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Adm. Financeira e Orçamentária Prof. Rogério Caldas Rogério Eduardo Caldas de Souza Formação Educacional Especialização – FVS – Auditoria, Controladoria e Gestão Financeira(2013) Graduação – FVS – Bacharel em Ciências Contábeis (2011) Técnico em Mecânica Industrial – IFCE Experiência Profissional FVS – Faculdade Vale do Salgado ( Professor ) Solar BR Coca Cola (Norsa Refrigerantes) Coordenador de Planejamento Logístico Secretário do Trabalho e Assistência Social Contatos E-mail(Hang-out): rogerio.souza@professor.uniateneu.edu.br MINI CURRÍCULO Conteúdo Programático Média aritmética entre as avaliações parciais aplicadas. 1ª Nota Parcial AP1 Avaliação Objetiva (até 8pts) + 2 Questões ENADE (até 2pts). Avaliação subjetiva (até 10pts) 2ª Nota Parcial AP2 Avaliação Objetiva (até 8pts) + 2 Questões ENADE (até 2pts). Avaliação subjetiva (até 10pts) Média Final = 1ª Nota Parcial (AP1)+ 2ª Nota Parcial (AP2)/2 Processo de Avaliação 6 Finanças Corporativas Introdução O mundo dos negócios remete-nos à necessidade de compreensão dos objetivos, das atividades e dos resultados das empresas, bem como das condições e fatores que os influenciam. Isso requer que compreendamos a relação da empresa com seus ambientes interno e externo. 7 Finanças Corporativas Introdução A análise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a empresa. A análise financeira é uma ferramenta que nos auxilia na avaliação da empresa. A contabilidade é a linguagem dos negócios e as demonstrações contábeis são os canais de comunicação que fornecem dados e informações para diagnosticarmos o desempenho e a saúde financeira da empresa. 8 Finanças Corporativas Introdução As demonstrações contábeis e demais informações, destinadas aos acionistas e aos diversos grupos de usuários independentes, interessados no desempenho e na solidez de uma empresa, prestam grande contribuição na avaliação dos riscos e das potencialidades de retorno da empresa. As demonstrações contábeis representam um canal de comunicação da empresa com diversos usuários internos e externos. 9 Finanças Corporativas Introdução A análise financeira precisa de um enfoque holístico, abrangendo a estratégia da empresa, suas decisões de investimento e de financiamento e suas operações. A estratégia compreende os meios para atingir os objetivos. Objetivos: retorno para os acionistas, bom ambiente de trabalho para os funcionários, etc.) 10 Finanças Corporativas Introdução Os investimentos em ativos devem harmonizar com as estratégias formuladas por sua direção. A decisão de investimento deve ser avaliada sob o ponto de vista de seus retornos e riscos esperados e também sobre princípios éticos. Para fins de análise financeira, estamos considerando como investimento as aplicações de recursos no ativo: Em caráter permanente (investimentos na capacidade produtiva e operacional da empresa): imóveis, veículos, maquinários e instalações (em geral, não destinados à venda) Em estoques e recebíveis (por exemplo, duplicatas a receber) 11 Finanças Corporativas Introdução A análise dos financiamentos indica de onde vieram os recursos que a empresa está utilizando. As fontes de fundos das empresas são basicamente de três tipos: fundos provenientes de seus sócios ou acionistas; lucros gerados por suas operações; e dívida com terceiros. O desenvolvimento das operações requer gastos em pesquisa e desenvolvimento, marketing e recursos humanos, por exemplo. É necessário que a empresa seja lucrativa e, ao mesmo tempo, gere caixa para pagar seus compromissos financeiros. 12 Finanças Corporativas Estudo das decisões financeiras da firma; Decisões financeiras: Quais investimentos de longo prazo uma firma deve realizar? (Orçamentação de Capital) Como a firma deve adquirir recursos para realizar seus investimentos? (Estrutura de Capital) Qual é o fluxo de caixa de curto prazo necessário para que a empresa pague suas contas? Qual seria a definição de firma? 13 Corporações (Firmas) O homem pode produzir bens ou serviços de forma individual, ou pode organizar-se em sociedades que visem ao lucro ou outros tipos de associações. Em geral, podemos classificar as empresas como segue: 14 Corporações (Firmas) O Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10/01/2002) define como empresário aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços, sendo obrigatória sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis e registro na Receita Federal (CNPJ), mas não é caracterizado como empresa. A lei assegura tratamento diferenciado e simplificado ao pequeno empresário. Principais vantagens: todo o lucro caberá ao empresário, sigilo e simples dissolução. Principais desvantagens: responsabilidade ilimitada e limitação na obtenção de recursos financeiros, 15 Corporações (Firmas) As Sociedades Limitadas têm seu capital social dividido em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. Em princípio, cada sócio responde pelas quotas de capital que subscreveu e, no caso de falência, também pela totalidade do capital não integralizado. A sociedade anônima tem seu capital social dividido em ações e a responsabilidade do acionista é limitada ao valor das ações que subscreveu São também chamadas de corporações e uma de suas características é a distinção entre a propriedade da empresa e sua administração. Os administradores podem ser substituídos por decisão dos acionistas que detiverem suficiência do capital votante. 16 Corporações (Firmas) As sociedades anônimas de capital aberto têm suas ações negociadas na BM&FBovespa. As sociedades anônimas de capital fechado não têm suas ações negociadas na BM&FBovespa e, geralmente, têm menos obrigação de divulgar informações. 17 Corporações (Firmas) Principais Vantagens: facilita a solução do problema de obtenção de grandes quantidades de recursos externos, separação entre propriedade e controle (permanência). Principais Desvantagens: conflito de interesses (Acionistas x Administradores: custo de agência ou agency), custos extras. 18 1. Visão Geral da Administração Financeira 1.1. Conceitos de Finanças 1.2. Objetivos e Funções da Administração Financeira 1.3. Sistema Financeiro Nacional 2. Demonstrações Financeiras 2.1. Principais Demonstrações Financeiras: BP , DRE 2.2. Indicadores Econômico-Financeiros 2.3. Análise das Demonstrações Financeiras 3. Valor do Dinheiro no Tempo 3.1. Regime de Capitalização 3.2. Inflação 4. Alavancagem 4.1. Alavancagem Financeira 4.2. Alavancagem Operacional 4.3. Análise do Ponto de Equilíbrio 5. Estrutura Financeira 5.1. Custo médio ponderado de capital 5.2. Fontes de financiamento de curto prazo 5.3. Fontes de financiamento de longo prazo 5.4. Fontes de investimento 6. Capital de Giro 5.1. Ciclos Financeiro, Econômico e Organizacional 5.2. Capital de Giro Líquido 5.3. Necessidade de Capital de Giro Bibliografia Bibliografia Básica: SANVICENTE, Antônio Zoratto. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. GITMAN, Lawrence J. Princípios da Administração Financeira. 10ª ed. Rio Grande do Sul: Pearson, 2004. ASSAF, Alexandre A. LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira . São Paulo Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: BRIGHAM, E. F. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001. ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JORDAN, B.D. Princípios de administração financeira . 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. BREALEY, R. A. Financiamento e gestão de risco. Porto Alegre: Bookman, 2005. SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração Financeira . 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008. GROPELLI, A. A. Administração Financeira . 3ª ed. São Paulo: Saraiva 2010
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