Para identificar a hipótese de omissão passível de correção pelos embargos de declaração, precisamos analisar cada alternativa em relação ao conceito de omissão no contexto do Código de Processo Civil. A. Quando o tribunal, ao negar provimento a um recurso de apelação, deixa de aplicar a sucumbência recursal, prevista no art. 85, parágrafo 11, do Código de Processo Civil. - Aqui, há uma omissão, pois o tribunal não aplicou uma norma que deveria ter sido considerada. B. Quando o juiz, ao analisar a prova pericial que atesta a paternidade biológica nos autos de ação de investigação de paternidade, profere sentença de improcedência por engano. - Isso se trata de um erro de julgamento, não uma omissão. C. Quando o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um recurso especial, desconstitui o acórdão recorrido sob o fundamento de cerceamento de defesa, pelo indeferimento de prova. - Aqui, não há omissão, mas sim uma decisão sobre o mérito. D. Quando o relator da apelação apreciá-la monocraticamente, revertendo o resultado da sentença, sem permitir que a parte apelada ofereça as contrarrazões ao recurso. - Isso também não é uma omissão, mas sim uma questão de procedimento. E. Quando o Supremo Tribunal Federal rejeita o conhecimento de um recurso extraordinário sob o fundamento de ausência de repercussão geral, na forma do art. 102, parágrafo terceiro, da Constituição Federal. - Novamente, não se trata de omissão, mas de uma decisão sobre a admissibilidade do recurso. Diante dessa análise, a alternativa que caracteriza uma omissão passível de correção pelos embargos de declaração é a A. Quando o tribunal, ao negar provimento a um recurso de apelação, deixa de aplicar a sucumbência recursal, prevista no art. 85, parágrafo 11, do Código de Processo Civil.