homem, daí, a constante busca de garantia de defesa contra aquilo que constitui ameaça ou risco de perda.
A necessidade de protecção vem desde o homem primitivo, o qual, irracionalmente, diante de certos fenómenos da
natureza, tais como, relâmpagos, temporais, etc., se sentia intimidado e apelava o auxílio dos deuses.
 . O surgimen to da pr imeira ideia de protecção
Vários têm sido, no decurso do tempo, as formas e hábitos de vida do homem. Nos primórdios protegendo a família,
habitação e os bens, o homem encontrava várias maneiras de se acautelar, onde podemos destacar:
a) O pai da família levantava altares ao destino e oferecia sacrifícios para evitar os males. Quando esses males
aconteciam na agricultura ou na pecuária responsabilizava à fúria dos deuses e aos maus espíritos;
b) Na reunião de grandes famílias formando tribos fortes para se precaverem da ameaça permanente das hordas
hostis, não só contra a vida dos indivíduos, mas também contra o dano e usurpação de coisas;
c) No começo da civilização, os homens compreendendo que as suas crenças não lhes garantia a reposição dos
bens perdidos, juntam-se para em conjunto trabalharem na compensação das perdas comuns. Aqui já vigorava o
pensamento da nossa era.
d) No tempo das civilizações antigas, os Homens procuravam protecção pessoal e material sob a forma de amparo
que ofereciam algumas instituições:
• De assistência;
• De solidariedade profissional
• De carácter político.
 .2 Matér ia Essencia l para Inst i tu ição de Seguro
Os povos nómados da antiguidade que no seu comércio atravessavam em caravanas as planícies da Palestina, do
Egipto, da Arábia, os mares do Mediterrâneo e Egeu tinham um hábito curioso de atribuir em certas condições um
burro ou camelo ao viajante que lhe tivesse morrido um durante a viagem, desde que a morte deste animal não
pudesse ser atribuído a maus tratos. Estes povos empregavam métodos rudimentares de reparação das perdas
materiais comuns nessas viagens.
Estes povos formavam agremiações, assembleias, etc., que assumiam a responsabilidade do risco com
indemnização feita com a reposição sem qualquer vantagem. Esta ideia foi transportada para a Grécia de onde se
propagou para Roma.
2
 
Historiadores revelam que 4.500 anos Ac existia no baixo Egipto uma caixa de auxílio para qual contribuíam todos
os grupos com o fim de socorrer todas as vítimas de certos acontecimentos o que lhes permitia solidarizarem-se
contra certos perigos comuns.
Existiam as chamadas Organizações Flamengas, também designadas amizades do ar, 1.100 anos Ac , nos quais, o
sócio era indemnizado dos prejuízos sofridos pelo incêndio em sua casa ou oferecia o valor do resgate em caso de
cair prisioneiro de guerra.
 .3 Pr imaz ia da ide ia de seguro
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Com o desenvolvimento da navegação nasce a ideia primaria do seguro, ao se adaptarem actos de protecção
contra perigos do mar e nos preceitos contra riscos marítimos, como por exemplo, a avaria grossa, em que se tinha
de atirar a mercadoria ao mar, o navegador ou armador era indemnizado por este acto.
As leis Rhodias, 200 anos antes da fundação de Roma, mais conhecidas Lex Rhodias de Jactu e regulamentos
indicavam para protecção económica das perdas provenientes da actividade marítima.
350 anos a.C. eram concedidos empréstimos para peritos do mar, em que tanto o capital como os juros eram
resgatados se o navio chegasse ao destino.
As leis do Mano, livro sagrado da Índia, estabelecia a formação de comunidades para a protecção em assaltos
verificados em longas viagens terrestres, protecção essa que se estendia aos perigos do mar.
O Câmbio Marítimo, em que o juro pago pelo devedor era igual ao juro do capital mais o prémio do risco, donde, a
diferença entre a taxa de juro do empréstimo comum com a taxa de juro do empréstimo marítimo era igual ao prémio
do seguro. Conclui-se assim, que o Câmbio Marítimo antecedeu o contrato de seguro.
Afirma-se também terem se encontrado leis fenícias, indianas, romenas, que tinham o seguinte princípio:
«A perda de um torna-se mais leve quando dividido com os outros».
A Penhora da Grande Aventura, foi entre gregos e romanos e é considerado um verdadeiro antepassado do seguro
marítimo. Os penhoristas em caso de perda da carga ou do navio em consequência do acidente marítimo, não
podiam cobrar qualquer importância mas em contrapartida, se o navio chegasse salvo ao destino o penhorista
recebia o dinheiro avançado e ainda tinha uma participação no valor das mercadorias, como compensação do risco
corrido.
Uma das mais antigas formas de reparação de danos fora da actividade marítima são evidenciadas pelas
associações de socorro mútuo que se generalizaram sob a forma de instituições de caridade e de previdência. As
instituições de mutualidade mais importantes, que na complexidade dos seus fins, se aproximavam a função
económica do seguro de vida e que praticavam operações de risco que corriam os seus associados eram:
Sodalitates Collegia, eram comunidades que se dedicavam a caridade e ao culto religioso, proporcionavam, entre
outras coisas, meios pecuniários aos pobres, auxílio aos doentes e particularmente concediam um apoio funerário
aos pobres dando-lhes uma sepultura honrosa. Financeiramente, valiam-se dos festejos em homenagem aos seus
ídolos mitológicos.
Ghildas, assemelhavam –se as Sodalitates romanas e dividiam-se em Guildas Relegiosas ou de Paz e Ghildas
Comerciais. Expandiram-se na Alemanha, França, Inglaterra e nos países baixos e durante a idade média eram
3
 
promovidas pelos frades viajantes no exercício do seu sacerdócio. Obtinham a maior parte dos seus fundos através
de quotizações dos seus membros. Foram mais tarde aproveitadas pelas autoridades governamentais e
eclesiásticas dando-lhes um carácter obrigatório, como fez o Papa Alexandre III, o que acelerou o seu
desenvolvimento.
Sinedrias, eram associações semelhantes as ghildas, desenvolveram-se durante a convicção das mútuas
marítimas entre os navegantes do golfo pérsico onde contribuíam para cobrirem os riscos de acidentes marítimos e
pirataria.
Eránites, eram instituições que visavam proporcionar prazer aos seus sócios, organizavam piqueniques, refeiçõesem comum e as suas quotizações eram designadas oranos .
A ideia rudimentar de previdência organizada marca uma das primeiras formas de cooperação, o qual foi se
avivando e melhorando até os nossos dias.
 .4 Seguro Mar í t imo
É o seguro mais antigo e nasce do comércio marítimo. Os primeiros contratos de seguro marítimo datam de 1347 e
foram celebrados em Génova e a primeira apólice data de 1485 e foi emitida em Pisa. As condições dos contratos
variavam de país para país e até mesmo de porto para porto, daí que, não tardou que fossem emitidos vários
regulamentos com destaque para os seguintes:
• Convicção de Barcelona em 1435, revista em 1458, 1461 e a última tinha em vista a proibição de apostas
sobre o risco e que veio estabelecer um princípio admitido ainda hoje nas legislações dos países de todo
mundo e que tem aver com a proibição de segurar o valor total das mercadorias e do navio impondo que
uma parte fique na responsabilidade do proprietário ou armador;
• Guidon de la Mar, editado na França no Sec XIV, nesta obra foram reunidas as legislações em vigor nos
diferentes portos;
• Ordenança de Génova em 1958.
A existência de muitos documentos assinados na Itália deve-se ao facto de este país deter na altura o monopólio
dos transportes marítimos.
1.4.1 História do Nascimento da Companhia de Seguros Lloyd’s
Junto do Rio Tamisa (River Thames ) na Inglaterra viviam emigrantes italianos na rua que se chamava Lombard 
Street , esses italianos faziam os seus negócios de frete, seguro e bolsa, num café pertencente a Eduard Lloyd.
Lloyd com o simples intuito de querer aumentar o seu volume de negócio passou a fornecer-lhes tintas, canetas,
blocos e mais tarde começou a editar um jornal denominado Lloyd’s list, em que dava a conhecer os acontecimentos
do mar e a movimentação dos navios nos diferentes portos. Mais tarde Eduard Lloyd veio a ter o seu nome ligado
aquela que viria a se tornar uma das maiores seguradoras do mundo.
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 .5 Seguro de V ida
Esta modalidade de seguro, tem a sua origem na lei 43 da Rainha Isabel da Inglaterra, no qual preconizava a
construção de uma sociedade na qual havia uma curiosa obrigação de o pai fazer um depósito logo que lhe
nascesse um filho.
A primeira apólice de seguro de vida foi assinada em 1583 e foi celebrado por um grupo de negociantes membros
da Câmara de Seguros de Londres.
O ponto máximo do desenvolvimento de seguros foi o descoberto por Pascal, em 1762, da teoria das probabilidades
que combinada com a estatística deu um grande impulso ao seguro possibilitando o agrupamento de riscos e o
cálculo do prémio.
 .6 O Seguro em Moçam bique antes da Independênc ia
Embora o seguro na sua forma moderna tenha começado no século XIV na Europa e tenha registado um grande
desenvolvimento no século XVIII como fruto do comercio marítimo e da navegação ligados aos impérios coloniais,
em Moçambique, só começou a ser praticado no século XX com a criação das primeiras sociedades de seguro, que
foram:
• Companhia de Seguros Náuticos, SARL;
• Companhia de Seguros Lusitano, SARL;
• Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique, SARL;
• Companhia de Seguros Mundial e Confiança de Moçambique, SARL.
 .7 O Seguro em Moçambique após a Independênc ia
Dada a importância deste sector e aliado ao sistema económico socialista em vigor, através do decreto-lei 3/77 de13 de Janeiro, o Governo Moçambicano nacionalizou todo o sector de seguros e consequentemente foi criada a luz
do mesmo decreto-lei a Emose EE, que passou a integrar o activo e passivo das seguradoras Lusitano, Náuticos e
Tranquilidade e nos termos do decreto-lei referido, a Companhia de seguros Mundial e Confiança cessava as suas
funções em Moçambique.
Em 21 de Janeiro de 2003 foi publicada a Lei 3/2003, que estabelece as condições de acesso a actividade
seguradora no país, bem como a respectiva mediação e define ainda as condições para o estabelecimento no
exterior, de quaisquer formas de representação por parte de seguradoras e resseguradoras com sede em
Moçambique.
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2 . C o n c e it os F u n d a me n ta is d e S e g u ro
A actividade seguradora é tradicionalmente encarada na óptica do fornecedor de serviços de mutualização de riscos,através de actos relativos a aceitação e cumprimento de contratos de seguro ou resseguro e operações de seguros,
bem como, a prática de actos e contratos conexos ou complementares daqueles, nomeadamente os respeitantes a
salvados, edificação e reparação de prédios e veículos, manutenção de postos clínicos e aplicação de provisões,
reservas e capitais.
Actualmente o aspecto financeiro da função seguradora, anteriormente menosprezado, começou a ser devidamente
valorizado, especialmente no ramo vida em consequência do fenómeno de concorrência que reduziram as margens
técnicas dos produtos.
O nosso estudo, cingir-se-á apenas sobre os conceitos básicos de seguro e o tratamento contabilístico dasoperações de seguro. Reservamos o estudo dos aspectos financeiros da actividade seguradora para as disciplinas
de especialidade, tais como Cálculo Actuarial e Matemática Financeira.
2. Conce i to de Seguro
O seguro é um contrato pelo qual o segurador se obriga para com o segurado, mediante um prémio, a indemnizá-lo
pela perda sofrida, dano ou privação do lucro esperado.
Podemos ainda definir o seguro como um contrato estabelecido entre o segurador e o segurado, com firme
propósito de reparar por uma indemnização o prejuízo verificado ao dar-se um acontecimento previsto e
especificado.
Seja qual for o risco sobre o qual se efectua o seguro, este tem essencialmente o fim de indemnizar o segurado ou o
beneficiário dos prejuízos que efectivamente tenha sofrido e previamente seguros, não podendo em caso algum
constituir um meio de alcançar o lucro, o contrário, seria a negação absoluta do princípio mutualista em que assenta
o seguro.
O contrato do seguro é aleatório, porque está sujeito às incertezas do acaso se não surgir o acontecimento previsto.
A aleatoriedade do contrato de seguro está mais para o lado do segurado uma vez que o prémio é obrigatório para a
celebração do contrato a indemnização se verifica no caso de ocorrência de um determinado evento incerto.
2.2 Condições Jur íd icas e técnicas para real ização do seguro
Para que o seguro seja realizável, devem ser satisfeitas quatro condições de ordem jurídica:
a) Vontade de contratar; o consentimento das partes é necessário para a subscrição do contrato. O que na
prática acontece é que os segurados aderem às condições apresentadas pelos segurados;
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prática acontece é que os segurados aderem às condições apresentadas pelos segurados;
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b) Capacidade jurídica para celebração do contrato;
c) Risco deve ser real e realizável, quer dizer, não é possível segurar objectos que não existem, nem é
possível fazer;
d) Risco lícito, só é possível segurar coisas legais, por exemplo não é possível segurar mercadorias de
contrabando.
Por outro lado é necessário reunir algumas condições técnicas que permitam realizar o seguro. Para que um risco
seja segurável, é necessário obedecer duas condições fundamentais:
a) Ser objecto de um estudo estatístico, o qual permite medir a sua frequência relativa de realização do
sinistro;
b) Seja possível o agrupamento num número suficientemente grande de tais riscos, de maneira a permitir 
a compensação entre eles no que se refere ao aparecimento dos sinistros.
É importante referir que as condições técnicas não tem fronteiras, quer dizer, a medição da frequência relativa não
termina nos sinistros que ocorrem dentro das fronteiras nacionais, dai que o agrupamento dos riscos pode incluir os
sinistros que ocorrem no estrangeiro. Para este efeito pode contar com o Co-seguro ou o Resseguro, como veremos
mais adiante.
As condições técnicas para a realização do seguro é a razão que leva algumas seguradoras a não oferecer contratos de seguro para alguns riscos, por exemplo, a Emose suspendeu o contrato de seguro contra roubo de
motorizadas em 1990 devido ao alto índice de roubo de motorizadas e algumas seguradoras sul africanas, os seus
seguros contra o roubo de viaturas não cobrem Moçambique.
2.3 Classi f icação dos Riscos
Segundo as espécies de riscos que podem ser seguros estes classificam-se por dois ramos, constituindo dois
agrupamentos principais, designados:
a) Ramos pessoais, que se destinam à cobertura dos riscos das pessoas: subdividem-se em ramo Vida e
Acidentes de Trabalho. O ramo vida abrange os seguros que têm por base a vida humana, composto por 
seguro em caso de vida e seguro em caso de morte. O ramo de acidentes de trabalho, tem por objectivo a
transferência da responsabilidade patronal pelos sinistros a que estão sujeitos os seus assalariados.
b) Ramos Reais, estão compreendidos no agrupamento de ramos reaisas restantes modalidades, das
quais se destacam:
1. Acidentes pessoais;2. Fogo;
3. Automóvel;
4. Responsabilidade civil;
5. Marítimo;
6. Aéreo;
7. Crédito;
8. Greves e tumultos;
9. etc..
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2.4 Partes contratantes do seguro
As partes contratantes do seguro são: o Segurado e o Segurador. O segurado é a parte que propõe o seguroafastando de si o risco, mediante o pagamento de um prémio ao segurador, calculado na base de uma taxa tanto
mais elevado quanto maiores forem as probabilidades de se dar o caso fortuito sobre o qual é feito o seguro.
Podem ser seguradas todas as pessoas, singulares ou colectivas, desde que possuam capacidade jurídica,
podendo exercer esta qualidade nos seguintes casos:
a) Como proprietário do bem;
b) Como usufrutuário;
c) Como credor hipotecário;
d) Como tutor;e) Como procurador;
f) Como empreiteiro
g) Como detentor de coisa alheia, se tiver interesse na sua conservação.
Segurador é a parte que toma o seguro, ou seja, aquele que aceita o risco sobre a sua responsabilidade, em troca
de um prémio pago pelo segurado, obrigando-se a indemnizá – lo se verificar o facto previsto no contrato.
2.5 E lementos do cont ra to do seguro
O contrato de seguro é composto por três elementos principais, esses elementos são indicativos das fases que são
percorridas até se chegar ao acordo final e podem ser descriminados da seguinte maneira:
• Proposta de seguros
• Minuta de seguro
• Apólice
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A proposta de seguros, é um documento pelo qual o segurado faz saber ao segurador o objecto de seguro quepretende contratar, riscos e demais pormenores, provando com a proposta a sua adesão às condições em que o
segurador aceita o risco. Na prática, este documento é representado pelos formulários que devem ser preenchidos
pelas pessoas que pretendem contratar um seguro.
Minuta de seguro, representa a fase transitória da apólice, isto é, logo que a proposta de seguro seja aceite pela
seguradora a proposta passa a designar-se minuta do contrato de seguro. A minuta equivale para todos os efeitos a
apólice. Com dinâmica actual e com desenvolvimento tecnológico as seguradoras praticamente entregam a apólice
logo que a proposta é aprovado e o prémio pago.
Apólice do seguro é o instrumento do contrato de seguro, portanto, o acordo entre o segurado e o segurador éregulado por este documento. Em caso de litígio entre as partes o que não está previsto na apólice é resolvido com
recurso ao Código Comercial.
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Existem as chamadas apólices flutuantes, que são emitidas para cobrirem valores existentes, seja qual for, o seu
montante, o qual para efeitos de prémio, é comunicado periodicamente pelo segurado ao segurador por notas
designadas aplicações. Este tipo de apólices são convenientes quando os valores seguros sofrerem constantes
variações por entradas e saídas de mercadorias.
2.6 O Prémio de Seguros
O prémio é a importância que o segurado paga ao segurador em virtude do que este se obriga a pagar a
indemnização usando se der as condições fixadas no contrato que determinam esse pagamento. Pode se dizer que
o prémio é o valor actual ou provável do risco pelo qual a seguradora toma a responsabilidade num período
determinado. O prémio classifica-se:
• Prémio Puro – é o prémio calculado com base nas taxas encontradas, é o preço do risco. Se a
seguradora recebesse o prémio puro, não perdia nem ganhava, recebia apenas o essencial para o
pagamento da indemnização;
• Prémio Comercial – é o prémio efectivo que a seguradora cobra ao segurado, é o prémio puro
adicionado das comissões, das despesas de aquisição, etc.
A diferença entre o prémio puro com o prémio comercial designam-se por carga.
2.7 A Indem nização
A indemnização é a quantia paga pelo segurador ao beneficiário, para a reparação do prejuízo ao se verificar o
sinistro. O sinistro deve ser um facto previsto no contrato rubricado entre o segurado e o segurador.
Quando se dá o sinistro é dever do segurado participá-lo ao segurador dentro de 8 dias imediatos àquele em que
ocorreu ou em que o mesmo teve conhecimento e também num prazo mais curto segundo as condições da apóliceou no prazo de 48 horas tratando-se do ramo de acidentes do trabalho.
A indemnização do sinistro regula-se pelo valor do objecto, na data do sinistro, salvo no que respeita a seguros de
colheitas em que o valor da indemnização se determina pelo valor que os frutos de uma produção teriam a tempo
em que devia colher-se se não tivesse sucedido o sinistro.
A avaliação é feita por um perito da seguradora que, verificando os objectos sinistrados e respectivos salvados, em
concordância com o que para seguro constante da apólice ajusta com o segurado o valor aproximado dos prejuízos
a indemnizar.
2.8 D iv isão dos R iscos
As seguradoras não conservam integralmente a responsabilidade que lhe é endossada pelos segurados, fazendo
segurar por sua vez noutras seguradoras parte dos riscos assumidos.
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As seguradoras transferem para outras seguradoras, mediante a cedência da parte do prémio recebido do
segurado, parte dos riscos assumidos.
A parte das responsabilidades que o segurado cede, denomina-se excedente, que é a parte que vai para além da
capacidade máxima que pela qual tecnicamente a seguradora se reconhece com capacidade para responder. A
parte do risco que a seguradora assume denomina-se pleno de retenção.
Para as seguradoras se desobrigarem dos seus excedentes tem dois meios: o Co – Seguro e o Resseguro.
Estes dois meios não são incompatíveis, daí ser possível o seu uso simultâneo.
2.8. O Co – Seguro
Quando a seguradora deseja colocar o seu excedente em Co-seguro escolhe uma ou mais seguradoras a quem
cede directamente parte das responsabilidades que lhes foram confiadas directamente pelo segurado. O segurado
fica garantido por uma única apólice (contrato de seguro), firmado por todos os seguradores de onde consta a parte
dos riscos assumidos por cada um deles.
No Co-seguro o segurado tem várias seguradoras que não são solidariamente responsáveis pelo valor total do
seguro, respondendo apenas pela parte que tomaram desse total, pelo que o segurado pode ter que vir a suportar 
os prejuízos provenientes do Co - segurador falido.
Para o segurador tem o inconveniente de dar a conhecer ao segurado os diversos seguradores com quem divide os
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Para o segurador tem o inconveniente de dar a conhecer ao segurado os diversos seguradores com quem divide os
riscos, podendo em contacto directo com congéneres sujeito aos percalços da concorrência.
Nas sociedades Co-seguradoras, os prémios recebidos são considerados prémios de seguro directo, tendo cadauma das co-seguradoras o direito a todos os adicionais destes prémios determinado por uma parte igual para todos
os co-participantes do contrato.
2.8.2 O Resseguro
No resseguro não existem os inconvenientes a que está sujeito o Co-seguro. O segurado não é posto em contacto e
nem conhece o ressegurador, limitando-se a tratar com o segurador directo em todos os casos.
Nesta modalidade, há divisão de riscos sem a necessidade de partilhar a clientela.
O resseguro é a operação de transferência para uma outra seguradora toda ou parte dos riscos aceites, mediante o
pagamento de um certo prémio. É permitido pela lei que uma seguradora segure numa outra seguradora parte ou
todos os riscos que estão ao seu cargo.
O seguro é uma das condições necessárias à existência lógica do resseguro. É a execução do princípio da
previdência na divisão de riscos, pelo que se permite que esta se dilua até o infinito, visto que o ressegurador por 
sua vez se faz ressegurar e assim em diante até que a responsabilidade própria de cada sociedade interveniente
seja mínima que em caso de sinistro não possa destruir a situação económica e financeira de cada uma delas.
 
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3 . A Con tab il idade de Seguros e a Norma l i zação Con tab i lí s ti ca
3. A Contabi l idade de Seguros
Todas as unidades económicas devem conhecer em datas predeterminadas, a sua situação económica e financeira,
obedecendo a determinados princípios e seguindo uma certa tramitação que têm a sua materialização no que se
designa por contabilidade (Santos 2004: 9).
A actividade seguradora não foge a regra e, nesse sentido, pode se afirmar que a contabilidade de seguros é tão
antiga quanto a própria actividade, ainda que durante muitos anos não tivesse uma autonomia própria, diluindo-se
com a contabilidade genérica.
A contabilidade de seguros é uma parte da contabilidade aplicada privada que se ocupa pelo registo, processamento
da informação e produção das demonstrações financeiras resultante das operações realizadas pelas empresas
seguradoras.
O funcionamento da contabilidade de seguros não foge a regra dos outros ramos de contabilidade, uma vez que ela
é parte integrante da ciência mãe – a Contabilidade Geral.
3.2 Normal ização Contabi l ís t ica e a Legis lação do Sector
Uma empresa não vive num vácuo, indiferente ao que se passa no seu meio ambiente, seja ele geral ou
específico. No espaço económico da sua actividade, as entidades económicas confrontam-se e fazem
comparações das cifras que representam as transacções realizadas. As comparações, só são possíveis
através da análise dos elementos publicados que só conduzirá a resultados credíveis se os métodos e
princípios contabilísticos utilizados na elaboração da informação contabilística forem os mesmos.
Normalização contabilística é um conjunto de normas, procedimentos e princípios que devem ser seguidos pelas
diversas unidades económicas, no que respeita: à nomenclatura, âmbito ou compreensão, às regras de
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diversas unidades económicas, no que respeita: à nomenclatura, âmbito ou compreensão, às regras de
movimentação das contas, de valorização dos elementos patrimoniais, à determinação de resultados e à elaboração
e apresentação das peças contabilísticas.
A normalização contabilística é traduzida pela existência de:
• Um código de contas;
• Uma terminologia;• Uma modalidade de funcionamento das contas;
• Critérios de valorimetria;
• Métodos gerais de determinação de resultados;
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• Modelos de balanço, demonstração de resultados e de outras peças contabilísticas.
No âmbito mais geral, podemos dizer que a legislação fiscal e comercial, também fazem parte da normalização
contabilística, uma vez que influencia a forma como as empresas preparam e organizam a informação contabilística.
A normalização contabilística do sector conheceu um evolução significativa nos últimos anos depois de uma
estagnação total de mais de cinquenta anos (1953 a 2003), Com efeito foram publicados nos anos 2003 e 2004,
quatro importantes normativos legais que vieram a melhorar a uniformização relativa ao registo das transacções,
constituição das provisões técnicas e preparação das demonstrações financeiras.
Esses instrumentos são os seguintes:
• Lei 3/2003 de 21 de Janeiro, que veio estabelecer as condições de acesso e exercício da actividade
seguradora no país, bem como a respectiva mediação e define as condições de estabelecimento no
exterior das seguradoras nacionais;
• Decreto 41/2003 de 10 de Dezembro, que aprova o regulamento das condições de acesso e exercício da
actividade seguradora no país, bem como a respectiva mediação;
• Decreto 42/2003 de 10 de Dezembro, estabelece o regime jurídico das garantias financeiras (provisões
técnicas) exigíveis a entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora.
• Diploma Ministerial 113/2004, Ministério do Plano e Finanças, de 23 de Junho – Plano de contaspara as entidades habilitadas ao exercício ao exercício da actividade seguradora.
3.3 Normas e Pr incíp ios contabi l ís t icos
O produto final da contabilidade são as demonstrações financeiras e estas devem dar uma imagem verdadeira e
apropriada do património, da situação financeira, assim como do resultado das operações da empresa de modo a
satisfazer todos os utentes da informação financeira, sejam eles, credores, devedores, accionistas, estado, etc..
Normas
A qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é a de que seja compreensível
pelos utentes acima referidos e só é possível através do cumprimento das normas de contabilidade sobretudo as de
relevância, fiabilidade e comparabilidade.
A relevância é entendida como sendo a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões dos seus
utentes, ao ajuda - los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros ou a confirmar ou a corrigir as
suas avaliações.
A fiabilidade é a qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais e de juízos prévios, ao mostrar 
apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou se espera que razoavelmente represente, podendo, por 
conseguinte, dela depender os utentes.
Comparabilidade, tem a ver com a divulgação e a quantificação dos efeitos financeiros das operações e de outros
acontecimentos que devem ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a sua vida, para
identificarem as tendências na sua posição financeira e nos resultados das suas operações. Por outro lado as
12
 
seguradoras devem seguir a normalização contabilística do sector a fim de p ossibilitar a comparação imediata
das informações financeiras.
Princípios contabilísticos
O seguimento de princípios contabilísticos, também reveste de grande importância, sobretudo se assumirmos que
os utentes da informação contabilística ultrapassa as fronteiras de um país, se considerarmos que as operações de
divisão de risco abarcam muita das vezes ressegurados e resseguradores estrangeiros. Podemos focar alguns
princípios contabilísticos geralmente aceites que a sua observância é indispensável na informação financeira das
empresas seguradoras, tais como:
Continuidade, presume-se que a empresa de seguros opera continuamente não tendo intenção nem necessidade
de entrar em liquidação ou reduzir significativamente a sua actividade. Este princípio é fundamental para transmitir 
confiança aos segurados e ao público em geral.
Consistência, os critérios valorimétricos não podem ser modificados de um exercício para o outro, caso severifique uma derrogação a este princípio com efeitos materialmente relevantes, deve constar uma nota explicativa
anexo as demonstrações financeiras.
Especialização, os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do
seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam. A
criação das reservas (provisões) técnicas assentam neste princípio.
Prudência, as contas devem integrar níveis de precaução exigidos por estimativas realizadas em condições de
incerteza, não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada
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quantificação dos activos e proveitos por defeito de passivo e custos por excesso.
Substância sobre a forma, segundo o qual as operações devem ser contabilizadas e apresentadas de acordo
com a sua substância e realidade económica e não meramente de acordo com a sua forma legal.
Materialidade, de acordo com este princípio, as demonstrações financeiras, devem divulgar todos os elementos
que sejam materialmente relevantes e que possam afectar as avaliações ou decisões pelos utentes interessados.
3.4 O plano de co ntas para inst i tu ições habi l i tadas ao exercíc io do seguro
3.4. Cons iderações Gera is
A uniformidade dos balanços nas empresas seguradoras representa sob todos os aspectos um beneficio para a
indústria de seguros quese traduz em prestígio e confiança, o que é muito importante, dada a importância desta
indústria de serviços na economia e na sociedade.
Se cada sociedade de seguros organizasse o seu balanço segundo o seu próprio critério, procurando o seu valor patrimonial de entre os elementos classificados a seu belo prazer, designando as contas por títulos mais ou menos
lógicos, mas sem uniformidade, não correspondendo em todas as empresas a mesma natureza de valores, não
poderá o público accionista e a própria fiscalização tirar conclusões acertadas de tais balanços, nem procederem à
comparação da actividade e resultados com outras sociedades similares, prejudicando-se as conclusões estatísticas
de orientação da actividade seguradora.
13
 
As contas de fácil interpretação são susceptíveis de uma comparação exacta, dando às seguradoras a confiança do
público, resseguradores, entidades oficiais e accionistas.
3.4.2 Est ru tura e caracter ização do p lano de contas
O plano de contas paras entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora foi aprovado pelo Diploma
Ministerial 113/2004 de 23 de Junho. O plano de contas é composto por cinco capítulos. O primeiro consiste na
apresentação do dispositivo legal, o segundo é constituído por regras características e princípios contabilísticos. O
terceiro capítulo, apresenta o quadro e lista de contas, âmbito e regras de movimentações das contas, modelo dasdemonstrações financeiras e seus anexos. O quarto capítulo estabelece os critérios de valorimetria e o quinto os
elementos contabilísticos que devem ser publicados.
Em termos de estrutura e nomeclatura de contas podemos resumir no quadro de contas abaixo:
Quadro de Contas
Classe 1
Disponibilidades
Classe 2
Investimentos e
Imobilizações
Classe 3
Provisões
técnica
Classe 4
Terceiros
Classe 5
Capital Próprio e
Equiparados
Classe 6
Custos e Perdas
Classe 7
Proveitos e
Ganhos
Classe 8
Resultados
10- Caixa 20 – Investi.
Afectos às
provisões tec.
do ramo vida
30 – Provisões
técnicas do
directo vida
40 – tomadores
de seguro
50 – Capital 60 – custos com
sinistros
70 – Prémios
brutos emitidos
80 – Resultados
técnicos
11 – Depósitos
a ordem
21 – Invest.
afectos às
provisões
técnicas dos
ramos não vida
31- Provisões
técnicas de
seguro directo
não vida
41 – Mediadores
de seguros
51 – prémios de
emissão
61 – variação de
outras provisões
técnicas
71 – Prémios de
resseguro
cedido
81 – Resultados
não técnicos da
actividade
corrente
22 –
Investimentos
não afectos
32 – Provisões
técnicas de
resseguro aceite
vida
42 – Co –
seguros
52 – Reservas 62 –
Participação nos
resultados
72 – Comissões
e paticipação
nos resultados
de resseguro
cedido
82 – Resultados
da actividade
corrente
23 – Depósitos
 junto de
empresas
cedentes
33 - Provisões
técnicas de
resseguro aceite
não vida
43 – Resseguro 56 – Fundo para
dotações futuras
63 – Custos de
exploração
74 –
Rendimentos
de
investimentos
84 – Dotação ou
utilização da
reserva de
reavaliação de
investimentos
24 –
Imobilizações
incorpóreas
34 - Provisões
técnicas de
resseguro
cedido vida
44 – Resseguro 59 – Resultados
transitados
64 – Custos de
gestão de
investimentos
75 – Ganhos
realizados de
investimentos
85 –
Recuperação de
mais e menos
valias realizadas
de investim.
25 –
Imobilizações
corpóresas eexistências
35 - Provisões
técnicas de
ressegurocedido não vida
45 – depósitos
recebidos de
resseguradores
65 – Perdas
realizadas em
investimentos
76 – Mais valias
não realizadas
deinvestimentos
86 – Resultados
antes de
impostos
26 – Imobiliz.
em curso e
adiantamentos
por conta
46 – estado e
outros entes
públicos
66 – Menos
valias não
realizadas de
investimentos
77 – Utilização
do fundo para
dotações futuras
87 – Impostos
sobre
rendimento do
exercício
27 – Outros
elementos do
activo
47 – Outros
devedores e
credores
67 – Dotação do
fundo para
dotações futuras
79 – Outros
proveitos
88 – Resultado
líquido do
exercício
29 –
Amortizações
acumuladas
48 – Acréscimos
e deferimentos
68 custos por
natureza a
imputar 
49 - Provisões 69 – Outros
custos
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