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O Partido Político WW, que contava com representantes apenas na Câmara dos Deputados, ajuizou, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que tinha como objeto a Lei nº XX, do Estado Beta. O Partido argumentou que esse diploma normativo teria afrontado determinadas normas programáticas da Constituição da República de 1988, as quais, inclusive, tinham sido reproduzidas na Constituição do Estado Beta.
Considerando a sistemática estabelecida na Constituição da República, é correto afirmar que essa narrativa
não apresenta qualquer incorreção, sendo possível que o STF conheça da ADI.
apresenta uma única incorreção, consistente na ilegitimidade do Partido Político WW para o ajuizamento da ADI.
não apresenta incorreção, mas o processo no STF deve permanecer suspenso até que a compatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta seja decidida no plano local.
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de o STF conhecer a ADI, isto em razão da incompatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta.
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de as normas programáticas da Constituição da República de 1988 serem utilizadas como paradigma de confronto.

Considere a hipótese de o Ministério Público ter ajuizado uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) perante o Tribunal de Justiça (TJ) em face de uma lei municipal que criou gratificação para o Prefeito fora do regime de subsídio, sobre o fundamento de que essa lei contraria norma da Constituição do Estado.
Se o pedido da ação for julgado improcedente, declarando a lei constitucional, dessa decisão do TJ não caberá recurso, tendo em vista que o TJ, nessa hipótese, é o guardião máximo do controle de constitucionalidade das leis municipais.
caberá recurso ordinário constitucional perante o STF, com fundamento na violação de súmula vinculante.
caberá recurso extraordinário ao STF, pois a matéria sobre o subsídio do Prefeito é considerada norma de reprodução obrigatória na Constituição Estadual.
caberá Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, única forma de levar ao STF a matéria sobre inconstitucionalidade de lei municipal em grau recursal.
caberá reclamação constitucional ao Supremo Tribunal Federal para preservação da sua competência constitucional.

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a opção correta acerca do controle difuso de constitucionalidade.
No sistema brasileiro, não se admite o controle jurisdicional preventivo de constitucionalidade.
O Tribunal de Contas pode exercer administrativamente o controle difuso, ocorrendo a transcendência dos efeitos com o afastamento da aplicação da lei para toda a administração pública.
Exige-se, ao menos, voto da maioria absoluta dos membros dos tribunais para que uma lei ou um ato normativo do poder público possam ser declarados constitucionais.
A alegação de inconstitucionalidade no controle difuso corresponde ao pedido principal formulado na causa.
Admite-se o controle difuso de constitucionalidade em ação civil pública desde que a arguição de inconstitucionalidade não se confunda com o pedido principal da causa.

À luz da Lei n.º 9.882/1999 e da jurisprudência do STF, assinale opção correta acerca da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
A ADPF é o meio adequado para fazer o controle de constitucionalidade de lei estadual posterior à CF de 1988.
A ADPF é cabível quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei municipal anterior à CF de 1988.
A ADPF tem natureza jurídica de norma constitucional de caráter autoaplicável.
Admite-se a utilização da ADPF em face de atos estatais ainda não aperfeiçoados.
Poderá o relator conceder a liminar na ADPF, sendo desnecessário submetê-la a referendo do Tribunal Pleno.

Ao apreciar recurso de apelação, João, desembargador da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, entendeu que a Lei federal nº XX era formal e materialmente incompatível com a Constituição da República de 1988.
Nesse caso:
João deve afastar, monocraticamente, a aplicação da Lei federal nº XX, encaminhando a causa ao colegiado da Câmara sem levá-la em consideração.
somente o colegiado da 1ª Câmara Cível pode reconhecer a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX, deixando de aplicá-la ao caso concreto.
por se tratar de lei federal, o Tribunal de Justiça do Estado Alfa não pode deixar de aplicar o diploma normativo, sob pena de afronta ao pacto federativo.
deve ser solicitada a manifestação do Supremo Tribunal Federal em relação à constitucionalidade da lei, suspendendo-se o processo no Tribunal de Justiça.
a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX somente pode ser reconhecida pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justiça ou dos membros do seu órgão especial.

O Procurador-Geral do Município Alfa reuniu-se com o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara Municipal, para informar que determinada entidade de classe de âmbito nacional ingressara com arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), na qual sustenta a inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX/1987, em razão da afronta a princípios fundamentais da Constituição da República, almejando que isto seja declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao responder às perguntas formuladas, o Procurador-Geral do Município informou corretamente que
a ADPF não seria conhecida, pois a entidade que a ajuizou não tem legitimidade para fazê-lo.
a Lei municipal nº XX não poderia ser submetida, nas circunstâncias indicadas, ao controle concentrado de constitucionalidade perante o STF.
a procedência do pedido somente produzirá efeitos em relação às situações concretas descritas na ADPF, não afetando a vigência da Lei municipal nº XX.
ainda que o pedido seja julgado procedente, com a declaração de inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX, o Poder Legislativo pode aprovar outra lei de idêntico teor.
a procedência do pedido obstará que o Poder Executivo pratique atos administrativos com base na lei impugnada e que o Poder Legislativo edite outra lei com o mesmo teor.

O Partido Político XX solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser ajuizada ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO), em razão da não edição de lei, pelo Estado Beta, para a regulamentação de norma da Constituição da República de 1988.
A assessoria respondeu corretamente que a ADO
pode ser utilizada, mas apenas se a norma da Constituição da República, a ser regulamentada, tiver eficácia contida.
pode ser ajuizada, mas apenas se a União já tiver se desincumbido da edição de normas gerais sobre a temática.
somente pode ser ajuizada em razão da omissão de autoridades da União, não sendo cabível na hipótese em tela.
somente pode ser utilizada, na hipótese em tela, caso a União tenha delegado, por meio de lei complementar, o exercício da competência legislativa.
pode ser utilizada, desde que se esteja perante descumprimento de um comando para legislar, não perante pura opção normativa de disciplinar, ou não, certa temática.

Considere que tenha sido ajuizada, em tribunal de justiça local, uma ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo editado por município, tendo como parâmetro de controle dispositivo da Constituição Federal de 1988 (CF).
Nesse caso, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o controle abstrato de constitucionalidade
deve ser exercido originariamente pelo STF, considerando-se que o parâmetro de controle são normas insertas na CF.
não é cabível, pois o ato normativo municipal deve ser questionado no âmbito do controle difuso.
pode ser exercido pelo tribunal de justiça, caso o parâmetro de controle invocado na ação seja norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual.
não deve ser admitido pelo tribunal de justiça, ainda que se trate de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual.
pode ser exercido originariamente pelo STF, desde que se trate de norma de reprodução obrigatória.

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O Partido Político WW, que contava com representantes apenas na Câmara dos Deputados, ajuizou, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que tinha como objeto a Lei nº XX, do Estado Beta. O Partido argumentou que esse diploma normativo teria afrontado determinadas normas programáticas da Constituição da República de 1988, as quais, inclusive, tinham sido reproduzidas na Constituição do Estado Beta.
Considerando a sistemática estabelecida na Constituição da República, é correto afirmar que essa narrativa
não apresenta qualquer incorreção, sendo possível que o STF conheça da ADI.
apresenta uma única incorreção, consistente na ilegitimidade do Partido Político WW para o ajuizamento da ADI.
não apresenta incorreção, mas o processo no STF deve permanecer suspenso até que a compatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta seja decidida no plano local.
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de o STF conhecer a ADI, isto em razão da incompatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta.
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de as normas programáticas da Constituição da República de 1988 serem utilizadas como paradigma de confronto.

Considere a hipótese de o Ministério Público ter ajuizado uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) perante o Tribunal de Justiça (TJ) em face de uma lei municipal que criou gratificação para o Prefeito fora do regime de subsídio, sobre o fundamento de que essa lei contraria norma da Constituição do Estado.
Se o pedido da ação for julgado improcedente, declarando a lei constitucional, dessa decisão do TJ não caberá recurso, tendo em vista que o TJ, nessa hipótese, é o guardião máximo do controle de constitucionalidade das leis municipais.
caberá recurso ordinário constitucional perante o STF, com fundamento na violação de súmula vinculante.
caberá recurso extraordinário ao STF, pois a matéria sobre o subsídio do Prefeito é considerada norma de reprodução obrigatória na Constituição Estadual.
caberá Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, única forma de levar ao STF a matéria sobre inconstitucionalidade de lei municipal em grau recursal.
caberá reclamação constitucional ao Supremo Tribunal Federal para preservação da sua competência constitucional.

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a opção correta acerca do controle difuso de constitucionalidade.
No sistema brasileiro, não se admite o controle jurisdicional preventivo de constitucionalidade.
O Tribunal de Contas pode exercer administrativamente o controle difuso, ocorrendo a transcendência dos efeitos com o afastamento da aplicação da lei para toda a administração pública.
Exige-se, ao menos, voto da maioria absoluta dos membros dos tribunais para que uma lei ou um ato normativo do poder público possam ser declarados constitucionais.
A alegação de inconstitucionalidade no controle difuso corresponde ao pedido principal formulado na causa.
Admite-se o controle difuso de constitucionalidade em ação civil pública desde que a arguição de inconstitucionalidade não se confunda com o pedido principal da causa.

À luz da Lei n.º 9.882/1999 e da jurisprudência do STF, assinale opção correta acerca da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
A ADPF é o meio adequado para fazer o controle de constitucionalidade de lei estadual posterior à CF de 1988.
A ADPF é cabível quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei municipal anterior à CF de 1988.
A ADPF tem natureza jurídica de norma constitucional de caráter autoaplicável.
Admite-se a utilização da ADPF em face de atos estatais ainda não aperfeiçoados.
Poderá o relator conceder a liminar na ADPF, sendo desnecessário submetê-la a referendo do Tribunal Pleno.

Ao apreciar recurso de apelação, João, desembargador da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, entendeu que a Lei federal nº XX era formal e materialmente incompatível com a Constituição da República de 1988.
Nesse caso:
João deve afastar, monocraticamente, a aplicação da Lei federal nº XX, encaminhando a causa ao colegiado da Câmara sem levá-la em consideração.
somente o colegiado da 1ª Câmara Cível pode reconhecer a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX, deixando de aplicá-la ao caso concreto.
por se tratar de lei federal, o Tribunal de Justiça do Estado Alfa não pode deixar de aplicar o diploma normativo, sob pena de afronta ao pacto federativo.
deve ser solicitada a manifestação do Supremo Tribunal Federal em relação à constitucionalidade da lei, suspendendo-se o processo no Tribunal de Justiça.
a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX somente pode ser reconhecida pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justiça ou dos membros do seu órgão especial.

O Procurador-Geral do Município Alfa reuniu-se com o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara Municipal, para informar que determinada entidade de classe de âmbito nacional ingressara com arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), na qual sustenta a inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX/1987, em razão da afronta a princípios fundamentais da Constituição da República, almejando que isto seja declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao responder às perguntas formuladas, o Procurador-Geral do Município informou corretamente que
a ADPF não seria conhecida, pois a entidade que a ajuizou não tem legitimidade para fazê-lo.
a Lei municipal nº XX não poderia ser submetida, nas circunstâncias indicadas, ao controle concentrado de constitucionalidade perante o STF.
a procedência do pedido somente produzirá efeitos em relação às situações concretas descritas na ADPF, não afetando a vigência da Lei municipal nº XX.
ainda que o pedido seja julgado procedente, com a declaração de inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX, o Poder Legislativo pode aprovar outra lei de idêntico teor.
a procedência do pedido obstará que o Poder Executivo pratique atos administrativos com base na lei impugnada e que o Poder Legislativo edite outra lei com o mesmo teor.

O Partido Político XX solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser ajuizada ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO), em razão da não edição de lei, pelo Estado Beta, para a regulamentação de norma da Constituição da República de 1988.
A assessoria respondeu corretamente que a ADO
pode ser utilizada, mas apenas se a norma da Constituição da República, a ser regulamentada, tiver eficácia contida.
pode ser ajuizada, mas apenas se a União já tiver se desincumbido da edição de normas gerais sobre a temática.
somente pode ser ajuizada em razão da omissão de autoridades da União, não sendo cabível na hipótese em tela.
somente pode ser utilizada, na hipótese em tela, caso a União tenha delegado, por meio de lei complementar, o exercício da competência legislativa.
pode ser utilizada, desde que se esteja perante descumprimento de um comando para legislar, não perante pura opção normativa de disciplinar, ou não, certa temática.

Considere que tenha sido ajuizada, em tribunal de justiça local, uma ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo editado por município, tendo como parâmetro de controle dispositivo da Constituição Federal de 1988 (CF).
Nesse caso, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o controle abstrato de constitucionalidade
deve ser exercido originariamente pelo STF, considerando-se que o parâmetro de controle são normas insertas na CF.
não é cabível, pois o ato normativo municipal deve ser questionado no âmbito do controle difuso.
pode ser exercido pelo tribunal de justiça, caso o parâmetro de controle invocado na ação seja norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual.
não deve ser admitido pelo tribunal de justiça, ainda que se trate de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual.
pode ser exercido originariamente pelo STF, desde que se trate de norma de reprodução obrigatória.

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CONSTITUCIONAL 
 
O Partido Político WW, que contava com representantes apenas na 
Câmara dos Deputados, ajuizou, perante o Supremo Tribunal Federal 
(STF), ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que tinha como objeto a 
Lei nº XX, do Estado Beta. 
O Partido argumentou que esse diploma normativo teria afrontado 
determinadas normas programáticas da Constituição da República de 
1988, as quais, inclusive, tinham sido reproduzidas na Constituição do 
Estado Beta. 
Considerando a sistemática estabelecida na Constituição da República, é 
correto afirmar que essa narrativa 
não apresenta qualquer incorreção, sendo possível que o STF conheça da ADI. 
apresenta uma única incorreção, consistente na ilegitimidade do Partido Político WW 
para o ajuizamento da ADI. 
não apresenta incorreção, mas o processo no STF deve permanecer suspenso até que a 
compatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta seja decidida no plano local 
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de o STF conhecer a 
ADI, isto em razão da incompatibilidade da Lei nº XX com a Constituição de Beta. 
apresenta uma única incorreção, consistente na impossibilidade de as normas 
programáticas da Constituição da República de 1988 serem utilizadas como paradigma de 
confronto. 
 
Considere a hipótese de o Ministério Público ter ajuizado uma Ação 
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) perante o Tribunal de Justiça (TJ) em 
face de uma lei municipal que criou gratificação para o Prefeito fora do 
regime de subsídio, sobre o fundamento de que essa lei contraria norma 
da Constituição do Estado. Se o pedido da ação for julgado 
improcedente, declarando a lei constitucional, dessa decisão do TJ 
não caberá recurso, tendo em vista que o TJ, nessa hipótese, é o guardião máximo do 
controle de constitucionalidade das leis municipais. 
caberá recurso ordinário constitucional perante o STF, com fundamento na violação de 
súmula vinculante. 
caberá recurso extraordinário ao STF, pois a matéria sobre o subsídio do Prefeito é 
considerada norma de reprodução obrigatória na Constituição Estadual. 
caberá Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, única forma de levar ao 
STF a matéria sobre inconstitucionalidade de lei municipal em grau recursal 
caberá reclamação constitucional ao Supremo Tribunal Federal para preservação da 
sua competência constitucional. 
 
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a 
opção correta acerca do controle difuso de constitucionalidade. 
No sistema brasileiro, não se admite o controle jurisdicional preventivo de 
constitucionalidade. 
O Tribunal de Contas pode exercer administrativamente o controle difuso, ocorrendo a 
transcendência dos efeitos com o afastamento da aplicação da lei para toda a 
administração pública. 
Exige-se, ao menos, voto da maioria absoluta dos membros dos tribunais para que 
uma lei ou um ato normativo do poder público possam ser declarados constitucionais. 
A alegação de inconstitucionalidade no controle difuso corresponde ao pedido 
principal formulado na causa. 
Admite-se o controle difuso de constitucionalidade em ação civil pública desde que a 
arguição de inconstitucionalidade não se confunda com o pedido principal da causa. 
 
À luz da Lei n.º 9.882/1999 e da jurisprudência do STF, assinale opção 
correta acerca da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
(ADPF). 
A ADPF é o meio adequado para fazer o controle de constitucionalidade de lei estadual 
posterior à CF de 1988. 
A ADPF é cabível quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional 
sobre lei municipal anterior à CF de 1988. 
A ADPF tem natureza jurídica de norma constitucional de caráter autoaplicável. 
Admite-se a utilização da ADPF em face de atos estatais ainda não aperfeiçoados. 
Poderá o relator conceder a liminar na ADPF, sendo desnecessário submetê-la a 
referendo do Tribunal Pleno 
 
Ao apreciar recurso de apelação, João, desembargador da 1ª Câmara 
Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, entendeu que a Lei federal nº 
XX era formal e materialmente incompatível com a Constituição da 
República de 1988. 
Nesse caso: 
João deve afastar, monocraticamente, a aplicação da Lei federal nº XX, encaminhando a 
causa ao colegiado da Câmara sem levá-la em consideração; 
somente o colegiado da 1ª Câmara Cível pode reconhecer a inconstitucionalidade da 
Lei federal nº XX, deixando de aplicá-la ao caso concreto; 
por se tratar de lei federal, o Tribunal de Justiça do Estado Alfa não pode deixar de 
aplicar o diploma normativo, sob pena de afronta ao pacto federativo; 
deve ser solicitada a manifestação do Supremo Tribunal Federal em relação à 
constitucionalidade da lei, suspendendo-se o processo no Tribunal de Justiça; 
a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX somente pode ser reconhecida pelo voto 
da maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justiça ou dos membros do seu órgão 
especial. 
O Procurador-Geral do Município Alfa reuniu-se com o Prefeito Municipal 
e o Presidente da Câmara Municipal, para informar que determinada 
entidade de classe de âmbito nacional ingressara com arguição de 
descumprimento de preceito fundamental (ADPF), na qual sustenta a 
inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX/1987, em razão da afronta a 
princípios fundamentais da Constituição da República, almejando que isto 
seja declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 
 
Ao responder às perguntas formuladas, o Procurador-Geral do Município 
informou corretamente que 
a ADPF não seria conhecida, pois a entidade que a ajuizou não tem legitimidade para 
fazê-lo. 
a Lei municipal nº XX não poderia ser submetida, nas circunstâncias indicadas, ao 
controle concentrado de constitucionalidade perante o STF. 
a procedência do pedido somente produzirá efeitos em relação às situações concretas 
descritas na ADPF, não afetando a vigência da Lei municipal nº XX. 
ainda que o pedido seja julgado procedente, com a declaração de 
inconstitucionalidade da Lei municipal nº XX, o Poder Legislativo pode aprovar outra lei de 
idêntico teor. 
a procedência do pedido obstará que o Poder Executivo pratique atos administrativos 
com base na lei impugnada e que o Poder Legislativo edite outra lei com o mesmo teor. 
 
O Partido Político XX solicitou que sua assessoria analisasse a 
possibilidade de ser ajuizada ação direta de inconstitucionalidade por 
omissão (ADO), em razão da não edição de lei, pelo Estado Beta, para a 
regulamentação de norma da Constituição da República de 1988. 
 
A assessoria respondeu corretamente que a ADO 
pode ser utilizada, mas apenas se a norma da Constituição da República, a ser 
regulamentada, tiver eficácia contida. 
pode ser ajuizada, mas apenas se a União já tiver se desincumbido da edição de 
normas gerais sobre a temática. 
somente pode ser ajuizada em razão da omissão de autoridades da União, não sendo 
cabível na hipótese em tela. 
somente pode ser utilizada, na hipótese em tela, caso a União tenha delegado, por 
meio de lei complementar, o exercício da competência legislativa. 
pode ser utilizada, desde que se esteja perante descumprimento de um comando para 
legislar, não perante pura opção normativa de disciplinar, ou não, certa temática. 
 
Considere que tenha sido ajuizada, em tribunal de justiça local, uma ação 
direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo editado por 
município, tendo como parâmetro de controle dispositivo da Constituição 
Federal de 1988 (CF). Nesse caso, de acordo com a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal (STF), o controle abstrato de 
constitucionalidade 
deve ser exercido originariamente pelo STF, considerando-se que o parâmetro de 
controle são normas insertas na CF. 
não é cabível, pois o ato normativo municipal deve ser questionado no âmbito do 
controle difuso. 
pode ser exercido pelo tribunal de justiça, caso o parâmetro de controle invocado na 
açãoseja norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual 
não deve ser admitido pelo tribunal de justiça, ainda que se trate de norma de 
reprodução obrigatória na Constituição estadual. 
pode ser exercido originariamente pelo STF, desde que se trate de norma de 
reprodução obrigatória.

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