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AVA 2 Economia e valorização

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental
Trabalho da Disciplina [AVA 2]
Economia do Meio Ambiente e Valoração Ambiental 
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Aponte ao menos duas das principais críticas sobre os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), explicando as razões destas críticas. 
Inicialmente cabe ressaltar uma série de gases que existem naturalmente na atmosfera, em pequenas quantidades, são conhecidos como "gases de efeito estufa" que prendem a energia na Terra da mesma forma que os vidros de um carro fechado ou uma estufa (GOLDEMBERG, 1998).
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, ou MDL, é o procedimento de outorga e aprovação de projetos que podem integrar o grupo de organizações que negociam créditos de carbono no mercado internacional. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável e equilibrado entre nações desenvolvidas e em processo de desenvolvimento. 
O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) foi instituído com o princípio de que a redução de uma unidade de GEEs (Gases de efeito estufa), emitida em decorrência de algum processo industrial ou “sequestrada” da atmosfera voluntariamente por uma empresa situada em um país em desenvolvimento, poderá ser negociada no mercado mundial com países industrializados (ou empresas neles situadas) que precisam desses “créditos” para cumprir suas metas de redução de emissão de gases junto ao Protocolo de Kyoto, não há no momento nenhuma padronização nos contratos de carbono, havendo enormes diferenças quanto à divisão do risco entre vendedor e comprador do projeto, risco país, risco de certificação etc. Haverá assim uma possível supervalorização dos créditos de carbono à medida que esse mercado se desenvolve, dificultando a economia dos países em desenvolvimento. 
O segundo ponto é que ao transformar a poluição num bem de consumo com negociações os governos só precisam estabelecer limites na quantidade de poluição que vão permitir ser negociada e deixar de lado o capitalismo agir. Como consequência poderá triplicar o mercado regulado para créditos de carbono. Haverá assim uma possível supervalorização dos créditos de carbono à medida que esse mercado se desenvolve, dificultando a economia dos países em desenvolvimento. ssas negociações dão aos países desenvolvidos o direito de poluir, portanto, não refletem sobre os benefícios climáticos que se espera... apenas usam do próprio capitalismo para comprar de outro o que deveriam fazer para somar as ações de combate ao aquecimento global.
Existe uma forte tendência em se pensar o meio ambiente apenas sob a ótica biológica, considerando-se aspectos de flora e fauna. No entanto, é necessário pensar-se a natureza também como morada da espécie humana, o que “nos ajuda a entender o meio ambiente como um espaço comum, habitado por diferentes indivíduos, diferentes grupos sociais e diferentes culturas" (SCOTTO, 1997, pág. 1).
REFERÊNCIAS
GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – Edusp, 1998.
SCOTTO, G. (Organizador). Conflitos ambientais no Brasil: natureza para todos ou somente para alguns?. Rio de Janeiro: IBASE, 1997
SOUSA, Rafaela. "Créditos de carbono"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/creditos-carbono.htm. Acesso em 01 de abril de 2022.

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