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FACULDADE LABORO TCC final

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FACULDADE LABORO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL E NUTRIÇÃO MATERNO INFANTIL.
RAFAELA CRISTINA TAVARES DA SILVA
O PAPEL DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL.
São Luís
2022
RAFAELA CRISTINA TAVARES DA SILVA
O PAPEL DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Nutrição Clínica e Funcional e Nutrição Materno Infantil, da Faculdade Laboro, para obtenção do título de Especialista. 
Orientador: Prof.ª. Me. Suzane Rodrigues da Silva.
São Luís
2022
Ficha catalográfica 
RAFAELA CRISTINA TAVARES DA SILVA
O PAPEL DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Nutrição Clínica e Funcional e Nutrição Materno Infantil, da Faculdade Laboro, para obtenção do título de Especialista. 
Orientador: Prof.ª. Me. Suzane Rodrigues da Silva.
Aprovado em _____/____/______
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Me. Suzane Rodrigues da Silva (Orientador)
Mestre em Políticas Públicas
Faculdade Laboro
__________________________________________
1º. Examinador
Titulação
Faculdade Laboro
____________________________________________
2º Examinador
Titulação
Faculdade Laboro
O PAPEL DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL.
RAFAELA CRISTINA TAVARES DA SILVA[footnoteRef:1] [1: Especialização em Nutrição Clínica e Funcional e Nutrição Materno Infantil pela Faculdade Laboro, 2022.] 
RESUMO
Considerando que segundo a organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer atinge pelo menos nove milhões de pessoas e mata em média de cinco milhões a cada ano. O presente trabalho teve como objetivo buscar na literatura o papel dos alimentos funcionais utilizados na prevenção e tratamento do câncer, além de descrever os principais alimentos classificados como funcionais que auxiliam na prevenção dessa neoplasia. Visto que, estudos comprovam a influência direta da alimentação com altas incidências de câncer, acredita-se que uma dieta adequada e rica em alimentos funcionais pode reduzir esses índices. Pois esses alimentos têm substancias com poder de inibir a chegada de substâncias cancerígenas às células. Dentre as substâncias funcionais destacam-se as isoflavonas, lignanas, carotenoides, ácidos graxos e elementos antioxidantes das vitaminas. Com isso a partir do levantamento bibliográficos, estudos afirmam que alimentos funcionais são de extrema importância no tratamento e prevenção do câncer de mama, por possuírem mecanismos necessários na anticarcinogênese.
Palavras-chave: Alimento Funcional. Câncer. Prevenção.
THE ROLE OF FUNCTIONAL FOODS IN THE PREVENTION AND CONTROL OF BREAST CANCER IN BRAZIL.
ABSTRACT
Whereas according to the World Health Organization (WHO), cancer affects at least nine million people and kills an average of five million each year. The present study aimed to seek the role of functional foods used in the literature and cancer treatment, in addition to describing the main classified as functional foods that help in the prevention of this neoplasm. That studies prove the direct influence of diet with cancer incidence problems, with this it is believed that an adequate diet rich in functional foods can reduce these rates. Because these foods have substances with the power to inhibit the arrival of carcinogenic substances to cells. Among the antioxidant substances, isoflavones, lignans, carotenoids, fatty acids and elements of vitamins stand out. Based on the bibliographic survey, studies that define the principles of the bibliography are extremely important in the treatment and prevention of breast cancer, as they have anticarcinogenic genetic mechanisms.
Keywords: Functional Food. Cancer. Prevention.
INTRODUÇÃO
 
	O presente trabalho tem como foco investigar como os alimentos funcionais atuam no tratamento e prevenção do câncer de mama. Tendo em vista que segundo a organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer atinge pelo menos nove milhões de pessoas e mata em média de cinco milhões a cada ano, isto é, configura como a segunda causa de morte por doença nos países desenvolvidos, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares (WORLD CANCER RESEARCH FUND, 2007).
	Ainda assim, o câncer de mama no país figura como o mais frequente tipo de neoplasia em incidência e mortalidade, entre mulheres. Dessa forma, uma vez reconhecida a elevada incidência e mortalidade do câncer de mama, a prevenção, igualmente como o controle deste, são de grande pertinência, representando um importante problema de saúde pública (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2003).
 De acordo com o Comitê de Alimentos e Nutrição do Instituto de Medicina Internacional, a alimentação além de fornecer energia e nutrientes essenciais, associa também, componentes essências para promoção de efeitos fisiológicos benéficos, o chamado alimento funcional ou nutracêutico, conceituado como qualquer alimento ou ingrediente que, além de seus nutrientes tradicionais, modula funções orgânicas e exerce uma ação metabólica ou fisiológica, contribuindo para a saúde física e diminuição de morbidades crônicas.
 Segundo SANDERS (1998) os alimentos funcionais são aqueles alimentos que além de possuírem suas funções básicas e nutricionais, também promovem benefícios fisiológicos que são capazes de reduzir o risco de doenças, devendo destacar que esses efeitos dizem respeito a promoção da saúde e não à cura da doença.
 Nesse contexto, os componentes encontrados nos alimentos funcionais atuam como um promissor instrumento no controle da doença, pois através dos mecanismos de ação de seus princípios ativos, sendo, anticarcinogênicos, antioxidantes, anti-inflamatórios e antihormonais, que minimizam os efeitos colaterais e o impacto dessa alteração de saúde, melhorando as respostas do tratamento (FERRARI, 2002).
 Ainda assim, estudos comprovam que as alterações na dieta têm efeitos positivos e negativos na saúde durante toda vida. Sabe-se que as modificações dietéticas podem não somente influenciar o estado de saúde presente como também determinar se um indivíduo desenvolverá ou não alguma doença como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2003).
 Considerando que hoje em dia o câncer de mama é uma doença de grande importância para a saúde pública em nível global, com crescente incidência, torna-se crucial avaliar o grau de impacto dos alimentos considerados funcionais no tratamento e na prevenção dessa patologia bem como amenizar os riscos de desdobramento por meio da alimentação, visto que vidências científicas confirmam a importância desses alimentos.
	Tomando a relevância do tema, este estudo teve como objetivo principal descrever o papel dos alimentos funcionais na prevenção e controle do câncer de mama e como objetivos específicos: 
	Descrever os principais alimentos classificados como funcionais que auxiliam na prevenção de neoplasia mamária.
	Compreender a importância dos alimentos no controle e prevenção de neoplasia mamária.
	Apontar dados epidemiológicos de neoplasia mamária.
	
METODOLOGIA
	O presente estudo consiste em uma revisão literária sobre o tema, utilizando-se os termos: prevenção, alimentos funcionais, nutrição e câncer de mama, com pesquisa realizada de forma manual e em base de dados eletrônicos selecionados, a partir do ano de 2009, tratando-se do câncer geral e especificamente do câncer de mama. Foram encontrados materiais de língua português e inglesa, porém optaram-se preferencialmente pelos artigos dos últimos 10 anos com ênfase para trabalhos de estudos revisionais.
	Para a pesquisa de artigos, utilizaram-se as seguintes bases de dados eletrônicas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), NationalLibrary of Medicine (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos originais e artigos de revisão a partir do ano 2002. Analisaram-se ainda manuais do Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer.
REVISÃO DE LITERATURA
Alimentos Funcionais: Histórico, conceitos e legislação.
	Há aproximadamente 2500 anos a.C., sem ainda ser chamados funcionais, certos alimentos eram servidos para o tratamento de muitas doenças. O Grego Hipócrates, pai da medicina, já dizia: “faça do seu alimento seu remédio”. E então os chineses, 1000 a.C., reconheceram também a relação existente entre dieta e saúde, utilizando os alimentos na prevenção e cura de doenças (Pimentel et al., 2005).
	No entanto o termo “alimento funcional”, surgiu no Japão na década de 80, foi lançada através de um programa do governo que objetivava o desenvolvimento de alimentos saudáveis pela necessidade de retardar o envelhecimento precoce (ANJO, 2004). Assim que o termo AF passou a ser utilizado, o Japão iniciou a produção e comercialização de alimentos funcionais. Denominados como FOSHU, “Foods for Specified Health Use”, estes apresentam um selo de aprovação do Ministério da Saúde e Bem Estar do seu país.
	No Brasil, as resoluções que regulamentam os alimentos funcionais são emitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde:
 	 Resolução da ANVISA/MS 18/99 – Aprova o regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos (ANVISA, 1999a). 
	 Resolução da ANVISA/MS 19/99 – Aprova o regulamento técnico de procedimento para registro de alimentos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde em sua rotulagem (ANVISA, 1999b). 
	A legislação brasileira não define alimentos funcionais, mas define alegação de propriedades funcionais que “é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano” e alegação de propriedades de saúde que “é aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde” (ANVISA, 1999a e 1999b). Assim podemos dizer que os alimentos funcionais podem ter em sua composição macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) ou micronutrientes (vitaminas e minerais).
	Em decorrência da expansão do termo de AF pelo mundo, nota-se que a alimentação no Brasil não deve ser vista apenas como um meio para alimentar e suprir as quantidades energéticas necessárias para as funções vitais, mas também como uma oportunidade de melhora da saúde dos indivíduos. 
Epidemiologia do câncer no Brasil
	O câncer de mama é caracterizado por um crescimento acelerado e desordenado de células que adquirem características anormais, formando um tumor que se desenvolve no tecido mamário. As células mais comumente afetadas são as dos lobos e ductos mamários, originando: carcinoma lobular e ductal, respectivamente (RODRIGUES et al., 2015). 
	As neoplasias podem ser divididas em benignas ou malignas de acordo com sua complexidade e capacidade de metástase (INCA, 2011). Pode-se citar vários fatores relacionados ao aumento do risco de desenvolvimento da doença, tais como: fatores biológicos, endócrinos, comportamentais/ambientais e vida reprodutiva (INCA, 2019).
	Pelo menos 20% de casos da patologia acontecem por influência de fatores genéticos, O Instituto Nacional de Câncer (INCA) orienta as seguintes medidas: a primeira mamografia deve ser realizada a partir dos 35 anos, caso tenha histórico na família de mãe ou tias que tiveram câncer de mama, deve ser realizado o exame pelo menos 10 anos antes da idade que esse parente foi diagnosticado (BRUNO et al., 2018). Vale ressaltar no que se refere à epidemiologia da doença é o fator idade, pois o padrão de acometidas pela patologia sofre interferência negativa de crescimento à medida que as mulheres atingem idades adultas entre 40 e 79 anos (FERRARI, 2021). 
	Estimativas realizadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2020, apontam que o câncer de mama é o mais frequente na população, representando 29,7% de todos os casos de câncer no Brasil. Sobretudo um estudo conduzido por Huang et al., (2021), que analisou dados mais recentes, verificou que embora a taxa de incidência seja elevada no Brasil, a tendência é decrescente, principalmente entre mulheres com 50 anos ou mais.
	Faz-se necessário apontar algumas particularidades regionais, já que o território brasileiro ocupa o quinto lugar em extensão no globo, com uma população estimada em mais de 211 milhões de habitantes (IBGE, 2020). Por exemplo, nas regiões Sul e Sudeste são encontradas as maiores taxas de incidência e mortalidade, sobretudo no Sudeste estima-se 81,06 casos novos por 100 mil mulheres, sendo que a média nacional é de 61,61 casos novos de câncer para 2020. Na região norte, onde verifica-se o menor índice do país, esperam-se 21,34 casos novos por 100 mil mulheres (INCA, 2019b).
	Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde na década de 90 não havia mortalidade significativa por câncer de mama, atualmente os índices vem se elevando cada vez mais (INCA, 2019b). Com isso, é importante destacar que outros indicadores além da mortalidade e morbidade, têm sido utilizados para avaliação do impacto do câncer de mama sobre a sociedade. Como por exemplo a perda de autonomia e produtividade que acaba impedindo o indivíduo de exercer atividades rotineiras como atuar no mercado de trabalho.
	Em geral, grande parte dos pacientes diagnosticados com câncer recebem tratamento adequado. Entretanto, por vezes a falta de solicitação médica leva ao diagnostico tardio, fazendo com que ainda existam mulheres que nunca fizeram o exame de mamografia por volta dos 50 a 69 anos. E os atrasos entre o tempo do diagnóstico e o início do tratamento podem favorecer a piora do prognóstico, favorecendo o crescimento do tumor e dificultando as possibilidades de cura da paciente (BRASIL, 2010; SILVA et al., 2018).
Fatores causadores do câncer de mama
	Pesquisas apontam que, diversas condições estão relacionadas ao desenvolvimento de neoplasias mamárias, tais como, idade, genética, história reprodutiva e fatores comportamentais (INCA, 2018).
	Estudos ainda revelam que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas configura como um fator de risco persuasivo do câncer de mama. De acordo com o levantamento realizado na Itália, foi confirmado que o consumo de bebida alcoólica aumenta o risco de desenvolver o câncer de mama, comparado com mulheres que não ingerem a bebida, e esse risco está relacionado com o etanol que atua nas células mamárias humanas, gerando efeitos negativos que podem acarretar em um desenvolvimento de tumores (INUMARU; SILVEIRA; NAVES, 2011). 
	Dessa forma, a ingestão de álcool sem moderação pode desencadear na ativação de um processo mutagênico e com isso elevar os níveis séricos de estrógenos, bem como a atividade de transcrição do receptor de estrógeno, aumentando, assim, a resposta da célula à ação desse hormônio (ROCHA ME et al., 2020).
	Além disso, a obesidade também contribui para o desenvolvimento do câncer de mama, pois uma vez que a gordura corporal em excesso ocasiona um estado de inflamação crônica, também aumenta os níveis de determinados hormônios, que favorecem o crescimento de células cancerígenas, aumentando as chances de desenvolvimento da neoplasia (Melo & Pinho, 2017).
	Outro motivo para o desenvolvimento do câncer de mama é a predisposição genética. Nas mulheres com casos de neoplasias mamárias em familiares (mãe, irmã ou filha), existe uma chance maior do desenvolvimento do câncer de mama. Este risco é aumentado principalmente quando este familiar tem o câncer antes dos 50 anos de idade e em ambas as mamas. 
	Deste modo, é importante ressaltar a grande importância de hábitos de vida mais saudáveis,com a finalidade de prevenção, já que o alcoolismo, o tabagismo, a obesidade, bem como a alimentação são fatores de risco que podem influenciar a incidência de câncer de mama. Além de atentar-se para a realização de exames e consultas periódicas, a fim de obterem diagnóstico precoce da doença. 
Alimentação como fator de risco para o câncer
	Diversas condições relacionam-se com um maior risco de desenvolver o CA de mama, uma delas a má alimentação, sendo assim, desde o século XX, com crescente aumento da população brasileira, foi observado um maior consumo de alimentos industrializados, sendo associado a crescente taxa de mortalidade por câncer (GARÓFOLO et al., 2004).
	Alguns estudos apontam o impacto da má alimentação sobre o câncer de mama, os embutidos são produzidos a partir de carnes vermelhas e levam em sua fórmula uma infinidade de aditivos químicos, um deles, chamado nitratos, que após se converter em nitrosaminas, se transformam em agentes cancerígenos. Já os alimentos defumados e churrascos são consumidos pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida (POLÔNIO; PERES, 2009). 
	Dentre as recomendações de prevenção do câncer de modo geral para quem ingere carne, é não comer mais do que quantidades recomendadas de carne vermelha e reduzir ou não comer nada de carne processada. Acresce que, Moradi et al., (2018) analisaram o índice Inflamatório da dieta com relação ao desenvolvimento da doença, e concluíram que uma dieta de alto índice inflamatório está associada ao risco desta neoplasia. 
	Determinados componentes da alimentação podem contribuir para que células benignas se tornem malignas devido ao crescente consumo de substâncias cancerígenas adquiridas através da ingestão desequilibrada de dietas hipercalóricas, alimentos industrializados ricos em gorduras saturadas, corantes, conservantes, excesso de frituras e carnes vermelhas, pobres em legumes, verduras e frutas. Tudo isso promove desordem no ciclo celular do indivíduo promovendo formação de tumores (GARÓFOLO et al., 2004).
Alimentação como fator preventivo do câncer de mama
	A alimentação cientificamente falando, é vista como umas das maiores aliadas no tratamento de neoplasias, o binômio dieta-saúde surge com a compreensão de que o conhecimento nutricional representa um processo cognitivo individual, com orientações dietéticas pertinentes à melhoria dos hábitos alimentares, diminuindo o risco de desenvolver a doença (RUBIN, 2010).
	Há várias evidências que demonstram que alimentação tem um papel em vários estágios do câncer, acredita-se que uma dieta adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de casos novos de cânceres a cada ano (RUBIN, 2010). Vale salientar que nenhum alimento sozinho é capaz de promover isso, mas a combinação correta de certos alimentos pode realmente estimular o sistema imunológico a lutar contra a doença (PAMPLONA, 2007).
	De acordo com o guia alimentar da população brasileira, os alimentos ultrapassam a barreira cultural, social e alimentar, pois, a combinados entre si suas características influenciam positivamente na saúde e bem estar. Cada vez mais estudos e pesquisas vem mostrando o quanto é necessária uma alimentação equilibrada, pois através de uma boa alimentação o corpo tende a apresentar uma melhor resposta, criando anticorpos para combater os patógenos e ajudando no aumento da imunidade. 
	 E atualmente o câncer de mama é um dos tipos mais comuns de cânceres no Brasil, a incidência para o triênio 2020-2022 segundo o INCA (2019b), é de 66 mil novos casos, sem contar os demais tipos de câncer que no total estima-se que serão cerca de 625 mil novos casos.
	Uma das principais vertentes da nutrição consiste em manter o organismo humano em equilíbrio ativo com a natureza, proporcionando maior tempo de vida e melhor qualidade ao indivíduo. Porém, os alimentos mais consumidos, são encontrados de forma artificial, possuindo grandes concentrações de corantes químicos, conservantes, aromatizantes e gorduras, aos quais se atribui uma parcela das causas de muitas enfermidades, dentre as quais se destaca o câncer. O estilo de vida e comportamentos não saudáveis e dieta pobre em aspectos nutricionais promovem o aumento de risco de 10 tipos de cânceres pelo menos (INCA, 2019b).
	Sendo assim, O Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2018), reforça que frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leguminosas e sementes especialmente a linhaça protegem contra o câncer, fortalecendo as defesas do corpo e ajudando o intestino a funcionar bem. Esses alimentos têm o poder de inibir a chegada de substâncias cancerígenas às células e de restaurar o DNA doente, interrompendo a multiplicação desordenada.
	Diante disso, os alimentos funcionais vêm sendo mais conhecidos, aceitos e usados por muitas pessoas, os alimentos passam a ter o nome funcional ganhando um novo significado, no qual os alimentos trazem muito mais que apenas energia e nutrientes.
	
Os benefícios do Açaí na prevenção e tratamento do câncer de mama 
	O Euterpe oleracea Martius, fruto popularmente conhecido como açaí é proveniente do açaizeiro e encontrado em abundância na região amazônica. Tal fruto vem sendo reconhecido por suas inúmeras propriedades nutricionais e antioxidantes. 
Seu consumo já é bem popular, já é possível encontrar no mercado alimentício, diversos produtos à base deste fruto, como bebidas energéticas, sorvetes, doces, geleias, licores e entre outros produtos (SILVA, 2021).
	Essa fruta nutritiva conta com nutrientes que ajudam a prevenir e tratar enfermidades como o câncer é rico em lipídios, proteínas, carboidratos, minerais e vitaminas, além de ter alto teor de antocianinas e de apresentar potente ação antioxidante (ROGEZ, 2000). E pesquisas realizadas provaram que compostos existentes no açaí induziram a apoptose em células humanas e que o poder dos antioxidantes contra os radicais livres, presentes no açaí são muito maiores do que em outra fruta ou vegetal europeu.
	A vitamina E é um dos antioxidantes mais importantes da classe dos não enzimáticos, ela atua de várias formas na prevenção de doenças, pois essa vitamina impede a peroxidação lipídica. Além de impedir que células cancerígenas continuem se desenvolvendo, neutralizando-as na fase G1 do ciclo celular onde há maior desenvolvimento celular, levando a apoptose (ROHENKOHL et al., 2011).
	Em um estudo, foi possível observar uma atividade antiproliferativa do açaí em células de câncer de mama, onde o extrato desse fruto foi capaz de promover alterações morfológicas da célula, induzindo a formação de vacúolos autofágicos no seu interior (SILVA et al., 2014). 
	Os constituintes nutricionais desse fruto o tornam o excelente alimento funcional, pois além de do seu poder nutritivo, como bem sabemos, ele é um grande aliado do sistema imune a inibição da proliferação de células tumorais.
Os benefícios da Soja na prevenção e tratamento do câncer de mama 
	A soja, é um alimento que possui altas taxas de isoflavonas, essa substância está diretamente relacionada à redução do risco de câncer de mama, osteoporose, deficiência cognitiva e redução dos sintomas da menopausa. As isoflavonas agem inibindo a produção do oxigênio reativo, apresentando-se como antioxidante. Uma alta ingestão de isoflavonas de soja foi associada ao menor risco de recorrência de câncer de mama em pacientes na pós-menopausa (SANTOS et al., 2014).
	Segundo Silva et al. (2009), alguns pesquisadores da soja apontaram o uso da leguminosa como sendo mais eficaz em casos de alimento funcional desde a infância. Fato que ocorre em países asiáticos, onde baixos índices de mortalidade causada por câncer de mama levaram a especulação de que a ingestão de alimentos de soja estaria associada à diminuição dos riscos de cânceres de mama, cólon e próstata, devido aos efeitos antiestrogênicos das isoflavonas (MELIALA et al., 2004).
	A soja se destaca devido suas propriedades nutricionais, terapêuticas e por seu efeito benéfico à saúde, pois além denutrir contém substratos capazes de prevenir doenças crônicas degenerativas como o câncer de mama.
Os benefícios da Linhaça na prevenção e tratamento do câncer de mama
	Existem dois tipos de linhaça; a dourada e a marrom, conforme Barroso et al., (2014), a cor é determinada pela quantidade de pigmentos no revestimento externo da semente, que se alteram por fatores ambientais e genéticos. Sua identificação como um alimento de propriedade funcional está ligada ao perfil de composição de ácidos graxos com alto teor de ácido linolênico, que se relaciona com a prevenção de doenças (CUPERSMID, 2012).
	Em seu estudo Cupersmid (2012), destaca os componentes funcionais na linhaça como: o ácido alfa-linolênico (ômega 3), as fibras (solúveis e insolúveis) e os compostos fenólicos (lignanas, flavonóides e tocoferóis). Além disso os flavonoides, são responsáveis pela redução de radicais livres, responsáveis pela inibição e redução das lesões celulares com expressiva função na prevenção do envelhecimento precoce, sistema inflamatório desordenado, doenças cardiovasculares, em especial as coronarianas e diferentes tipos de canceres.
	A linhaça possui também a lignanas, que segundo Santos (2021) são consideradas uma espécie de hormônio natural e potencializam a falta do estrogênio, principalmente, no período da menopausa, aliviando sintomas indesejáveis e reduzindo acidentes cardiovasculares e osteoporose advindos da ausência deste hormônio. 
	E ainda assim, estudos realizados em camundongos concluíram que o consumo de linhaça inibe a progressão da tumorigênese mamária induzida quimicamente. Pesquisas revelam ainda que a ação antiestrogênica da lignana, altera a síntese e os níveis de circulação de IGF-I, um polipeptídio, importante para o crescimento da glândula mamária, diminuindo assim, o risco de câncer de mama (CORDEIRO et. al., 2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Sabe-se que atualmente a busca pela manutenção da saúde, do bem estar e prevenção de doenças está cada vez mais crescente. Sendo assim, mudanças dietéticas saudáveis podem trazer resultados benéficos à saúde, e uma boa alimentação deve conter variedades de vitaminas e nutrientes que satisfaçam a necessidade do nosso organismo, por isso, manter uma alimentação equilibrada é um dos fatores importantes para a promoção da saúde, diminuindo os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, garantindo assim longevidade e uma melhor qualidade de vida.
	Pode-se observar através desta revisão de literatura que os estudos confirmam que alimentos funcionais são de extrema importância no tratamento e prevenção do câncer de mama, por possuírem mecanismos necessários na anticarcinogênese. Entretanto para obter-se o benefício, é necessário que seu consumo seja regularmente e associado a uma alimentação equilibrada, já que nenhum alimento sozinho é capaz de promover isso.
	O presente trabalho permitiu observar que alguns alimentos possuem em sua composição propriedades especificas capazes influenciar a incidência de câncer. Aliados com hábitos de vida saudáveis, a nutrição é uma forte medida preventiva para o câncer, porém, ainda carece de mais estudos e investimentos. 
	E por fim, a criação de programas do governo e políticas públicas que incentivem a propagação de conhecimento a população brasileira quando a tal patologia, que por conseguinte, por meio de medidas preventivas, pode ser drasticamente reduzida em sua prevalência na população.	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
ANJO, D.L.C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. Jornal Vascular Brasileiro, v. 3, n. 2, p. 145- 154. 2004.
BARROSO A. K. M. et al. Linhaça marrom e dourada: propriedades químicas e funcionais das sementes e dos óleos prensados a frio. Ciência Rural, Santa Maria, v.44, nº 1, janeiro, 2014.
BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. A mulher e o câncer de mama no Brasil. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2018. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//catalogo-expo-mama-3a-ed-2018.pdf. Acessado em abril, 2022.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução n. 16, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes. Brasília, 1999a. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução n. 17, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Brasília, 1999b.
BRUNO, Bruna Chagas Rodrigues et al. Câncer de mama: é possível prevenir? Revista Uningá Review, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 88-93, jan. 2018. Disponível em: https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1843. Acessado em abril, 2022.
CORDEIRO, R., FERNANDES, P. L., BARBOSA, L. A. Semente de linhaça e o efeito de seus compostos sobre as células mamárias. Revista Brasileira de Farmacognosia. v. 19, n. 3, João Pessoa, 2009.
CUPERSMID, L.; FRAGA, A. P. R.; ABREU, E. S.; PEREIRA, O. I. R. Linhaça: composição química e efeitos biológicos. Revista- eScientia. Vol. 5, 2012. Acessado em julho 2022.
FERRARI, Carlos Kusano Bucalen; TORRES, Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva. Novos compostos dietéticos com propriedades anticarcinogênicas. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002.
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