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Slides de Aula - Unidade I - EPIDEMIOLOGIA

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Prof. Flávio Buratti
UNIDADE I
Epidemiologia
e Saúde Pública
 A Epidemiologia é considerada a ciência básica da saúde coletiva.
Podemos definir Epidemiologia como a abordagem dos fenômenos da saúde-doença:
 Classificações como Epidemiologia “clínica”, Epidemiologia “social”, Epidemiologia “crítica” 
indicam a existência de compreensões diversas em relação à própria identidade científica 
desta área.
Epidemiologia – Base Histórica
Hipócrates:
 Médico grego que viveu há cerca de 2.500 anos, 
dominou o pensamento médico da sua época
e dos séculos seguintes.
 As doenças para ele eram produto da relação complexa entre
a constituição do indivíduo e o ambiente que o cerca.
 Hipócrates, o pai da Medicina, 
é considerado por alguns 
o pai da Epidemiologia 
ou o primeiro epidemiologista.
Evolução da Epidemiologia até o século XIX
Fonte: 
http://drjosiascavalcante.com.br/
site/historia/hipocrates-o-sabio/
Até a metade do século XIX predominava a teoria miasmática:
 a origem das doenças situava-se na má qualidade do ar, proveniente de decomposições 
de animais e plantas;
 os miasmas passariam do doente para os indivíduos suscetíveis, o que explicaria a origem 
das epidemias das doenças contagiosas.
Teoria Miasmática
 Ainda hoje o sobrenatural e os miasmas são utilizados por leigos como explicações 
para as doenças, levando a numerosas práticas místicas em que avultam as danças 
e o uso de amuletos para afastar danos à saúde.
Teoria Miasmática
Fonte: 
http://www.mexido
deideias.com.br
 Somente há cerca de três séculos alguns pioneiros iniciaram tal tipo de abordagem mediante 
a utilização de dados de mortalidade (John Graunt é considerado o pai da demografia ou das 
estatísticas vitais).
 Publicou um tratado sobre as tabelas mortuárias de Londres,
no qual analisou a mortalidade por sexo e região, ele 
selecionou determinadas causas, como prematuridade 
e raquitismo para estimar a proporção de crianças 
nascidas vivas e que morriam antes dos seis anos de idade.
John Graunt – Estatística Vital (1620-1674)
Fonte: https://www.azquotes.com/author/28099-
John_Graunt
 Entre as suas obras encontram-se estudos sobre a tuberculose e sobre a febre tifoide.
 Sua maior contribuição foi haver introduzido e divulgado o método 
estatístico, utilizando-o na investigação clínica das doenças.
 Ao analisar as internações hospitalares em Paris 
e a letalidade da pneumonia.
 Associado ao tratamento por sangria, revelou que a conduta 
era muito mais perigosa do que benéfica para os pacientes.
 Alguns o consideram como o iniciador da Estatística Médica 
e outros como o verdadeiro pai da Epidemiologia moderna.
Pierre Louis (1787–1872) 
Fonte: 
https://www.historiadelamedicina
.org/louis.html
 Louis Villermé (1782-1863) investigou a pobreza, as condições de trabalho e a repercussão 
dessas circunstâncias sobre a saúde da população, realçando as estreitas relações entre 
situação socioeconômica e mortalidade.
 William Farr: entre as suas contribuições, destacam-se uma classificação de doenças 
e a produção de informações epidemiológicas sistemáticas, usadas para subsidiar 
o planejamento das ações de prevenção e controle.
 John Snow: conduziu numerosas investigações para 
esclarecer a origem das epidemias de cólera em Londres 
no período de 1849-1854. Foi assim que conseguiu incriminar 
o consumo de água poluída como responsável e traçar 
os princípios de prevenção e controle de novos surtos, 
válidos ainda hoje.
Louis Villermé (1782-1863), William Farr (1807-1883), 
John Snow (1813-1858)
 Considerado o pai da Bacteriologia, foi uma das figuras mais importantes da ciência 
no século XIX.
 Foi ele quem registrou as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas.
 Pasteur foi a figura central da microbiologia, pois identificou e isolou numerosas bactérias, 
além de fazer trabalhos pioneiros de imunologia.
 Os trabalhos de Pasteur, seguidos pelos de Robert Koch criaram a impressão de que as 
doenças poderiam ser explicadas por uma única causa, o agente etiológico, o que passou 
para a história como a Teoria dos Germes.
 As pesquisas em Epidemiologia passaram a ter um forte 
componente laboratorial, pois parecia evidente que a busca 
de agentes para explicar as doenças substituía, 
com vantagens, a Teoria dos Miasmas.
Louis Pasteur (1822-1895) e Robert Koch (1843-1910)
Epidemiologia clínica:
 É o retorno da Epidemiologia ao ambiente estritamente clínico, de modo a verificar 
as circunstâncias que possibilitam o aparecimento da doença. Utiliza-se da Epidemiologia 
e Estatística, de modo a trazer maior rigor científico à prática da Medicina.
Epidemiologia social:
 Estudo da determinação social da doença. O seu intuito é o de procurar melhor entender 
a situação de saúde da população, em especial nas regiões subdesenvolvidas –
ou dos segmentos desfavorecidos da população.
Situação atual 
 É o nome dado ao conjunto de processos interativos, compreendendo as inter-relações 
do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global 
e seu desenvolvimento.
História natural da doença
História natural da doença
História natural de qualquer processo mórbido no homem
Fonte: Adaptado de: https://slideplayer.com.br/slide/12456267
Fatores endógenos
 Herança genética 
 Anatomia e fisiologia 
do organismo humano 
 Estilo de vida 
Fatores exógenos
 Determinantes biológicos
 Determinantes físico-químicos
Ambiente social:
 Determinantes socioculturais
Período de
pré-patogênese Período de patogênese
Interação de:
Ambiente
Agente Hospedeiro
Recuperação
Estado crônico
Morte
Horizonte clínico
Interação Hospedeiro 
– Estímulo 
Patogênese 
precoce
Doença 
precoce 
discernível
Doença 
avançada Desenlace
Reabili-
tação
Prevenção 
terciária
Limitação 
da 
invalidez
Diagnóstico precoce e 
tratamento imediato
Proteção 
específica
Promoção 
de saúde
Prevenção primária Prevenção secundária
Um processo de imunização como pela utilização da vacina do sarampo pode ser 
entendido como:
a) Um mecanismo de proteção específica de prevenção primária.
b) Um mecanismo de promoção de saúde de prevenção secundária.
c) Uma estratégia de diagnóstico e tratamento precoce e um mecanismo 
de prevenção secundária.
d) Uma estratégia de limitação de dano e um mecanismo de prevenção terciária.
e) Um processo de reabilitação e um mecanismo de prevenção terciária.
Interatividade
Um processo de imunização como pela utilização da vacina do sarampo pode ser 
entendido como:
a) Um mecanismo de proteção específica de prevenção primária.
b) Um mecanismo de promoção de saúde de prevenção secundária.
c) Uma estratégia de diagnóstico e tratamento precoce e um mecanismo 
de prevenção secundária.
d) Uma estratégia de limitação de dano e um mecanismo de prevenção terciária.
e) Um processo de reabilitação e um mecanismo de prevenção terciária.
Resposta
 As medidas de frequência são definidas a partir de dois conceitos 
epidemiológicos fundamentais,
 denominados de prevalência e incidência.
 Prevalência define um número de casos existentes de uma doença em um dado momento.
Medidas de frequência de doença
Há dois tipos de prevalência:
 Prevalência ponto – medida em cada pessoa no momento do estudo, embora não 
necessariamente no mesmo momento para todas as pessoas na população definida.
 Prevalência período – refere-se aos casos presentes em qualquer momento durante 
um período específico de tempo.
Medidas de frequência de doença
 Incidência mostra a frequência com que surgem novos casos de uma doença 
em um intervalo de tempo (outras medidas como as de mortalidade, letalidade 
e sobrevida podem ser entendidas como variações do conceito de incidência).
Medidas de frequência de doença
 Coeficiente de incidência de Aids segundo sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico, 
estado de São Paulo, 1980 a 1999.
Medidas de frequência de doençaFonte: Adaptado de: 
www.iesc.ufrj.br/cursos/epigrad/int.
../gabarito_Exerc_complem_2011_
final.pdf
1980 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Ano de diagnóstico
R
a
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ã
o
 d
e
 s
e
x
o
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
50
45
40
35
30
25
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15
10
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0
C
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1
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0
0
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a
b
.) Feminino Masculino Razão de sexo
 Dificilmente conseguimos estudar todas as pessoas que têm ou podem desenvolver 
a condição de interesse – AMOSTRA (isso traz uma questão: a amostra representa 
a população?).
Há dois modos de se obter uma amostra representativa:
Amostragem aleatória simples:
 cada indivíduo da população tem igual probabilidade de ser selecionado.
Amostragem probabilística:
 cada pessoa tem uma probabilidade conhecida, 
(não necessariamente igual) de ser selecionada.
Amostragem
Amostragem
Fonte: Adaptado de: https://www.questionpro.com/blog/pt-br/amostragem-sistematica-simples-e-facil/ 
População
Amostra
Tamanho da amostra
A relação entre incidência, prevalência e duração da doença, em uma situação estável, isto é, 
quando nenhuma das variáveis muda muito ao longo do tempo, é estimada pela expressão:
Prevalência = Incidência X Duração média da doença.
Caso ocorram mudanças nas variáveis:
Relação entre incidência, prevalência e duração da doença
P =
Número de indivíduos afetados em um determinado momento
Total de indivíduos estudados
 Incidência, número de novos eventos ou de casos novos em uma população de indivíduos 
em risco durante um determinado período de tempo – IC (incidência cumulativa), 
probabilidade de um indivíduo desenvolver a doença durante um período específico 
de tempo pode ser chamada de RISCO.
Relação entre incidência, prevalência e duração da doença
Fonte: Adaptado de: 
http://pt.slideshare.net/RicardoAlexandre3/aul
a-4-medidas-de-frequencia-de-uma-doenca
Introdução de fatores que prolongam 
a vida dos pacientes sem curá-los.
(Exemplo: introdução de terapêutica: 
hipoglicemiantes);
Aumento da incidência;
Aprimoramento das técnicas 
de diagnósticos;
Correntes migratórias originárias
de áreas que apresentam níveis 
endêmicos mais elevados.
Correntes migratórias originárias
de áreas que apresentam níveis 
endêmicos mais baixos.
Introdução de fatores que permitam 
o aumento da proporção de curas 
de uma nova doença. (Exemplo:
introdução de nova terapêutica 
que permita a cura dos pacientes);
Diminuição da incidência;
Taxa elevada de letalidade 
da doença;
Introdução de fatores que diminuam
a vida dos pacientes;
D
im
in
u
e
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A
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e
n
ta
m
A difusão da tecnologia no Brasil tornou possível:
 Acesso ágil a bases de dados com informações variadas e desagregadas sobre registros de 
nascidos vivos, mortalidade, doenças de notificação, internações hospitalares, entre outras. 
 Dados podem ser analisados isoladamente ou relacionados, representam fontes importantes 
que podem ser empregadas rotineiramente na pesquisa científica no campo da saúde 
pública. ( SIM – SINASC)
Sistemas de informação em saúde
Fonte: 
https://pt.pngtree.com/freepn
g/online-data_3480070.html
 Em geral, o termo “indicador” é utilizado para representar ou medir aspectos não sujeitos 
à observação direta.
Os indicadores de saúde:
 medem a saúde;
 apresentam o risco de adoecer;
 apresentam o risco de morrer;
 mostram a gravidade ou fatalidade;
 mostram os grupos mais atingidos.
Indicadores de Saúde
Resultados expressos em frequência absoluta:
 A forma mais simples de expressar um resultado é através do número absoluto. 
 Exemplo: em um determinado local foram detectados cinco casos de tuberculose durante 
o ano.
 Mas a apresentação da frequência em números absolutos, por vezes é suficiente para 
causar o impacto desejado.
Expressão dos resultados
Resultados expressos em frequência relativa:
 Coeficiente (ou taxa).
 Nos coeficientes, o número de casos é relacionado ao tamanho da população 
da qual ele procede.
Expressão dos resultados
Estrutura de um coeficiente:
 Coeficiente = Número de casos X Constante
População sob risco
Em que:
 No numerador: os casos (de doença, incapacidade, óbito, 
indivíduos com determinadas características etc.).
 No denominador: a população sob risco (de adoecer, 
de se tornar incapacitada etc.). É o grupo de onde vieram 
os casos.
Expressão dos resultados
Constante = 10, 100, 1000, 10 000, 
100 000, 1 000 000 etc.; pode ser 
qualquer múltiplo de 10 que evite 
muitos decimais e melhor 
expresse o resultado final
Mortalidade:
 O primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva e ainda hoje 
o mais empregado.
 A morte é objetivamente definida, ao contrário da doença, e cada óbito tem de ser registrado.
Dados referentes à mortalidade infantil no ano de 2010, comparando o Brasil com outros 
países, podem ser vistos na figura a seguir:
Principais indicadores de saúde
Principais indicadores de saúde
África 78,9
Ásia 39,3
Brasil 21,8
Oceania 21,6
América Latina e Caribe 20,3
Europa 7
América do Norte 5,6
Taxa de mortalidade infantil – 2010 (%) 
Fonte: Livro-texto.
Morbidade:
 Permite inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas.
Deve-se avaliar:
 Tipo de agravo: há danos à saúde que evoluem com pior prognóstico do que outros.
 Restrição de atividades: muitas avaliações indiretas da gravidade do dano à saúde 
baseiam-se na incapacidade funcional gerada pelo processo da doença.
 Taxa de ataque: é utilizada quando se investiga um surto de 
uma determinada doença em um local onde há uma população 
bem definida.
Principais indicadores de saúde
Para calcular esta taxa, utiliza-se a seguinte fórmula:
 Taxa de ataque = Nº de casos da doença em um local e período x 100
População exposta ao risco
Principais indicadores de saúde
 Os indicadores demográficos permitem aos demógrafos trabalhar os dados recolhidos sobre 
uma população.
 O uso dos indicadores demográficos nos permite conhecer as características de uma 
determinada população e sua evolução ao longo do tempo no território. (Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística – IBGE).
 Indicadores sociais: as condições socioeconômicas estão intimamente relacionadas 
à saúde, de modo que são usadas como indicadores sanitários indiretos, como é o caso 
da renda per capita, da distribuição da renda, da taxa de analfabetismo e da proporção 
de crianças em idade escolar fora da escola.
 Indicadores ambientais: o grande desafio consiste em 
conciliar a preservação ambiental com o aumento da demanda 
por água, energia elétrica e combustíveis.
Indicadores demográficos
 A definição de saúde da Organização Mundial de Saúde – “um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença”.
Qualidade de vida – conceito é mais abrangente e pressupõe:
 existência de saúde,
 alimentação,
 habitação,
 higiene, bem-estar, educação etc.
Definição de Saúde e Qualidade de Vida
Está relacionada com cada indivíduo, depende de:
 sexo;
 comportamento;
 idade;
 profissão;
 padrões culturais e religiosos.
Definição de Saúde e Qualidade de Vida
Fonte: 
http://atividade
sparaeducaca
ofisica.com/ed
ucacao-fisica/
O Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (Nesc) da UFRJ desenvolveu um projeto de pesquisa 
cujo objetivo era avaliar os impactos do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara 
sobre as condições de saúde e a qualidade de vida das populações envolvidas. Como parte 
deste projeto, foi realizado, em 1996, um estudo piloto no qual buscou-se identificar, ao longo 
de três meses, as proporções de indivíduos entre 1 e 59 anos de idade infectados pelo vírus da 
hepatite A (VHA), em três populações distintas, segundo as condições de saneamento, 
residentes no distrito de Campos Elyseos, município de Duque 
de Caxias (DC) e na Ilha do Governador, município do Rio de Janeiro (RJ).Interatividade
 Os resultados deste estudo 
são apresentados a seguir.
O valor de prevalência para a infecção pelo
VHA nas regiões DC e RJ são, respectivamente:
a) 2,52% e 4,88%
b) 39,54% e 20,47%
c) 28,01% e 51,35%
d) 39,54% e 51,35%
e) 20,47% e 4,88%
Interatividade
Fonte: Adaptado de: 
www.iesc.ufrj.br/cursos/epigrad/int.../gab
arito_Exerc_complem_2011_final.pdf
Número de indivíduos infectados pelo VHA
e tamanho das amostras segundo a área de estudo
Área Infectados Tamanho da amostra
DC setor 112 138 349 
DC setor 111 92 362
RJ colônia Z-10 79 386
 Os resultados deste estudo 
são apresentados a seguir.
O valor de prevalência para a infecção pelo
VHA nas regiões DC e RJ são, respectivamente:
a) 2,52% e 4,88%
b) 39,54% e 20,47%
c) 28,01% e 51,35%
d) 39,54% e 51,35%
e) 20,47% e 4,88%
Resposta
Fonte: Adaptado de: 
www.iesc.ufrj.br/cursos/epigrad/int.../gab
arito_Exerc_complem_2011_final.pdf
Número de indivíduos infectados pelo VHA
e tamanho das amostras segundo a área de estudo
Área Infectados Tamanho da amostra
DC setor 112 138 349 
DC setor 111 92 362
RJ colônia Z-10 79 386
Diagnóstico:
 Um teste diagnóstico geralmente é concebido como um exame realizado em laboratório.
 O clínico também precisa se familiarizar com alguns princípios básicos para a interpretação 
dos testes diagnósticos.
Acurácia do resultado do teste:
 Estabelecer um diagnóstico é um processo imperfeito, resultando em probabilidade 
e não em certeza de estar correto.
 Na relação entre um teste diagnóstico e a ocorrência de 
doença, há duas possibilidades de o resultado do teste ser 
correto (verdadeiro-positivo e verdadeiro-negativo), e duas 
possibilidades de o resultado ser incorreto (falso-positivo 
e falso-negativo).
Epidemiologia e Prevenção
 Sensibilidade é definida como a proporção de indivíduos com a doença, que têm um teste 
positivo para a doença.
 Especificidade é a proporção dos indivíduos sem a doença, que têm um teste negativo.
Sensibilidade e Especificidade
Resultado
do Teste 
Paciente
Doente
Paciente
Sadio
Total
Positivo
145 
(a / VP)
15 
(b / FP)
160
(a+b) ou (VP+FP)
Negativo
05
(c / FN)
135 
(d / VN)
140
(c+d) ou (VN+FN)
total
150
(a+c) ou (VP+FN)
150
(b+d) ou
(VN+FP)
300
(a+b+c+d) ou
(VP+VN+FP+FN)
 A probabilidade de doença, dados os resultados de um teste, é chamada de “valor preditivo 
do teste”. O valor preditivo positivo de um teste é a probabilidade de doença com resultado 
positivo (anormal). O valor preditivo negativo é a probabilidade de não ter a doença quando 
o resultado for negativo (normal).
 Valor preditivo é uma resposta à questão: “Se o resultado de meu paciente for positivo 
(ou negativo), qual a probabilidade de que ele tenha ou não tenha a doença?”
Valor preditivo
Resultado
do Teste 
Paciente
Doente
Paciente
Sadio
Total
Positivo
145 
(a / VP)
15 
(b / FP)
160
(a+b) ou (VP+FP)
Negativo
05
(c / FN)
135 
(d / VN)
140
(c+d) ou (VN+FN)
total
150
(a+c) ou (VP+FN)
150
(b+d) ou
(VN+FP)
300
(a+b+c+d) ou
(VP+VN+FP+FN)
 Uma determinada doença pode ser caracterizada como presente em nível endêmico, 
epidêmico, com casos esporádicos ou inexistentes.
 O fato de existir um número elevado de casos de uma doença não significa necessariamente 
que uma epidemia esteja configurada.
 Endemia é a ocorrência de uma doença em uma população de forma constante ao longo 
do tempo, permitidas as flutuações cíclicas ou sazonais.
 Epidemia é a ocorrência de uma doença em uma população 
de forma não constante (crescente) ao longo do tempo.
Endemias e Epidemias
 Epidemia é a concentração de casos de uma mesma doença em determinado local e época, 
claramente em excesso ao que seria teoricamente esperado.
Epidemia x Endemia
Incidência máxima
Limiar epidêmico
Egressão
RegressãoProgressão
Tempo
C
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f.
 i
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o
Fonte: 
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteD
ocente/admin/arquivosUpload/18497/
material/Aula%2008.%20Epidemia%2
0e%20Endemia.pdf
 Epidemia explosiva: também chamada de “brusca”, “instantânea”, há um aumento 
expressivo no número de casos em curto período. Esse aumento é compatível 
com o período de incubação da doença.
 Epidemia progressiva: ou “de contato” entre a pessoa doente e a sadia, ocorre um aumento 
gradativo do número de casos, mas a fonte de infecção não é única, sendo representada 
por exposições sucessivas.
 Surto epidêmico: ou surto, uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente 
limitado: colégio, quartel, edifício de apartamento, bairro etc. 
 Pandemia: ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga 
distribuição espacial, tingindo várias nações.
Tipos de Epidemia
 Doenças transmissíveis são aquelas em que ocorre a transmissão de um hospedeiro 
para outro.
Existem três formas pelas quais pode ser estabelecida a doença:
 Infecção: é a penetração, no organismo, de um homem ou de outro animal, de um agente 
que nele se desenvolve ou se multiplica; da infecção pode ou não resultar doença, aparente 
ou inaparente.
 Infestação: é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes 
na superfície do corpo ou nas vestes.
 Absorção de produtos tóxicos do agente: ocorre, 
usualmente, por ingestão. Esse item diz respeito apenas 
aos casos em que não há infecção, ou seja, quando se trata 
de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro.
Epidemiologia geral das doenças transmissíveis
 Fontes de infecção: são representadas por homens ou outros animais vertebrados, 
infectados, do qual o agente vivo pode sair e alcançar, eventualmente, 
outro hospedeiro vertebrado.
 Vias de eliminação: são as formas pelas quais o agente deixa a fonte de infecção. 
Sem uma via de eliminação disponível, a transmissão não pode ocorrer.
 Vias de transmissão: são os meios pelos quais o agente alcança o novo 
hospedeiro vertebrado.
 Portas de entrada: são as vias pelas quais o agente penetra no organismo 
do hospedeiro vertebrado.
Conceitos Importantes
 “Infectividade”, designamos a capacidade de um agente se alojar e se multiplicar 
ou se desenvolver em um hospedeiro.
 “Patogenicidade”, designamos a capacidade do agente de provocar a doença, 
com suas manifestações clínicas características, entre os infectados suscetíveis.
 “Virulência” é a expressão do grau de severidade ou gravidade da doença, considerando-se 
como critérios de severidade as sequelas sérias.
Conceitos Importantes
Fonte: 
https://oilhavense.com/2018/10/10/ca
mpanha-de-vacinacao-contra-a-gripe/
Período de incubação:
 Intervalo de tempo entre o momento em que ocorre a infecção (ou infestação) 
e o aparecimento das primeiras manifestações de doença atribuíveis ao agente em causa.
Período prodrômico:
 Intervalo de tempo durante o qual o paciente apresenta manifestações inespecíficas, 
desde o aparecimento dos primeiros sintomas e sinais da doença.
Período de transmissibilidade:
 Intervalo de tempo, em continuidade ou com intermitências, 
durante o qual pode ocorrer eliminação do agente, 
a partir da fonte de infecção.
Conceitos Importantes
Com base nas informações, pode ser elaborada uma classificação de fontes de infecção, 
sejam elas representadas por homens ou por outros vertebrados, incluindo: 
 doentes: típicos ou atípicos (em período prodrômico e subclínicos ou ambulatoriais);
 não doentes ou “portadores” (em incubação, convalescentes ou sãos).
 Portadores: designa os indivíduos que, sem apresentarem manifestações de doença 
atribuíveis a um determinado agente, constituem fontes de infecção.
 em incubação: não tiveram a doença, não a têm, mas vão tê-la após terminado o período 
de incubação;
 convalescentes: não têm a doença, mas a tiveram;
 sãos: não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la.
Conceitos Importantes
Vias de eliminação:
São variadas as formas pelas quais pode ocorrer a saídade um agente da fonte de infecção, 
podem ser divididas em:
 Secreções naso-buco-faríngeas
 Fezes
 Urina
 Sangue
 Escarro
 Exsudatos
 Leite
 Suor
Conceitos Importantes
Fonte: http://para-sita.blogspot.com/2010/10/vias-de-
eliminacao-dos-agentes.html
Vias de transmissão:
Transmissão por vetores:
 O termo “vetor” designa, em Epidemiologia, artrópodes que, por alguma forma, participam 
da transmissão de agentes infectantes.
Transmissão pelo ar e por poeiras:
 Admite-se, atualmente, que constitui uma possibilidade de transmissão de certas doenças, 
com graus variáveis de importância segundo a natureza dos agentes infectantes.
Transmissão indireta por objetos contaminados:
 Agentes infectantes contaminando toalhas, roupas de cama, 
talheres, copos, xícaras e outros objetos dessa natureza.
Conceitos Importantes
Transmissão por alimentos:
 A contaminação pode ocorrer por várias formas, água, o leite e as carnes, alimentos 
consumidos crus. 
Transmissão pelo solo:
 O solo pode participar da transmissão por várias formas – os agentes infectantes nele 
depositados (principalmente os eliminados com excretas); nele podem permanecer, 
por tempo muito longo. Formas de resistência (esporos) de agentes infectantes.
Portas de entrada:
 Conhecendo o mecanismo de transmissão, é fácil 
compreender que a penetração do agente infectante no novo 
hospedeiro pode se dar por uma das seguintes vias: 
respiratória; digestiva; através de mucosas; através da pele.
Conceitos Importantes
Níveis de prevenção:
Prevenção primária:
 A prevenção primária impede que a doença ocorra por completo, removendo sua causa. 
É efetuada com frequência fora do sistema de assistência à saúde, na comunidade. 
A cloração e fluoração da rede de água e as leis que obrigam o uso do cinto de segurança 
em automóveis e de capacetes em usuários de motocicletas são alguns exemplos.
Prevenção secundária:
 A prevenção secundária detecta a doença precocemente 
quando ela é assintomática e quando o tratamento precoce 
pode impedi-la de progredir; exame citopatológico 
de colo uterino, mamografia são exemplos.
Prevenção
Níveis de prevenção:
Rastreamento:
 O rastreamento (triagem) é a identificação de uma doença ou fator de risco não reconhecido 
por meio da história clínica (por exemplo, perguntar a um paciente se ele fuma), do exame 
físico (como exame de próstata).
Prevenção terciária:
 A prevenção terciária refere-se àquelas atividades clínicas que 
previnem deterioração adicional ou reduzem as complicações 
depois que uma doença já esteja manifesta. Um exemplo é o 
uso de betabloqueadores para diminuir o risco de mortalidade 
em pacientes que se recuperam de um infarto no miocárdio 
(SCHAPPERT,1993).
Prevenção
Como são denominados os indivíduos que não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la?
a) Portadores convalescentes.
b) Portadores em incubação.
c) Portadores sãos.
d) Doentes assintomáticos.
e) Doentes infectantes.
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
Como são denominados os indivíduos que não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la?
a) Portadores convalescentes.
b) Portadores em incubação.
c) Portadores sãos.
d) Doentes assintomáticos.
e) Doentes infectantes.
Resposta
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
A vigilância epidemiológica é definida pela Lei n. 8.080/90 como:
 [...] um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, 
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas 
de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Obtenção de dados:
 É uma etapa primordial para o objetivo da vigilância 
epidemiológica: subsidiar o desencadeamento de ações 
de prevenção e controle de doenças e agravos.
Vigilância epidemiológica
Fonte: 
http://www1.imip.org.br/imip/notic
ias/hmaimip-conquista-premio-
de-vigilancia-epidemiologica.html
Fluxo de informação:
 No Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica foi instituído em 1975, através 
da Lei Federal n. 6.259 (BRASIL, 1975), em que também foi criada a obrigatoriedade 
da notificação compulsória de doenças.
Lista Nacional de Notificação Compulsória:
1. a) Acidente de trabalho com exposição a material biológico; b) Acidente de trabalho: 
grave, fatal e em crianças e adolescentes.
2. Acidente por animal peçonhento.
3. Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva.
4. Doenças infecciosas como: Cólera, Coqueluche, Difteria, 
Dengue, Chagas, Esquistossomose, Febre Amarela, HIV, 
Sarampo, Sífilis, entre outras.
5. a) Violência: doméstica e/ou outras violências. 
b) Violência: sexual e tentativa de suicídio.
Vigilância epidemiológica
Vigilância epidemiológica
Unidades 
ambulatórias 
de saúde
Secretaria municipal 
do estado
Hospitais Outras fontes
Ministério da saúde
Regional de saúde
Secretaria estadual 
de saúde
Nacional
Municipal
Estadual
Fonte: Livro-texto.
Estudo de casos:
 O estudo de casos costuma ser a primeira abordagem de um tema. Ele é usado 
para a avaliação inicial de problemas ainda mal conhecidos e cujas características 
ou variações naturais não foram devidamente detalhadas.
Aspectos positivos do estudo de casos:
 Em geral, o estudo de caso é relativamente fácil de ser realizado e de baixo custo. O relato 
pode restringir-se a uma simples descrição ou ir mais além, de modo a sugerir explicações 
sobre elementos pouco conhecidos.
Limitações do estudo de casos:
 Restringe-se a situações incomuns de enfermos graves, 
outras vezes, aos casos de evolução atípica, de reação 
inusitada, há certa dose de subjetividade 
na apreciação dos fatos.
Estudos epidemiológicos 
Estudos descritivos:
 Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições 
relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos, 
ou seja, esclarecer: quando, onde e quem adoece.
 Pode ser realizado a partir de dados primários (com instrumento próprio elaborado 
para o estudo).
 Ou dados secundários (utilizando informações de banco de dados).
Estudos epidemiológicos 
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
Estudos analíticos:
 Tem o objetivo básico de avaliar (não apenas descrever) se a ocorrência de um determinado 
evento é diferente entre indivíduos expostos e não expostos a um determinado fator 
ou de acordo com as características das pessoas.
Tipos de estudos analíticos: 
 Randomizado
 Coorte
 Caso-Controle
 Transversais
 Ecológicos
Estudos epidemiológicos 
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
 O estudo clínico randomizado (ECR) consiste em um tipo de estudo experimental, 
desenvolvido em seres humanos e que visa ao conhecimento do efeito de intervenções 
em saúde.
Estudos randomizados
Fonte: Medicina (Ribeirão 
Preto) 42 (1): 3-8
http://www.fmrp.usp.br/revista
Participantes
Grupo
Experimental 
(Intervenção)
Grupo 
Controle 
(Comparação)
Sucesso
Insucesso
Randomização
Sucesso
Insucesso
População
Fonte: 
https://asmetro.org.br/portalsn/2017/08/09/in
vestigacao-por-parte-do-ministerio-publico-
virou-terra-de-ninguem/
 O termo coorte é utilizado para nomear um grupo de indivíduos que têm em comum um 
conjunto de características e que são observados durante um período de tempo com o intuito 
de analisar a sua evolução (prospectivo).
Estudos de coorte
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
População Amostra
Ausência
da doença
Exposição ao
Fator de Risco
Presença
da doença
Expostos
Não Expostos
Tempo
Doentes
Doentes
Não doentes
Não doentes
Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Investigação do tipo caso-controle parte do efeito para chegar às causas. É, portanto, 
uma pesquisa etiológica retrospectiva, feita de trás para frente, só podendo ser realizada 
após o fato consumado, ou seja, depois de o efeito já ter ocorrido. (Viés de Memória)
Estudos de caso-controle
Delineamento do estudo caso-controle
Expostos
Expostos
Não expostos
Não
expostos
Sofreu exposição
no passado?
Doentes
Não doentes
Fonte: Adaptado de: https://pt.slideshare.net/rilvalopes/modelos-de-pesquisaprofarilva
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
 Cada indivíduo é avaliado para o fator de exposição e para a doença em determinado 
momento. Muitas vezes o estudo transversal é realizado apenas com objetivo descritivo sem 
nenhuma hipótese para ser avaliada (estudo no ponto-causa e efeito ao mesmo tempo).
Estudos transversais
Doentes Não doentes
Expostos Expostos
Não expostos Não expostos
Presente
Fonte: 
https://pt.slid
eshare.net/F
Clinico/tipos-
de-estudos-
epidemiolgic
os-26672507
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
Taxas de mortalidade por doença coronariana
Consumo per capita de álcool (litros)
França Itália
Portugal
Espanha Áustria
Suíça
Alemanha Ocidental
Bélgica
Dinamarca
Suécia
Holanda
Japão
Austrália
Noruega
Irlanda
Inglaterra
Canadá EUA
Finlândia
Nova Zelândia
0 200 400 600 800 1000 1200
20
15
10
5
0
 As medidas usadas representam características de grupos populacionais. Assim, a unidade 
de análise é a população e não o indivíduo. A limitação principal do estudo ecológico é que a 
relação entre o fator de exposição e o evento pode não estar ocorrendo no indivíduo.
Estudos ecológicos
Fonte: 
https://edisciplinas.us
p.br/mod/resource/vi
ew.php?id=637534
Fonte: 
https://asmetro.org.
br/portalsn/2017/08/
09/investigacao-por-
parte-do-ministerio-
publico-virou-terra-
de-ninguem/
Como é denominado o estudo epidemiológico que avalia o surgimento de uma determinada 
doença em grupo de indivíduos expostos e não expostos de forma prospectiva?
a) Caso-Controle.
b) Ecológico.
c) Transversais.
d) Randomizados.
e) Coorte.
Interatividade
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
Como é denominado o estudo epidemiológico que avalia o surgimento de uma determinada 
doença em grupo de indivíduos expostos e não expostos de forma prospectiva?
a) Caso-Controle.
b) Ecológico.
c) Transversais.
d) Randomizados.
e) Coorte.
Resposta
Fonte: http://pensamentojovem.comunidades.net/
SCHAPPERT, S. M. National ambulatory medical care survey: 1991 summary. Advance data 
from vital and health statistics. National Center for Health Statistics. Hyattsville – M.D., n. 230, 
mar. 1993. Disponível em: http://www.cdc.gov/nchs/data/ad/ad230.pdf.
BRASIL. Lei n. 6.259 de 30 de outubro de 1975. Dispõe sobre a organização das ações de 
vigilância epidemiológica, sobre o programa nacional de imunizações, estabelece normas 
relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências. Brasília, 1975. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6259.htm.
Referências bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!

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