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EPIDEMIOLOGIA_ 3 PERIODO

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· Epi: sobre 
· Demos: população
· Logos: estudo
EPIDEMIOLOGIA → Ciência que estuda a distribuição das doenças, os determinantes do processo saúde.
Teoria UNICAUSAL→ Um fato que leva a doença.
Os postulados de R. Koch ( 1881)
· A bactéria deve estar presente no animal enfermo,
· Ela deve ser isolada e crescer em meios artificiais de cultura,
· Deve ser viável a produção da doença a partir da inoculação da mesma em animal sadio suscetível,
· E deve ser o agente novamente isolado a partir do animal sadio que foi inoculado
· Esta teoria é importante, mas enfoca os aspectos meramente clínicos, considerando que "não existem doentes (indivíduos), mas doenças" e, assim subestima os fatores sociais na determinação da doença.
TEORIA MULTICAUSAL → A doença é o resultado do conjunto de fatores 
vinculados ao ambiente, ao agente etiológico e ao suscetível, dotado de uma organização interna que define as interações determinantes da produção de 
doença (um sistema epidemiológico).
Em continuidade a teoria da multicausalidade, surge a "teoria ecológica", considerando as relações e interações -agente, hospedeiro, meio ambiente. Neste conceito a doença 
não pode ser separada do ecossistema, tríade ecológica de Leavell & Clark (1976).
A doença é resultado da transformação das relações hospedeiro, agente e
ambiente, devida aos processos sociais e intimamente relacionada aos
modos de produção, o que explica não só a sua distribuição na população, bem como, as patologias próprias dos diferentes grupos sociais.
TEORIA SOCIAL → Tem início a integração das análises do processo saúde-
doença, com a sociologia, a história, a economia e a psicologia.
Os aspectos microbiológicos, ecológicos e a tríade (agente, hospedeiro e meio ambiente) e, num terceiro nível, o aspecto social, são variáveis que definem a doença como um processo coletivo e, portanto social.
MÉTODO EPIDEMIOLOGICO → método científico que utiliza o raciocínio lógico para estudar as características das doenças e outros fatores que causam danos à saúde, tudo com o objetivo de 
modificá-las e influenciar positivamente a saúde da população.
1. Observar a realidade
2. Elaborar hipóteses
3. Verificar a validade das hipóteses
4. Aceitar ou rejeitar as hipóteses
5. Com novas evidências elaborar novas hipóteses
Postulados de Henle-Koch- Evans:
1. A prevalência (n° de eventos existentes entre os indivíduos observados / n° total de indivíduos observador) é elevada em expostos à doença.
2. Quem está exposto ao agente da doença, tem maior possibilidade de desenvolver a doença.
3. A incidência (n° de eventos novos entre os indivíduos observados / n° total de indivíduos observador ) é mais levada nos expostos. 
4. A doença deve ocorre depois que um animal foi exposto a um agente e passou pelo período de incubação.
5. O espectro da resposta (grau da doença) vai se agravando gradualmente após a exposição.
6. Uma resposta mensurável (padrão de resposta da doença, consequentemente) surge e pode aumentar caso seja exposto novamente.
7. A reprodução experimental da doença deve ocorrer em animais (laboratório) ou homens (voluntários) que já foram expostos
8. A eliminação/modificação da doença pode diminuir a incidência (novos casos) p.ex Bons hábitos pessoal, remoção do hábito de não lavar as mãos após ir ao banheiro.
9. A prevenção do hospedeiro á exposição deve diminuir a incidência/ eliminar a doença. p.ex: imunização = precisa de um especialista
10. Todas as associações ou achados devem apresentar consistência com os conhecimentos no campo da biologia e da epidemiologia.
USO DA EPIDEMIOLOGIA: 
1. Realizar avaliação de serviços e da tecnologia das áreas da saúde.
2. Realizar análises de riscos dos indivíduos partindo da análises de populações.
3. Identificar síndromes mediante a descrição e da distribuição e associação dos fenômenos clínicos na população.
4. Completar o quadro clínico de doenças crônicas e descrever sua história natural.
5. Buscar as causas da saúde e da doença.
PRÉ REQUISITO - conhecimento sobre:
✓vigilância epidemiológica
✓diferença entre dado e informação
✓fonte de dado ou origem do dado
✓diferença entre dado primário e dado secundário
Descritivo: Conhecendo a doença, então é um estudo introdutório e ele não quer comprovar nada. 
Fontes de dados para estudos descritivos:
• Estatísticas (IBGE)
• Levantamento em arquivos (prontuários clínicos, notificações, exames laboratoriais)
• Inquéritos
O estudo da distribuição de frequência dos agravos em função de variáveis relacionadas ao tempo (quando?), 
espaço (onde?), e ao indivíduo (quem?) possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico. 
A) relatos de casos: Apenas um indivíduo, um um grupo pequeno de indivíduos são observados. O relato pode vim de um hospital ou serviço de saúde.
Descrição inicial de novas doenças ou associações.
MODELOS DE CAUSALIDADE: 
1. Causa Componente: é o conjunto mínimo de causas que, ao ser constituído, leva inevitavelmente à ocorrência de uma doença.
2. Causa suficiente: é o evento, condição ou característica que necessariamente precede o adoecimento e sem a qual a doença não ocorreria.
3. Causas necessárias: é a causa que tem que estar presente em todos os mecanismos causais para que qualquer caso da doença ocorra.
INDIVÍDUO:
· Características herdadas: Idade (cinomose), sexo (tuberculose), trabalho e produção (raio = câncer) e cor de pelagem.
· Doenças próprias dos animais jovens: infecção por vírus e bactérias p.x cinomose
· Doenças mais brandas em animais jovens que em adultos: infecção por protozoários e riquéstsia.
= Distribuição dos agravos em diferentes grupos etários.
p.ex: Pirâmide etária uma ilustração gráfica que mostra a distribuição dos 
diferentes grupos etários, em uma população (de um país ou uma 
região).
TEMPO: A análise de séries temporais contempla a preocupação em derivar conhecimentos sobre a movimentação recente das medidas de interesse em saúde, prever resultados e reconhecer fatores a interferir sobre eles.
Serve para:
· aperfeiçoar o fluxo de estoque do almoxarifado de soro fisiológico, 
· programar a compra de medicamentos e vacinas de uma clínica, 
· dimensionar o fluxo de pacientes e a complexidade da assistência.
a) Variáveis relacionadas ao tempo 
✓Intervalo de tempo – de duas em duas horas, de cinco em cinco anos.
✓Intervalo cronológico: intervalo de tempo, datado e definido pelo calendário – um ano
✓Período: parte de tempo delimitadas, marcadas cronologicamente e especificadas – De 1990 a 2000.
Na avaliação das medidas de controle
(saneamento, vacinação, etc) influem no declínio da frequência de casos, na compreensão de eventos inusitados
e na detecção de epidemias.
Estimar tendências Séries temporais podem apresentar tendência crescente, decrescente ou estacionária, e até tendências diferentes em trechos sequenciais.. A quantificação da tendência visa permitir a comparação entre diferentes séries temporais.
Tendência: é o movimento oscilatório de aumento ou diminuição da frequência de determinada doença, observada num longo período de tempo.
Fatores que influenciam: agente etiológico, métodos de imunização, armas terapêuticas.
Tendência nítida a diminuição das doenças transmissíveis e aumento das não transmissíveis.
Variação cíclica: Oscilação da incidência periódica e frequente, superior a um ano. Dado padrão de variação é repetido de intervalo a intervalo, relacionado à
presença de susceptíveis e de outros fatores que facilitam e dificultam a transmissão das doenças. P. Ex: Cinomose.
Variação sazonal: Variações de acordo com certos meses, dias ou horas do 
ano, interferência climática ou de comportamento das populações. Ex: leptospirose.
Variação atípica: Produzem variações durante curto período de tempo. Ex: Surto de intoxicação alimentar.
O conhecimento da ocorrência dos agravos segundo áreas ou regiões geográficas é importante, pois permite a hipótese sobre a etiologia das doenças. (Tríade Ecológica)
Ex: tuberculose, gripe, AIDS, etc. e Febre Amarela,Doença de Chagas, Malária, etc.
✓Localização:latitude e longitude. Ex: doenças tropicais e subtropicais
✓Relevo: altitude. Ex: regiões acidentadas com cavernas, alta incidência de raiva
✓Clima: calor, frio, chuva, vento, umidade. Afeta diretamente, indiretamente (stress), afetam o agente, hospedeiro ou vetor.
ESTUDOS ANALÍTICOS: Tem grupo de referência para comparações.
1. Observacionais: O investigador observa, sem interferir
1.a)Transversal: Doença e exposição ocorrendo em medidas simultaneamente ou em curto período de tempo.
· População inteira ou amostra da população;
· Estudo comum;
· Planejamento em saúde
Ajuda á:
· Medir a frequência de doenças.
· Descrever a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidos
· Medir a frequência e características de fatores de risco conhecidos
· Identificar novos fatores de risco
· Planejar serviços e programas de saúde
· Avaliar serviços e programas de saúde
· Monitorar tendências temporais em doenças ou fatores de risco
Vantagens:
• Medem prevalência 
• Doenças comuns
• Úteis para planejamento de saúde
• Rápidos e baratos
Desvantagens:Relação temporal entre exposição e doença
1.b).Ecológicos:
· Unidade de informação não é indivíduo, mas grupo (população)
· Informação sobre doença e exposição → em grupos populacionais: escolas, cidades, países, etc.
· Quase sempre: dados colhidos rotineiramente (Primários)
· Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição)
· Úteis para levantar hipóteses
Vantagens:
1-Baixo custo e rápida execução
2-Dados secundários
3- Mensuração da implantação de um novo programa de saúde ou uma nova legislação em saúde na melhoria das condições de saúde.
1.c).Coorte: Estudo de incidência, longitudinal ou de seguimento
É um tipo de estudo em que um grupo de pessoas com alguma característica em
comum (alunos em uma turma na
universidade) é acompanhado ao longo de um período de tempo para observar-se a ocorrência de um desfecho. 
indivíduos identificados a partir da exposição ou não a RX
a)Coorte retrospectiva (histórica): participantes identificados segundo características/exposição no 
passado
b)Coorte prospectiva: participantes identificados segundo características/exposição atual
Vantagens
•Possível estudar várias doenças
•Possível estudar exposições raras
•Informação sobre exposição pouco sujeita a viéses
•Pode-se calcular incidência
Desvantagens
•Frequentemente demoram vários anos
•Não adequados para doenças raras
•Pode-se estudar poucas exposições
•Logisticamente difíceis
•Perda de indivíduos
1.d).Caso Controle: Comparação entre grupo de indivíduos com a doença de interesse com grupo de indivíduos sem a doença, no que se refere à exposição suspeita.
Indivíduos identificados a partir de ter ou não leucemia
Finalidade: quantificar fatores que ocorram com maior (ou menor) frequência nos casos do que nos controles
Não fornece incidências: Parte do doente, e não da população.
Aplicações:
· Etiologia
· Eficácia vacinal
· Rastreamento 
· Tratamento
Vantagens:
• Possível estudar vários fatores de risco
• Possível estudar doenças raras
• Em geral não requer grande no. de indivíduos
• Relativamente rápido
• Relativamente barato
Desvantagens:
• Seleção de controles: difícil
• Não adequado para exposições raras
• Cálculo de incidência e prevalência: não possível
2.Experimentais: O investigador intervém
→Terapêutico: Ensaio clínico
→ Preventivo: Ensaio de comunidade
Tipos de experimentais:
1)Comparabilidade de populações (alocação aleatória): receber ou não a intervenção é decidido de forma aleatória.
2)Comparabilidade de tratamento (placebo): os participantes não são capazes de distinguir se estão recebendo a intervenção ou não.
3)Comparabilidade de avaliação (cegamento): as pessoas que avaliam os pacientes não sabem se estes pertencem ao grupo que está recebendo a intervenção ou não.
ENDEMIAS E EPIDEMIAS: CÁLCULO DA CURVA ENDÊMICA.
Uma doença pode estar presente em uma população das 
seguintes formas:
· não estar presente
· presente em casos esporádicos
· presente em níveis habituais
· presente em níveis acima dos habituais
Endemeion: no sentido de “habitar” o lugar, nele se instalando por longo tempo.
Epidemeion: no sentido de “visitar”, salientando o caráter de temporalidade, de provisório.
Fatores que afetam a forma da curva:
1. Do período de incubação da doença.
2. Da infectividade do agente.
3. A proporção de susceptíveis na população (exposto ou não)
4. Da densidade da população.
Endemia: um determinado agravo à 
saúde a situação na qual sua frequência e distribuição, em agrupamentos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de 
variações num determinado período, ou seja, as oscilações na ocorrência das doenças correspondem somente às flutuações cíclicas e sazonais.
Epidemia: momentos em que essas variações aumentam de forma irregular, ocorrência de um claro excesso de 
casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de pessoas/animais, num particular período de tempo.
As epidemias podem ser consequência de exposição a agentes infecciosos (em indivíduos susceptíveis), substâncias 
tóxicas, à carência de determinado(s) nutriente(s) e até a “situações de risco”
Podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à frequência habitual 
de uma doença em uma localidade.
Mas como saber qual a frequência habitual? (ou Endêmica)
Sazonalidade: O perfil dos agravos à saúde numa população pode ser 
constante durante o ano, mas pode também apresentar marcadas oscilações de frequências durante o ano.
· Estação do ano
· Períodos de festas, feriados, períodos de colheitas agrícolas (comportamento).
Então, para se ter a variação habitual de um agravo deve-se construir seu Diagrama de Controle.
SÉRIES HISTÓRICAS:
Disponibilidade, em tempo oportuno, de séries históricas rigorosamente atualizadas e, portanto, a existência de sistemas específicos de vigilância.
Para garantir a comparabilidade dos 
dados de uma série histórica, que a definição de caso, assim como as técnicas laboratoriais utilizadas para o 
diagnóstico da doença em questão, não tenham variado no tempo.
Comparar série histórica de eventos no tempo e no espaço.
As formas de associação e de interação agente - hospedeiro e meio ambiente irão determinar os diferentes ecossistemas.
1 Ecossistemas Endêmicos: 
O agente se encontra permanentemente 
presente, mesmo que não ocorram 
manifestações clínicas; o ecossistema é 
auto-suficiente para manter o agente em 
atividade, os susceptíveis, os mecanismos de transmissão e os reservatórios. Estas regiões geralmente são a origem da disseminação da doença para outras áreas e se caracterizam por áreas de cria ou de ciclo completo, renovação lenta do plantel, pouca freqüência de surtos. Ex: Sistema de produção de subsistência.
2. Ecossistemas paraendêmicos ou esporádicos: O agente pode ou não estar presente, ocorrem ingressos ocasionais de 
susceptíveis ou do agente. O aparecimento da doença quase sempre tem características epidêmicas, o normal é a ausência de manifestações clínicas.
Ex. Sistema de Produção extensiva
3. Ecossistemas indenes (áreas livres)
O agente não está presente.
O aparecimento da doença é de forma epidêmica. p. ex Sistema de produção - confinamento
TIPOS DE EPIDEMIAS:
A) Epidemia Explosiva (ou por fonte comum):Há um aumento expressivo no número de casos, em um curto
período de tempo, sendo compatível com o período deincubação da doença. A fonte é única (ex. intox. alimentar, por água)
B) Epidemia Progressiva (ou de contato):Ocorre um aumento gradativo de casos, mas a fonte de infecção não é única, sendo representadas por exposições sucessivas e em cadeia
C) Mista: p.ex. febre tifóide (Salmonellatyphi)
Pandemia: É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga 
distribuição espacial, atingindo várias nações, podendo passar de um continente a outro.
Trata-se de um processo de massa limitado no tempo mas ilimitado no espaço.
Surto Epidêmico: Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita 
a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, edifício, bairro, etc.
Vigilância Epidemiológica
A descrição do comportamento das endemias e elaboração de seus diagramas de controle são funções de grande importância da vigilância epidemiológica, sendo necessário 
para isso a efetiva notificação, por parte dos profissionais de saúde, dos casos (confirmados ou suspeitos) de agravos 
passíveis de surtos ou epidemias.
Ao identificar precocemente uma epidemia (ou uma suspeita) torna-se possível diminuir os danos da doença na população através de várias medidas de controle, além de medidas de prevenção de novas epidemias.
Diagrama de Controle
Gráfico que informa a variação habitual de uma doença ou agravo, apresentando a sua distribuição de frequências durante os meses (ou semanas) do ano, e de vários anos em sequência.
Para construção do diagrama é necessário os dados de frequência da doença por vários anos (mínimo sete anos), não podendo computar os anos em que houve epidemia.

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